Português 1

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Questão 5: TRT 14ª 2016 Técnico Judiciário (banca FCC) Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E) O termo sublinhado pode estar entre vírgulas sem prejuízo para a correção gramatical do trecho: Rondon contribuiu também para o reconhecimento e mapeamento de grandes áreas ainda inóspitas no interior do país.

Comentário: O vocábulo "também" é um advérbio, o qual se encontra intercalado. Assim, pode ficar entre duas vírgulas, como afirma a questão. Gabarito: C

Questão 8: Metrô SP 2014 Assistente Administrativo (banca FCC) ... ele conciliava as noites de boemia com a rotina de professor, pesquisador e zoólogo famoso. O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima se encontra em: (A) Tem músicas com Toquinho, Elton Medeiros e Paulinho Nogueira. (B) As músicas eram todas de Vanzolini. (C) Por mais incrível que possa parecer... (D) ... os fortes laços que unem campo e cidade. (E) ... porque não espalha...

Comentário: Os verbos da primeira conjugação (terminados em "ar") apresentam a desinência modo-temporal "-va", sinalizadora do pretérito imperfeito do indicativo. Veja que o verbo "conciliar" é da primeira conjugação: "conciliava". Veremos na próxima aula que o verbo "ser" tem flexão irregular e, no pretérito imperfeito do indicativo, apresenta sua forma "era/eram", conforme ocorre na alternativa (B), a qual é a correta. Nas alternativas (A), (D) e (E), os verbos "Tem", "unem" e "espalha" encontram-se no presente do indicativo. Na alternativa (C), o verbo "possa" encontra-se no presente do subjuntivo, tempo que será visto adiante. Gabarito: B

Questão 11: TRT 19ª 2014 Analista Judiciário (banca FCC) ... e então percorriam as pouco povoadas estepes da Ásia Central até o mar Cáspio e além. O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está em: (A) ... e de lá por navios que contornam a Índia... (B) ... era a capital da China. (C) A Rota da Seda nunca foi uma rota única... (D) ... dispararam na última década. (E) ... que acompanham as fronteiras ocidentais chinesas...

Comentário: Os verbos da segunda (terminados em "er") e terceira (terminados em "ir") conjugações apresentam a desinência modo-temporal "-ia", sinalizadora do pretérito imperfeito do indicativo. Veja que o verbo "percorrer" é da segunda conjugação. Veremos na próxima aula que o verbo "ser" tem flexão irregular e, no pretérito imperfeito do indicativo, apresenta sua forma "era", conforme ocorre na alternativa (B), a qual é a correta. Nas alternativas (A) e (E), os verbos "contornam" e "acompanham" encontram-se no presente do indicativo. Nas alternativas (C) e (D), os verbos "foi" e "dispararam" encontram-se no pretérito perfeito do indicativo. Gabarito: B

Questão 9: SABESP 2014 Controlador de Sistema (banca FCC) Pereira pretendia levar à tela o livro São Bernardo (1934), de Graciliano. O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está empregado em: (A) Criei uma história original... (B) O cineasta viu o autor uma única vez... (C) ... que se mata no fim do romance. (D) A relação artística começaria de fato uma década depois... (E) ... e imaginava um desfecho positivo para ela.

Comentário: Os verbos da segunda (terminados em "er") e terceira (terminados em "ir") conjugações apresentam a desinência modo-temporal "-ia", sinalizadora do pretérito imperfeito do indicativo. Veja que o verbo "pretender" é da segunda conjugação. Já os verbos da primeira conjugação (terminados em "ar") apresentam a desinência modo-temporal "-va", como ocorre na alternativa (E), a qual é a correta (imaginar т imaginava). Nas alternativas (A) e (B), os verbos "criei" e "viu" encontram-se no pretérito perfeito do indicativo. Na alternativa (C), o verbo "mata" encontra-se no presente do indicativo. Na alternativa (D), o verbo "começaria" encontra-se no futuro do pretérito do indicativo. Gabarito: E

Questão 10: TRF 3ª 2014 Analista Judiciário (banca FCC) Tinham seus prediletos ... O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está em: (A) Dumas consentiu. (B) ... levaram com eles a instituição do "lector". (C) ... enquanto uma fileira de trabalhadores enrolam charutos... (D) Despontava a nova capital mundial do Havana. (E) ... que cedesse o nome de seu herói...

Comentário: Os verbos da segunda (terminados em "er") e terceira (terminados em "ir") conjugações apresentam a desinência modo-temporal "-ia", sinalizadora do pretérito imperfeito do indicativo. Veja que o verbo "ter" é da segunda conjugação. Como é um verbo irregular (sobre o qual falaremos na próxima aula), apresenta a desinência "ia" nasalizada, isto é, acrescentada de "nh": "inha". Já os verbos da primeira conjugação (terminados em "ar") apresentam a desinência modo-temporal "-va", como ocorre na alternativa (D), a qual é a correta (Despontar т Despontava). Nas alternativas (A) e (B), os verbos "consentiu" e "levaram" encontram-se no pretérito perfeito do indicativo. Na alternativa (C), o verbo "enrolam" encontra-se no presente do indicativo. Na alternativa (E), o verbo "cedesse" encontra-se no pretérito imperfeito do subjuntivo, o qual será visto adiante. Gabarito: D

Questão 41: MPE - SE 2010 Superior (banca FCC) Ao girar uma manivela, o movimento era multiplicado, pelo que o helicóptero se levantava e só se detinha quando o braço da gente cansava. Reescrevendo-se a frase acima, reiniciando-a com o segmento Se eu girasse uma manivela, as outras formas verbais deverão ser, na ordem dada: (A) seria - levantara - detera - cansara (B) fosse - levantasse - deteria - cansara (C) seria - levantasse - detesse - cansasse (D) fora - levantara - detivesse - cansar (E) seria - levantaria - deteria - cansasse

Comentário: Para "matar" a questão, observe que o verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo combina com o futuro do pretérito do indicativo. Como a reescrita já possui verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo (girasse), naturalmente os verbos correlacionados a ele deverão estar no futuro do pretérito do indicativo. Com isso, eliminam-se as quatro primeiras alternativas, restando a (E) como correta. Veja: Se eu girasse uma manivela, o movimento seria multiplicado, pelo que o helicóptero se levantaria e só se deteria quando o braço da gente cansasse. Gabarito: E

Questão 38: TRE RN 2011 Técnico (banca FCC) É comum que, durante suas brincadeiras, as crianças se ...... para um universo mágico e ...... a identidade de uma personagem admirada, ...... um super-herói ou uma figura da realeza. Preenche corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada, o que está em: (A) transportem - assumam - seja (B) transportam - assumiriam - sendo (C) transportariam - assumiriam - seria (D) transportam - assumem - seja (E) transportem - assumem - seria

Comentário: Veja a ideia de suposição marcada pelo emprego da expressão "É comum que". Perceba que intuitivamente nós não conseguimos inserir outro tempo verbal que não seja o presente do subjuntivo. Assim, a alternativa correta é a (A). Gabarito: A

Questão 33: Metrô SP 2010 Médio (banca FCC) Para que nos faça feliz... O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado acima está em: (A) ...como a morte de alguém que amamos... (B) ... por que nos darmos o trabalho... (C) Se o livro que estamos lendo... (D) ... livros que nos atinjam... (E) Seríamos felizes da mesma forma...

Comentário: O verbo "faça" encontra-se no presente do subjuntivo. Alternativa (A): "amamos" (presente do indicativo) Alternativa (B): "darmos" (infinitivo flexionado) Alternativa (C): "estamos" (presente do indicativo) Alternativa (D): "atinjam" (presente do subjuntivo) Alternativa (E): "Seríamos" (futuro do pretérito do indicativo) Gabarito: D

Questão 29: TRF 1ªR 2011 - Técnico (banca FCC) De dezembro de 1951 a abril de 1974, a aventura brasileira de Elizabeth Bishop estendeu-se por 22 anos - alguns deles, os anos finais, vividos em Ouro Preto, sobretudo após a morte de Lota de Macedo Soares, sua companheira, em 1967. A cidade não tomou conhecimento da grande escritora americana, cujo centenário de nascimento se comemorou dias atrás. Nós, os então jovens escritores de Minas, também não. Hoje leitor apaixonado de tudo o que ela escreveu, carrego a frustração retroativa de ter cruzado com Elizabeth em Ouro Preto sem me dar conta da grandeza de quem ali estava, na sua Casa Mariana - estupenda edificação por ela batizada em homenagem à poeta Marianne Moore, sua amiga e mestra. Consolam-me as histórias que saltam de seus livros e, em especial, da memória de seus (e meus) amigos Linda e José Alberto Nemer, vinhetas que juntei na tentativa de iluminar ainda mais a personagem retratada por Marta Goes na peça Um Porto para Elizabeth. Algumas delas: * Ela adorava aquela casa, construída entre 1698, dois anos após a descoberta do ouro na região, e 1711, quando Ouro Preto foi elevada à condição de vila. Comprou-a em 1965 e não teve outra na vida, a não ser o apartamentinho de Boston onde morreria em 1979. Tinha, dizia, "o telhado mais lindo da cidade", cuja forma lhe sugeria "uma lagosta deitada de bruços". Bem cuidada, a casa, agora à venda, pertence aos Nemer desde 1982. * "Gosto de Ouro Preto", explicou Elizabeth ao poeta Robert Lowell, "porque tudo lá foi feito ali mesmo, à mão, com pedra, ferro, cobre e madeira. Tiveram que inventar muita coisa - e tudo está em perfeito estado há quase 300 anos". (Humberto Werneck. "Um porto na Montanha". O Estado de S. Paulo. Cidades/Metrópole. Domingo, 13 de fevereiro de 2011, C10) No segundo parágrafo, a forma verbal que designa um evento posterior à época em que a poeta viveu no Brasil é: (A) adorava. (B) foi elevada. (C) Comprou-a. (D) morreria. (E) Tinha.

Comentário: Vimos na letra "a" do emprego do futuro do pretérito do indicativo que este tempo verbal expressa processos posteriores ao momento passado a que nos estamos referindo. Justamente isso foi pedido na questão. Perceba que houve a ação de comprar determinada no passado (Comprou-a em 1965). O verbo "morreria", no futuro do pretérito do indicativo, mostra que esta situação ocorreu depois, isto é, um futuro no passado. Gabarito: D

Questão 27: TCE AM 2015 Auditor (banca FCC) Fragmento do texto: Só se pode entender a montagem de uma instituição do porte do escravismo moderno atentando-se para a articulação entre a criação de colônias no ultramar e seu funcionamento sob a forma de grandes unidades produtoras voltadas para o mercado externo. A monocultura em larga escala exigia um grande contingente de trabalhadores que deveriam se submeter a uma rotina espinhosa, sem ter nem lucro nem motivação pessoal. Recriou-se, desse modo, a escravidão em novas bases, com a utilização de mão de obra compulsória e que exigia − ao menos teoricamente − trabalhadores de todo alienados de sua origem, liberdade e produção. Tudo deveria escapar à consciência e ao arbítrio desse produtor direto. Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E)

Na linha 1, não há como justificar o emprego da forma verbal pode: o sentido da frase exige o emprego de "poderia". Comentário: A forma verbal, no presente do indicativo, "pode" mostra a possibilidade atual do entendimento da montagem de uma instituição do porte do escravismo moderno. Assim, quem quiser entender isso hoje, conseguirá, atentando-se para a articulação entre a criação de colônias no ultramar e seu funcionamento sob a forma de grandes unidades produtoras voltadas para o mercado externo. A forma verbal no futuro do pretérito do indicativo "poderia" também é cabível, com a diferença do reforço a uma hipótese, isto é, quem se predispusesse a entender a montagem de uma instituição do porte do escravismo moderno, conseguiria, atentando-se para a articulação entre a criação de colônias no ultramar e seu funcionamento sob a forma de grandes unidades produtoras voltadas para o mercado externo. Assim, a afirmativa da questão está errada, porque tanto a forma "pode" quanto "poderia" são cabíveis neste contexto. Gabarito: E

Questão 11: SEFAZ PE 2014 Auditor Fiscal (banca FCC) Aqui é que começa a genialidade de Chaplin. O elemento que desempenha a mesma função sintática desempenhada pelo segmento grifado na frase acima está grifado em: (A) Chaplin certa vez lembrou-se de arremedar a marcha desgovernada de um tabético. (B) Chaplin eliminou imediatamente a variante. (C) ... uma criação em que o artista procedeu por uma sucessão de tentativas erradas. (D) ... o tipo de Carlito é uma dessas criações que, salvo idiossincrasias muito raras, interessam e agradam a toda a gente. (E) Carlito é popular no sentido mais alto da palavra

(E) Carlito é popular no sentido mais alto da palavra. Comentário: O verbo "começa", neste contexto, é intransitivo e o termo sublinhado é o sujeito. Assim, devemos encontrar, dentre as alternativas, aquele termo sublinhado na função de sujeito. A alternativa (A) está errada, pois "certa vez" é o adjunto adverbial de tempo. A alternativa (B) está errada, pois "Chaplin" é o sujeito, "eliminou" é verbo transitivo direto e "a variante" é o objeto direto. A alternativa (C) é a correta, pois o verbo "procedeu" é transitivo indireto e se refere ao sujeito "o artista". É relevante notar que normalmente o verbo "procedeu" rege a preposição "a", mas neste contexto o objeto indireto está precedido da preposição "por". A alternativa (D) está errada, pois o verbo "agradam" é transitivo indireto e o termo "a toda gente" é o objeto indireto. A alternativa (E) está errada, pois "Carlito" é o sujeito, o verbo "é" é de ligação e "popular" é o predicativo. Gabarito: C

Questão 24: TRT MG 2015 Analista (banca FCC) Fragmento do texto: Nem bem chegara de lá e já tinha de ouvir o que diziam dele depois que partira. A primeira a anunciar uma das fofocas foi a vizinha, sempre disposta a disseminar novidades, verdadeiras ou não. − Então, Antônio, soube que rompeu o noivado. Julgue a afirmação como C (CERTA) e E (ERRADA)

A forma verbal chegara indica que a ação se dá em simultaneidade com a ação expressa por tinha de ouvir. Comentário: O verbo "chegara" encontra-se no tempo pretérito mais-queperfeito do indicativo, o qual é empregado para transmitir uma ação anterior a outra também no passado. Assim, não há simultaneidade entre a ação "chegara" e "tinha de ouvir" e a afirmação está errada. Gabarito: E

Questão 40: TRE PR 2012 - Analista Judiciário (banca FCC) 1 5 10 15 A discussão sobre "centro" e "periferia" no pensamento brasileiro vincula-se a elaborações que se dão num âmbito mais amplo, latinoamericano. O primeiro locus importante onde se procura interpretar a relação entre esses dois polos é a Comissão Econômica para a América Latina (CEPAL), criada pouco depois da Segunda Guerra Mundial, em 1947. É possível encontrar antecedentes a esse tipo de análise na teoria do imperialismo. No entanto, a elaboração anterior à CEPAL preocupavase principalmente com os países capitalistas avançados, interessando-se pelos países "atrasados" na medida em que desenvolvimentos ocorridos neles repercutissem para além deles. Também certos latino-americanos, como o brasileiro Caio Prado Jr., o trindadense Eric Williams e o argentino Sérgio Bagu, haviam chamado a atenção para a vinculação, desde a colônia, da sua região com o capitalismo mundial. Não chegaram, contudo, a desenvolver tal percepção de maneira mais sistemática. linha a diferença entre centro e periferia, ao mesmo tempo que enfatiza a ligação entre os dois polos. Na verdade, a maior parte das teorias sociais, econômicas e políticas, apesar de terem sido elaboradas de forma ligada às condições particulares dos países desenvolvidos do Atlântico Norte, as tomava como tendo validade universal. Assim, o marxismo, a teoria da modernização e a economia neoclássica tendiam a considerar que os mesmos caminhos seguidos pelas sociedades em que foram formulados teriam que ser trilhados pelo resto do mundo, "atrasado". (RICUPERO, Bernardo. "O lugar do centro e da periferia". In: Agenda brasileira: temas de uma sociedade em mudança. André Botelho e Lilia Moritz Schwarcz (orgs.). São Paulo: Companhia das Letras, 2011. p. 94) A única afirmação INCORRETA sobre a forma transcrita do texto é: (A) (linha 2) vincula-se / o tempo e o modo verbais indicam que a ideia é tomada como verdadeira. (B) (linha 8) preocupava-se / a forma verbal designa que o fato é concebido como contínuo. (C) (linha 9) interessando-se / esse gerúndio, colocado depois do verbo principal − preocupava-se −, indica uma ação simultânea ou posterior, e pode ser legitimamente considerado equivalente a "e interessava-se". (D) (linha 11) repercutissem / essa forma subjuntiva enuncia a ação do verbo como eventual. (E) (linha 25) teriam / constitui forma polida de presente, atenuando a ideia de obrigação ou dever.

Comentário: A alternativa (A) está correta, pois o verbo "vincula" encontrase no presente do indicativo. Esse tempo e modo são empregados para determinar realidade. A alternativa (B) está correta, pois o tempo pretérito imperfeito do modo indicativo normalmente é usado para transmitir que a ação é regular, contínua no passado. É justamente o que ocorre na oração "No entanto, a elaboração anterior à CEPAL preocupava-se principalmente com os países capitalistas avançados..." Ela não se preocupou em apenas um determinado tempo no passado. Durante o tempo em que estava em vigor, ela mantinha a preocupação com os países capitalistas avançados. A alternativa (C) está correta, pois o verbo no gerúndio "interessando" pode ser empregado como ação simultânea ao verbo anterior ou ação posterior como um resultado da ação anterior. Veja os dois sentidos: Ações simultâneas (com conjunção aditiva "e") No entanto, a elaboração anterior à CEPAL preocupava-se principalmente com os países capitalistas avançados e (ao mesmo tempo) interessava-se pelos países "atrasados" na medida em que desenvolvimentos ocorridos neles repercutissem para além deles. Ações subsequentes (com conjunção conclusiva "assim") No entanto, a elaboração anterior à CEPAL preocupava-se principalmente com os países capitalistas avançados, assim interessava-se pelos países "atrasados" na medida em que desenvolvimentos ocorridos neles repercutissem para além deles. Como a conjunção "e" pode ter valor de simples adição ou conclusão, a expressão "e interessava-se" pode preservar tanto a simultaneidade de ações (adição) quanto a subsequência de ações (conclusão). A alternativa (D) está correta, pois o tempo pretérito imperfeito do subjuntivo é normalmente empregado para transmitir possibilidade, eventualidade, incerteza. Note que a elaboração anterior à CEPAL interessavase pelos países atrasados porque estes poderiam, de alguma forma, beneficiar os países ricos. Isso não é certo de ocorrer, por isso o autor utilizou o verbo no subjuntivo. A alternativa (E) é a errada. O tempo futuro do pretérito do indicativo pode ser usado como uma forma polida de presente, atenuando a ideia de obrigação ou dever, em situações como "Você poderia me acompanhar até o segundo andar e então o direcionaria até o gabinete do diretor." Mas, no contexto em que aparece na linha 25, o emprego é diferente. O verbo "teriam" tem valor de necessidade, obrigação, e não atenuação. O futuro do pretérito do indicativo nos indica que é uma suposição dessa necessidade. Gabarito: E

Questão 1: TRT 23ªR 2016 Técnico Judiciário (banca FCC) Empregam-se todas as formas verbais de acordo com a norma culta na seguinte frase redigida a partir do texto: (A) Para que se mantesse sua autenticidade, o documento não poderia receber qualquer tipo de retificação. (B) Os documentos com assinatura digital disporam de algoritmos de criptografia que os protegeram. (C) Arquivados eletronicamente, os documentos poderam contar com a proteção de uma assinatura digital. (D) Quem se propor a alterar um documento criptografado deve saber que comprometerá sua integridade. (E) Não é possível fazer as alterações que convierem sem comprometer a integridade dos documentos.

