Engenharia 3

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Uma estrutura será construída com um tipo de madeira, cuja resistência média à compressão paralela às fibras, com grau de umidade de 17%, é 40 MPa. O valor estimado de sua resistência, com o grau de umidade 12% é, em MPa, (A) 42,0 (B) 43,6 (C) 44,5 (D) 46,0 (E) 48,5

De acordo com a NBR 7190, a resistência deve ser corrigida pela expressão: f12 = fu%.{1+[3.(U%-12)/100]} f12 = 40.{1+[3.(17-12)/100] f12 = 40.1,15 = 46 MPa Gabarito: D

Sobre o projeto de vigas de madeira utilizadas em estruturas é correto afirmar: (A) No dimensionamento das vigas são utilizados dois critérios básicos: estado limite último e estado limite de utilização. B)A área mínima das seções transversais das peças principais isoladas, como vigas e barras longitudinais de treliças é 40 cm2 (C) Dispensa-se a verificação da segurança das vigas, em relação ao estado limite último de instabilidade lateral, quando os apoios de extremidade da viga permitirem rotação de suas seções extremas em torno do eixo longitudinal da peça. .(D) A flecha efetiva, determinada pela soma das parcelas devidas à carga permanente e à carga acidental, não pode superar 1/500 dos vãos. (E) A excentricidade acidental não deve ser considerada em peças medianamente esbeltas.

(A) No dimensionamento das vigas são utilizados dois critérios básicos: estado limite último e estado limite de utilização. Exato, a NBR 7190 adota ambos os critérios no dimensionamento das peças estruturais. No estado limite último, os esforços resistentes das peças estruturais de madeira em geral devem ser determinados com a hipótese de comportamento elastofrágil do material, isto é, com um diagrama tensão deformação linear até a ruptura tanto na compressão quanto na tração paralela às fibras. Nas peças estruturais submetidas a flexocompressão, os esforços resistentes podem ser calculados com a hipótese de comportamento elastoplástico da madeira na compressão paralela às fibras. No estado limite de utilização, na verificação da segurança das estruturas de madeira são usualmente considerados os estados limites de utilização caracterizados por: a) deformações excessivas, que afetam a utilização normal da construção ou seu aspecto estético; b) danos em materiais não estruturais da construção em decorrência de deformações da estrutura; c) vibrações excessivas. Gabarito: Correta (B) A área mínima das seções transversais das peças principais isoladas, como vigas e barras longitudinais de treliças é 40 cm2 . De acordo com a NBR 7190, nas peças principais isoladas, como vigas e barras longitudinais de treliças, a área mínima das seções transversais será de 50 cm2 e a espessura mínima de 5 cm. Nas peças secundárias, esses limites reduzem-se respectivamente para 18 cm2 e 2,5 cm. Nas peças principais múltiplas, a área mínima da seção transversal de cada elemento componente será de 35 cm2 e a espessura mínima de 2,5 cm. Nas peças secundárias múltiplas, esses limites reduzem-se, respectivamente, a 18 cm2 e 1,8 cm. Gabarito: Errada (C) Dispensa-se a verificação da segurança das vigas, em relação ao estado limite último de instabilidade lateral, quando os apoios de extremidade da viga permitirem rotação de suas seções extremas em torno do eixo longitudinal da peça. Dispensa-se essa verificação da segurança em relação ao estado limite último de instabilidade lateral quando os apoios de extremidade da viga impedem a rotação de suas seções extremas em torno do eixo longitudinal da peça. Gabarito: Errada (D) A flecha efetiva, determinada pela soma das parcelas devidas à carga permanente e à carga acidental, não pode superar 1/500 dos vãos. De acordo com a NBR 7190, A flecha efetiva determinada pela soma das parcelas devidas à carga permanente e à carga acidental não pode superar 1/200 dos vãos, nem 1/100 do comprimento dos balanços correspondentes. Gabarito: Errada (E) A excentricidade acidental não deve ser considerada em peças medianamente esbeltas. De acordo com o subitem 7.5.4 da NBR 7190, considera-se a excentricidade acidental devida às imperfeições geométricas das peças ea = Lo/300. Gabarito: Errada Gabarito: A

Na cobertura com telhado esquematizado na figura, o encontro de águas indicado com a seta recebe o nome de (A) cumeeira. (B) rincão. (C) espigão. (D) sambladura. (E) frechal

(A) cumeeira. Aresta horizontal delimitada pelo encontro entre duas águas (painéis do telhado), geralmente localizada na parte mais alta do telhado. (Yazigi, 2009) (B) rincão Aresta inclinada delimitada pelo encontro entre duas águas que formam um ângulo reentrante, sendo consequentemente um captador de águas (também chamado de água-furtada). (Yazigi, 2009) (C) espigão. Aresta inclinada delimitada pelo encontro entre duas águas que formam um ângulo saliente, sendo consequentemente um divisor de águas. (Yazigi, 2009) (D) sambladura. Emendas e ligações feitas numa tesoura. (Azeredo, 1977) (E) frechal Viga de madeira colocada no respaldo de paredes, com a função de distribuir as cargas concentradas provenientes de tesouras, de vigas principais ou de outras peças de madeira da estrutura. Costuma-se chamar também de frechal a terça da extremidade inferior do telhado. (Yazigi, 2009) Verifica-se que a flecha aponta para uma reentrância do telhado, ou um encontro de águas, denominado rincão. Gabarito: B

A propriedade da argamassa relacionada à entrada da pasta nos poros, reentrâncias e saliências da estrutura e que está relacionada à ancoragem da argamassa na base é a (A) retenção de água (B) trabalhabilidade. (C) aderência. (D) retração da base. (E) absorção.

(A) retenção de água. De acordo com Ratton Filho (1986), a retenção de água caracteriza a argamassa que não perde rapidamente a água de amassamento por evaporação ou absorção. A perda de água permite um endurecimento prematuro, prejudicando a aderência e dificultando o acabamento. De acordo com Leggerini e Aurich, a retenção permite que as reações de endurecimento sejam gradativas promovendo a adequada hidratação do cimento com ganho de resistência. Propicia a capacidade de absorver deformações e com isto aumenta a durabilidade e vedação. A presença de cal e aditivos pode melhorar esta capacidade. (B) trabalhabilidade. De acordo com Yazigi (2009), a argamassa com boa trabalhabilidade é aquela que: - deixa penetrar facilmente a colher de pedreiro, porém sem ser fluida; - mantém-se coesa ao ser transportada, mas não adere à colher de pedreiro ao ser lançada; - distribui-se facilmente e preenche todas as reentrâncias do substrato (base); - não endurece rapidamente quando aplicada. (C) aderência. De acordo com Ratton Filho (1986), essa propriedade decorre dos ligantes do aglomerante e caracteriza-se pela rugosidade superficial do material em contato com a argamassa. De acordo com Leggerini e Aurich, esta propriedade é relacionada ao fenômeno mecânico que ocorre em superfícies porosas, pela ancoragem da argamassa na base. Se dá pela entrada da pasta nos poros, reentrâncias e saliências seguida pelo endurecimento progressivo. A base de aplicação também tem participação através de sua porosidade, rugosidade e condições de limpeza da superfície de aplicação. (D) retração da base. De acordo com Leggerini e Aurich, a retração ocorre devido à evaporação da água e pelas reações de hidratação e carbonatação dos aglomerantes. A retração rápida pode provocar o aparecimento de fissuras que podem ser prejudiciais, permitindo a percolação da água quando no estado endurecido. Influem nesta propriedade o traço, a espessura e o intervalo de aplicação das camadas. O tempo de sarrafeameto e desempeno deve ser respeitado. Argamassas com alto teor de cimento estão mais sujeitas à fissuração. (E) absorção. A absorção é a capacidade de absorver deformações. Portanto, verifica-se que a definição do comando da questão refere-se à aderência da argamassa. Gabarito: C