Comentário: A alternativa (A) está errada, pois a terceira pessoa do singular do pretérito imperfeito do subjuntivo do verbo "manter" é "mantivesse". Veja: Para que se mantivesse sua autenticidade, o documento não poderia receber qualquer tipo de retificação. A alternativa (B) está errada, pois a terceira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo do verbo "dispor" é "dispuseram". Veja: Os documentos com assinatura digital dispuseram de algoritmos de criptografia que os protegeram. A alternativa (B) está errada, pois a terceira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo do verbo "poder" é "puderam". Veja: Arquivados eletronicamente, os documentos puderam contar com a proteção de uma assinatura digital. A alternativa (D) está errada, pois a expressão "Quem se" força o verbo "propor" a se flexionar no futuro do subjuntivo. Veja a correção: Quem se propuser a alterar um documento criptografado deve saber que comprometerá sua integridade. A alternativa (E) é a correta, pois o verbo "fazer" encontra-se no infinitivo. O verbo "convir" se flexiona de acordo com o verbo "vir". Assim, se a flexão do verbo "vir" no futuro do subjuntivo é "vierem", então o verbo "convir" será flexionado assim: "convierem". Não é possível fazer as alterações que convierem sem comprometer a integridade dos documentos. Gabarito: E

Questão 53: TCE PI 2015 Auditor Fiscal de Controle Externo (banca FCC) O período histórico atual vai permitir o que nenhum outro período ofereceu ao homem, isto é, a possibilidade de conhecer o planeta extensiva e aprofundadamente. Isto nunca existiu antes, e deve-se, exatamente, aos progressos da ciência e da técnica (melhor ainda, aos progressos da técnica devidos aos progressos da ciência). Esse período técnico-científico da história permite ao homem não apenas utilizar o que encontra na natureza: novos materiais são criados nos laboratórios como um produto da inteligência do homem, e precedem a produção dos objetos. Até a nossa geração, utilizávamos os materiais que estavam à nossa disposição. Mas a partir de agora podemos conceber os objetos que desejamos utilizar e então produzimos a matéria-prima indispensável à sua fabricação. Sem isso não teria sido possível fazer os satélites que fotografam o planeta a intervalos regulares, permitindo uma visão mais completa e detalhada da Terra. Por meio dos satélites, passamos a conhecer todos os lugares e a observar outros astros. O funcionamento do sistema solar torna-se mais perceptível, enquanto a Terra é vista em detalhe; pelo fato de que os satélites repetem suas órbitas, podemos captar momentos sucessivos, isto é, não mais apenas retratos momentâneos e fotografias isoladas do planeta. Isso não quer dizer que tenhamos, assim, os processos históricos que movem o mundo, mas ficamos mais perto de identificar momentos dessa evolução. Os objetos retratados nos dão geometrias, não propriamente geografias, porque nos chegam como objetos em si, sem a sociedade vivendo dentro deles. Considerado o contexto, é correto afirmar: (A) (linha 9) A forma verbal utilizávamos descreve ação pontual, iniciada e concluída em uma extensão do passado explicitamente indicada no texto. (B) (linha 11) A forma produzimos deve, em um registro linguístico mais cuidado, ser substituída por "produzirmos", que melhor denota o caráter hipotético do período sintático em que se insere. (C) (linhas 12 e 13) Em ...não teria sido possível fazer os satélites..., o segmento destacado faz menção a evento efetivamente realizado. (D) (linha 13) Em outra redação igualmente correta, a forma permitindo pode ser substituída por "que permite". (E) (linhas 19 e 20) No que concerne à correlação entre tempos e modos verbais, na norma-padrão escrita, o emprego de tenhamos é incompatível com o de ficamos.

Comentário: A alternativa (A) está errada, pois o pretérito imperfeito do indicativo não transmite ação pontual, isso é um emprego do pretérito perfeito do indicativo. O pretérito imperfeito "utilizávamos" transmite continuidade de ação no passado, regularidade, rotina. A alternativa (B) está errada, pois o verbo "produzimos" encontra-se no presente do indicativo, e é o resultado da ação expressa na locução verbal "podemos conceber", também no presente do indicativo. Se trocássemos o presente do indicativo pelo infinitivo "produzirmos", o leitor passaria a entender como parte de uma suposta locução verbal (podemos produzirmos), o que acarretaria um erro gramatical, pois, numa locução verbal, somente o verbo auxiliar (podemos) se flexiona, o verbo principal (produzir) não pode se flexionar. Compare as duas formas abaixo, em que a primeira é a forma original com o verbo no presente do indicativo, e a segunda é a reescrita pedida na alternativa, a qual está errada: Mas a partir de agora podemos conceber os objetos que desejamos utilizar e então produzimos a matéria-prima indispensável à sua fabricação. Mas a partir de agora podemos conceber os objetos que desejamos utilizar e então produzirmos a matéria-prima indispensável à sua fabricação. A alternativa (C) é a correta, pois o contexto nos indica que esses satélites realmente fotografam o planeta a intervalos regulares. Apenas houve uma locução verbal com verbo no futuro do pretérito do indicativo, haja vista que é o resultado de uma condição ("sem isso"), mas isso não implica que a ação não tivesse ocorrido. Ela ocorreu sim. Veja: Sem isso não teria sido possível fazer os satélites que fotografam o planeta a intervalos regulares, permitindo uma visão mais completa e detalhada da Terra. A alternativa (D) está errada, pois a ação de permitir se refere ao substantivo plural "satélites". Assim, o verbo deve se flexionar no plural. Além disso, vimos na aula de sintaxe do período que a forma ideal é a substituição da vírgula e do verbo "permitindo" por "e permitem". Veja: Sem isso não teria sido possível fazer os satélites que fotografam o planeta a intervalos regulares e permitem uma visão mais completa e detalhada da Terra. A alternativa (E) está errada, pois não há incompatibilidade na correlação dos dois verbos no presente. O que ocorre é que os verbos encontram-se em modos verbais diferentes: um no indicativo e outro no subjuntivo. Vimos essa possibilidade na variação da correlação número 3. Veja: Isso não quer dizer que tenhamos, assim, os processos históricos que movem o mundo, mas ficamos mais perto de identificar momentos dessa evolução. Gabarito: C

Questão 11: SEFAZ SP 2014 Agente fiscal de Rendas (banca FCC) Acerca de verbos encontrados no texto é correto afirmar, tomando como parâmetro o padrão culto escrito: (A) "prever" − está adequadamente empregado na frase "Quando os analistas preverem baixa dos juros, os empréstimos aumentarão". (B) "atribuir" − está corretamente grafado na frase "Ela sempre atribuia ao auxiliar os equívocos nos documentos". (C) "afligir" − a única forma de particípio aceitável é "aflito", pois "afligido" é forma incorreta. (D) "submeter" − tem duplo particípio. (E) "abater" − está adequadamente empregado na frase "Se eles abativessem pelo menos 10% do valor total, eu pagaria à vista"

Comentário: A alternativa (A) está errada, pois sabemos que o tempo futuro do subjuntivo é gerado da segunda pessoa do singular (eu previ, tu previste...). Assim, basta excluir "ste" e inserir a DMT "r" e a DNP "(e)m" na base "previ-". Portanto, a forma correta é "previrem". A alternativa (B) está errada, pois o verbo "atribuir", quando conjugado na terceira pessoa do singular do pretérito imperfeito do indicativo é "atribuía" (com acento). A alternativa (C) está errada, pois o particípio regular é "afligido" e o irregular é "aflito". A alternativa (D) é a correta, pois o particípio regular é "submetido" e o irregular é "submisso". A alternativa (E) está errada, pois sabemos que o tempo pretérito imperfeito do subjuntivo é gerado da segunda pessoa do singular (eu me abati, tu te abateste...). Assim, basta excluir "ste" e inserir a DMT "sse" e a DNP "m" na base "abate-". Portanto, a forma correta é "abatessem". Gabarito: D

Questão 14: TRT 9ª R 2013 - Analista Judiciário (banca FCC) A frase em que todos os verbos estão corretamente flexionados é: (A) Quem se dispor a ler a obra seminal de Hobsbawm sobre as revoluções do final do século XVIII à primeira metade do XIX jamais protestará contra o tempo gasto e o esforço despendido. (B) As reflexões sobre a Revolução Francesa de 1789 requerem muito cuidado para que não se perca de vista a complexidade que as afirmações categóricas tendem a desconsiderar. (C) Os revolucionários de 1789 talvez não prevessem, ou sequer imaginassem, o impacto que o movimento iniciado na França teria na história de praticamente toda a humanidade. (D) Se as pessoas não se desfazerem da imagem que cultivam de Napoleão, nunca deixarão de acreditar que o talento pessoal é o principal ou mesmo o único requisito para a obtenção do sucesso. (E) Quando se pensa na história universal, nada parece tão disseminado no imaginário popular, sobretudo no ocidente, do que as imagens que adviram da Revolução Francesa de 1789.

Comentário: A alternativa (A) está errada, porque o contexto obriga o emprego do futuro do subjuntivo "dispuser", e não o infinitivo "dispor". Quem se dispuser a ler a obra seminal de Hobsbawm sobre as revoluções do final do século XVIII à primeira metade do XIX jamais protestará contra o tempo gasto e o esforço despendido. A alternativa (B) é a correta, pois os verbos "requerem" e "tendem" encontram-se no presente do indicativo dos verbos "requerer" e "tender", e o verbo "perca" encontra-se no presente do subjuntivo do verbo "perder". As reflexões sobre a Revolução Francesa de 1789 requerem muito cuidado para que não se perca de vista a complexidade que as afirmações categóricas tendem a desconsiderar. A alternativa (C) está errada, pois o verbo "prever" deve ser flexionado conforme o verbo "ver". Assim, sua flexão no pretérito imperfeito do subjuntivo é "previssem". Os revolucionários de 1789 talvez não previssem, ou sequer imaginassem, o impacto que o movimento iniciado na França teria na história de praticamente toda a humanidade. A alternativa (D) está errada, pois o verbo "desfazer" deve ser conjugado de acordo com o verbo "fazer". Como o futuro do subjuntivo do verbo "fazer" é "fizerem", o mesmo tempo do verbo "desfazer" é "desfizerem". Se as pessoas não se desfizerem da imagem que cultivam de Napoleão, nunca deixarão de acreditar que o talento pessoal é o principal ou mesmo o único requisito para a obtenção do sucesso. A alternativa (E) está errada, pois o verbo "advir" deve ser flexionado da mesma forma que o verbo "vir". Como o pretérito perfeito do verbo "vir" é "vieram", o mesmo tempo do verbo "advir" é "advieram". Quando se pensa na história universal, nada parece tão disseminado no imaginário popular, sobretudo no ocidente, do que as imagens que advieram da Revolução Francesa de 1789. Gabarito: B

Questão 10: TCE RS 2014 Auditor Público Externo (banca FCC) Todas as formas verbais estão corretamente flexionadas na frase: (A) Se nos dispormos a ler velhas cartas, surpreenderemo-nos com elas. (B) Não há nada que detenhe o ímpeto da curiosidade quando passamos a reler cartas antigas. (C) Quem dá com um velho maço de cartas já intue que ali haverá matéria de muito interesse. (D) Que mais quererá um leitor das velhas cartas senão que reconstituam um tempo já morto? (E) Não conteram o espanto quando deram com cartas que julgavam para sempre perdidas.

Comentário: A alternativa (A) está errada, porque o futuro do subjuntivo do verbo "dispor", na primeira pessoa do plural, é "dispusermos". A alternativa (B) está errada, porque o presente do subjuntivo do verbo "deter", na terceira pessoa do singular, é "detenha". A alternativa (C) está errada, porque o presente do indicativo do verbo "intuir", na terceira pessoa do singular, deve preservar a voga temática "i": "intui". A alternativa (D) é a correta, haja vista que a terceira pessoa do singular do futuro do presente do indicativo do verbo "querer" realmente é "quererá". A alternativa (E) está errada, porque o pretérito perfeito do indicativo do verbo "conter", na terceira pessoa do plural, é "contiveram". Gabarito: D

Questão 51: TCE CE 2015 Analista de Controle Externo (banca FCC) Os tempos e os modos verbais estarão corretamente articulados na frase: (A) Eduardo Coutinho, morto em 2014, destacara-se como um mestre dos documentários, cuja arte contemplasse o depoimento vivo, sempre que rejeitava o retrato estereotipado das pessoas. (B) A exemplo do que houvesse na arte de Eduardo Coutinho, o primeiro passo de toda política deveria ter levado em conta o respeito pela condição singular do outro, conquanto, para isso, surgiam dificuldades. (C) Caso não fizesse dessa obsessão um eixo de sua trajetória, Coutinho não viveria como um artista crítico, para quem já houvesse arte encarnada no corpo e suspensa no espírito do outro. (D) Em seu processo criativo, Coutinho saberia ver e ouvir e, consequentemente, havia se acercado da história de cada um como um processo sensível e inacabado, sem que fosse necessário ajustar conceitos. (E) A obsessão que Coutinho demonstraria pela cena da vida era similar à que tivesse pela arte, e isso fez com que seja quase impossível, para Coutinho, opor personagem a pessoa.

Comentário: A alternativa (A) está errada. Primeiro, devemos entender que o pretérito mais-que-perfeito do indicativo "destacara-se" está perfeitamente empregado, pois marca uma ação anterior a outra também no passado. Assim, ele se destacou antes de morrer. Porém, o verbo "contemplasse" deve ser empregado no pretérito imperfeito do indicativo, pois o contexto não admite ideia de condição, mas apenas uma rotina no passado. Veja: Eduardo Coutinho, morto em 2014, destacara-se como um mestre dos documentários, cuja arte contemplava o depoimento vivo, sempre que rejeitava o retrato estereotipado das pessoas. A alternativa (B) está errada, pois a arte de Eduardo Coutinho realmente ocorreu. Assim, o contexto impõe o emprego do pretérito perfeito do indicativo: "houve". Tiramos da arte dele um ensinamento, o qual deve ser expresso no presente do indicativo: "deve levar". Por fim, vimos na aula de período composto que a conjunção concessiva "conquanto" força o verbo no modo subjuntivo: "surjam". Veja: A exemplo do que houve na arte de Eduardo Coutinho, o primeiro passo de toda política deve levar em conta o respeito pela condição singular do outro, conquanto, para isso, surjam dificuldades. A alternativa (C) é a correta, pois percebemos com clareza a correlação verbal número 2, em que o pretérito imperfeito do subjuntivo ("fizesse", "houvesse") combina com o futuro do pretérito do indicativo ("viveria"). Veja: Caso não fizesse dessa obsessão um eixo de sua trajetória, Coutinho não viveria como um artista crítico, para quem já houvesse arte encarnada no corpo e suspensa no espírito do outro. A alternativa (D) está errada, pois o processo criativo de Coutinho verdadeiramente ocorreu. Assim, ao longo de seu processo criativo, ele sabia ver e ouvir, isto é, há uma ideia de rotina, regularidade nesse passado. Então, devemos empregar o pretérito imperfeito do indicativo ("sabia" e "havia"). Na aula de período composto, vimos que a locução conjuntiva "sem que" impõe o emprego do modo subjuntivo. Como os verbos anteriores encontram-se no passado, cabe o pretérito imperfeito subjuntivo "fosse". Em seu processo criativo, Coutinho sabia ver e ouvir e, consequentemente, havia se acercado da história de cada um como um processo sensível e inacabado, sem que fosse necessário ajustar conceitos. A alternativa (E) está errada, pois há uma ideia de regularidade na obra de Coutinho. Assim, cabe o pretérito imperfeito do indicativo "demonstrava". Com base nisso, os demais verbos também se encontrarão no passado. A obsessão que Coutinho demonstrava pela cena da vida era similar à que tinha pela arte, e isso fez com que fosse quase impossível, para Coutinho, opor personagem a pessoa. Gabarito: C

Questão 3: TRT 3ªR 2015 Técnico Judiciário (banca FCC) A frase em que ambos os elementos sublinhados exercem a função de núcleo do sujeito é: (A) Os bens dos aristocratas deviam ser considerados patrimônio de quem os tomou. (B) Os parisienses revoltados arrebentaram as casas dos nobres. (C) Os museus, ao contrário do que se imagina, são uma invenção moderna. (D) Muitos acham que não é justo apagar os vestígios do passado. (E) Dessa escolha da Assembleia Nacional nasceram os museus.

Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois a locução verbal "deviam ser considerados" refere-se ao núcleo do sujeito "bens". O pronome indefinido "quem" (Isto mesmo, pronome indefinido! Veremos isso na aula de pronomes, ok?!) é o sujeito do verbo transitivo direto "tomou", e o pronome "os" é o objeto direto (alguém tomou os bens). A alternativa (B) está errada, pois "parisienses" é o núcleo do sujeito em relação ao verbo "arrebentaram". Note que tal verbo é transitivo direto e o objeto direto é o termo "as casas dos nobres", cujo núcleo é "casas" e os termos "as" e "dos nobres" são apenas adjuntos adnominais. A alternativa (C) está errada, pois "museus" é o núcleo do sujeito, e "invenção" é o núcleo do predicativo. Note o verbo de ligação "são". A alternativa (D) está errada, pois "justo" é um adjetivo que cumpre a função sintática de predicativo. Sabe quem é o seu sujeito? Veremos, na aula de sintaxe do período composto, que "apagar os vestígios do passado" é chamado de sujeito oracional, isto é, uma oração subordinada substantiva subjetiva. Veja que há o verbo de ligação "é". Assim, confirmamos que "justo" é, sim, apenas um predicativo do sujeito. Já "vestígios" é o núcleo do objeto direto. A alternativa (E) está errada, pois "museus" é o núcleo do sujeito, o verbo "nasceram", neste contexto, é transitivo indireto e "Dessa escolha da Assembleia Nacional" é o objeto indireto. Assim, fica fácil perceber que as duas palavras grifadas possuem funções diferentes. Gabarito: A

Questão 55: TCE AM 2013 Analista-Técnico de Controle Externo (banca FCC) Está plenamente adequada a correlação entre os tempos e os modos verbais da frase: (A) Quantos órgãos públicos já não terão sofrido a ação deletéria dos que perverteram sua razão de ser e sua finalidade última? (B) Nunca teria havido um momento da História em que os homens deixem de se aproveitar da solidez e da justificativa social das instituições. (C) Se formos ao dicionário Houaiss, lá encontraríamos interessantes acepções que o dicionarista reservaria para esse verbete. (D) Quantos não viriam a se escudar na legitimidade das instituições para haverem assim mascarado seus atos mais escusos? (E) Tal missão não seria modesta, sendo que devesse ser exercida por quem a empolgar com toda a seriedade.

Comentário: A alternativa (A) é a correta, pois, conforme vimos anteriormente, na observação da letra "f" do emprego do futuro do presente do indicativo composto, ele pode transmitir imprecisão, ideia vaga, justamente o que ocorreu no uso de "terão sofrido". Note que o pretérito perfeito do indicativo "perverteram" transmite um fato passado, o que é perfeitamente cabível no contexto. Veja: Quantos órgãos públicos já não terão sofrido a ação deletéria dos que perverteram sua razão de ser e sua finalidade última? Mas, se você não matou a questão por essa alternativa, veja como as demais ficaram bem fora do contexto: A alternativa (B) está errada, pois, segundo a correlação número 2, o futuro do pretérito do indicativo combina com o pretérito imperfeito do subjuntivo. Veja a correção: Nunca teria havido um momento da História em que os homens deixassem de se aproveitar da solidez e da justificativa social das instituições. A alternativa (C) está errada, pois, segundo a correlação número 1, o futuro do subjuntivo combina com o futuro do presente do indicativo. Veja a correção: Se formos ao dicionário Houaiss, lá encontraremos interessantes acepções que o dicionarista reservaria para esse verbete. A alternativa (D) está errada. Vimos na aula de período composto que a preposição "para" inicia uma oração subordinada reduzida de infinitivo, não cabendo, neste contexto, um tempo composto, mas simplesmente o infinitivo flexionado. Veja a correção: Quantos não viriam a se escudar na legitimidade das instituições para assim mascararem seus atos mais escusos? A alternativa (E) está errada. Vimos na aula de período composto que a expressão "sendo que" transmite, neste contexto, um valor explicativo, o que não permite o emprego de verbo no modo subjuntivo. Assim, cabe apenas o futuro do pretérito do indicativo. Além disso, o futuro do pretérito impõe o emprego do pretérito imperfeito do subjuntivo, conforme vimos na correlação número 2. Veja: Tal missão não seria modesta, sendo que deveria ser exercida por quem a empolgasse com toda a seriedade. Para reforçar que há aí um valor explicativo, vamos trocar "sendo que" pela conjunção "pois". Assim, fica mais fácil analisar: Tal missão não seria modesta, pois deveria ser exercida por quem a empolgasse com toda a seriedade. Gabarito: A

Questão 17: TJ RJ 2012 Técnico de Atividade Judiciária (banca FCC) Está adequada a flexão de todos os verbos da frase: (A) É possível que ele requera imediatamente sua aposentadoria; otimista, espera que o pedido não lhe seja denegado. (B) O autor estaria disposto a trabalhar no que lhe conviesse, depois de aposentado, para assim imunizar-se contra os males do ócio. (C) Se o autor manter com disciplina o cômputo diário do que resta para aposentar-se, fará contas pelos próximos seis meses e 28 dias. (D) Se nos propormos a trabalhar depois de aposentados, evitaremos os males que costumam acometer os ociosos. (E) Os que haverem de se aposentar proximamente serão submissos a uma averiguação, a fim de serem saldadas as dívidas pendentes.

Comentário: A alternativa (B) é a correta, pois o verbo "conviesse" está corretamente flexionado no pretérito imperfeito do subjuntivo (derivado de "vir": viessesconviesse). A alternativa (A) está errada, pois o verbo "requerer", quando flexionado no presente do subjuntivo, é "requeira". Veja: "É possível que ele requeira imediatamente sua aposentadoria; otimista, espera que o pedido não lhe seja denegado." A alternativa (C) está errada, pois o verbo "manter" é derivado do verbo "ter". Assim, se a terceira pessoa do singular do futuro do subjuntivo do verbo "ter" é "tiver", a do verbo "manter" é "mantiver". Veja: "Se o autor mantiver com disciplina o cômputo diário do que resta para aposentar-se, fará contas pelos próximos seis meses e 28 dias." A alternativa (C) está errada, pois o verbo "propor" é derivado do verbo "pôr". Assim, se a primeira pessoa do singular do futuro do subjuntivo do verbo "pôr" é "pusermos", a do verbo "propor" é "propusermos". Veja: "Se nos propusermos a trabalhar depois de aposentados, evitaremos os males que costumam acometer os ociosos." A alternativa (E) está errada, pois o verbo "haver", quando flexionado na terceira pessoa do plural do futuro do subjuntivo, é "houverem". Veja: "Os que houverem de se aposentar proximamente serão submissos a uma averiguação, a fim de serem saldadas as dívidas pendentes." Gabarito: B

Questão 16: TRF 5ª R 2012 Técnico Judiciário (banca FCC) Todas as formas verbais estão corretamente flexionadas em: A) Enquanto não se disporem a considerar o cordel sem preconceitos, as pessoas não serão capazes de fruir dessas criações poéticas tão originais. (B) Ainda que nem sempre detenha o mesmo status atribuído à arte erudita, o cordel vem sendo estudado hoje nas melhores universidades do país. (C) Rodolfo Coelho Cavalcante deve ter percebido que a situação dos cordelistas não mudaria a não ser que eles mesmos requizessem o respeito que faziam por merecer. (D) Se não proveem do preconceito, a desvalorização e a pouca visibilidade dessa arte popular tão rica só pode ser resultado do puro e simples desconhecimento. (E) Rodolfo Coelho Cavalcante entreveu que os problemas dos cordelistas estavam diretamente ligados à falta de representatividade.

Comentário: A alternativa (B) é a correta, pois o verbo "detenha" está corretamente flexionado no presente do subjuntivo (derivado de "ter"). Além disso, a locução verbal "vem sendo estudado" está correta e se encontra na voz passiva, a qual será estudada na aula de concordância. A alternativa (A) está errada, pois o verbo "dispor" é gerado do verbo "pôr". Assim, se o futuro do subjuntivo deste verbo é "puserem", basta inserir o prefixo "dis-": dispuserem. Note que o verbo "fruir" tem o sentido de aproveitar, gozar, desfrutar; por isso está corretamente empregado. Veja: "Enquanto não se dispuserem a considerar o cordel sem preconceitos, as pessoas não serão capazes de fruir dessas criações poéticas tão originais." A alternativa (C) está errada, pois o verbo "requerer" não se flexiona da mesma forma que "querer". No tempo pretérito imperfeito do subjuntivo, sua flexão é regular: requeressem. Veja: "Rodolfo Coelho Cavalcante deve ter percebido que a situação dos cordelistas não mudaria a não ser que eles mesmos requeressem o respeito que faziam por merecer." A alternativa (D) está errada, pois o contexto nos faz entender que há o verbo "provir" (ser originado de alguma coisa). Este verbo está flexionado na terceira pessoa do plural, pois faz referência ao sujeito composto "a desvalorização e a pouca visibilidade" Além disso, ele está flexionado no presente do indicativo e é derivado do verbo "vir". Assim, eles vêm, eles provêm. O sujeito composto "a desvalorização e a pouca visibilidade" força a locução verbal ao plural: "podem ser resultado". Veja: "Se não provêm do preconceito, a desvalorização e a pouca visibilidade dessa arte popular tão rica só podem ser resultado do puro e simples desconhecimento." A alternativa (E) está errada, pois o verbo "entrever" é derivado do verbo "ver". Assim, se a terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do verbo "ver" é "viu", a do verbo "entrever" é "entreviu". Veja: "Rodolfo Coelho Cavalcante entreviu que os problemas dos cordelistas estavam diretamente ligados à falta de representatividade." Gabarito: B

Questão 12: TRT 9ª R 2013 Técnico Judiciário (banca FCC) esta vida é uma viagem / pena eu estar / só de passagem O segmento em destaque nos versos acima transcritos equivale a: que eu (A) estivera. (B) esteja. (C) estaria. (D) estivesse. (E) estava

Comentário: A conjunção "que" força que o verbo se flexione em modo e tempo verbal. Como a primeira oração apresenta o tempo presente do indicativo "é", o infinitivo "estar" deve se flexionar no presente do subjuntivo (esteja). Assim, a alternativa correta é a (B). Veja: esta vida é uma viagem / pena que eu esteja / só de passagem Gabarito: B

Questão 21: TRE-SP 2012 Técnico Judiciário (banca FCC) Já tenho lido que ele usa uma língua misturada de italiano e português. No segmento grifado acima, Antonio Candido usou determinada forma verbal que poderia ser substituída, sem prejuízo para correção e a lógica, por: (A) li. (B) lia. (C) lera. (D) leria. (E) leio.

Comentário: A estrutura verbal "tenho lido" está flexionada no tempo pretérito perfeito composto do indicativo. Tal verbo pode ser substituído pelo tempo pretérito perfeito simples do indicativo: "li". Gabarito: A

Questão 47: TRT 14ªR 2016 Analista Judiciário (banca FCC) Atente para as seguintes construções: I. Haveria ainda mais hipocrisia, nas relações entre o homem e a mulher americanos, caso não venham a se organizar os atuais protestos contra o assédio sexual. II. Não fossem as iniciativas das mulheres americanas, que não hesitam em processar os desrespeitadores machistas, não se demoveriam práticas detestáveis de discriminação e desrespeito. III. Havendo ameaça de um processo, é natural que os homens americanos passem a acautelar-se quanto às atitudes que venham a tomar em suas relações com as mulheres. A correlação entre tempos e modos verbais está plenamente respeitada APENAS em (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III.

Comentário: A frase I está errada, pois o futuro do pretérito do indicativo "Haveria" força a combinação com o pretérito imperfeito do subjuntivo (viessem), conforme a correlação n° 2. Veja a correção: Haveria ainda mais hipocrisia, nas relações entre o homem e a mulher americanos, caso não viessem a se organizar os atuais protestos contra o assédio sexual. A frase II está correta, pois o pretérito imperfeito do subjuntivo "fosse" fez com que houvesse a combinação com o futuro do pretérito do indicativo "demoveriam", conforme a correlação n° 2. Resta perceber que a combinação é direta entre esses dois verbos [Não fossem as iniciativas das mulheres americanas (...), não se demoveriam práticas detestáveis de discriminação e desrespeito.], haja vista que houve uma condição no passado, expresso pelo verbo "fossem" com resultado hipotético "demoveriam", mas o contexto admite o verbo "hesitam" no presente do indicativo, a fim de mostrar ação atual. A lógica também permitiria o pretérito imperfeito do indicativo "hesitavam", se o autor quisesse mostrar que a ação tivesse ocorrido no passado e não mais no presente. Veja: Não fossem as iniciativas das mulheres americanas, que não hesitam em processar os desrespeitadores machistas, não se demoveriam práticas detestáveis de discriminação e desrespeito. A frase III está correta, pois o presente do indicativo admite a combinação com o presente do subjuntivo em "passem" e "venham", como se observa na variação da correlação n° 3. Veja: Havendo ameaça de um processo, é natural que os homens americanos passem a acautelar-se quanto às atitudes que venham a tomar em suas relações com as mulheres. Assim, a alternativa (E) é a correta. Gabarito: E

Questão 45: TRF 23ªR 2016 Analista Judiciário (banca FCC) Fragmento do texto: Depois que se tinha fartado de ouro, o mundo teve fome de açúcar, mas o açúcar consumia escravos. O esgotamento das minas − que de resto foi precedido pelo das florestas que forneciam o combustível para os fornos −, a abolição da escravatura e, finalmente, uma procura mundial crescente, orientam São Paulo e o seu porto de Santos para o café. Mantendo-se a correlação verbal na primeira frase do texto, a substituição de Depois que por "Caso", acarretará as seguintes mudanças nas formas verbais: (A) fartasse − terá − iria consumir (B) fartara − tivera − consumira (C) teria fartado − teria tido − teria consumido (D) tenha fartado − terá − consumirá (E) tivesse fartado − teria − consumiria

Comentário: A locução conjuntiva "Depois que" tem valor adverbial temporal, por isso os verbos encontram-se no modo indicativo, como ocorreu em "tinha fartado", "teve" e "consumia". Com a troca da locução conjuntiva subordinativa adverbial temporal "Depois que" pela conjunção subordinativa adverbial condicional "Caso", o verbo da oração condicional deve se flexionar no modo subjuntivo. Assim, já eliminamos as alternativas (B) e (C), pois o verbo "fartara" encontra-se no pretérito mais-que-perfeito do indicativo e "teria fartado" é o futuro do pretérito do indicativo composto. Veremos o emprego de locuções conjuntivas e conjunções nas aulas de sintaxe do período composto. Veja que o contexto apresenta verbos no passado, como "tinha fartado", "teve", "consumia", "foi precedido", "forneciam". Assim, podemos eliminar a alternativa (D), pois "tenha fartado" é o pretérito perfeito do subjuntivo composto. Note que o que importa é o verbo auxiliar "tenha" no presente do subjuntivo, o qual marca uma possibilidade do presente ao futuro. Assim, sobram as alternativas (A) e (E). A alternativa (A) está errada, pois o pretérito imperfeito do subjuntivo "fartasse" força o verbo da oração principal "terá" ao futuro do pretérito do indicativo, conforme a combinação verbal número 2. Dessa forma, sabemos que a alternativa (E) é a correta. Note que "tivesse fartado" apresenta o verbo auxiliar "tivesse" no pretérito imperfeito do subjuntivo, o que, segundo a combinação verbal número 2, leva o verbo da oração principal ao futuro do pretérito, como ocorreu com o verbo "teria" e seu verbo correlato em oração coordenada "consumiria". Veja: Depois que se tinha fartado de ouro, o mundo teve fome de açúcar, mas o açúcar consumia escravos. Caso se tivesse fartado de ouro, o mundo teria fome de açúcar, mas o açúcar consumiria escravos. Gabarito: E

Questão 7: TJ RJ 2012 Analista Judiciário (banca FCC) A despeito do sucesso, o ganha-pão do escritor seria obtido a partir da atividade como jornalista, articulista e cronista. O elemento grifado acima pode ser corretamente substituído, sem alteração do sentido original, por (A) Em razão do (B) Conquanto o (C) Em que pese o (D) Em vista do (E) A partir do

Comentário: A locução prepositiva "A despeito do" tem valor adverbial concessivo, é o mesmo que "apesar de". Assim, a expressão "A despeito do sucesso" é o adjunto adverbial de concessão. Os conectivos "Em razão do" e "Em vista do" têm valor adverbial causal; "Conquanto" é uma conjunção subordinativa adverbial concessiva e só pode iniciar uma oração, e não apenas um adjunto adverbial. A locução prepositiva "A partir do" normalmente tem valor adverbial temporal, mas neste contexto tem valor adverbial causal, marcando a origem. Assim, resta como correta a alternativa (C), pois o conectivo "Em que pese o" tem valor adverbial concessivo e inicia o adjunto adverbial. Gabarito: C

Questão 17: TCE AM 2015 Auditor (banca FCC) Fragmento do texto: Só se pode entender a montagem de uma instituição do porte do escravismo moderno atentando-se para a articulação entre a criação de colônias no ultramar e seu funcionamento sob a forma de grandes unidades produtoras voltadas para o mercado externo. A monocultura em larga escala exigia um grande contingente de trabalhadores que deveriam se submeter a uma rotina espinhosa, sem ter nem lucro nem motivação pessoal. Recriou-se, desse modo, a escravidão em novas bases, com a utilização de mão de obra compulsória e que exigia − ao menos teoricamente − trabalhadores de todo alienados de sua origem, liberdade e produção. Tudo deveria escapar à consciência e ao arbítrio desse produtor direto. Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E) Nas linhas 5 a 7, as formas verbais exigia e Recriou-se, criando panorama em que outras ações, de caráter momentâneo, terão relevo, exprimem, ambas, ações passadas que tinham continuidade.

Comentário: A questão cobra essencialmente o emprego do tempo pretérito imperfeito do indicativo ("exigia"), o qual realmente transmite uma ação passada habitual, rotineira, ou seja, que tem continuidade no passado. Porém, o verbo "Recriou" encontra-se no pretérito perfeito do indicativo, o qual indica ação pontual no passado. Isso torna a afirmativa errada. Observação: A banca enrolou um pouco na afirmativa, principalmente quanto ao emprego da expressão "criando panorama em que outras ações, de caráter momentâneo, terão relevo". Isso confundiu alguns candidatos, mas você já teria matado a questão só observando que o pretérito perfeito do indicativo marca ação pontual perfeitamente acabada, por isso não há ação contínua no passado. Porém, prefiro explicar o que a banca queria com a expressão acima. É o seguinte: o pretérito imperfeito do indicativo marca uma rotina no passado, e isso naturalmente é uma ambientação que torna ações pontuais, como as do pretérito perfeito, mais-que-perfeito, ou hipotéticas, como as do futuro do pretérito do indicativo, mais enfáticas, mais relevantes. Isso está certo! Mas o problema foi afirmar que as formas "exigia" e "Recriou-se exprimem ambas ações passadas que tinham continuidade. Apenas a primeira exprime isso. Gabarito: E

Questão 26: Bahia Gás - 2010 Analista (banca FCC) Está correta a flexão verbal, bem como adequada a correlação entre os tempos e os modos na frase: (A) Zeus teria irritado-se com a ousadia de Prometeu e o havia condenado a estar acorrentado ao monte Cáucaso. (B) Seu sofrimento teria durado várias eras, até que Hércules intercedera, compadecido que ficou. (C) O sofrimento de Prometeu duraria várias eras ainda, não viesse Hércules a abater a águia e livrá-lo do suplício. (D) Irritado com a ousadia que Prometeu cometesse, Zeus o teria condenado e acorrentado ao monte Cáucaso. (E) Prometeu haveria de sofrer por várias eras, quando Hércules o livrara do suplício, e abateu a águia

Comentário: Abaixo será destacada a flexão verbal já com correção. Você notará que o verbo negritado e sublinhado foi corrigido e os outros serão apenas sublinhados. Na alternativa (A), o verbo "teria" (futuro do pretérito do indicativo) correlaciona-se com "condenou" (pretérito perfeito do indicativo). A forma "Havia condenado" é o pretérito mais-que-perfeito do indicativo composto que indicaria o passado do passado, mas não foi isso que ocorreu. Houve uma hipótese (teria), e um resultado desse processo é a condenação (que certamente ocorreu depois da irritação). A banca não pediu erro de colocação pronominal, mas corrigimos o pronome "se" deixando-o entre os verbos. O ideal seria o verbo "ficar" no lugar de "estar", mas não é erro. Zeus teria se irritado com a ousadia de Prometeu e o condenou a estar acorrentado ao monte Cáucaso. Na alternativa (B), houve a correlação da mesma forma que a letra (A). Houve uma suposição no passado e algo como resultado (interceder), o que não pode ser transmitido com o pretérito mais-que-perfeito, mas com o pretérito perfeito do indicativo. Seu sofrimento teria durado várias eras, até que Hércules intercedeu compadecido que ficou. A alternativa (C) é a correta. Lembre-se da correlação nº 2: O sofrimento de Prometeu duraria várias eras ainda, não viesse Hércules a abater a águia e livrá-lo do suplício. Na alternativa (D), o pretérito imperfeito do subjuntivo "cometesse" transmite dúvida e não foi que o contexto mostrou. Na realidade, Prometeu cometeu ousadia num momento passado antes da condenação e do acorrentamento, por isso o ideal seria o pretérito mais-que-perfeito (cometera) e os outros dois verbos no pretérito perfeito do indicativo, transmitindo certeza. Irritado com a ousadia que Prometeu cometera, Zeus o condenou e acorrentou ao monte Cáucaso. Na alternativa (E), novamente o futuro do pretérito do indicativo (haveria) mostra um transcurso de um processo no futuro de um passado e, depois desse processo, cabem os verbos no pretérito perfeito do indicativo (livrou, abateu) Prometeu haveria de sofrer por várias eras, quando Hércules o livrou do suplício, e abateu a águia. Gabarito: C

Questão 27: TRT 9ªR - 2010 Analista (banca FCC) Estão corretamente empregadas e flexionadas todas as formas verbais da frase: (A) Se não intervirmos no mundo em que vivemos, para garantir seu equilíbrio, talvez nem mesmo Deus se interesse por nos favorecer. (B) Se a religião não se dispor a refazer os cálculos, o número de 7.000 anos que ela impele ao mundo parecerá cada vez mais absurdo. (C) Se os crentes requisessem e obtivessem a presença de Deus como prova de sua existência, os cientistas passariam a examiná-lo. (D) Mesmo que todos os religiosos conviessem quanto à existência de um único Deus, ainda assim pouco teria este a inspirar os cientistas. (E) Mesmo que todos os cientistas fossem agnósticos, e se detessem no caminho exclusivo da ciência, a dúvida acabaria por assaltar alguns

Comentário: Abaixo será destacada a flexão verbal já com correção. Você notará que os verbos negritados e sublinhados foram corrigidos e os outros serão apenas sublinhados: (A): Se não interviermos no mundo em que vivemos, para garantir seu equilíbrio, talvez nem mesmo Deus se interesse por nos favorecer. (correlação 1: também cabe a forma no futuro "interessará") (B): Se a religião não se dispuser a refazer os cálculos, o número de 7.000 anos que ela impele ao mundo parecerá cada vez mais absurdo. (Correlação 1. Verbo "dispor" é derivado de "pôr".) (C): Se os crentes requeressem e obtivessem a presença de Deus como prova de sua existência, os cientistas passariam a examiná-lo. (Correlação 2. Verbo "requeressem" é regular. Diferencie de "querer".) (D) é a correta: Mesmo que todos os religiosos conviessem quanto à existência de um único Deus, ainda assim pouco teria este a inspirar os cientistas. (correlação 2) (E): Mesmo que todos os cientistas fossem agnósticos, e se detivessem no caminho exclusivo da ciência, a dúvida acabaria por assaltar alguns. (correlação 2) Gabarito: D

Questão 22: TJ PI 2010 Analista (banca FCC) Todos os verbos estão corretamente flexionados na frase: (A) Aqueles que preveram dificuldades trazidas pela globalização devem reconhecer que ela trouxe também alguns benefícios. (B) Alguns especialistas crêm na redução dos bolsões de pobreza no país, pois boa parte da população brasileira obteu mais renda. (C) Pesquisas feitas sobre a distribuição de renda indicam ter havido redução das desigualdades, fato que constitui motivo de comemoração. (D) O governo de muitos países interviu na economia para controlar os maus resultados trazidos ao comércio pela crise mundial. (E) Para que se mantessem os níveis sustentáveis de consumo, seria preciso garantir renda suficiente às famílias de classe média.

Comentário: Abaixo, as frases já estão corrigidas e os verbos alterados estão sublinhados e em negrito. Veja como foram explorados os verbos derivados de "ver", "ter" e "vir". (A) Aqueles que previram dificuldades trazidas pela globalização devem reconhecer que ela trouxe também alguns benefícios. (B) Alguns especialistas creem na redução dos bolsões de pobreza no país, pois boa parte da população brasileira obteve mais renda. A alternativa (C) é a correta. Note que "constitui" deve terminar em "i". Pesquisas feitas sobre a distribuição de renda indicam ter havido redução das desigualdades, fato que constitui motivo de comemoração. (D) O governo de muitos países interveio na economia para controlar os maus resultados trazidos ao comércio pela crise mundial. (E) Para que se mantivessem os níveis sustentáveis de consumo, seria preciso garantir renda suficiente às famílias de classe média. Gabarito: C

Questão 20: Assembleia Legislativa 2010 - Agente (banca FCC) Estão corretos o emprego e a forma dos verbos na frase: (A) Ainda que retêssemos apenas lembranças felizes, as más lembranças não tardariam a incorrer em nossa consciência. (B) Se a adolescência nos provisse apenas de momentos felizes, a ninguém conviria esperar pelos bons momentos da velhice. (C) Se a um velho só lhe aprouver o lamento pelo tempo que já passou, caber-lhe-á algo melhor que o temor do futuro? (D) Costuma ser repelido o adulto experiente que intervir na conduta de um jovem desorientado para tentar ratificar o rumo de sua vida. (E) Sempre conviu ao homem primitivo orientar-se pela sabedoria dos anciãos, ao passo que hoje poucos idosos conseguem fazer-se ouvido.