Nos revestimentos de paredes internas com placas cerâmicas e utilização de argamassa colante, (A) junta de assentamento é o espaço regular cuja função é subdividir o revestimento para aliviar tensões provocadas pela movimentação da parede ou do próprio revestimento. (B) junta é o substrato constituído por superfície plana de paredes sobre a qual é aplicada a argamassa colante, para assentamento das placas cerâmicas. (C) base é o espaço regular entre duas peças de materiais idênticos ou distintos. (D) tardoz é a face da placa cerâmica que fica em contato com a argamassa de assentamento. (E) engobe de proteção é o espaço regular entre duas placas cerâmicas adjacentes.

A NBR 13.753 (Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante - Procedimento), define: 3.2 base: substrato constituído par camada de concreto simples ou armado, laje maciça de concreto armado ou laje mista, sobre a qual são aplicadas as camadas necessárias ao assentamento de revestimento cerâmico com argamassa colante. 3.12 junta: espaço regular entre duas peças de materiais idênticos ou distintos. â3.13 junta de assentamento: espaço regular entre duas placas cerâmicas adjacentes. 3.16 tardoz: face da placa cerâmica que fica em contato com a argamassa de assentamento. 3.22 engobe de proteção: aplicação de cor branca nas saliências do tardoz das placas cerâmicas, destinada a permitir a movimentação das placas dentro do forno, sem aderir sobre os rolos. Gabarito: D

Uma solução utilizada no projeto de esquadrias metálicas é a adoção do sistema unitizado, onde a coluna é dividida em duas partes, formando módulos que apresentam a vantagem de (A) facilitar a entrada de água pelas deformações de perfis decorrentes da pressão exercida pelo vento. (B) possibilitar a usinagem das junções complexas de forma direta e artesanal. (C) ter o vidro colado com silicone estrutural na própria estrutura da esquadria. (D) promover melhor performance nas montagens de vidros simples sobre a de vidros duplos, em qualquer faixa de frequência de ruído. (E) utilização de fios de polipropileno, garantindo grau de compressão exclusivo na faixa recomendada situada entre 20% e 25% de performance.

A Revista FINESTRA, em artigo publicado em Edição 41 - Maio/2005, discorre sobre o sistema unitizado: A mais recente evolução dos sistemas de fachada são os módulos unitizados, que chegaram ao país no final da década de 1990. Segundo Antônio B. Cardoso, consultor da AC&D Consultoria em Alumínio, o conceito foi desenvolvido por projetistas norteamericanos, consistindo, basicamente, em unir os vários elementos - gaxetas, borrachas, acessórios e vidros - em um módulo produzido na fábrica. No sistema unitizado, a coluna é dividida em duas partes e, consequentemente, a esquadria configura-se em módulos. "A vantagem é que o vidro é colado com silicone estrutural na própria estrutura da esquadria, gerando, automaticamente, dois ganhos de custo: no volume de alumínio utilizado e na mão de obra necessária, pois é dispensada a etapa de requadração, que corresponde ao recebimento do vidro colado", afirma Cardoso. O processo de instalação também diferencia este sistema: a montagem dos módulos é feita pelo lado interno do edifício. Vidros sem caixilhos e sem silicone estrutural para fixação podem compor uma elevação extremamente transparente e esteticamente leve, com a utilização do sistema de fachada suspensa. Este tem como conceito básico o mecanismo de fixação, que cumpre o papel de sustentar pontualmente os painéis de vidro e transmitir as solicitações de peso próprio e de cargas de vento à estrutura portante. O envidraçamento estrutural utiliza vidro parafusado suspenso e fixado por aranhas e rótulas, que podem ter uma, duas, três ou quatro hastes, fixadas a uma estrutura portante. A rótula é um dispositivo especial que permite a livre flexão do vidro, quando submetido a cargas de vento. Os elementos de fixação dos vidros podem ser sustentados por diversos tipos de estrutura metálica de perfis tubulares a levíssimos cabos de aço. Ou então elementos verticais de vidro laminado, que fazem o sistema de contraventamento. Gabarito: C

A escolha do tipo de telha a ser utilizada na cobertura de uma edificação deve ser compatível com as características geométricas do telhado. Para a utilização de uma telha que admita uma inclinação igual a 45°, a declividade entre o ponto mais alto do telhado e o mais baixo será, em %, de, no máximo, (A) 50. (B) 45. (C) 20. (D) 100. (E) 10

A inclinação em % decorre da proporção entre a medida horizontal e a correspondente medida vertical do telhado. A inclinação de 45º equivale à proporção de 1 horizontal para 1 vertical, cuja relação resulta em 1, ou seja, 100%. Gabarito: D

O arqueamento de uma peça de madeira é um dos defeitos da madeira que pode ser decorrente do processo de secagem.

Arqueadura ou arqueamento é um tipo de defeito da madeira que apresenta encurvamento na direção longitudinal, isto é, do comprimento da peça Gabarito: Correta

Recomenda-se o uso de subcoberturas — mantas instaladas sob as telhas — para aumentar a vida útil do telhado, pois assim se evita o acúmulo de água na estrutura, o que impede o seu apodrecimento.

As mantas de subcobertura são mantas instaladas sob as telhas que funcionam como barreira física para a entrada de água e também como barreira térmica, reduzindo o calor dentro das edificações. Leves e de manuseio simples, as mantas são facilmente pregadas nos caibros de madeira. O material também proporciona maior vida útil ao telhado ao evitar que a madeira utilizada na estrutura sofra apodrecimento causado pelo acúmulo de água. Além disso, as subcoberturas com mantas de fibras de polietileno de alta densidade podem ser respiráveis. Com isso permitem que o vapor gerado dentro do imóvel saia pelos poros da manta, mas sem que a água na forma líquida infiltre no ambiente seco. Gabarito: Correta

No projeto de estruturas de madeira, as peças que são admitidas como solicitadas apenas à compressão simples, e que se dispensa a consideração de eventuais efeitos de flexão, são as peças cujo valor do índice de esbeltez (┡) é (A) ┡ ≤ 40. (B) 40 < ┡ ≤ 60. (C) 40 < ┡ ≤ 80. (D) ┡ > 80. (E) 80 < ┡ ≤ 140.

As peças que na situação de projeto são admitidas como solicitadas apenas à compressão simples, em princípio devem ser dimensionadas admitindo-se uma excentricidade acidental do esforço de compressão, em virtude das imperfeições geométricas das peças e das excentricidades inevitáveis dos carregamentos, levando-se ainda em conta os acréscimos destas excentricidades em decorrência dos efeitos de segunda ordem e, nas peças esbeltas, da fluência da madeira. As exigências impostas ao dimensionamento dependem da esbeltez da peça, definida pelo seu índice de esbeltez ┡ = Lo/imin, onde Lo é um comprimento teórico de referência e imin é o raio de giração mínimo de sua seção transversal. Para as peças de comprimento efetivo L engastadas em uma extremidade e livre da outra, adota-se Lo = 2 L. Para as peças de comprimento efetivo L em que ambas as extremidades sejam indeslocáveis por flexão, adotase Lo = L, não se considerando qualquer redução em virtude da eventual continuidade estrutural da peça. Para as peças curtas, definidas pelo índice de esbeltez ┡ ≤40, que na situação de projeto são admitidas como solicitadas apenas à compressão simples, dispensa-se a consideração de eventuais efeitos de flexão. As peças medianamente esbeltas são definidas pelo índice de esbeltez 40 < ┡ ≤80. As peças esbeltas são definidas pelo índice de esbeltez ┡ > 80, não se permitindo valor maior que 140. Gabarito: A

Na execução do preenchimento das juntas de assentamento de revestimento cerâmico em um anexo da INFRAERO, que abrigará uma cozinha e que estará sujeita a grandes variações de temperatura, deve-se utilizar argamassa de rejuntamento do tipo (A) preparada em obra, nos traços indicados para cada local onde há variação de área termal, respeitando o intervalo de 2 a 4 horas entre as aplicações. (B) flexível, aplicada após 72 horas do assentamento do revestimento cerâmico, desde que as bordas e as juntas sejam umedecidas previamente. (C) semirrígidas e semi-isolantes, por meio de mistura de argamassas de cimento e areia e vermiculita, em traços que variam entre 1:2 até 1:4. D) rígida e estanque, com aditivos especiais à base de polivinila cloretada, ideais para locais de arco termal amplo e cícilico. (E) semirrígidas, industrializadas, indicadas para assentamento e rejunte de porcelamidas, aplicadas entre 12 e 24 horas após o assentamento da cerâmica.

Comentários: A NBR 13.753 conceitua argamassa colante industrializada da seguinte maneira: 3.1 argamassa colante industrializada: produto industrial, no estado seco, composto de cimento Portland, agregados minerais e aditivos químicos, que, quando misturado com água, forma uma massa viscosa, plástica e aderente, empregada no assentamento de placas cerâmicas para revestimento. A norma ainda define os quatro tipos de AC: 3.1.1 argamassa colante industrializada - tipo I: argamassa que atende aos requisitos da tabela 1 e com características de resistência às solicitações mecânicas e termoigrométricas típicas de revestimentos internos, com exceção daqueles aplicados em saunas, churrasqueiras, estufas e outros revestimentos especiais. 3.1.2 argamassa colante industrializada - tipo II: argamassa que atende às exigências da tabela 1 e com características de adesividade que permitem absorver os esforços existentes em revestimentos de pisos e paredes externas decorrentes de ciclos de flutuação térmica e higrométrica, da ação de chuva e/ou vento, da ação de cargas como as decorrentes do movimento de pedestres em áreas públicas e de máquinas ou equipamentos leves sobre rodízios não metálicos. 3.1.3 argamassa colante industrializada - tipo III: argamassa colante industrializada que atende aos requisitos da tabela 1 e que apresenta propriedades de modo a resistir a altas tensões de cisalhamento nas interfaces substrato/adesivo e placa cerâmica/adesivo, juntamente com uma aderência superior entre as interfaces em relação às argamassas dos tipos I e II. 3.1.4 argamassa colante industrializada - tipo III-E: argamassa colante industrializada que atende aos requisitos da tabela 1, similar ao tipo III, com tempo em aberto estendido. As argamassa flexíveis mais comuns no mercado são do tipo AC II e AC III. Complementarmente, como vimos antes, a cura perfeita do rejunte se dá após 3 dias, período em que se recomenda mantê-lo sempre úmido." Gabarito: B

Considere a figura. Os itens II e IV, referem-se, respectivamente, a (A) subestrutura hidrofugante e impermeabilização. (B) proteção mecânica e isolante térmico. (C) impermeabilização e camada de regularização. (D) estrutura portante e encunhamento acústico. (E) isolante térmico e camada de regularização.

Comentários: A NBR 6492 (Representação de Projetos de Arquitetura), em especial no subitem A-20, define a representação gráfica obrigatória para os materiais empregados nas camadas I e IV (argamassa), II (isolamento térmico) e V (concreto). O desenho da camada III corresponde à representação genérica de materiais impermeabilizantes. Considerando, então, que o item V corresponde ao substrato de concreto a ser impermeabilizado, identificaremos os demais itens com o auxílio da NBR 9575, que dispõe: 3.27 camada de regularização: Estrato com as funções de regularizar o substrato, proporcionando uma superfície uniforme de apoio adequado à camada impermeável, e fornecer a ela uma certa declividade, quando esta for necessária. (item IV) 3.29 camada impermeável: Estrato com a função de prover uma barreira contra a passagem de fluidos. (item III) 3.25 camada de proteção mecânica: Estrato com a função de absorver e dissipar os esforços estáticos ou dinâmicos atuantes por sobre a camada impermeável, de modo a protegê-la contra a ação deletéria destes esforços. (item I) 3.26 camada de proteção térmica: Estrato com a função de reduzir o gradiente de temperatura atuante sobre a camada impermeável, de modo a protegê-la contra os efeitos danosos do calor excessivo. (item II) Gabarito: E

São requisitos necessários para a execução de revestimentos argamassados: (A) base limpa sem poeira e tempo de ocorrência da cura da base menor de 12 dias. B) alvenaria no prumo e alinhada e alvenaria elevada há pelo menos 14 dias. (C) base umedecida e uso de água canalizada em misturador mecânico. (D) hidratação da argamassa pelo método de absorção e uso unicamente de argamassa de cal. (E) ocorrência de caimento máximo de 1% e uso de argamassa com traço 1:1, aditivada.