Comentário: Abaixo, observe as frases já corretamente redigidas: (A) Ainda que retivéssemos apenas lembranças felizes, as más lembranças não tardariam a incorrer em nossa consciência. (derivado de "ter") (B) Se a adolescência nos provesse apenas de momentos felizes, a ninguém conviria esperar pelos bons momentos da velhice. ("provesse" vem do verbo "prover") A alternativa (C) é a correta. Note que o verbo "aprouver" é o futuro do subjuntivo do verbo "aprazer". Se a um velho só lhe aprouver o lamento pelo tempo que já passou, caberlhe-á algo melhor que o temor do futuro? (D) Costuma ser repelido o adulto experiente que intervier na conduta de um jovem desorientado para tentar retificar o rumo de sua vida. (derivado do verbo "vir") (E) Sempre conveio ao homem primitivo orientar-se pela sabedoria dos anciãos, ao passo que hoje poucos idosos conseguem fazer-se ouvido. (derivado do verbo "vir") Gabarito: C

Questão 23: TRT 2ªR 2008 Analista (banca FCC) Todas as formas verbais estão corretamente empregadas e flexionadas na frase: (A) Não há nada que impela mais ao registro confessional da linguagem do que uma vocação poética essencialmente lírica. (B) O juiz disse ao amigo que lhe convira frequentar as duas linguagens, a poética e a jurídica. (C) Constatou que nos poemas não se vislumbrava qualquer marca que adviesse da formação profissional do amigo. (D) O juiz lembrou ao amigo que o ofício de poeta não destitue de objetividade o ofício de julgar. (E) Nem bem se detera na leitura dos poemas do amigo e já percebera que se tratava de uma linguagem muito depurada.

Comentário: Abaixo, observe as frases já corretamente redigidas: (A) Não há nada que impila mais ao registro confessional da linguagem do que uma vocação poética essencialmente lírica. (Este verbo é conjugado conforme o verbo "aderir". Confira na conjugação feita anteriormente) (B) O juiz disse ao amigo que lhe conviera frequentar as duas linguagens, a poética e a jurídica. A alternativa (C) é a correta. Perceba que o primeiro verbo é regular e é o pretérito imperfeito do indicativo do verbo "vislumbrar". O segundo é derivado do verbo "vir". Constatou que nos poemas não se vislumbrava qualquer marca que adviesse da formação profissional do amigo. (D) O juiz lembrou ao amigo que o ofício de poeta não destitui de objetividade o ofício de julgar. (a conjugação deste verbo é igual a "possuir". Confira!) (E) Nem bem se detivera na leitura dos poemas do amigo e já percebera que se tratava de uma linguagem muito depurada. Gabarito: C

Questão 9: Assembleia Legislativa 2010 - Agente (banca FCC) Os verbos grifados estão corretamente flexionados na frase: (A) Após a catástrofe climática que se abateu sobre a região, os responsáveis propuseram a liberação dos recursos necessários para sua reconstrução. (B) Em vários países, autoridades se disporam a elaborar projetos que prevessem a exploração sustentável do meio ambiente. (C) Os consumidores se absteram de comprar produtos de empresas que não consideram a sustentabilidade do planeta. (D) A constatação de que a vida humana estaria comprometida deteu a exploração descontrolada daquela área de mata nativa. (E) Com a alteração climática sobreviu o excesso de chuvas que destruiu cidades inteiras com os alagamentos.

Comentário: Abaixo, observe as frases já corretamente redigidas: A alternativa (A) é a correta. Perceba que "propuseram" é derivado de "pôr". (B) Em vários países, autoridades se dispuseram a elaborar projetos que previssem a exploração sustentável do meio ambiente. (C) Os consumidores se abstiveram de comprar produtos de empresas que não consideram a sustentabilidade do planeta. (D) A constatação de que a vida humana estaria comprometida deteve a exploração descontrolada daquela área de mata nativa. (E) Com a alteração climática sobreveio o excesso de chuvas que destruiu cidades inteiras com os alagamentos. Gabarito: A

Questão 57: TRT 14ªR 2011 Analista (banca FCC) Está adequada a correlação entre tempos e modos verbais na frase: (A) Um fim talvez justificaria os meios caso estes implicarem sacrifícios que não se distribuam desigualmente. (B) Ele acredita que haverão de justificar-se todos os meios quando os fins representarem um ganho de alcance coletivo. (C) Tão logo fossem denunciados os horrores do stalinismo, os comunistas devem ter revisto suas antigas convicções. (D) Será que alguém acreditou que uma sociedade sem classes e sem preconceitos possa ter-se formado num regime autoritário? (E) Se a catequese pudesse propagar a fé religiosa sem recorrer à intimidação, talvez os convertidos tenham sido mais numerosos.

Comentário: Abaixo, os verbos corrigidos estarão sublinhados e em negrito. Os outros estarão apenas sublinhados, pois transmitem a base da correlação. Na alternativa (A), lembre-se da correlação nº Um fim talvez justificaria os meios caso estes implicassem sacrifícios que não se distribuíssem desigualmente. A alternativa (B) é a correta. Perceba que os verbos no presente e no futuro combinam perfeitamente. Ele acredita que haverão de justificar-se todos os meios quando os fins representarem um ganho de alcance coletivo. Na alternativa (C), lembre-se da correlação nº Tão logo fossem denunciados os horrores do stalinismo, os comunistas deveriam ter revisto suas antigas convicções. Na alternativa (D), note que o pretérito perfeito "acreditou" força o próximo verbo para o pretérito imperfeito do subjuntivo (pudesse): Será que alguém acreditou que uma sociedade sem classes e sem preconceitos pudesse ter-se formado num regime autoritário? Na alternativa (E), lembre-se da correlação nº Se a catequese pudesse propagar a fé religiosa sem recorrer à intimidação, talvez os convertidos teriam sido mais numerosos. Gabarito: B

Questão 52: TRT MG 2015 Técnico Judiciário (banca FCC) Os tempos e modos verbais encontram-se adequadamente articulados na frase: (A) Talvez ainda venha a ocorrer a revalorização das velhas fotografias, caso as pessoas percebessem que estas contam uma história preciosa. (B) Se alguém me perguntasse a respeito da necessidade de se preservar em álbuns as fotos familiares, não hesitarei em lhe dizer que eu alimentasse grande simpatia por esse hábito. (C) A cada vez que alguém me perguntar se estou entusiasmado com as novas técnicas digitais, eu teria dito que não, que tenho preferência pelas velhas fotos em papel. (D) Quando eu me punha a examinar os velhos álbuns de fotografia, era tomado por uma grande nostalgia, e passava a reconstituir histórias até então esquecidas. (E) Caso todos prefiram aderir aos arquivos de computador, as velhas fotografias teriam sido relegadas a um cruel desaparecimento.

Comentário: Cabe reforçar o que já tínhamos falado anteriormente. A combinação verbal pode ser corrigida de várias formas. Normalmente é mais fácil você se direcionar pelo primeiro verbo da frase e corrigir conforme os números das correlações vistas na aula. Provavelmente você, ao realizar a questão, pode reconstruir as alternativas erradas de forma um pouco diferente da minha. Isso não é problema. Temos mesmo é que eliminar as formas erradas até achar a correta. A alternativa (A) está errada, pois o presente do subjuntivo em "venha a ocorrer" marca possibilidade de ocorrência, por isso não cabe a correlação com o pretérito imperfeito do subjuntivo "percebessem". Veja uma possibilidade: manter os verbos no presente (do subjuntivo e indicativo): Talvez ainda venha a ocorrer a revalorização das velhas fotografias, caso as pessoas percebam que estas contam uma história preciosa. A alternativa (B) está errada e devemos perceber que ela começa com um pretérito imperfeito do subjuntivo (perguntasse), o que já nos aponta a correlação (n° 2) com o futuro do pretérito do indicativo. Veja: Se alguém me perguntasse a respeito da necessidade de se preservar em álbuns as fotos familiares, não hesitaria em lhe dizer que eu alimentasse grande simpatia por esse hábito. A alternativa (C) está errada, pois o futuro do subjuntivo "perguntar" nos aponta a correlação (n° 1) com o futuro do presente do indicativo. Veja uma possibilidade: A cada vez que alguém me perguntar se estou entusiasmado com as novas técnicas digitais, eu direi que não, que tenho preferência pelas velhas fotos em papel. A alternativa (D) é a correta e é realmente bem tranquila. Note que todos os verbos marcam uma situação regular no passado, no pretérito imperfeito do indicativo. Quando eu me punha a examinar os velhos álbuns de fotografia, era tomado por uma grande nostalgia, e passava a reconstituir histórias até então esquecidas. A alternativa (E) está errada, pois o presente do subjuntivo "prefiram" nos aponta a correlação (n° 3) com o futuro do presente do indicativo. Veja que não cabe a construção "terão sido relegadas", mas, sim, "serão relegadas". Na nossa aula de concordância, falamos sobre o emprego do verbo composto na voz passiva. Por enquanto, basta-nos perceber que soa "estranho" o verbo composto "terão sido relegadas". Caso todos prefiram aderir aos arquivos de computador, as velhas fotografias serão relegadas a um cruel desaparecimento. Gabarito: D

Questão 46: TRF 23ªR 2016 Técnico Judiciário (banca FCC) Mas, se pensarmos na alternativa de projetos de cidades inteligentes que não envolvam políticas públicas de dados abertos, que não prestem conta detalhada de suas atividades, ao mesmo tempo em que disponham dos sofisticados sistemas para o gerenciamento de dados de cidadãos em larga escala, encontraremos condições para o surgimento de um estado de vigilância e controle... Preservando-se a correlação entre as formas verbais, os elementos destacados podem ser substituídos, respectivamente, por: (A) pensaremos − envolviam − prestavam − disponham − encontremos (B) pensamos − envolvem − prestam − dispunham − encontrávamos (C) pensemos − envolveriam − prestariam − disporiam − encontrássemos (D) pensássemos − envolvessem − prestassem − dispusessem − encontraríamos (E) pensávamos − envolveram − prestaram − disporam − encontramos

Comentário: Em relação ao trecho original, a conjunção condicional "se" é seguida do futuro do subjuntivo "pensarmos", o que, segundo a combinação de modo e tempo verbal número 1, faz com que o verbo da oração principal "encontraremos" permaneça no futuro do presente do indicativo. Esses dois verbos são a base de raciocínio. ...se pensarmos na alternativa de projetos de cidades inteligentes (...), encontraremos condições para o surgimento de um estado de vigilância e controle... A conjunção condicional "se" força o verbo dessa oração para os tempos futuro do subjuntivo ("pensarmos") ou pretérito imperfeito subjuntivo (pensássemos). Assim, a alternativa (D) é a correta. Logicamente essa troca faz mudar o sentido, pois a informação trazia uma condição no futuro, agora a mesma condição encontra-se no passado. Apenas houve a mudança da correlação número 1 (correlação de condição no futuro) para a de número 2 (correlação de condição no passado). Isso faz com que os demais verbos também se encontrem no passado ("envolvessem", "prestassem", "dispusessem"). Veja: Mas, se pensássemos na alternativa de projetos de cidades inteligentes que não envolvessem políticas públicas de dados abertos, que não prestassem conta detalhada de suas atividades, ao mesmo tempo em que dispusessem dos sofisticados sistemas para o gerenciamento de dados de cidadãos em larga escala, encontraríamos condições para o surgimento de um estado de vigilância e controle... Gabarito: D

Questão 3: TRT MG 2015 Analista Judiciário (banca FCC) Considerando a norma-padrão da língua e o emprego de forma verbal, é correta a seguinte frase: a) Embora não apoiemos, não nos opomos a que gaste tanto tempo com assuntos supérfluos, contanto que não interrompe a faculdade. b) Independentemente de onde provierem os recursos, convirjam ou não os pareceres dos técnicos consultados, eles, sempre destemidos, iniciarão a obra. c) Eles proveem de uma região em que a destruição de bens naturais ou culturais de importância reconhecida é considerada crime de lesa-pátria. d) Os jogadores pleitearam que os juízes não intervissem a cada pequena confusão provocada por um choque de corpos ou por discussão banal. e) Enquanto aquela norma vigiu, não houve como solucionar o impasse e retirar o depósito que a justiça reteve em prol dos menores de idade.

Comentário: Esta questão explora tanto a flexão verbal quanto o emprego de tempo e modo verbais. A alternativa (A) está errada. Primeiro devemos observar que o verbo "apoiemos" está corretamente flexionado no presente do subjuntivo, haja vista a presença da conjunção adverbial concessiva "Embora". O verbo "opomos" encontra-se corretamente flexionado no presente do indicativo. O verbo "gaste" também se encontra corretamente flexionado, porém no presente do subjuntivo. A locução conjuntiva condicional "contanto que" exige verbo no modo subjuntivo, por isso cabe apenas a flexão no presente do subjuntivo "interrompa". Veja a correção: Embora não apoiemos, não nos opomos a que gaste tanto tempo com assuntos supérfluos, contanto que não interrompa a faculdade. A alternativa (B) é a correta, pois a terceira pessoa do plural do futuro do subjuntivo do verbo "provir" é realmente "provierem". O verbo "convergir", no presente do subjuntivo, troca a voga temática "i" pela desinência modotemporal "a". Isso resulta na forma verbal "convirjam". Confirme: Independentemente de onde provierem os recursos, convirjam ou não os pareceres dos técnicos consultados, eles, sempre destemidos, iniciarão a obra. A alternativa (C) está errada, pois o verbo "provir" é derivado do verbo "vir". Assim, sua flexão na terceira pessoa do plural do presente do indicativo é "provêm". Veja a correção:: Eles provêm de uma região em que a destruição de bens naturais ou culturais de importância reconhecida é considerada crime de lesa-pátria. A alternativa (D) está errada. É certo que o verbo "pleitear", no pretérito perfeito, é "pleitearam". Porém, o verbo "intervir" é derivado do verbo "vir". Assim, a forma correta no pretérito imperfeito do subjuntivo é "interviessem". Veja a correção: Os jogadores pleitearam que os juízes não interviessem a cada pequena confusão provocada por um choque de corpos ou por discussão banal. A alternativa (E) está errada, pois o verbo "viger", na terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo é "vigeu". Note que o verbo "reteve" está corretamente flexionado, haja vista que sua flexão é derivada do verbo "ter" (ele teve, então ele reteve). Veja a correção: Enquanto aquela norma vigeu, não houve como solucionar o impasse e retirar o depósito que a justiça reteve em prol dos menores de idade. Gabarito: B

Questão 50: TCM GO 2015 Auditor de Controle Externo (banca FCC) Em qualquer época, ...... que se ...... ao grande público o melhor que os artistas ...... . Haverá plena correlação entre tempos e modos verbais na frase acima preenchendo-se as lacunas, respectivamente, com (A) será preciso - oferecesse - produziriam (B) é preciso - oferecesse - produzissem (C) seria preciso - ofereça - têm produzido (D) é preciso - ofereça - produzam (E) era preciso - oferecia - produzem

Comentário: Esta é uma questão simples e devemos nos basear sempre no primeiro verbo. Veja as formas de correlação conforme o primeiro verbo indicado nas alternativas: Em qualquer época, será preciso que se ofereça ao grande público o melhor que os artistas produzem/produzam/possam produzir. Em qualquer época, é preciso que se ofereça ao grande público o melhor que os artistas produzem/produzam/possam produzir. Em qualquer época, seria preciso que se oferecesse ao grande público o melhor que os artistas produziriam/produziam. A forma "era preciso" não transmitiria coerência ao contexto. Por isso, não foi inserida nas possibilidades de correlação desta questão. Assim, a alternativa (D) é a correta. Gabarito: D

Questão 30: TRT 15ªR 2015 Técnico Judiciário (banca FCC) Embora M. Rodrigues Lapa [...] empregue esse termo como "ânsia do infinito"... O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está empregado em: (A) ... que Rodrigues Lapa atribuiu à saudade. (B) ... e para os conteúdos perdidos que o passado abrigava. (C) ... sem que, contudo, lhe seja inerente toda a escala cromática de valores... (D) ... que relembra os tempos idos... (E) ... ao passo que a "sehnsucht" seria a expressão da adolescência...

Comentário: Fica fácil perceber que o verbo "empregue" encontra-se no presente do subjuntivo. Assim, devemos encontrar uma alternativa que possua verbo nesse mesmo tempo verbal. Na alternativa (A), o verbo "atribuiu" encontra-se no pretérito perfeito do indicativo. Na alternativa (B), o verbo "abrigava" encontra-se no pretérito imperfeito do indicativo. A alternativa (C) é a correta, pois "seja" também se encontra no presente do subjuntivo. Na alternativa (D), o verbo "relembra" encontra-se no presente do indicativo. Na alternativa (E), o verbo "seria" encontra-se no futuro do pretérito do indicativo. Gabarito: C

Questão 21: TRT 13ªR - 2005 Analista (banca FCC) Está correta a flexão de todas as formas verbais na frase: (A) Giscard contrapôs às falas de Mitterrand a impressão de que este se pronunciava como se detera o monopólio do coração. (B) A mãe interviu na discussão, alegando que seu filho era alérgico a pêlos de animais - razão pela qual se indispusera com a dona do cachorrinho. (C) O autor afirma que sempre se comprazeu em participar de reuniões em que todos envidam esforços na busca de soluções conciliatórias. (D) Se condissessem com a verdadeira prática democrática, as campanhas eleitorais não dariam lugar ao discurso que inclui arrogância na argumentação. (E) Caso Mitterrand contesse o ímpeto de sua fala, não houvera de argumentar com tamanha simplificação e tão visível autoritarismo.

Comentário: Fiz questão de deixar esta questão, mesmo sendo um pouco mais antiga, para que você praticasse a flexão do verbo "comprazer". Abaixo será destacada a flexão verbal já com correção. Você notará que o verbo negritado e sublinhado foi corrigido e os outros serão apenas sublinhados. (A) Giscard contrapôs às falas de Mitterrand a impressão de que este se pronunciava como se detivera o monopólio do coração. (B) A mãe interveio na discussão, alegando que seu filho era alérgico a pelos de animais - razão pela qual se indispusera com a dona do cachorrinho. (C) O autor afirma que sempre se comprouve em participar de reuniões em que todos envidam esforços na busca de soluções conciliatórias. ("comprouve" é o pretérito perfeito do indicativo do verbo "comprazer") A alternativa correta é a (D). Note que o verbo "condissessem" deriva do verbo "dizer": Se condissessem com a verdadeira prática democrática, as campanhas eleitorais não dariam lugar ao discurso que inclui arrogância na argumentação. (E) Caso Mitterrand contivesse o ímpeto de sua fala, não haveria de argumentar com tamanha simplificação e tão visível autoritarismo. Gabarito: D

Questão 25: MPE SE 2010 Superior (banca FCC) Está apropriado o emprego e correta a flexão de todos os verbos na frase: (A) Tínhamos ganho vários presentes, e eu já tinha eleito o meu favorito: um belo helicóptero, que deporam junto à árvore de Natal. (B) O helicóptero alçava o ar pela força dos meus braços, sem que intervisse qualquer tipo de dispositivo eletrônico. (C) Seria preciso que eu retivesse o helicóptero em sua caixa, para que ninguém viesse a suspeitar do que lhe ocorrera. (D) Meu irmão refreiou por um momento sua curiosidade, ao passo que eu, como não detesse a curiosidade, passei a abrir os presentes. (E) Meus pais se manteram para todo o sempre à margem do que ocorrera com meu helicóptero e do pequeno ardil que lhes impigira.

Comentário: Na alternativa (A), O verbo auxiliar "Tínhamos" leva o particípio do verbo "ganhar" a flexionar-se de modo regular "ganhado". O mesmo ocorre com o verbo "elegido". O verbo "depuseram" é derivado de "pôr". Tínhamos ganhado vários presentes, e eu já tinha elegido o meu favorito: um belo helicóptero, que depuseram junto à árvore de Natal. Na alternativa (B), o verbo "interviesse" é derivado de "vir". O helicóptero alçava o ar pela força dos meus braços, sem que interviesse qualquer tipo de dispositivo eletrônico. A alternativa (C) é a correta. Perceba que o verbo "retivesse" é derivado de "ter": Seria preciso que eu retivesse o helicóptero em sua caixa, para que ninguém viesse a suspeitar do que lhe ocorrera. Na alternativa (D), a forma "refreiou" não existe: perde-se o "i" no pretérito perfeito do indicativo dos verbos terminados em "ear". O verbo "detivesse" é derivado de "ter": Meu irmão refreou por um momento sua curiosidade, ao passo que eu, como não detivesse a curiosidade, passei a abrir os presentes. Na alternativa (E), "mantiveram" também deriva de "ter". O infinitivo do segundo verbo é "impingir", então o pretérito mais-que-perfeito não pode perder o "n" do radical. Meus pais se mantiveram para todo o sempre à margem do que ocorrera com meu helicóptero e do pequeno ardil que lhes impingira. Gabarito: C

Questão 4: CMSP 2014 Procurador Legislativo (banca FCC) Todas as formas verbais estão corretamente empregadas, grafadas e flexionadas na frase: (A) O autor do texto parece considerar que já está para se proscrever a validade do livro convencional. (B) Um direito que não se pustula, como o da alfabetização, é um direito que se fragiliza. (C) Foi grande sua emoção quando, alfabetizado, sentiu-se capaz de destrinçar o sentido de um texto. (D) O prazer da leitura é um direito que poucos assessam nos países mais pobres. (E) Eles se absteram de votar porque achavam que encontrariam dificuldade na leitura das instruções.