Comentários: A NBR 7.200 assim estabelece: 5.2.1 Quando se fizer uso de argamassas preparadas em obra, as bases de revestimento devem ter as seguintes idades mínimas: ... b) 14 dias de idade para alvenarias não armadas estruturais e alvenarias sem função estrutural de tijolos, blocos cerâmicos, blocos de concreto e concreto celular, admitindo-se que os blocos de concreto tenham sido curados durante pelo menos 28 dias antes da sua utilização A norma estabelece, ainda, que: 8.1.3 As bases de revestimento devem atender às exigências de planeza, prumo e nivelamento fixadas nas respectivas normas de alvenaria e de estruturas de concreto. Gabarito: B

Sobre as condições que demandam a execução de impermeabilização em estruturas, avalie: I. Quando a ação das águas, mesmo que absorvidas por capilaridade, pode causar a corrosão das armaduras ou mesmo do próprio concreto. II. Quando as estruturas estiverem submetidas ao efeito de percolação d'água, que além de causar inconvenientes aos esforços estruturais contidos, pode propiciar danos às peças como um todo. III. Concretos executados com cuidados especiais no seu adensamento trarão sempre os mais altos coeficientes de permeabilidade, implicando na necessidade de impermeabilização. Está correto o que consta em (A) I, II e III. (B) I, apenas (C) II, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I e II, apenas.

Comentários: A NBR 9575 assim estabelece a finalidade da impermeabilização: 6.2 Características gerais 6.2.1 A impermeabilização deve ser projetada de modo a: a) evitar a passagem indesejável de fluidos nas construções, pelas partes que requeiram estanqueidade, podendo ser integrado ou não outros sistemas construtivos, desde que observadas normas específicas de desempenho que proporcionem as mesmas condições de impermeabilidade; ... Além do mais, fixa os seus atributos: 6.3 Características específicas Os sistemas de impermeabilização a serem adotados devem atender a uma ou mais das seguintes exigências: ... d) resistir às pressões hidrostáticas, de percolação, coluna d'água e umidade de solo, bem como descolamento ocasionado pela perda da aderência; Notem que os dispositivos normativos validam as afirmações I e II, considerando que o fenômeno da capilaridade, no caso concreto, decorre da umidade do solo. Nesse sentido, a propósito, YAZIGI esclarece: Umidade proveniente do solo: água que por capilaridade percola através dos elementos em contato com o solo (fundações de parede, pavimentos, etc). No que diz respeito à informação III, recorremos novamente a YAZIGI, que a desqualifica: Usualmente, os principais fatores que causam a corrosão de armadura são os cobrimentos insuficientes, mau adensamento e/ou alta permeabilidade do concreto, bem como sua má execução. Gabarito: E

NÃO é uma medida cautelar a ser tomada para o bom desempenho de uma impermeabilização: (A) Toda área plana deve estar confinada com perímetros elevados (tipo rodapé). (B) Os rodapés devem dispor de encaixe para a impermeabilização. (C) Nas aplicações em superfícies inclinadas ou verticais as aplicações com sistemas de mantas pré-fabricadas devem ser ancoradas. (D) As tubulações hidráulicas e ar condicionado devem passar abaixo da impermeabilização. (E) Tubulações de água quente, vapor e água gelada não podem transmitir suas cargas térmicas para a impermeabilização.

Comentários: A NBR 9575 é taxativa ao fixar que: 6.4 Detalhes construtivos O projeto de impermeabilização deve atender aos seguintes detalhes construtivos: ... g) as tubulações de hidráulica, elétrica e gás e outras que passam paralelamente sobre a laje devem ser executadas sobre a impermeabilização e nunca sob ela. ... Sendo assim, a orientação contida na alternativa D não se constitui, por óbvio, numa medida cautelar a ser tomada para o bom desempenho da impermeabilização. As demais assertivas, de outro modo, fundamentam-se, direta ou indiretamente, na NBR 9575, subitens 6.4 C e K, e na NBR 9574 (Execução de Impermeabilização), subitem 5.10. 6.4 Detalhes construtivos O projeto de impermeabilização deve atender aos seguintes detalhes construtivos: ... c) deve ser previsto nos planos verticais encaixe para embutir a impermeabilização, para o sistema que assim o exigir, a uma altura mínima de 20 cm acima do nível do piso acabado ou 10 cm do nível máximo que a água pode atingir; k) quando houver tubulações de água quente embutidas, deve ser prevista proteção adequada destas, para execução da impermeabilização; ... 5 Condições específicas ... 5.10 Devem ser cuidadosamente executados os detalhes como, juntas, ralos, rodapés, passagem de tubulações, emendas, ancoragem, etc... ... Gabarito: D

Os sistemas de impermeabilização classificam-se, basicamente, em I. membranas flexíveis moldadas in loco. II. membranas rígidas moldadas in loco. III. mantas rígidas moldadas in loco. IV. mantas flexíveis pré-fabricadas. É correto o que consta em (A) IV, apenas. (B) I e III, apenas. (C) I, II e IV, apenas. (D) I, III e IV, apenas. (E) I, II, III e IV.

Comentários: A NBR 9575, como vimos, classifica os tipos de impermeabilização como rígida e flexível. Vimos também que as membranas são necessariamente moldadas in loco e que as mantas são pré-fabricadas. A propósito, tais afirmações derivam da norma em referência, que define: 3.59 manta: Produto impermeável, pré-fabricado, obtido por calandragem, extensão ou outros processos, com características definidas. 3.61 membrana: Produto impermeabilizante, moldado no local, com ou sem estruturante. Atentem para o fato de que a norma não prevê mantas moldadas no local e, o mais importante, não admite mantas entre os tipos de impermeabilização rígida: 4.1.1 Rígido A impermeabilização do tipo rígido deve ser de: a) argamassa impermeável com aditivo hidrófugo; b) argamassa modificada com polímero; c) argamassa polimérica; d) cimento cristalizante para pressão negativa; e) cimento modificado com polímero; f) membrana epoxídica. Então, basicamente (como menciona o comando da questão), podese concluir pela adequação das classificações representadas nos itens I, II e IV. Gabarito: C

Considere as seguintes afirmações sobre impermeabilização: I. Existem vários produtos para impermeabilização de alicerces e baldrames, como, dentre outros, as emulsões asfálticas ou acrílicas, as soluções asfálticas, a argamassa polimérica, os aditivos impermeabilizantes e as mantas asfálticas coladas a frio ou com auxílio de maçarico. II. Todos os produtos descritos na afirmação I podem ser utilizados na fase da construção, ou seja, quando ainda não se iniciou a alvenaria. III. A diferença básica entre os produtos citados na afirmação I refere-se à flexibilidade e à forma de aplicação. IV. Nenhum sistema impermeabilizante de base asfáltica deve ser indicado para áreas sujeitas a pressões negativas. Esses sistemas devem ser protegidos da ação das intempéries e do tráfego. Está correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) III, apenas. (D) I e III, apenas. (E) I, II, III e IV.