Comentário: Na alternativa (A), o contexto exige que o verbo transmita o sentido de perda de validade, de vigência. Assim, devemos grafar "prescrever". Além disso, não cabe o pronome "se". Veja a estrutura correta: O autor do texto parece considerar que já está para prescrever a validade do livro convencional. Na alternativa (B), a grafia correta é "postula". A alternativa (C) é a correta, pois "destrinçar" significa "esmiuçar", "detalhar". Na alternativa (D), a grafia correta é "acessam". Na alternativa (E), a flexão correta é "abstiveram". Gabarito: C

Questão 20: TRT 2ªR 2014 Técnico Judiciário (banca FCC) A construção destacada que, devido ao tempo e modo verbais empregados, expressa fato iniciado no passado e que se prolonga até o momento em que se fala é: A) ...todos entendiam um objeto de peso e volume, composto de folhas encadernadas, protegidas por papelão ou couro. (B) Foi nelas que leitores e escritores aprenderam a se encontrar e trocar ideias. (C) ...leitores e escritores aprenderam a se encontrar. (D) Pelos últimos mil anos, dos manuscritos aos incunábulos e aos impressos a laser, os livros têm sido chamados de livros. (E) Com sorte, os livros continuarão "físicos".

Comentário: Na alternativa (A), o pretérito imperfeito "entendiam" é empregado para transmitir uma regularidade no passado. Na alternativa (B), o pretérito perfeito do indicativo "Foi" é empregado para transmitir um fato perfeitamente acabado. Na alternativa (C), a locução verbal "aprenderam a se encontrar" possui o verbo auxiliar "aprenderam", o qual se encontra no pretérito perfeito do indicativo e sinaliza ação perfeitamente acabada. Na alternativa (E), o futuro do presente do indicativo "continuarão" sinaliza ação permanente, isto é, do presente ao futuro. Já a alternativa (D) é a correta, pois a expressão "têm sido chamados" é o tempo composto (ter + particípio), o qual se encontra na voz passiva. Na voz ativa, teríamos a seguinte construção: alguém tem chamado livros de livros. Dessa forma, fica mais fácil perceber a estrutura do pretérito perfeito composto do indicativo (ter + particípio) e conseguimos interpretar mais facilmente a ação que se prolonga do passado (desde os "últimos mil anos") até o presente ("impressos a laser"), conforme o pedido da questão. Gabarito: D

Questão 8: TCE AM 2012 Analista de Controle Externo (banca FCC) Está correta a flexão de todas as formas verbais em: (A) Se não deterem a escalada da censura moralista, os Estados Unidos tornar-se-ão um país cada vez mais problemático em sua falsa ortodoxia de valores. (B) Quando todos convirmos em que é necessária uma linha divisória entre a moral pública e a privada, nossos valores terão maior legitimidade. (C) Toda promessa hipócrita que advir de uma falsa moralidade deverá ser denunciada pelos eleitores, para que se eleve o nível das campanhas eleitorais. (D) Os candidatos sempre se entreteram com os números das campanhas, sem atinar com a qualidade das teses e a possibilidade de cumprimento das promessas. (E) Quando revirmos os valores morais que sempre costumamos defender, dar-nos-emos conta de quantos deles não deveriam merecer nosso crédito.

Comentário: Na alternativa (A), o verbo "deter" se conjuga da mesma forma que o verbo "ter". Assim, se no futuro do subjuntivo a terceira pessoa do plural é "tiverem", com o verbo "deter" é "detiverem". Veja: Se não detiverem a escalada da censura moralista, os Estados Unidos tornarse-ão um país cada vez mais problemático em sua falsa ortodoxia de valores. Na alternativa (B), o verbo "convir" se conjuga da mesma forma que o verbo "vir". Assim, se no futuro do subjuntivo a primeira pessoa do plural é "viermos", com o verbo "convir" é "conviermos". Veja: Quando todos conviermos em que é necessária uma linha divisória entre a moral pública e a privada, nossos valores terão maior legitimidade. Na alternativa (C), o verbo "advir" se conjuga da mesma forma que o verbo "vir". Assim, se no futuro do subjuntivo a terceira pessoa do singular é "vier", com o verbo "advir" é "advier". Veja: Toda promessa hipócrita que advier de uma falsa moralidade deverá ser denunciada pelos eleitores, para que se eleve o nível das campanhas eleitorais. Na alternativa (D), o verbo "entreter" se conjuga da mesma forma que o verbo "ter". Assim, se no pretérito perfeito do indicativo a terceira pessoa do plural é "tiveram", com o verbo "entreter" é "entretiveram". Veja: Os candidatos sempre se entretiveram com os números das campanhas, sem atinar com a qualidade das teses e a possibilidade de cumprimento das promessas. A alternativa (E) é a correta. Note que o verbo "ver", na primeira pessoa do plural do futuro do subjuntivo é "virmos". Assim, o verbo "rever" no mesmo tempo é "revirmos". Note que houve mesóclise no verbo "daremos", pois percebemos a inserção do pronome oblíquo átono "nos": dar-nos-emos. Quando revirmos os valores morais que sempre costumamos defender, darnos-emos conta de quantos deles não deveriam merecer nosso crédito. Gabarito: E

Questão 7: SPPREV 2012 Analista em Gestão Previdenciária (banca FCC) Todas as formas verbais estão corretamente flexionadas em: (A) Certamente muitas das dúvidas que acabaram por colocar em xeque a objetividade científica proviram do convívio mais intenso de alguns cientistas com a arte. (B) Grandes cientistas foram os que sempre obstaram a que prevalecessem os preconceitos subjacentes a procedimentos científicos supostamente imparciais. (C) O artista que se dispor a conhecer um pouco mais da ciência poderá também ver surgir os reflexos positivos desse conhecimento nas obras que vier a criar. (D) No dia em que revermos nossos conceitos sobre a arte e a ciência, bem como melhor compreendermos as suas afinidades, nós só teremos a ganhar. (E) Quantas vezes já não se deteram os cientistas na discussão sobre a parcela de objetividade que realmente caberia atribuir aos métodos científicos?

Comentário: Na alternativa (A), o verbo "provir" se conjuga da mesma forma que o verbo "vir". Assim, se no pretérito perfeito do indicativo a terceira pessoa do plural é "vieram", com o verbo "provir" é "provieram". Veja: Certamente muitas das dúvidas que acabaram por colocar em xeque a objetividade científica provieram do convívio mais intenso de alguns cientistas com a arte. A alternativa (B) é a correta. Note que o verbo "obstar" é regular, por isso a sua flexão na terceira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo é realmente "obstaram". Da mesma forma, o verbo "prevalecer" é também regular e sua flexão no pretérito imperfeito do subjuntivo é "prevalecessem". Veja: Grandes cientistas foram os que sempre obstaram a que prevalecessem os preconceitos subjacentes a procedimentos científicos supostamente imparciais. Na alternativa (C), o verbo "dispor" se conjuga da mesma forma que o verbo "pôr". Assim, se no futuro do subjuntivo a terceira pessoa do singular é "puser", com o verbo "dispor" é "dispuser". Veja: O artista que se dispuser a conhecer um pouco mais da ciência poderá também ver surgir os reflexos positivos desse conhecimento nas obras que vier a criar. Na alternativa (D), o verbo "rever" se conjuga da mesma forma que o verbo "ver". Assim, se no futuro do subjuntivo a primeira pessoa do plural é "virmos", com o verbo "rever" é "revirmos". Veja: No dia em que revirmos nossos conceitos sobre a arte e a ciência, bem como melhor compreendermos as suas afinidades, nós só teremos a ganhar. Na alternativa (E), o verbo "deter" se conjuga da mesma forma que o verbo "ter". Assim, se no pretérito perfeito do indicativo a terceira pessoa do plural é "tiveram", com o verbo "deter" é "detiveram". Quantas vezes já não se detiveram os cientistas na discussão sobre a parcela de objetividade que realmente caberia atribuir aos métodos científicos? Gabarito: B

Questão 19: TRF 2ªR 2012 Analista Judiciário (banca FCC) O emprego, a grafia e a flexão dos verbos estão corretos em: (A) A revalorização e a nova proeminência de Paraty não prescindiram e não requiseram mais do que o esquecimento e a passagem do tempo. (B) Quando se imaginou que Paraty havia sido para sempre renegada a um segundo plano, eis que ela imerge do esquecimento, em 1974. (C) A cada novo ciclo econômico retificava-se a importância estratégica de Paraty, até que, a partir de 1855, sobreviram longos anos de esquecimento. (D) A Casa Azul envidará todos os esforços, refreando as ações predatórias, para que a cidade não sucumba aos atropelos do turismo selvagem. (E) Paraty imbuiu da sorte e do destino os meios para que obtesse, agora em definitivo, o prestígio de um polo turístico de inegável valor histórico.

Comentário: Na alternativa (A), o verbo "requerer", na terceira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo é regular: "requereram". Veja: A revalorização e a nova proeminência de Paraty não prescindiram e não requereram mais do que o esquecimento e a passagem do tempo. Na alternativa (B), o verbo "imergir" significa submergir, afundar. Além disso, tal verbo exige a preposição "em" e não cabe no contexto. A grafia correta neste contexto é "emerge", pois significa "sair de", "elevar-se". Além disso, perceba que há a preposição "de", a qual é corretamente exigida por este verbo (imergir em, emergir de). Quando se imaginou que Paraty havia sido para sempre renegada a um segundo plano, eis que ela emerge do esquecimento, em 1974. Na alternativa (C), o verbo "retificar" significa "corrigir", o que não cabe neste contexto. Veja que o tema exige o verbo "ratificava", o qual significa "confirmava". O verbo "sobreviram" não existe. O verbo "vir" recebeu o prefixo "sobre-". Como tal verbo se encontra no pretérito perfeito do indicativo, a flexão correta é "sobrevieram". A cada novo ciclo econômico ratificava-se a importância estratégica de Paraty, até que, a partir de 1855, sobrevieram longos anos de esquecimento. A alternativa (D) é a correta. Note que o verbo "envidar" está corretamente flexionado no futuro do presente do indicativo (envidará). O verbo "refrear", no gerúndio, apenas recebe o sufixo "-ndo" (refreando). O verbo "sucumba" é o presente do subjuntivo do verbo "sucumbir". A Casa Azul envidará todos os esforços, refreando as ações predatórias, para que a cidade não sucumba aos atropelos do turismo selvagem. Na alternativa (E), o verbo "imbuir" está corretamente flexionado no pretérito perfeito do indicativo: "imbuiu". O verbo "obtesse" não existe. O verbo "obter" se flexiona como o verbo "ter". Como tal verbo se encontra no pretérito imperfeito do subjuntivo, a flexão correta é "obtivesse". Note que o substantivo "polo", após a nova reforma ortográfica, perdeu o acento. Paraty imbuiu da sorte e do destino os meios para que obtivesse, agora em definitivo, o prestígio de um polo turístico de inegável valor histórico. Gabarito: D

Questão 18: TST 2012 Analista Judiciário - Área Administrativa (banca FCC) A flexão de todas as formas verbais está plenamente adequada na frase: (A) Os que virem a desrespeitar quem não tem fé deverão merecer o repúdio público de todos os homens de bem. (B) Deixar de professar uma fé não constitue delito algum, ao contrário do que julgam os fanáticos de sempre. (C) Ninguém quererá condenar um ateu que se imbui do valor da ética e da moral no convívio com seus semelhantes. (D) Se não nos dispormos a praticar a tolerância, que razão teremos para nos vangloriarmos de nossa fé religiosa? (E) Quem requiser respeito para a fé que professa deve dispor-se a respeitar quem não adotou uma religião.

Comentário: Na alternativa (A), ocorre a locução verbal "vir a desrespeitar". Tal locução verbal deve ser flexionada no futuro do subjuntivo: "vierem a desrespeitar". Veja: Os que vierem a desrespeitar quem não tem fé deverão merecer o repúdio público de todos os homens de bem. Na alternativa (B), o verbo "constituir", na terceira pessoa do singular do presente do indicativo, deve receber a vogal "i": "constitui". Deixar de professar uma fé não constitui delito algum, ao contrário do que julgam os fanáticos de sempre. A alternativa (C) é a correta. Apesar de pouco usarmos a flexão do verbo "querer" no futuro do presente do indicativo, a sua conjugação é realmente "quererá". O verbo "imbuir", na terceira pessoa do singular do presente do indicativo, recebe a vogal "i". Ninguém quererá condenar um ateu que se imbui do valor da ética e da moral no convívio com seus semelhantes. Na alternativa (D), o verbo "dispor" é derivado do verbo "pôr" e sua flexão no futuro do subjuntivo é "dispusermos". Se não nos dispusermos a praticar a tolerância, que razão teremos para nos vangloriarmos de nossa fé religiosa? Na alternativa (E), o verbo "requerer" no tempo futuro do subjuntivo é regular e não se flexiona de acordo com o verbo "querer". Compare: Quem quiser... Quem requerer... Quem requerer respeito para a fé que professa deve dispor-se a respeitar quem não adotou uma religião. Gabarito: C

Questão 48: ManausPrev 2015 Técnico (banca FCC) Na frase Desejaríamos que falassem, como falam os animais..., caso o verbo em negrito assuma o mesmo tempo e modo que o sublinhado, teremos as seguintes formas verbais no segmento inicial: (A) Desejam que falassem (B) Desejamos que falem (C) Desejemos que falam (D) Desejam que falem (E) Desejamos que falassem

Comentário: Na frase original, a forma "Desejaríamos" encontra-se no futuro do pretérito do indicativo, a qual transmite uma hipótese e impõe a combinação com o pretérito imperfeito do subjuntivo "falassem" (correlação n° 2). A oração posterior apresenta o verbo "falam", o qual se encontra no presente do indicativo e nos indica que essa hipótese se compara com o que contemporaneamente os animais fazem. Assim, houve a combinação dos verbos entre o futuro do pretérito do indicativo e o pretérito imperfeito do subjuntivo, os quais se ligaram ao presente do indicativo. A questão pede que essa combinação se faça com base no presente do indicativo (variação da correlação n° 3). Note que temos que preservar os verbos nas mesmas pessoas do discurso: primeira pessoa do plural (desejaríamos) e terceira pessoa do plural (falassem). Assim, o verbo em negrito "Desejaríamos" deve se flexionar no presente do indicativo (Desejamos). Com isso, já eliminamos as alternativas (A), (C) e (D). O segundo verbo deve combinar com o primeiro no presente do subjuntivo: "falem". Assim, a alternativa correta é a (B). Gabarito: B

Questão 49: CNMP 2015 Arquivologista (banca FCC) Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o "curtiu". Caso a frase acima iniciasse com a expressão Se houvesse de fato, as formas verbais sublinhadas deveriam ser substituídas, na ordem dada, por: (A) confundisse − dar-se-ia − recebesse − curtisse (B) confundiria − dera-se − recebera − curtia (C) confundisse − deu-se − receberia − curte (D) confundira − dar-se-á − recebera − curta (E) confundira − dera-se − receba − curtisse

Comentário: Na frase original, a forma "há" encontra-se no presente do indicativo e combina com o presente do subjuntivo "confunda" (variação da correlação n° 3). A questão nos pede a transposição para a correlação n° 2: pretérito imperfeito do subjuntivo e futuro do pretérito do indicativo. Veja que o primeiro e segundo verbos do período devem manter o mesmo tempo verbal (houvesse-confundisse), haja vista a sua relação sintático-semântica. Veremos na aula de período composto que ambos encontram-se em orações subordinadas, e seu verbo correlacionado (dá-se) encontra-se na oração principal, o qual deve se flexionar no futuro do pretérito do indicativo (daria), haja vista a correlação n° 2. Na aula de pronomes, falaremos sobre a inserção do pronome "se" a um verbo no futuro do pretérito do indicativo, que pode se dar por mesóclise. Neste caso, basta escrever o verbo até a letra "r", inserir o pronome "se", e continuar a escrita do verbo (dar-se-ia). Por isso, a alternativa (A) é a correta. Veja: Como houvesse de fato quem confundisse a gritante aberração com a alta criação, o falsário dar-se-ia por recompensado enquanto recebesse os parabéns de quem o "curtisse". Gabarito: A

Questão 5: SEFAZ SP 2014 Agente fiscal de Rendas (banca FCC) Talvez seja exagero prever uma "Primavera Europeia" em países como Espanha, Grécia e Portugal, caso ali persistam os atuais índices de desemprego. É inegável, entretanto, que pouco se tem feito para dissipar tamanho surto de aflições. Julgue a afirmativa com (C) como correta e (E) como errada Considerado o trecho acima transcrito, é correto afirmar que o verbo "prever" está empregado em conformidade com o padrão culto escrito, como o está o verbo "rever" na frase "A diretoria espera que o departamento revê a prestação de contas apresentada ontem"

Comentário: Note que o contexto exige a flexão do verbo "rever" no presente do subjuntivo. Veja a correção: "A diretoria espera que o departamento reveja a prestação de contas apresentada ontem". Assim, a afirmativa está errada. Gabarito: E

Questão 35: TRE TO 2011 Técnico (banca FCC) Na frase "A intenção é a de que o filme contribua para a educação ...", o verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado acima está em: (A) ... e, agora, busca-se patrocínio. (B) A Agência Nacional de Cinema (Ancine) aprovou o projeto ... (C) ... o longa-metragem apresentará cenas de flagrantes de tráfico ... (D) ... que queiram se aprofundar no tema. (E) ... e, por isso, será oferecido para estabelecimentos de ensino.

Comentário: Note que o verbo "contribua" admite o advérbio "talvez" (talvez contribua). Assim, este verbo está no presente do subjuntivo. O mesmo ocorre com o verbo "queira" (talvez queira). Assim, a alternativa correta é a (D). Veja os outros tempos: "busca" (presente do indicativo), "aprovou" (pretérito perfeito do indicativo), "apresentará" e "será" estão no futuro do presente do indicativo. Gabarito: D

Questão 2: TRE AP 2015 Técnico Judiciário (banca FCC) Pesquisas que ...... a identificar sítios geoturísticos poderão favorecer o turismo em bases sustentáveis. O geoturismo, assim, ...... assumir um grau de importância estratégica para o futuro do desenvolvimento turístico do Brasil, desde que não ...... danos aos sítios geológicos, como a remoção ilegal de fósseis e minerais. Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, na ordem dada: a) se proporem - deverá - ocorrem b) se proporiam - devia − ocorresse c) proporem-se - deveria - ocorram d) se propuserem − deve − ocorram e) propuserem-se - deverá − ocorrem

Comentário: Note que o verbo "poderão", no futuro do presente do indicativo, combina com o futuro do subjuntivo (correlação n° 1, conforme vimos na aula passada). Assim, o verbo "propor" deve se flexionar neste tempo. Esse verbo é derivado de "pôr". Se a flexão deste na terceira pessoa do plural do futuro do subjuntivo é "puserem", a flexão do verbo "propor" é "propuserem". Assim, já eliminamos as alternativas (A), (B) e (C). Ainda não vamos levar em conta o fato de a colocação pronominal da alternativa (E) estar errada. Vamos eliminar as alternativas por enquanto apenas pela flexão verbal. A segunda lacuna pode ser preenchida tanto pelo presente do indicativo quanto pelo futuro do presente do indicativo. Assim, não eliminamos nenhuma alternativa. A terceira lacuna deve ser preenchida pelo presente do subjuntivo, haja vista que a locução conjuntiva condicional "desde que" exige o verbo no modo subjuntivo. Assim, cabe apenas o presente do subjuntivo "ocorram" e a alternativa (D) é a correta. Gabarito: D

Questão 6: TRT 14ª 2016 Técnico Judiciário (banca FCC) Um segmento que expressa ideia de causa, com relação ao trecho que o antecede imediatamente, está sublinhado em: (A) No chão é ente insuficiente o quati. (B) Agora, se alcança árvore, quati arma banzé. (C) Fora do mato, no limpo, tamanduá nega encrenca. (D) Monta episódio. E até xinga cachorro. (E) O rabo desequilibra de tanto rente na terra.