Comentários: A NBR 9575, pontualmente na Seção 5 - Seleção, apresenta os tipos adequados de impermeabilização segundo a solicitação imposta pelo fluido nas partes construtivas que requeiram estanqueidade, de maneira a validar a afirmação 1. Uma vez que trata de alicerces e baldrames, é natural que os produtos ali mencionados são aplicáveis enquanto ainda não se iniciou a alvenaria, conforme consta da afirmação 2. Estes produtos integram tipos distintos de impermeabilização, quais sejam, rígida e flexível, o que corrobora, por certo, a assertiva 3. Por fim, apresenta-se verdadeira também a assertiva 4, eis que os sistemas de base asfáltica, muito embora de grande elasticidade e de bom desempenho diante da fissuração, não são recomendados para áreas sujeitas a pressões de fluido contrárias à base da impermeabilização. Além disso, não resistem satisfatoriamente à ação solar, sob risco de craqueamento. Gabarito: E

A variada gama de revestimentos de piso disponíveis no mercado exige atenção no momento da especificação pelo projetista. O revestimento deve ser adequado às condições de utilização e manutenção a que será submetido. Também se deve considerar a questão estética e os custos para implantação. Com relação à escolha do revestimento, é correto afirmar: (A) Pisos cerâmicos do tipo PEI 1 são indicados para área com grande movimentação de pessoas e veículos. (B) Pisos vinílicos são recomendados apenas para uso interno, pois perdem a cor com a exposição ao sol e não resistem à chuva e água, que provocam o seu descolamento. (C) Os revestimentos cerâmicos do tipo porcelanato esmaltado têm índice de absorção de água superior a 0,5%. (D) Revestimentos de madeira do tipo tacos ou parquetes são do tipo flutuante (assentados sobre manta plástica). (E) Revestimentos de pedras naturais (rochas) são muitos especificados nas obras porque são adequados a qualquer ambiente, independente da resistência mecânica do material.

Comentários: A afirmativa A é falsa, haja vista que pisos classificados por PEI 1 são indicados para ambientes de baixíssima circulação, do tipo banheiros e dormitórios, assim como consta do quadro apresentado na aula. Vale lembrar que tal classificação diz respeito à resistência do piso à abrasão. A afirmativa B é verdadeira, eis que os pisos vinílicos, compostos de policloreto de vinila - PVC, apresentam riscos de despigmentação e perda de adesão à camada inferior quando submetidos à ação do sol e da água, razão pela qual são indicados para ambientes internos. A afirmativa C é falsa, porquanto a NBR 13.817 (Placas cerâmicas para revestimento) classifica o porcelanato no Grupo BIa, com percentual de absorção de água menor ou igual a 0,5%. A afirmativa D é falsa, uma vez que a NBR 6.137 (Pisos para revestimentos de pavimentos) define piso flutuante como aquele que requer prévia armação estrutural para seu suporte e isolamento. A afirmativa E é falsa, já que anula a importância da resistência mecânica de rochas na seleção de revestimentos de pedras naturais, fato que seria aplicável à resistência à flexão, ao corte e à tração, mas não à compressão e ao desgaste. Gabarito: B

Considere. I. Fixação da esquadria no contramarco. II. Arremate da esquadria. III. Pintura final da parede. IV. Chumbamento do contramarco e acabamento da alvenaria. V. Locação do vão da esquadria. VI. Determinação do vão. VII. Preparação e acabamento do vão. VIII. Posicionamento do contramarco no vão. Na instalação de uma esquadria de alumínio, os passos a serem seguidos, respectivamente, são: (A) V, VI, VII, VIII, IV, I, II e III. (B) VI, V, VII, VIII, IV, I, II e III. (C) VI, V, VII, VIII, IV, I, III e II. (D) V, VI, VIII, VII, IV, I, III e II. (E) VI, V, VIII, VII, I, IV, III e II.

Comentários: A consulta ao projeto de arquitetura, a fim de verificar a determinação dos vãos de esquadrias, por certo, é o primeiro a ser adotado. A locação desses vão, em seguida, é medida condicionante para o início da execução da alvenaria. Quanto ao método executivo da instalação das esquadrias de alumínio em si, YAZIGI considera o seguinte: "11.4.14.3 - MÉTODO EXECUTIVO 11.4.14.3.1 - MEDIÇÃO DO VÃO a) Condições pura inicio dos serviços: Definição dos tipos de esquadria; Definição dos tipos de revestimento/acabamento da alvenaria; Definição do fechamento da esquadria (faceamento interno, central ou externo); Prumada, nível e taliscas fixadas e executados para cada vão; Região de execução do serviço limpa e em condições de segurança. b) Execução dos serviços: Medir o vão na horizontal (superior, centro e inferior), na vertical (esquerda, centro e direita) e as diagonais (para verificação do esquadro); Conferir folga para o chumbamento; Verificar a linha de prumo, o nível com as taliscas (se estão fixas na posição correta); Conferir a existência de interferência da alvenaria que possa prejudicar a instalação da esquadria ou do arremate; Executar esse procedimento em quantidade de vãos suficiente para uma amostragem segura a fim de unificaras dimensões; Obter a aprovação das dimensões pelo engenheiro da obra. Í 1.4.14.3.2 - CHUMBAMENTO DO CONTRAMARCO a) Condição para inicio dos serviços: Faceamento da esquadria definido (faceamento interno, central ou externo); Prumada, nível e taliscas de revestimento fixadas e executados para cada vão; Tipos, dimensões e quantidades de contramarcos conferidos e distribuídos nos locais de uso; Sequência de instalação definida pelo engenheiro da obra; Região de execução do serviço limpa e em condições de segurança. b) Execução dos serviços: Colocar as grapas no contramarco (100 mm das extremidades e passo de 450 mm a 500 mm); Prender as réguas ou gabaritos no contramarco; Furar a viga, as laterais e a verga para fixar as barras de aço nos locais correspondentes às grapas do contramarco; Posicionar o contramarco no vão e'"estroncar" com sarrafos e as cunhas de madeira (verificar a posição interna/externa e superior/inferior); Conferir o prumo, o nível e a profundidade em relação à talisca: Conferir o esquadro do contramarco pelas dimensões das diagonais (tolerância ± 2min): Soldar as grapas: Chumbar o contramarco logo após soldar as grapas (não permitir empenamentos e torções): Verificar se o chumbamento preencheu por completo o corpo do contramarco e se não houve deslocamento de prumo, nível e esquadro; Orientar para que, na requadração, sejam seguidas as referências corretas para o revestimento da alvenaria e não afunile o vão." Uma vez fixada a esquadria, os procedimentos de pintura final da parede e arremates da esquadria, são os mesmos atribuídos às esquadrias metálicas comuns, também descritos por YAZIGI: "Devem ser instaladas as folhas de correr somente após o término do revestimento interno e de fachada. As peças de arremate interno têm de ser colocadas antes da última demão de pintura." Gabarito: C