Comentário: Note que podemos substituir a forma "de tanto" por "devido a estar", "tendo em vista estar". Assim, a expressão "de tanto rente na terra" é o adjunto adverbial de causa e a alternativa (E) é a correta. Gabarito: E

Questão 42: SABESP 2014 Técnico em Gestão (banca FCC) Fragmento do texto: (...) Mas agora gostaria de dar um conselho aos editores e àqueles que se ocupam de livros: parem de olhar para as infames, sim, infames classificações de livros mais vendidos e − presume-se − mais lidos e tentem construir em vez disso na mente de vocês uma classificação dos livros que exigem ser lidos. Só uma editora fundada nessa classificação mental poderia fazer o livro sair da crise que − pelo que ouço ser dito e repetido − está atravessando. (Adaptado de: AGAMBEN, Giorgio. Sobre a dificuldade de ler. Trad. de Cláudio Oliveira. Revista Cult, ano 16, n. 180. São Paulo: Bregantini, junho de 2013. p. 46 e 47) Ao final do texto, para dar conselho aos editores e a quem se interessa por livros, o autor utiliza no imperativo os verbos (A) exigir e poder. (B) gostar e ocupar. (C) sair e atravessar. (D) parar e tentar. (E) presumir e construir.

Comentário: O imperativo é o modo verbal que expressa conversa diretamente com o interlocutor e transmite ordem, conselho, pedido ou solicitação. A alternativa (D) é a correta, pois os verbos "parem" e "tentem" são justamente os conselhos aos editores e àqueles que se ocupam de livros. Gabarito: D

Questão 25: SABESP 2014 Controlador de Sistema (banca FCC) O segmento em que a forma verbal exprime acontecimento passado anterior a outro igualmente passado está em: (A) Nelson ficara encantado com a personagem e imaginava um desfecho positivo para ela. (B) Vinte anos depois, repetiu a façanha, novamente com Ramos, ao adaptar o livro Memórias do Cárcere (1953). (C) Tem sido assim desde 1963, quando Pereira levou ao cinema um dos clássicos do autor, Vidas Secas (1938). (D) Queria autorização do autor para mudar o destino de Madalena, que se mata no fim do romance. (E) Quebrou na ocasião uma lei antiga: a de que livro bom rende filme ruim

Comentário: O passado do passado é expresso pelo tempo pretérito maisque-perfeito do indicativo, o qual se encontra na alternativa (A): "ficara". Veja que primeiro Nelson ficara encantado e só depois ele imaginava um desfecho positivo. Como o verbo "imaginava" é o tempo pretérito imperfeito do indicativo, isto é, passado, temos o verbo "ficara" como o passado do passado. Gabarito: A

Questão 37: TRT 11ªR 2012 Técnico Judiciário (banca FCC) Para isso, basta que o Brasil seja capaz de colocar em prática uma ampla e bem-sucedida política socioambiental ... O emprego da forma verbal grifada na frase acima indica (A) restrição à afirmativa anterior. (B) condição da realização de um fato. (C) finalidade de uma ação futura. (D) tempo passado em correlação com outro. (E) hipótese passível de se realizar.

Comentário: O presente do subjuntivo "seja" transmite possibilidade de realização de algo. Assim, a alternativa (E) é a correta. As expressões "restrição à afirmativa anterior" e "finalidade de uma ação futura" não dizem respeito ao emprego de tempo verbal. Por isso, estão erradas as alternativas (A) e (C). Normalmente a condição para realização de um fato é expressa pelos tempos pretérito imperfeito do subjuntivo e futuro do subjuntivo, os quais serão vistos adiante. Assim, a alternativa (B) está errada. O tempo passado em relação ao outro é expresso pelo pretérito maisque-perfeito do indicativo. Assim, a alternativa (D) está errada. Gabarito: E

Questão 2: TJ-RJ 2012 Técnico Judiciário (banca FCC) ... das varandas pendiam colchas, toalhas bordadas e outros adereços. O segmento grifado exerce na frase acima a função de (A) sujeito. (B) objeto direto. (C) objeto indireto. (D) adjunto adverbial. (E) adjunto adnominal.

Comentário: O termo "colchas, toalhas bordadas e outros adereços" é o sujeito, o verbo "pendiam" é intransitivo e a expressão "das varandas" é o adjunto adverbial de lugar. Gabarito: A

Questão 19: TJ-RJ 2012 Técnico Judiciário (banca FCC) Fomos uma geração de bons meninos. O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está em: (A) Nos anos de 1970 e 80 ainda surgiram heróis interessantes... (B) Os heróis eram o exemplo máximo de bravura, doação pessoal e virtude. (C) Atualmente não sei. (D) Gibis abasteciam de ética o vasto campo da fantasia infantil... (E) ... mas alguns parecem cheios de rancor...

Comentário: O verbo "Fomos" encontra-se no tempo pretérito perfeito do indicativo, assim como o verbo "surgiram", na alternativa (A). Veja as demais alternativas: (B): eram (pretérito imperfeito do indicativo). (C): sei (presente do indicativo). (D): abasteciam (pretérito imperfeito do indicativo). (E): parecem (presente do indicativo). Gabarito: A

Questão 4: TRT 11ªR 2011 Técnico Judiciário (banca FCC) Fragmento do texto: Aristóteles deixou-nos o primeiro documento básico de teoria teatral: Poética, dissecando a estrutura da tragédia e da comédia, caracterizando os gêneros e suas diferenças, explicando suas origens e analisando seus elementos. Estudando a poesia dramática em relação à lírica e à épica, acentua seu significado estético, cívico e moral. ... acentua seu significado estético, cívico e moral. O verbo conjugado nos mesmos tempo e modo que o grifado na frase acima está em: (A) Ainda que existam estudos modernos levantando a hipótese... (B) Duas figuras merecem atenção na fase primitiva do teatro grego... (C) De forma competitiva, passaram a ser realizadas durante seis dias na primavera. (D) Aristóteles deixou-nos o primeiro documento básico de teoria teatral... (E) ... de que a tragédia grega teria tido sua origem em rituais fúnebres...

Comentário: O verbo "acentua" está flexionado no presente do indicativo. Veja as alternativas: (A): existam (presente do subjuntivo) (B): merecem (presente do indicativo) (C): passaram (pretérito perfeito do indicativo) (D): deixou (pretérito perfeito do indicativo) (E): teria tido (futuro do pretérito do indicativo composto) Gabarito: B

Questão 15: BB 2012 Engenheiro de Segurança (banca FCC) Façamo-nos videntes: olhemos devagar para a cor das paredes. A frase acima permanecerá correta caso se substituam as formas sublinhadas por: (A) Faça-se vidente - olha (B) Faz-te vidente - olha (C) Fazei-vos videntes - olheis (D) Façam-se videntes - olhai (E) Faça-te vidente - olhes

Comentário: O verbo "fazer" está flexionado na primeira pessoa do plural do imperativo afirmativo. O mesmo ocorre com o verbo "olhar". Você verá nas aulas seguintes que, quando o verbo estiver flexionado na primeira pessoa do plural e em seguida houver o pronome oblíquo átono "nos", o "s" é excluído. Nesta questão, você terá que observar se os dois verbos permanecem na mesma pessoa do discurso. Vejamos a conjugação deles no imperativo afirmativo: presente do indicativo imperativo afirmativo presente do subjuntivo eu faço, olho, - talvez eu faça, olhe tu fazes, olhas, faze(faz), olha tu talvez tu faças, olhes ele faz, olha, faça, olhe você talvez ele faça, olhe nós fazemos, olhamos façamos, olhemos talvez nós façamos, olhemos vós fazeis, olhais fazei, olhai talvez vós façais, olheis eles fazem, olham façam, olhem talvez eles façam, olhem A alternativa (A) está errada, porque o verbo "Faça" está flexionado na terceira pessoa do singular (você); já o verbo "olha" está flexionado na segunda pessoa do singular (tu). A alternativa (B) é a correta, porque o verbo "Faz" está flexionado na segunda pessoa do singular (tu). Note que pode haver a variação "faze", "faz". O verbo "olha" também está flexionado na segunda pessoa do singular (tu). A alternativa (C) está errada, porque o verbo "Fazei" está flexionado na segunda pessoa do plural (vós); já o verbo "olheis" está flexionado equivocadamente. Deve-se retirar o "s" e manter a vogal temática "a" para manter o imperativo afirmativo na segunda pessoa do singular (tu). A flexão correta é "Olhai". A alternativa (D) está errada, porque o verbo "Façam" está flexionado na terceira pessoa do plural (vocês); já o verbo "olhai" está flexionado na segunda pessoa do plural (vós). A alternativa (E) está errada, porque o verbo "Faça" está flexionado na terceira pessoa do singular (você), não cabendo o pronome "te", mas "se". Já o verbo "olhes" está flexionado equivocadamente. A flexão correta para manter o imperativo afirmativo na terceira pessoa do singular (você) é "Olhe". Gabarito: B

Questão 13: TRT 19ªR 2014 Analista Judiciário (banca FCC) As caravanas começavam cruzando os desertos do oeste da China, viajavam por cordilheiras que acompanham as fronteiras ocidentais chinesas e então percorriam as pouco povoadas estepes da Ásia Central até o mar Cáspio e além. O verbo que, no contexto, exige o mesmo tipo de complemento que o da frase acima está em: (A) A Rota da Seda nunca foi uma rota única... (B) Esses caminhos floresceram durante os primórdios da Idade Média. (C) ... viajavam por cordilheiras... (D) ... até cair em desuso, seis séculos atrás. (E) O maquinista empurra a manopla do acelerador

Comentário: O verbo "acompanham" é transitivo direto (alguém acompanha o quê?). Então, o termo "as fronteiras ocidentais chinesas" é o objeto direto. Agora, basta achar, numa das alternativas, o mesmo tipo de complemento. A alternativa (A) está errada, pois o verbo "foi" é de ligação e "uma rota única" é o predicativo do sujeito. A alternativa (B) está errada, pois "floresceram" é verbo intransitivo (algo floresce). O termo "durante os primórdios da Idade Média" é apenas o adjunto adverbial de tempo. A alternativa (C) está errada, pois o verbo "viajavam" é intransitivo e o termo "por cordilheiras" é o adjunto adverbial de lugar (viajavam por onde?). A alternativa (D) está errada, pois "cair" é verbo transitivo indireto e "em desuso" é o objeto indireto (cair em quê?). A alternativa (E) é a correta, pois o verbo "empurra" é transitivo direto (alguém empurra o quê?). Então, o termo "a manopla do acelerador" é o objeto direto. Gabarito: E

Questão 18: TRE-SP 2012 Técnico Judiciário (banca FCC) ... em que as melhores cadências do samba e da canção se aliaram com naturalidade às deformações normais de português brasileiro... O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está em: (A) São Paulo muda muito... (B) ... para nos porem no Alto da Mooca... (C) Talvez João Rubinato não exista... (D) ... Adoniran não a deixará acabar... (E) Mas a cidade que nossa geração conheceu...

Comentário: O verbo "aliaram" encontra-se no tempo pretérito perfeito do indicativo, assim como o verbo "conheceu", na alternativa (E). Veja as demais alternativas: (A): muda (presente do indicativo). (B): porem (infinitivo flexionado). (C): exista (presente do subjuntivo). (D): deixará acabar (locução verbal formada pelo futuro do presente do indicativo "deixará" e o infinitivo "acabar"). Gabarito: E

Questão 8: TRE RR 2015 Técnico Judiciário (banca FCC) O jogador busca o sucesso pessoal ... A mesma relação sintática entre verbo e complemento, sublinhados acima, está em: (A) É indiscutível que no mundo contemporâneo... (B) ... o futebol tem implicações e significações psicológicas coletivas ... (C) ... e funciona como escape para as pressões do cotidiano. (D) A solução para muitos é a reconversão em técnico ... (E) ... que depende das qualidades pessoais de seus membros.

Comentário: O verbo "busca" é transitivo direto e "o sucesso pessoal" é o objeto direto. Na alternativa (A), o verbo "É" é de ligação e "indiscutível" é o predicativo do sujeito. A alternativa (B) é a correta, pois o verbo "tem" é transitivo direto. O sujeito é o termo "o futebol" e o objeto direto é "implicações e significações psicológicas coletivas". Na alternativa (C), o verbo "funciona" é intransitivo e "como escape para as pressões do cotidiano" é um adjunto adverbial de modo. Na alternativa (D), o verbo "é" é de ligação e o termo "a reconversão em técnico" é o predicativo. Na alternativa (E), o verbo "depende" é transitivo indireto e "das qualidades pessoais de seus membros" é o objeto indireto. Gabarito: B

Questão 28: TCE AP 2012 Técnico de Controle Externo (banca FCC) Poderíamos alegar que todos os recursos e esforços já investidos em atividades de conservação deveriam ter posto um fim à destruição da floresta tropical úmida e à perda da vida silvestre. O emprego da forma verbal grifada acima denota, no contexto, (A) fato pressuposto como verdadeiro já terminado. (B) ação que deverá ser tomada futuramente. (C) realização de uma ideia no futuro. (D) ação concluída no passado. (E) fato previsto e não concretizado

Comentário: O verbo "deveriam" está flexionado no futuro do pretérito do indicativo. Vimos que este tempo verbal é empregado para sinalizar uma hipótese, possibilidade. Assim, a alternativa correta é a (E). A alternativa (A) está errada, pois não há fato entendido como verdadeiramente confirmado. As alternativas (B) e (C) estão erradas, pois uma "ação que deverá ser tomada futuramente" ou a "realização de uma ideia no futuro" devem ser expressas pelo futuro do presente do indicativo. A alternativa (D) está errada, pois a ação concluída no passado deve ser expressa pelo pretérito perfeito do indicativo. Gabarito: E

Questão 12: SERGIPE GÁS S.A. 2013 Administrador (banca FCC) Antes de Edison, diziam os utópicos ... O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está em: (A) ... a tecnologia acabaria com a música ... (B) ... a tecnologia não aprisionou a música ... (C) ... nossos ouvidos registram música em quase todos os momentos ... (D) ... gente que avalia o que a gravação ... (E) ... como se dava no passado.

Comentário: O verbo "dizia" está flexionado no pretérito imperfeito do indicativo. Ele possui a desinência modo-temporal de segunda conjugação "-ia". O mesmo tempo ocorre com a alternativa (E), pois o verbo "dava" apresenta a desinência modo-temporal de primeira conjugação "-va". Na alternativa (A), o verbo "acabaria" está flexionado no futuro do pretérito do indicativo, cuja desinência modo-temporal é "-ria". Isso será visto adiante. Na alternativa (B), o verbo "aprisionou" está flexionado no pretérito perfeito do indicativo, o qual será visto adiante. Nas alternativas (C) e (D), os verbos "registram" e "avalia" estão flexionados no presente do indicativo. A banca inseriu o verbo "avalia" para confundir o candidato a pensar que "ia" seria uma desinência, como ocorre com "diziam", porém veja que tal verbo é de primeira conjugação e sua flexão no pretérito imperfeito do indicativo imporia o uso da desinência modotemporal "-va": eu avaliava, tu avaliavas, ele avaliava, nós avaliávamos, vós avaliáveis, eles avaliavam. Assim, temos certeza de que "ia", neste verbo, não é desinência e sim parte do tema. Gabarito: E

Questão 29: TRE RN 2011 Técnico (banca FCC) Na frase "... como fazia em noites de trovoadas.", o verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado acima está em: (A) Ao ouvir as notícias... (B) ... D. João embarcou na carruagem... (C) ... que passara a madrugada... (D) ... bastaram algumas semanas... (E) ... que o aguardava...

Comentário: O verbo "fazia" possui a desinência modo-temporal de segunda conjugação "-ia" e isso nos mostra o tempo pretérito imperfeito do indicativo. O verbo "aguardava" encontra-se com a desinência modo-temporal de primeira conjugação "-va", por isso também está no pretérito imperfeito do indicativo. Veja os outros verbos: "ouvir" (infinitivo), "embarcou" (pretérito perfeito do indicativo), "passara" (pretérito mais-que-perfeito do indicativo), "bastaram" (pretérito perfeito do indicativo). Gabarito: E

Questão 12: TCE GO 2014 Analista de Controle Externo (banca FCC) Fragmento do texto: Há estudos que enfatizam o caráter alienante das consciências imposto pela lógica capitalista no âmbito da cultura, a difundir padrões culturais hegemônicos. ... que enfatizam o caráter alienante das consciências... O verbo que, no contexto, possui o mesmo tipo de complemento do sublinhado acima está empregado em: (A) ... haveria tipos diferentes de produtos de massa... (B) Surgiria uma cultura de massas... (C) Poucos hoje discordariam de que... (D) Não que a cultura de massa fosse necessariamente igual... (E) ... o mundo todo passa pelo "filtro da indústria cultural"...

Comentário: O verbo "enfatizam" está flexionado no plural por fazer referência ao termo "estudos". Tal verbo é transitivo direto e o termo "o caráter alienante das consciências" é o objeto direto, isto é, o seu complemento verbal. Assim, devemos encontrar, dentre as alternativas, um verbo com a mesma transitividade e seu objeto direto. A alternativa (A) é a correta. Veremos na aula de concordância que o verbo haver, no sentido de existir, é transitivo direto e não tem sujeito. O termo "tipos diferentes de produtos de massa" é o objeto direto. A alternativa (B) está errada, pois o verbo "surgiria" é intransitivo e o termo "uma cultura de massas" é o sujeito. A alternativa (C) está errada, pois o verbo "discordariam" é transitivo indireto e o termo seguinte inicia o objeto indireto. A alternativa (D) está errada, pois o verbo "fosse" é de ligação e "igual" é o predicativo do sujeito. A alternativa (E) está errada, pois o verbo "passa", neste contexto, é intransitivo

Questão 5: TRT 23ªR 2016 Analista Judiciário (banca FCC) ... para quem Manoel de Barros era comparável a São Francisco de Assis... O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o da frase acima está em: (A) Dizia-se um "vedor de cinema"... (B) Porque não seria certo ficar pregando moscas no espaço... (C) Na juventude, apaixonou-se por Arthur Rimbaud e Charles Baudelaire. (D) Quase meio século separa a estreia de Manoel de Barros na literatura... (E) ... para depois casá-las..

Comentário: O verbo "era" é irregular e se encontra no pretérito imperfeito do indicativo. A alternativa (A) é a correta, pois "dizia" também se encontra no pretérito imperfeito do indicativo. Fica fácil perceber isso por conta da desinência modo-temporal "ia", da segunda conjugação. A alternativa (B) está errada, pois o verbo "seria" apresenta a desinência modo-temporal "ria", do futuro do pretérito do indicativo. A alternativa (C) está errada, pois o verbo "apaixonou" encontra-se no pretérito perfeito do indicativo. A alternativa (D) está errada, pois o verbo "separa" encontra-se no presente do indicativo. A alternativa (E) está errada, pois a forma "casá-las" apresenta o infinitivo "casar", seguido do pronome oblíquo átono "as". Gabarito: A

Questão 32: SABESP 2014 Advogado (banca FCC) É importante que a inserção da perspectiva da sustentabilidade na cultura empresarial, por meio das ações e projetos de Educação Ambiental, esteja alinhada a esses conceitos. O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o verbo grifado na frase acima está em: (A) ... e incorporou [...] também aspectos de desenvolvimento humano. (B) ... e reforce a identidade das comunidades. (C) ... a Empresa desenvolve todas as suas ações, políticas... (D) ... as definições de Educação Ambiental são abrangentes... (E) ... também se associa o Desenvolvimento Sustentável...

Comentário: O verbo "esteja" encontra-se no presente do subjuntivo: talvez eu esteja, tu estejas, ele esteja, nós estejamos, vós estejais, eles estejam. Você verá, na próxima aula, que o verbo "estar" é irregular, por isso, quando se flexiona no presente do subjuntivo, recebe a forma variante "-eja": "esteja" A alternativa (B) é a correta, pois o verbo "reforçar" é regular, possui vogal temática "a" e, quando se flexiona no presente do subjuntivo ("reforce"), perde a vogal temática "a" e recebe a desinência modo-temporal "e": talvez eu reforce, tu reforces, ele reforce, nós reforcemos, vós reforceis, eles reforcem. Na alternativa (A), "incorporou" encontra-se flexionado no pretérito perfeito do indicativo. Nas alternativas (C), (D) e (E), "desenvolve", "são" e "associa" encontram-se flexionados no presente do indicativo. Gabarito: B

Questão 1: TCE GO 2014 Analista de Controle Externo (banca FCC) Fragmento do texto: Última das "barreiras naturais", para usar a expressão de Marx, à completa realização do capitalismo "24 horas", o sono não pode ser eliminado. Mas pode ser arruinado e despojado, e existem métodos e motivações para destruí-lo. Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E) No segmento Mas pode ser arruinado e despojado, e existem métodos e motivações para destruí-lo, uma vírgula pode ser acrescentada imediatamente após "métodos" sem prejuízo da correção e do sentido.

Comentário: O verbo "existem" é intransitivo e o termo "métodos e motivações" é o sujeito composto. O termo composto de dois núcleos pode ser separado por vírgula ou pela conjunção "e", mas não deve ser separado pelos dois, como sugere a afirmação. Veja as duas possibilidades corretas: ... e existem métodos, motivações para destruí-lo. ... e existem métodos e motivações para destruí-lo. Assim, a afirmativa está errada. Gabarito: E

Questão 28: TJ PI Analista 2010 (banca FCC) Enquanto isso, Karzai falava que os serviços de inteligência... A frase cujo verbo está flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima é: (A) Não sabia o coronel Vician que, imediatamente, Stada... (B) Durante oito dias, os funcionários da Emergency ficaram incomunicáveis. (C) O flagrante preparado consistiu numa blitz em sala da administração... (D) O móvel dessa urdidura remonta a março de 2007... (E) A ligação completou-se com um soldado britânico...

Comentário: O verbo "falava" possui a desinência modo-temporal de primeira conjugação "-va" e isso nos mostra o tempo pretérito imperfeito do indicativo. O verbo "sabia" encontra-se com a desinência modo-temporal de segunda conjugação "-ia", por isso também está no pretérito imperfeito do indicativo. Veja os outros verbos: "ficaram", "consistiu" e "completou" (pretérito perfeito do indicativo) e "remonta" (presente do indicativo). Gabarito: A

O Nordeste não vem em sua poesia como um tema ou uma imposição doutrinária... O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado acima está em: (A) ... fez como um desterrado... (B) ... "as impressões dum homem que esteve no cárcere". (C) ... que tudo via em névoa... (D) ... a que sai das fontes mais preciosas do coração. (E) E que voltasse com todos os sentidos atacados de fome.

Comentário: O verbo "vem" encontra-se no presente do indicativo (eu venho, tu vens, ele vem, nós vimos, vós vindes, eles vêm). Este é um verbo irregular, cuja conjugação será vista na próxima aula. O mesmo tempo verbal ocorre na alternativa (D): eu saio, tu sais, ele sai, nós saímos, vós saís, eles saem. Nas alternativas (A) e (B), os verbos "fez" e "esteve" encontram-se no pretérito perfeito do indicativo, tempo que será visto adiante. Na alternativa (C), o verbo "via" encontra-se no pretérito imperfeito do indicativo, tempo que será visto adiante. Na alternativa (E), o verbo "voltasse" encontra-se no pretérito imperfeito do subjuntivo, tempo que será visto adiante. Gabarito: D

Questão 43: TCE AP 2012 Técnico de Controle Externo (banca FCC) Fragmento do texto: Se modas passageiras como as barreiras comerciais podem quase dobrar os preços mundiais dos alimentos duas vezes em quatro anos, imagine o que um tropeço nos esforços para aumentar a produtividade pode causar. ... imagine o que um tropeço nos esforços para aumentar a produtividade pode causar. O verbo flexionado de modo idêntico ao do grifado acima está também grifado em: (A) Devemos reconhecer que as limitações de terras e de água trarão problemas para a produção mundial de alimentos. (B) Vejamos, neste mapa, onde se encontram as terras mais férteis para garantir uma safra recorde na colheita de grãos. (C) Podem ser compreensíveis as decisões de alguns governantes de subsidiar a produção agrícola, para controlar o preço dos alimentos. (D) A produção de alimentos precisa tornar-se suficiente para cobrir a demanda, com investimentos em tecnologia. (E) A rentabilidade na produção de alimentos passou a ser fundamental para evitar escassez nas próximas décadas.

Comentário: O verbo "imagine" é o imperativo afirmativo, pois está sendo empregado, não como uma ordem, mas como uma motivação à realização de algo (imaginar). A alternativa (B) é a correta. O verbo "Vejamos" está flexionado no imperativo afirmativo (primeira pessoa do plural), pois entendemos que há uma motivação à realização de algo. Veja que se motiva o grupo da qual o locutor faz parte. Se o imperativo tivesse sendo direcionado a um interlocutor de terceira pessoa (você), seria: "Veja". Assim, fica mais claro perceber o imperativo afirmativo. Agora, veja as demais alternativas. (A): Devemos (presente do indicativo) (C): Podem (presente do indicativo) (D): precisa (presente do indicativo) (E): passou (pretérito perfeito do indicativo) Gabarito: B

Questão 15: TRE-CE 2012 Analista Judiciário (banca FCC) ... aquele que maximiza a utilidade de cada hora do dia. O verbo que exige o mesmo tipo de complemento do verbo grifado acima está em: (A) ... aquela que lhe proporciona a melhor relação entre custos e benefícios. (B) ... a adoção de uma atitude que nos impede de... (C) Valéry investigou a realidade dessa questão nas condições da vida moderna... (D) Diante de cada opção de utilização do tempo, a pessoa delibera... (E) ... que ele se presta, portanto, à aplicação do cálculo econômico...

Comentário: O verbo "maximiza" é transitivo direto (alguém maximiza o quê?). Então, o termo "a utilidade de cada hora do dia" é o objeto direto. Na alternativa (A), o verbo "proporciona" é transitivo direto e indireto, o termo "a melhor relação" é o objeto direto e o pronome "lhe" é o objeto indireto (proporcionar o quê? a quem?). Note que o termo "entre custos e benefícios" é um adjunto adverbial. Na alternativa (B), o verbo "impede" é transitivo direto e indireto, o pronome "nos" é o objeto direto e a preposição "de" inicia o objeto indireto (impede quem? de quê?). A alternativa (C) é a correta, pois o verbo "investigou" é transitivo direto, e o termo "a realidade dessa questão" é o objeto direto (investigou o quê?). Note que o termo "nas condições da vida moderna" é um adjunto adverbial. Na alternativa (D), o verbo "delibera" é intransitivo, pois não há complemento. Na alternativa (E), a estrutura verbal "se presta" é transitiva indireta, e o termo "à aplicação do cálculo econômico" é o objeto indireto. Veremos em outras aulas que este pronome integra o verbo. O que importa agora é que este termo preposicionado não é o objeto direto, ok!!!! Gabarito: C

Questão 4: ManausPrev 2015 Analista (banca FCC) Considere: Análises abrangentes mostram numerosas oportunidades para a harmonização... O segmento sublinhado que exerce, no contexto, a mesma função sintática que a do sublinhado acima está em: (A) Podemos também revelar muitos outros segredos ainda bem guardados... (B) ... porque cada organismo seu, entre trilhões, é uma maravilha de miniaturização e automação. (C) ... podemos agregar inteligência à ocupação... (D) Dentro das folhas ainda existem condições semelhantes (E) ... determinando e regulando fluxos de substâncias e energias

Comentário: O verbo "mostram" encontra-se flexionado no plural, para concordar com o sujeito "Análises abrangentes". Veja que "numerosas oportunidades" é o objeto direto. Sabemos que o sujeito é o termo a quem o verbo se refere. Tal termo tem base num substantivo ou palavra de valor substantivo, não pode ser preposicionado e não pode ficar separado por vírgula. Assim, já excluímos as alternativas (A) e (B), pois, na alternativa (A), "guardados" é um adjetivo na função de adjunto adnominal, o qual caracteriza o núcleo "segredos". Na alternativa (B), "entre trilhões" é um adjunto adverbial intercalado por vírgulas. A alternativa (C) está errada, pois o sujeito da locução verbal "podemos agregar" é oculto e subentende o pronome "nós". O termo "inteligência" é o objeto direto. A alternativa (D) é a correta, pois o verbo "existem" é intransitivo e "condições semelhantes" só pode ser sujeito. Na alternativa (E), os verbos "determinando" e "regulando" é transitivo direto e o termo "fluxos de substâncias e energias" é o objeto direto. Gabarito: D

Questão 15: TRT 1ªR 2013 Técnico Judiciário (banca FCC) Assim pensava o maior arquiteto e mais invocado sonhador do Brasil. O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o verbo grifado acima está em: (A) Houve um sonho monumental... (B) ... descolara-se dela, na companhia de seu líder, em 1990. (C) ... com que a vida seja mais justa. (D) ... Niemeyer tinha "as montanhas do Rio dentro dos olhos"... (E) ... este continua desprotegido, entregue à sorte que o destino...

Comentário: O verbo "pensava" possui a desinência modo-temporal "-va", marcando o pretérito imperfeito do indicativo. Tal desinência sinaliza também que o verbo é de primeira conjugação (terminado em ar). O mesmo tempo verbal ocorre na alternativa (D). Note que a desinência modo-temporal "-inha" é peculiar dos verbos "ter", "vir" e seus derivados e é uma variação da desinência "-ia". Assim, também sinaliza o tempo pretérito imperfeito do indicativo. Tal verbo é da segunda conjugação (terminado em er). Na alternativa (A), o verbo "houve" está flexionado no pretérito perfeito do indicativo. Na alternativa (B), o verbo "descolara" está flexionado no pretérito mais-que-perfeito do indicativo. Na alternativa (C), o verbo "seja" está flexionado no presente do subjuntivo. Na alternativa (E), o verbo "continua" está flexionado no presente do indicativo. Gabarito: D

Questão 3: TRT 1ªR 2011 Técnico (banca FCC) A tecnologia [...] é a primeira... O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado na frase acima está em: (A) Caso não haja impedimentos ... (B) Isso estimularia a pesquisa ... (C) Tecnologias como estas poderão ... (D) ...e difundir as inovações. (E) ...os meios institucionais que permitem ...

Comentário: O verbo "é" encontra-se no presente do indicativo. Alternativa (A): "haja" (presente do subjuntivo) Alternativa (B): "estimularia" (futuro do pretérito do indicativo) Alternativa (C): "poderão" (futuro do presente do indicativo) Alternativa (D): "difundir" (infinitivo) Alternativa (E): "permitem" (presente do indicativo) Gabarito: E

Questão 7: ManausPrev 2015 Analista (banca FCC) na época, o látex representava 50% da exportação do Brasil O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima encontra-se em: (A) A temática amazônica se impõe... (B) ... escreveria sobre Paraty ou Pequim, certamente. (C) E teve uma importância econômica fundamental durante 40 anos... (D) ... mas conheço um pouco o interior da Amazônia. (E) ... quando já era uma fortaleza avançada dos portugueses...

Comentário: O verbo "representava" pertence à primeira conjugação (representar), por isso apresenta a desinência modo-temporal "va", a qual marca o pretérito imperfeito do indicativo. Agora, devemos encontrar, dentre as alternativas, aquela que apresenta o mesmo tempo verbal. Na alternativa (A), o verbo "impõe" encontra-se no presente do indicativo. Na alternativa (B), o verbo "escreveria" apresenta a desinência modotemporal "ria", por isso se encontra no futuro do pretérito do indicativo. Na alternativa (C), o verbo "teve" encontra-se no pretérito perfeito do indicativo. Na alternativa (D), o verbo "conheço" encontra-se no presente do indicativo. A alternativa (E) é a correta, pois "era" é o pretérito imperfeito do indicativo. Esta é uma forma anômala, isto é, a forma verbal muda totalmente entre o seu infinitivo ("ser") e a forma conjugada no pretérito imperfeito do indicativo ("era"). Falaremos dos verbos anômalos na próxima aula. Gabarito: E

Questão 34: TRE TO 2011 Analista (banca FCC) ... estima-se que sejam 20 línguas. O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está na frase: (A) ... cada um dos homens começou a falar uma língua diferente... (B) Se na Bíblia a pluralidade linguística era uma condenação... (C) ... guardam a alma de um povo, sua história, seus costumes e conhecimentos... (D) Por isso, caíram em desuso. (E) ... que um idioma mais forte (...) sufoque um mais fraco.

Comentário: O verbo "sejam" encontra-se no presente do subjuntivo. Alternativa (A): "começou" (pretérito perfeito do indicativo) Alternativa (B): "era" (pretérito imperfeito do indicativo) Alternativa (C): "guardam" (presente do indicativo) Alternativa (D): "caíram" (pretérito perfeito do indicativo) Alternativa (E): "sufoque" (presente do subjuntivo) Gabarito: E

Questão 14: TRT 19ªR 2014 Técnico Judiciário (banca FCC) A Amazônia tem também a maior bacia fluvial do mundo... Nas frases transcritas abaixo, o verbo que exige o mesmo tipo de complemento do grifado acima está em: (A) ... a perda de ambientes naturais é maior numa região... (B) ... a maior parte está no Brasil... (C) ... as florestas de várzea sofrem mais com a ocupação humana. (D) ... que levam direta ou indiretamente à perda de hábitats... (E) ... que detém 69% da área coberta pela floresta.

Comentário: O verbo "tem" é transitivo direto (alguém tem o quê?). Então, o termo "a maior bacia fluvial do mundo" é o objeto direto. Agora, basta achar, numa das alternativas, o mesmo tipo de complemento. A alternativa (A) está errada, pois o verbo "é" é de ligação e "maior" é o predicativo do sujeito. A alternativa (B) está errada, pois "está" é verbo intransitivo (algo está onde?). O termo "no Brasil" é apenas o adjunto adverbial de lugar. A alternativa (C) está errada, pois "sofrem" é verbo transitivo indireto e "com a ocupação humana" é o objeto indireto (sofrem com quê?). A alternativa (D) está errada, pois "levam" é verbo transitivo indireto e "à perda de hábitats" é o objeto indireto (levam a quê?). A alternativa (E) é a correta, pois o verbo "detém" é transitivo direto (alguém detém o quê?). Então, o termo "69% da área coberta pela floresta" é o objeto direto. Gabarito: E

Questão 14: TRT 9ªR 2013 Técnico Judiciário (banca FCC) ... além de poeta, traduzia... O verbo empregado nos mesmo tempo e modo que o grifado acima está em: (A) Numa homenagem aos 80 anos de Edgard Braga, escreveu ... (B) Paulo Leminski foi um escritor múltiplo ... (C) ... Leminski é o nome mais representativo ... (D) Em seguida, publicaria ... (E) ... considerava que os grandes poetas ...

Comentário: O verbo "traduzia" possui a desinência modo-temporal "-ia", marcando o pretérito imperfeito do indicativo. Tal desinência sinaliza também que o verbo é de terceira conjugação (terminado em ir). O mesmo tempo verbal ocorre na alternativa (E). Note que a desinência modo-temporal "-va" também sinaliza o tempo pretérito imperfeito do indicativo, porém tal verbo é da primeira conjugação (terminado em ar). Na alternativa (A), o verbo "escreveu" está flexionado no pretérito perfeito do indicativo. Na alternativa (B), o verbo "foi" está flexionado no pretérito perfeito do indicativo. Na alternativa (C), o verbo "é" está flexionado no presente do indicativo. Na alternativa (D), o verbo "publicaria" está flexionado no futuro do pretérito do indicativo, pois apresenta a desinência modo-temporal "-ria". Isso será visto adiante. Gabarito: E

Questão 9: ManausPrev 2015 Técnico (banca FCC) Encontra-se o mesmo tipo de complemento que o sublinhado no segmento Arqueólogos americanos também vasculharam áreas arqueológicas da Amazônia... em: (A) Uma parte das vasilhas apresentava curiosas decorações e pinturas em preto e vermelho. (B) ... que dispunha de diversas peças... (C) ... ainda existem regiões ocultas situadas no interior da Amazônia... (D) João Barbosa Rodrigues faleceu em 1909. (E) ...a cultura miracanguera continua oficialmente "inexistente"...

Comentário: O verbo "vasculharam" é transitivo direto, seu sujeito é o termo "Arqueólogos americanos" e resta ao termo "áreas arqueológicas da Amazônia" a função de objeto direto. A alternativa (A) é a correta, pois o verbo "apresentava" é transitivo direto e o termo "curiosas decorações e pinturas em preto e vermelho" é o objeto direto. Na alternativa (B), o verbo "dispunha" é transitivo indireto e "de diversas peças" é o objeto indireto. Na alternativa (C), o verbo "existem" é intransitivo e "regiões ocultas" é o sujeito. Na alternativa (D), o verbo "faleceu" é intransitivo e "em 1909" é o adjunto adverbial de tempo. Na alternativa (E), o verbo "continua" liga o predicativo "inexistente" ao sujeito "a cultura miracanguera". Assim, tal verbo é de ligação. Gabarito: A

Questão 6: SEFAZ SP 2014 Agente fiscal de Rendas (banca FCC) Pois aquilo que a escrita torna presente para o leitor as pinturas tornam presente para os iletrados, para aqueles que só percebem visualmente, porque nas imagens os ignorantes veem a história que devem seguir, e aqueles que não conhecem o alfabeto descobrem que podem, de certa maneira, ler. Julgue a afirmativa com (C) como correta e (E) como errada Tomado o padrão culto escrito como referência, é correto afirmar a palavra veem (linha 3) está corretamente grafada, assim como o está a palavra destacada em "Os muros retêm a água da chuva".

Comentário: O verbo "veem" está flexionado na terceira pessoa do plural do presente do indicativo do verbo "ver". Tal verbo nessa flexão possui o "e" dobrado (ee). Já o verbo "reter" é derivado do verbo "ter". Esses dois últimos verbos possuem a mesma conjugação, eles recebem o acento circunflexo para marcar o plural: ele tem - eles têm; ele retém - eles retêm Gabarito: C

Questão 24: DNOCS 2010 Superior (banca FCC) É preciso corrigir uma forma verbal flexionada na frase: (A) O e-mail interveio de tal forma em nossa vida que ninguém imagina viver sem se valer dele a todo momento. (B) Se uma mensagem eletrônica contiver algum vírus, o usuário incauto será prejudicado, ao abri-la. (C) Caso não nos disponhamos a receber todo e qualquer e-mail, será preciso que nos munamos de algum filtro oferecido pela Internet. (D) Se uma mensagem provier de um desconhecido, será preciso submetê-la a um antivírus específico. (E) Ele se precaveio e instalou em seu computador um poderoso antivírus, para evitar que algum e-mail o contaminasse.

Comentário: Perceba que foi pedida a alternativa errada. Na alternativa (A), o verbo "interveio" é derivado de "vir", cuja conjugação no pretérito perfeito é "veio". Assim, está correta a flexão. Na alternativa (B), o verbo "contiver" é derivado de "ter", cuja conjugação no futuro do subjuntivo é "tiver". Assim, também está correta a flexão. Na alternativa (C), os verbos "disponhamos" e "munamos" estão corretamente flexionados, pois são o presente do subjuntivo dos verbos "dispor" e "munir", respectivamente. Na alternativa (D), o verbo "provier" é derivado de "vir", cuja conjugação no futuro do subjuntivo é "vier". Assim, também está correta a flexão. A alternativa (E) está errada, pois não existe a forma "precaveio". O verbo "precaver" é defectivo e não é conjugado nas três primeiras pessoas do singular e na terceira pessoa do plural do presente do indicativo, mas no pretérito perfeito do indicativo passa a ter conjugação regular. Assim, a conjugação ideal seria: precaveu. Gabarito: E

Questão 13: TRT 9ªR 2013 Analista Judiciário (banca FCC) Sem dúvida, os britânicos se viam como lutadores pela causa da liberdade contra a tirania ... O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o verbo grifado acima está em: (A) Todos os homens comuns ficavam excitados pela visão ... (B) O mito napoleônico baseia-se menos nos méritos de Napoleão ... (C) ... exceto para os 250 mil franceses que não retornaram de suas guerras ... (D) Ele destruíra apenas um coisa ... (E) ... os próprios clichês o denunciam ...

Comentário: Primeiramente, devemos nos lembrar de que o tempo pretérito imperfeito do indicativo possui a desinência "-ia" para verbos da segunda e terceira conjugações; já a desinência "-va" é própria da primeira conjugação. Então, note que "viam" encontra-se no tempo pretérito imperfeito do indicativo do verbo "ver". O mesmo tempo ocorre na alternativa (A), pois o verbo "ficavam" possui a desinência modo-temporal "-va". Na alternativa (B), o verbo "baseia" encontra-se no presente do indicativo. Na alternativa (C), o verbo "retornaram" encontra-se no pretérito perfeito do indicativo. Na alternativa (D), o verbo "destruíra" encontra-se no pretérito maisque-perfeito do indicativo. Na alternativa (E), o verbo "denunciam" encontra-se no presente do indicativo. Veja que a banca inseriu este verbo com a terminação "iam", para confundir o candidato, haja vista que o verbo do pedido da questão possui a desinência "-ia". Mas, no verbo "denunciam", não há desinência "ia". A vogal "i" encontra-se no radical deste verbo e "a" é a vogal temática: denunciar. Veja a conjugação no presente: eu denuncio, tu denuncias, ele denuncia, nós denunciamos, vós denunciais, eles denunciam. Gabarito: A

Questão 13: TCE AM 2013 Analista Técnico de Controle Externo (banca FCC) Quanto à flexão verbal, há uma irregularidade na frase: (A) Todos os benefícios que advirem de atos ilícitos acabarão por desmoralizar as instituições. (B) Nem sempre convirá a todos prestar o devido respeito às instituições que regulam nossa vida social. (C) O que caberia fazer, caso nos propusessem extinguir todas as instituições que já foram manipuladas? (D) Se eles requeressem os bons serviços da instituição, não seriam atendidos, uma vez que já a prejudicaram. (E) Por serem honestos, nunca lhes aprouve beneficiar-se viciosamente das instituições, públicas ou privadas.