Durante o processo de pintura de um caixilho em aço, em que se verifica o desencadeamento de um processo de oxidação, o pintor deve optar por (A) riscar a tinta antiga para permitir a adesão da nova tinta esmalte tradicional, que deve ser aplicada diretamente sobre a base e, em seguida, aplicar uma camada de tinta esmalte especial para uso sobre ferrugem. (B) lixar levemente o local para criar uma superfície de ancoragem para receber a tinta, aplicar fundo tipo zarcão em uma ou duas demãos e, em seguida, usar tinta esmalte própria para uso diretamente sobre ferrugem. (C) lixar bem os locais enferrujados ou com começo de ferrugem e, logo após, aplicar uma ou mais demãos de fundo tipo zarcão seguida de uma ou duas demãos de tinta esmalte tradicional. (D) aplicar zarcão sobre a superfície oxidada para inibir a prospecção da ferrugem, lixar levemente a superfície para facilitar a aderência e aplicar, necessariamente em duas demãos, tinta esmalte comum. (E) remover toda a tinta antiga, aplicar uma demão de fundo preparador, lixar a superfície com lixa 220, aplicar uma demão de zarcão poliuretano e, em seguida, uma demão de esmalte sintético anti-oxidante.

Comentários: De acordo com a NBR 13.245 (Execução de pinturas em edificações não industriais - Procedimento), a preparação de substratos metálicos ferrosos deve observar as seguintes disposições: 5.1.2.3 Preparação de substratos metálicos ferrosos 5.1.2.3.1 Para a limpeza/preparação de superfícies novas, proceder da seguinte maneira: a) lavar com água limpa em abundância, a fim de remover contaminações de sais provenientes da exposição a atmosferas corrosivas (marítimas ou químicas); b) remover resíduos de graxas, óleos ou gorduras, esfregando a superfície com pano embebido em aguarrás; c) remover depósitos superficiais com escova de aço, palha de aço ou lixa; d) lixar a superfície com lixa grana 180 a 320 ou aplicar jateamento com areia, evitando deixar a superfície polida; e) em seguida, remover a poeira da superfície com ar comprimido e/ou pano embebido em aguarrás; f) imediatamente após, aplicar primer anticorrosivo (Tipo 4.1.2 da NBR 11702); g) aguardar a secagem; h) aplicar acabamento pigmentado (Classe 4.2 da NBR 1702). 5.1.2.3.2 Para a limpeza e preparação da superfície com acabamento liso, proceder da seguinte maneira: a) lavar a superfície com água limpa em abundância, a fim de remover contaminações atmosféricas e fungos; b) remover resíduos de graxas, óleos ou gorduras, esfregando a superfície com pano embebido em aguarrás; c) lixar a superfície com lixa grana 180 a 320 até a eliminação total do brilho; d) em seguida, remover os pontos de ferrugem com lixa grana 180 e escareador, se necessário; e) logo após, remover a poeira da superfície com ar comprimido e/ou pano embebido em aguarrás; f) imediatamente após, aplicar primer anticorrosivo (Tipo 4.1.2 da NBR 11702) somente nos pontos onde existia ferrugem; g) aplicar acabamento pigmentado (Classe 4.2 da NBR 11702). Nota: Pintura bastante deteriorada, com pontos de ferrugem generalizados, deve ser totalmente removida com removedor de pinturas (Tipo 4.5.8 da NBR 11702). Proceder em seguida como em superfície nova. Complementarmente, importa esclarecer que a NBR 11702 (Tintas para edificações não industriais - Classificação), mencionada pela norma de procedimentos, fixa o seguinte: 4.1 Fundos (primers e seladores) 4.1.2 Descrição: primer anticorrosivo (base solvente); uso geral Composição genérica: típico à base de óleos secativose/ou resinas sintéticas contendo pigmentos anticorrosivos para proteção, tais como zarcão, óxido de ferro, fosfato de zinco, etc. Características e usos: recomendados para proteção contra corrosão sobre superfícies metálicas; tipos diferentes oferecem características diferentes de proteção; convém observar as recomendações do fabricante. 4.2 Acabamentos pigmentados ... Vale ressaltar que a norma classifica 14 tipos de acabamentos pigmentados, sendo que os aplicáveis a superfícies ferrosas, todos de base solvente são: 4.2.1 a 4.2.3, 4.2.9 e 4.2.10. Gabarito: C

O empenamento da tábua do assoalho, conforme figura abaixo, é conseqüência (A) da calafetação e raspagem mal feitos. (B) da falta de argamassa de assentamento. (C) da umidade do terreno sob o contrapiso. (D) da umidade do ambiente acima da tábua. (E) do efeito da temperatura.

Comentários: A figura evidencia a ausência de camada de impermeabilização, que, segundo definido em aula, é o tipo de camada intermediária que tem por função promover a estanqueidade do piso, impedindo a ascensão da umidade do solo e inibindo a formação de eflorescências, ou a infiltração de águas superficiais. Nesse caso, o empenamento ocorre quando a madeira do assoalho, diretamente assentada em contrapiso sobre o solo, após alcançar teor de umidade acima do ponto de equilíbrio com o meio ambiente, ingressa em processo natural de secagem. Gabarito: C

Nos projetos de arquitetura, a figura abaixo representa caixilho tipo (A) guilhotina. (B) correr. (C) abrir − folha simples. (D) basculante. (E) pivotante vertical.

Comentários: A seguir, as representações gráficas adotadas para caixilhos pivotantes horizontais (à esquerda) e verticais (à direita): Gabarito: E

Considere a janela representada abaixo. Ela é do tipo (A) guilhotina. (B) projetante. (C) pivotante horizontal. (D) pivotante vertical. (E) correr.

Comentários: A seguir, as representações gráficas adotadas para caixilhos de corre (à esquerda) e de abrir (à direita): Gabarito: E

Na execução da impermeabilização de um baldrame com manta asfáltica, para a execução da emenda por meio de maçarico a gás, o transpas se da manta deve ser de (A) 20 mm. (B) 5 mm. (C) 15 mm. (D) 10 mm. (E) 25 mm.

Comentários: A solução para a presente questão está contida na NBR 9952 (Manta asfáltica com armadura para impermeabilização - Requisitos e métodos de ensaio): 5.3 Emendas ... 5.3.1.1 As emendas devem ter uma sobreposição mínima de 100 mm nos sentidos longitudinal e transversal. ... Gabarito: D

Os sistemas impermeabilizantes rígidos se diferenciam dos flexíveis pela composição, forma de aplicação e, principalmente, pela especificação de uso recomendada. Este processo é um dos mais econômicos entre os disponíveis na construção civil e é recomendado para estruturas que não sofrem deformação. É normalmente usado em cortinas, poços de elevadores e áreas enterradas, como piscinas, baldrames, fundações e reservatório inferior de água. Dentre as soluções a seguir, NÃO representa um sistema impermeabilizante rígido: (A) as membranas epóxi modificadas com adições. (B) os cimentos cristalizantes C) as mantas asfálticas. (D) as argamassas poliméricas. (E) os aceleradores impermeabilizantes

Comentários: A solução para esta questão também é dada pela NBR 9575, que, de forma exaustiva, apresenta os tipos de impermeabilização rígida: 4.1.1 Rígido A impermeabilização do tipo rígido deve ser de: a) argamassa impermeável com aditivo hidrófugo; b) argamassa modificada com polímero; c) argamassa polimérica; d) cimento cristalizante para pressão negativa; e) cimento modificado com polímero; f) membrana epoxídica. Da mesma maneira, aplicam-se aqui os comentários anteriores. Vimos que a impermeabilização rígida apenas admite membranas, que são produtos moldados in loco. As mantas asfálticas, como visto, são pré-fabricadas e classificadas como impermeabilização flexível. Gabarito: C

Os tipos de impermeabilização utilizados em edificações são classificados como rígidos e flexíveis. A impermeabilização do tipo rígido deve ser de feita com (A) membrana de asfalto modificado com adição de polímero elastomérico. (B) argamassa impermeável com aditivo hidrófugo. (C) membrana de polímero modificado com cimento. (D) membrana de emulsão asfáltica. (E) manta de policloreto de vinila (P.V.C.).

Comentários: A solução para esta questão é dada, de maneira completa e precisa, pela NBR 9575 (Impermeabilização - Seleção e Projeto), que estabelece o seguinte: 4 Classificação 4.1 Tipos de impermeabilização Os tipos de impermeabilização devem ser classificados conforme 4.1.1 e 4.1.2. 4.1.1 Rígido A impermeabilização do tipo rígido deve ser de: a) argamassa impermeável com aditivo hidrófugo; ... 4.1.2 Flexível A impermeabilização do tipo flexível deve ser de: ... b) membrana de asfalto modificado com adição de polímero elastomérico; c) membrana de emulsão asfáltica; ... l) membrana de polímero modificado com cimento; ... p) manta de policloreto de vinila (P.V.C.); ... Vale ressaltar que a norma ainda define ambos os sistemas: 3.51 impermeabilização flexível: conjunto de materiais ou produtos aplicáveis nas partes construtivas sujeitas à fissuração.3.54 impermeabilização rígida: conjunto de materiais ou produtos aplicáveis nas partes construtivas não sujeitas à fissuração. Assim, em resumo, pode-se afirmar que a impermeabilização rígida não trabalha em conjunto com a estrutura, de modo que sua aplicação é restrita a locais com carga estabilizada e sujeitos a baixa variação de temperatura, a exemplo de poços de elevadores, reservatórios enterrados de água, piscinas e subsolos. A impermeabilização flexível, por sua vez, geralmente composta de elastômeros e polímeros, é adequada a locais como reservatórios elevados de água, varandas, terraços, coberturas, lajes e pisos de áreas molhadas ou laváveis. Por fim, interessa destacar que as membranas são moldadas in loco, ao passo que as mantas são pré-fabricadas. Gabarito: B

Sobre a execução de revestimento cerâmico, considere a figura. O detalhe X da figura refere-se à junta de (A) continuidade. (B) paraestruturação. (C) plasticidade. (D) escareamento. (E) dessolidarização.

Comentários: Assim como apresentado em aula, a junta de dessolidarização é definida pelos espaços deixados no encontro da parede revestida com pisos, forros, pilares, vigas ou com outros tipos de revestimento. Estes espaços se iniciam no encontro entre duas placas cerâmicas e atravessam a camada de emboço. A NBR 13.753 assim a define: 3.15 juntas de dessolidarização: espaço regular cuja função é separar o revestimento do piso, para aliviar tensões provocadas pela movimentação da base ou do próprio revestimento. Gabarito: E

Na preparação de superfícies internas, em alvenaria, rebocadas, para receber tinta é INCORRETO (A) escovar ou espanar a superfície. (B) eliminar as manchas de gordura e óleo. (C) manter a caiação existente. (D) aplicar selador nas paredes novas. (E) deixar secar as paredes úmidas.

Comentários: Assim como na questão anterior, aplica-se o disposto no subitem na NBR 13.245: 4.3 Substrato 4.3.1 Substratos à base de cimento ou cal 4.3.1.2 Condições para superfície com pintura antiga: d) não deve estar brilhante ou muito lisa. Em superfícies caiadas, a repintura com outro tipo de tinta requer a eliminação total da caiação e o uso de fundo selador para alvenaria (Tipo 4.1.9 da NBR 11702). Gabarito: C

Os elementos assinalados por I, II e III, respectivamente, dizem respeito a (A) espigão, tabeira e terça. (B) água furtada, testeira e tesoura. (C) cumeeira, empena e beiral. (D) água, espigão e ripas. (E) oitão, água furtada e madeiramento.

Comentários: Assim como tratado em aula, os elementos destacados I e III representam: I Rincão: aresta inclinada delimitada pelo encontro entre duas águas que formam um ângulo reentrante, sendo consequentemente um captador de águas (também chamado de água-furtada). III Tesoura: treliça de madeira que serve de apoio para a trama. Quanto ao elemento II, é definido por PINHAL da seguinte forma: II Testeira: Parte dianteira. Superfície feita de madeira ou concreto colocada na extremidade de qualquer beiral. Gabarito: B

A figura abaixo mostra uma laje de cobertura corretamente impermeabilizada e isolada termicamente.

Comentários: Assim como visto anteriormente, a NBR 6492 identifica o material constituinte do elemento 1 como isolante térmico. Nesse caso, interessa ressaltar que o isolamento destina-se à laje, conforme destaca o comando da questão, a fim de propiciar conforto térmico no interior da edificação, e não à impermeabilização. Logo, não se deve confundir o estrato 1 com a camada de proteção térmica definida pela NBR 9575: 3.26 camada de proteção térmica: Estrato com a função de reduzir o gradiente de temperatura atuante sobre a camada impermeável, de modo a protegê-la contra os efeitos danosos do calor excessivo. Considerado o estrato 2 como camada impermeável, há de se concluir que o estrato imediatamente seguinte corresponde à camada de proteção mecânica da impermeabilização, também conceituada pela NBR 9575: 3.25 camada de proteção mecânica: Estrato com a função de absorver e dissipar os esforços estáticos ou dinâmicos atuantes por sobre a camada impermeável, de modo a protegê-la contra a ação deletéria destes esforços. Em se tratando de laje de cobertura, normalmente de acesso restrito, pode-se inferir que o estrato 4 é formado por material solto e sem pontas, formando, aí sim, uma camada de proteção térmica da impermeabilização. Gabarito: A

Para que os revestimentos de argamassa possam cumprir adequadamente as suas funções, é necessário que a argamassa apresente um conjunto de propriedades, tanto no estado fresco quanto no estado endurecido. É propriedade do material no estado endurecido a (A) incorporação de ar. (B) trabalhabilidade. (C) retenção de água. (D) retração na secagem. (E) resistência ao desgaste.