Comentário: Sabemos que o verbo "advir" é gerado do verbo "vir". Assim, como o futuro do subjuntivo é "vier", na alternativa (A), a flexão correta deve ser "advierem". Veja: Todos os benefícios que advierem de atos ilícitos acabarão por desmoralizar as instituições. A alternativa (B) está correta, pois o verbo "convir" é gerado do verbo "vir", cujo futuro do presente é "virá". Assim, a flexão "convirá" realmente está correta. Veja: Nem sempre convirá a todos prestar o devido respeito às instituições que regulam nossa vida social. A alternativa (C) está correta, pois o verbo "propor" é gerado do verbo "pôr", cujo pretérito imperfeito do subjuntivo é "pusessem". Assim, a flexão "propusessem" realmente está correta. Veja: O que caberia fazer, caso nos propusessem extinguir todas as instituições que já foram manipuladas? A alternativa (D) está correta, pois o verbo "requerer" não é gerado do verbo "querer". Veja que "requerer" não significa "querer" de novo, mas simplesmente solicitar, pedir. Tal verbo se conjuga, a partir do pretérito perfeito do indicativo, de maneira regular (eu requeri, tu requereste, ele requereu). Assim, basta excluir a terminação "ste" e acrescentar "sse" na formação do pretérito imperfeito do subjuntivo, além da desinência de terceira pessoa do plural: requeressem. Veja: Se eles requeressem os bons serviços da instituição, não seriam atendidos, uma vez que já a prejudicaram. A alternativa (E) está correta, pois o verbo "aprazer" tem sua flexão irregular no pretérito perfeito do indicativo (eu aprouve, tu aprouveste, ele aprouve). Veja: Por serem honestos, nunca lhes aprouve beneficiar-se viciosamente das instituições, públicas ou privadas. Gabarito: A

Questão 31: TRT RR 2015 Técnico Judiciário (banca FCC) (nem creio que venha a ter) O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o sublinhado acima está em: (A) ... que existam pássaros ... (B) ... que ele entendia ... (C) ... o que lhes ensinam ... (D) ... que assim se chama. (E) ... que uns dizem com voz rouca ...

Comentário: Um macete de encontrarmos o presente do subjuntivo é inserindo o advérbio de dúvida "talvez". Você se lembra? Aplicando tal palavra junto ao verbo "venha", percebemos que ele está realmente flexionado no presente do subjuntivo (talvez venha). Agora, temos que achar, dentre as alternativas, aquela que apresenta tal tempo verbal. A alternativa (A) é a correta, pois "existam" também se encontra no presente do subjuntivo (talvez existam). Na alternativa (B), "entendia" encontra-se no pretérito imperfeito do indicativo. Nas alternativas (C), (D) e (E), "ensinam", "chama" e "dizem" encontram-se no presente do indicativo. Gabarito: A

Questão 6: TCE PI 2015 Assessor Jurídico (banca FCC) Fragmento do texto: Mas a publicação do édito, embora breve e subordinada nos séculos XIII e XIV, era acompanhada pela proclamação de um "tempo de graça" de que podiam se beneficiar todos os culpados dos delitos de heresia que se apresentassem espontaneamente para confessar suas faltas aos inquisidores. A publicação do tempo de graça, que se estendia geralmente até um mês, adquire uma tal rotina que é frequentemente incluída no protocolo final do édito - nesse caso, o édito passa a ser designado por "édito da graça". Julgue esta afirmativa como CERTA (C) ou ERRADA (E) A forma verbal em que se apresentassem (linha 4) enuncia a ação como eventual, enquanto a forma presente em que se estendia (linha 5) encerra ideia de continuidade da ação.

Comentário: É fácil percebermos a ideia de eventualidade na expressão "que se apresentassem", pois nem todas as pessoas eram culpadas dos delitos de heresia, mas, se alguém se enquadrasse nisso e se apresentasse espontaneamente, poderia se beneficiar da proclamação do "tempo de graça". Assim, nem todos se enquadravam no universo de culpados de heresia, somente alguns. Essa é a ideia de eventualidade. A expressão "que se estendia" possui o verbo no pretérito imperfeito do indicativo "estendia", o qual transmite uma regularidade no passado, uma ideia de continuidade da ação. Assim, a afirmativa está correta. Gabarito: C

Questão 23: TJ PE 2012 Técnico (banca FCC) "No meu tempo, já existiam velhos, mas poucos". A frase de Machado de Assis nos leva a supor que havia mais velhos quando ele próprio se tornou um velho. E hoje, muito mais ainda, embora os manuais de redação recomendem que não se fale mais em "velhos", mas em "idosos". (Carlos Heitor Cony, "Prazo de validade". Folha de S. Paulo, A2 opinião, 27/10/2011) No fragmento acima, as formas verbais havia e se tornou foram empregadas para (A) indicar, respectivamente, uma ação provável e uma ação efetivamente realizada no passado. (B) indicar, entre ações simultâneas passadas, uma que estava se processando quando sobreveio a outra. (C) denotar que ambas as ações tiveram a mesma duração momentânea. (D) substituir, ambas, o futuro do pretérito. (E) denotar fatos que foram um (o segundo) a consequência do outro (o primeiro).

Comentário: Vamos interpretar a frase que contém tais verbos: "A frase de Machado de Assis nos leva a supor que havia mais velhos quando ele próprio se tornou um velho." Assim, entendemos um fato em andamento no passado ("havia mais velhos"), e houve um momento posterior em que Machado de Assis se tornou um velho (fato passado). Como esses fatos de certa maneira se encontram num determinado momento (quando ele se tornou um velho), podemos entender que há, sim, momentos simultâneos em que um ocorreu quando outro estava se processando. Assim, a alternativa (B) é a correta. A alternativa (A) está errada. Mesmo observando que há o verbo "supor", que naturalmente traduz valor de ação provável, perceba que tal verbo não traduz a ideia de possibilidade apenas à primeira oração ("havia mais velhos"), mas a todo o enunciado ("havia mais velhos quando ele próprio se tornou um velho"). A alternativa (C) está errada, pois as duas situações não tiveram a mesma duração. A alternativa (D) está errada, pois não houve a intenção de substituir o futuro do pretérito do indicativo. A alternativa (E) está errada, pois não há relação de causa e consequência, isto é, está claro que uma ação não gerou a outra. Gabarito: B

Questão 2: TRF 5ª R 2012 Técnico Judiciário (banca FCC) Os verbos empregados nos mesmos tempo e modo estão agrupados em: (A) foi - estava - adquiriu (B) viviam - estava - torna (C) pode - vivem - torna (D) adquiriu - foi - pode (E) apareceu - pode - eram

Comentário: Vamos ser diretos? A alternativa correta é a (C), pois "pode", "vivem" e "torna" estão flexionados no presente do indicativo. Vejamos as demais alternativas: (A): "foi" (pretérito perfeito do indicativo), "estava" (pretérito imperfeito do indicativo) e "adquiriu" (pretérito perfeito do indicativo). (B): "viviam (pretérito imperfeito do indicativo), "estava" (pretérito imperfeito do indicativo) e "torna" (presente do indicativo). (D): "adquiriu" (pretérito perfeito do indicativo), "foi" (pretérito perfeito do indicativo) e "pode" (presente do indicativo). (E): "apareceu" (pretérito perfeito do indicativo), "pode" (presente do indicativo) e "eram" (pretérito imperfeito do indicativo). Gabarito: C

Questão 36: TRT 24ª R 2011 Técnico (banca FCC) ...hoje, talvez não sejamos intrinsecamente mais belos do que outras gerações... O verbo flexionado nos mesmos tempo e modo em que se encontra o grifado acima está também grifado na frase: (A) Na sociedade moderna sempre haverá expectativa de que nos considerem atraentes. (B) Vestida de modo atraente, ela tentava despertar mais admiração naquele encontro. (C) Todos imaginavam que estivessem devidamente preparados para a reunião festiva. (D) O ideal de beleza se altera no decorrer das épocas, fato atestado em muitas obras de arte. (E) Para nos sentirmos bem, é necessário cultivar certas qualidades, como a simpatia.

Comentário: Veja o advérbio "talvez" na frase. Isso já nos mostra que o verbo está no presente do subjuntivo. O advérbio pode estar junto ao verbo "considerem" (talvez considerem). Pronto, a alternativa correta é a (A). Veja os outros tempos: "tentava" (pretérito imperfeito do indicativo), "estivessem" (pretérito imperfeito do subjuntivo), "altera" (presente do indicativo), "sentirmos" (infinitivo pessoal). Gabarito: A

Questão 22: TRE PR 2012 Técnico Judiciário (banca FCC) Fragmento do texto: No início, o uso em larga escala do petróleo teve um impacto ambiental positivo. Quando o querosene se mostrou mais eficiente e barato para a iluminação, a matança de baleias, que forneciam o óleo dos lampiões e lamparinas, caiu drasticamente. ... que forneciam o óleo dos lampiões e lamparinas, caiu drasticamente. O emprego das formas verbais grifadas acima indica, respectivamente, (A) fato anterior a outro também passado e ação repetida. (B) fato terminado e declaração enfática de um fato. (C) ação contínua no passado e fato consumado. (D) hipótese que pode ser comprovada e declaração prolongada no tempo. (E) ideia aproximada e fato que acontece habitualmente.

Comentário: Veja que o pretérito imperfeito do indicativo ("forneciam") é empregado quando se quer evidenciar uma ação prolongada no passado, uma regularidade no passado; já o verbo no pretérito perfeito do indicativo transmite que a ação já acabou, consumou-se. Assim, a alternativa (C) é a correta. A alternativa (A) está errada, pois "fato anterior a outro também passado" sinalizaria o tempo pretérito mais-que-perfeito do indicativo. A expressão "ação repetida" tem relação com regularidade da ação, o que caberia ao pretérito imperfeito do indicativo. A alternativa (B) está errada, pois "fato terminado" é sinalizado pelo tempo pretérito perfeito do indicativo. A expressão "declaração enfática de um fato" ocorre com um fato futuro, mas com verbo no presente. Veja: Neste ano, passarei no concurso. (futuro do presente do indicativo: ação sem ênfase) Neste ano, passo no concurso. (presente do indicativo no lugar do futuro, denotando ênfase na ação, motivação a algo) A alternativa (D) está errada, pois "hipótese" é marcada pelo futuro do pretérito do indicativo ou com verbos no modo subjuntivo. Uma "declaração prolongada no tempo" pode ser expressa pelo tempo pretérito perfeito composto do indicativo (Tenho estudado bastante) ou pela locução "vir + gerúndio" ("Venho estudando bastante"). Os dois processos verbais mostram um prolongamento da ação desde o passado até o momento atual. A alternativa (E) está errada, pois não há um tempo verbal que transmita uma "ideia aproximada". Já o verbo no presente do indicativo transmite uma regularidade, um "fato que acontece habitualmente". Gabarito: C

Questão 44: SEFAZ - SP 2010 - Fiscal de rendas (banca FCC) ... crê-me que és ainda mais obtuso do que pareces. Trocando a segunda pela terceira pessoa, a frase acima está em total conformidade com o padrão culto escrito em: (A) creia-me que é ainda mais obtuso do que parece. (B) crede-me que é ainda mais obtuso do que parecei. (C) crê-me que é ainda mais obtuso do que parece. (D) creia-me que é ainda mais obtuso do que parecei. (E) crede-me que és ainda mais obtuso do que parecei

Comentário: Veja que o verbo "crê" está conjugado na segunda pessoa do singular do imperativo afirmativo. Esta forma verbal é construída, retirando o "s" da segunda pessoa do singular do presente do indicativo (tu crês). Para formarmos a terceira pessoa deste imperativo, devemos copiar a terceira pessoa do presente do subjuntivo (talvez eu creia). Assim, o verbo correto é "creia". Para facilitar, veja todas as pessoas do discurso no imperativo afirmativo: crê tu, creia você, creiamos nós, crede vós, creiam vocês. Com isso, eliminamos as alternativas (B), (C), (E). Na frase do pedido da questão, os verbos "és" e "pareces" estão no presente do indicativo e na segunda pessoa do singular. Como se deve passar para a terceira pessoa do singular, suas formas serão "é" e "parece", por isso a correta é a alternativa (A). Gabarito: A

Questão 39: TRT 11ªR 2011 Técnico Judiciário (banca FCC) A Amazônia, dona de uma bacia hidrográfica com cerca de 60% do potencial hidrelétrico do país, tem a chance de emergir como uma região próspera, capaz de conciliar desenvolvimento, conservação e diversidade sociocultural. O progresso está diretamente ligado ao papel que a região exercerá em duas áreas estratégicas para o planeta: clima e energia. Não se trata de explorar a floresta e deixar para trás terra arrasada, mas de aproveitar o valor de seus ativos sem qualquer agressão ao meio ambiente. Para isso, basta que o Brasil seja capaz de colocar em prática uma ampla e bem-sucedida política socioambiental, a exemplo do que faz a indústria cosmética nacional, que seduziu o mundo com a biodiversidade brasileira. É marketing e é conservacionismo também. "Para isso, basta que o Brasil seja capaz de colocar em prática uma ampla e bem-sucedida política socioambiental ..." O emprego da forma verbal grifada na frase acima indica (A) restrição à afirmativa anterior. (B) condição da realização de um fato. (C) finalidade de uma ação futura. (D) tempo passado em correlação com outro (E) hipótese passível de se realizar.

Comentário: Veja que o verbo "seja" está flexionado no presente do subjuntivo. Como vimos anteriormente, tal tempo verbal é empregado para transmitir a possibilidade de realização de algo. Veja que no texto fala-se que basta que o Brasil tenha a capacidade, isto é, seja possível a ele colocar em prática uma ampla e bem-sucedida política socioambiental. Assim, a única possibilidade de alternativa correta é a (E): "hipótese passível de se realizar". Gabarito: E

Questão 54: TCE RS 2014 Auditor Público Externo (banca FCC) Por mais que os mais velhos afirmemos que a educação para a cidadania "supõe a boa convivência no espaço público", não temos conseguido praticar tal ensinamento. Os tempos e os modos verbais manterão entre si uma correlação adequada caso as formas sublinhadas sejam substituídas, na ordem dada, por: (A) afirmássemos − supusesse − teremos (B) afirmamos − suponha − teríamos (C) afirmamos − suporia − teremos (D) tenhamos afirmado − supusesse − tínhamos (E) afirmássemos − suporia − teríamos

Comentário: Veja que os verbos sublinhados encontram-se no presente, o primeiro no presente do subjuntivo, e os últimos no presente do indicativo. Vimos esse emprego na variação da correlação número 3. Veremos, na aula de período composto, que a locução conjuntiva concessiva "Por mais que" força o seu verbo ao modo subjuntivo. Assim, já eliminamos as alternativas (B) e (C). Portanto, ao inserirmos o pretérito imperfeito do subjuntivo, nos verbos da oração subordinada, passaremos a ter a correlação número 2, combinando esse tempo verbal com o futuro do pretérito do indicativo. Confirme: Por mais que os mais velhos afirmássemos que a educação para a cidadania "suporia a boa convivência no espaço público", não teríamos conseguido praticar tal ensinamento. Gabarito: E

Questão 10: TRT 4ªR 2015 Técnico Judiciário (banca FCC) E havia uma gramática... O verbo que possui o mesmo tipo de complemento que o verbo grifado acima está empregado em: (A) As pessoas atrapalham. (B) João só será definitivo... (C) Estão em toda parte. (D) E não exigem nada. (E) Eu sonho com um poema ...

Comentário: Veremos na aula de concordância que o verbo haver, no sentido de existir, é transitivo direto e não possui sujeito. Assim, o termo "uma gramática" é o objeto direto. Agora, devemos encontrar, dentre as alternativas, qual possui objeto direto e seu verbo transitivo direto. Na alternativa (A), o verbo "atrapalham" é intransitivo. Veja que o termo "As pessoas" é o sujeito. Na alternativa (B), há o sujeito "João", o verbo de ligação "será" e o predicativo "definitivo". Na alternativa (C), o sujeito não está explícito, o verbo "estão" é intransitivo e "em toda parte" é o adjunto adverbial de lugar. A alternativa (D) é a correta, pois o verbo "exigem" faz referência a um sujeito que não está explícito. Tal verbo é transitivo direto e o termo "nada" é o objeto direto. Na alternativa (E), há o sujeito "Eu", o verbo transitivo indireto "sonho" e o objeto indireto "com um poema". Gabarito: D

Questão 26: TRE TO 2011 Analista (banca FCC) Minha outra mulher teve uma educação rigorosa, mas mesmo assim mamãe nunca entendeu por que eu escolhera justamente aquela, entre tantas meninas de uma família distinta. O verbo grifado na frase acima pode ser substituído, sem que se altere o sentido e a correção originais, e o modo verbal, por: (A) escolheria. (B) havia escolhido. (C) houvera escolhido. (D) escolhesse. (E) teria escolhido.

Comentário: Vimos que o verbo no tempo pretérito mais-que-perfeito simples é pouco usado na linguagem cotidiana e muitas vezes preferimos usar este tempo em sua forma composta. A estrutura da forma composta é "tinha ou havia + particípio". Assim, a alternativa (B) é a correta, pois "havia escolhido" é o pretérito mais-que-perfeito composto do indicativo, por isso pode substituir o verbo "escolhera", o qual também se encontra no mesmo tempo verbal. Gabarito: B

Questão 56: SERGIPE GÁS S.A. 2013 Administrador (banca FCC) Embora ...... a ideia de gravar música em seu artigo de 1878, Edison não ...... alusão a uma indústria musical. (Adaptado de Alex Ross, op. cit.) Preenchem corretamente as lacunas da frase acima, respectivamente, (A) menciona - faz (B) mencione - fizesse (C) mencionasse - fazia (D) mencionou - faria (E) mencionava - fará

Comentário: Vimos, nas aulas de sintaxe do período composto por subordinação adverbial, que a conjunção concessiva "Embora" força o uso do modo subjuntivo. Assim, devemos eliminar as alternativas (A), (D) e (E). Note que, quanto às alternativas restantes, não cabe a correlação entre o tempo presente do subjuntivo "mencione" e o pretérito imperfeito do subjuntivo, como sugere a alternativa (B). O ideal é a permanência de ambos os verbos no passado, pois o contexto nos indica um momento passado. Assim, a alternativa (C) é a correta, pois o pretérito imperfeito do subjuntivo "mencionasse" leva ao emprego do tempo pretérito imperfeito do indicativo "fazia". Veja: Embora mencionasse a ideia de gravar música em seu artigo de 1878, Edison não fazia alusão a uma indústria musical. Gabarito: C

Questão 16: DPE SP 2013 Administrador de Redes (banca FCC) Quando em terreno fragoso e bem vestido, distinguiam-se graças aos galhos cortados a mão de espaço a espaço. O verbo empregado nos mesmos tempo e modo que o grifado acima está em: (A) ... um auxiliar tão prestimoso e necessário quanto o fora para o indígena... (B) Onde houvesse arvoredo grosso, os caminhos... (C) Os toscos desenhos e os nomes estropiados desorientam, não raro... (D) ... nada acrescentariam aqueles de considerável... (E) ... constava simplesmente de uma vareta quebrada em partes desiguais...

Comentário: É relembrar que o tempo pretérito imperfeito do indicativo possui a desinência "-ia" para verbos da segunda e terceira conjugações; já a desinência "-va" é própria da primeira conjugação. Então, note que "distinguiam" encontra-se no tempo pretérito imperfeito do indicativo do verbo "distinguir". O mesmo tempo ocorre na alternativa (E), pois o verbo "constava" possui a desinência modo-temporal "-va". Na alternativa (A), o verbo "fora" encontra-se no pretérito mais-queperfeito do indicativo do verbo "ser". Veremos isso adiante. Na alternativa (B), o verbo "houvesse" encontra-se no pretérito imperfeito do subjuntivo do verbo "haver". Veremos isso adiante. Na alternativa (C), o verbo "desorientam" encontra-se no presente do indicativo. Na alternativa (D), o verbo "acrescentariam" encontra-se no futuro do pretérito do indicativo. Note a desinência modo-temporal "-ria". Ela é diferente de "-ia", a qual consta no pedido da questão. Gabarito: E


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