Comentários: Conforme MACIEL, BARROS e SABBATINI, as principais propriedades da argamassa no estado fresco, que resultam nas propriedades no estado endurecido são: massa específica e teor de ar, trabalhabilidade, retenção de água, aderência inicial e retração na secagem. No estado endurecido, as propriedades são: aderência, capacidade de absorver deformações, resistência mecânica, resistência ao desgaste e durabilidade. Gabarito: E

Os traços variam de acordo com a utilização que será dada à argamassa. Uma argamassa que possui em sua dosagem areia fina lavada deve ser aplicada como (A) chapisco. (B) emboço. (C) reboco. (D) alvenaria de tijolo maciço. (E) alvenaria de tijolo de 8 furos.

Comentários: Conforme YAZIGI, a areia não pode conter impurezas, matéria orgânica, torrões de argila ou minerais friáveis (que se desagregam facilmente com o simples manuseio). Além disso, a fração de grãos com diâmetro de até 0.2 mm deve representar entre 10% e 25% (em massa) e a quantidade de material fino de granulometria inferior a 0.075 mm (peneira n° 200) não pode ultrapassar 5% (em massa). A dimensão máxima característica da areia tem de ser de: * 5 mm para chapisco * 3 mm para emboço * 1 mm para reboco. Gabarito: C

As tintas, vernizes e silicones são parte de sistemas de proteção das estruturas. Um tipo de sistema é aquele cujos componentes formam uma película para impermeabilização da estrutura após a cura. Essa película é contínua, semiflexível e de baixa permeabilidade. Pode ser usado na proteção contra a carbonatação, por exemplo. NÃO é exemplo de material integrante de um sistema formador de película: (A) epóxi. (B) látex PVA. (C) látex acrílico. (D) poliuretano. (E) silicone.

Comentários: Conforme apresentado em aula: "b) Tipos de Pintura em função do Substrato b.1) Pinturas para alvenaria, concreto, argamassas e gesso: Pinturas permeáveis ao vapor d'água: - emulsões à base de resinas PVA, acrílicas ou estirenoacrílicas; - tintas à base de cimento ou de cal (caiação). Pinturas impermeáveis ao vapor d'água: - alquídicas (esmaltes sintéticos); - epóxi, borracha clorada etc.; - vernizes alquídicos, acrílicos ou poliuretânicos. Pinturas hidrofugantes (não há a formação da película): - Emulsões e soluções de silicones; - Soluções de silano-siloxano." Gabarito: E

A figura abaixo mostra a seqüência correta de assentamento de um piso, pelo método de colagem, sobre o terrapleno. Identifique corretamente os itens abaixo.

Comentários: Considerado o método de colagem, é de se inferir que o estrato 2, imediatamente inferior ao revestimento, refere-se à argamassa colante, já conceituada em aula. De acordo com a definição antes atribuída ao contrapiso, que é a camada de argamassa sobre a qual são assentados os revestimentos cerâmicos com argamassa colante, tem-se que sua representação gráfica corresponde ao estrato 3. Uma vez que o estrato 3 identifica o contrapiso, pode-se concluir que o estrato 4 corresponde ao que se denomina ponte de aderência, ou seja, uma pasta de consistência plástica decorrente da pulverização de cimento e do lançamento de água sobre o lastro a que se refere o estrato 5. Resta, assim, a identificação do estrato 6, o qual, conforme verificado na figura, apresenta-se diretamente distribuído sobre o terrapleno. Uma vez que remanescem apenas duas alternativas, uma das quais já atribuídas ao estrato 4 - pasta de cimento, haveria de se optar pela manta impermeável para o estrato 6. Gabarito: D* * A NBR 13.753 (Revestimento de piso interno ou externo com placas cerâmicas e com utilização de argamassa colante) fixa conceitos para camadas intermediárias (gênero) e de impermeabilização (espécie), segundo os quais a manta impermeável não se situaria entre o terrapleno e o lastro, conforme apresentado na questão, mas entre a base e o contrapiso.

Com relação aos tipos e sistemas de impermeabilização, é INCORRETO afirmar: (A) Emulsões de polímeros originalmente rígidos (acrílicos, acetato de polivinil etc) não são recomendados para áreas externas de climas equatoriais ou semi-equatoriais. (B) Sistemas rígidos são recomendados para grandes áreas sujeitas a grandes sobrecargas. (C) O número mínimo de camadas de feltro asfáltico coladas entre si com asfalto é de três. (D) O sistema de multimembranas asfálticas é recomendado para estruturas contra água de subpressão e de percolação. (E) Toda impermeabilização deve ter sua superfície protegida contra esforços mecânicos.

Comentários: Convém relembrar a definição de impermeabilização rígida dada pela NBR 9575: 3.54 impermeabilização rígida: conjunto de materiais ou produtos aplicáveis nas partes construtivas não sujeitas à fissuração. Depreendemos daí que este sistema não deve trabalhar em conjunto com a estrutura, o que torna inadequada a sua aplicação em grandes áreas sujeitas a grandes sobrecargas, como sugerido na assertiva B. Gabarito: B

Uma estrutura será construída com madeira da espécie sucupira, cujo módulo de elasticidade longitudinal da madeira, obtido no ensaio de compressão paralela às fibras, resultou em 22 000 MPa, com grau de umidade de 12%. Na falta de determinação experimental específica, o módulo de elasticidade na direção normal às fibras pode ser adotado com valor, em MPa, de (A) 1 100. (B) 1 200. (C) 1 600. (D) 1 800. (E) 2 200.

De acordo com a NBR 7190, na falta de determinação experimental específica, permite-se adotar Ew90 = (1/20).Ew0. Com isso, teremos: Ew90 = 22000/20 = 1100 MPa Gabarito: A

Os revestimentos cerâmicos podem ser utilizados para os revestimentos de pisos e paredes tanto em ambientes residenciais quanto comerciais e industriais. Na sua especificação deve ser considerada a classe PEI (Porcelain Enamel Institute), relacionada à resistência ao tráfego e ao desgaste por abrasão, além da classe de resistência ao ataque químico de produtos de limpeza. Outro fator importante que deve ser considerado é relacionado à aplicação da placa cerâmica como piso ou como parede. Este fator é o (A) grau de porosidade. (B) grupo de absorção de água. (C) grau de permeabilidade. (D) grupo de permeabilidade. (E) grupo de absorção de produtos de limpeza.

Comentários: De acordo com o Inmetro, em análise de revestimentos cerâmicos baseada na NBR 13.818 (Placas cerâmicas para revestimento - Especificação e Métodos de Ensaio) (descrição dos parâmetros dos ensaios): "Um dos parâmetros de classificação das placas cerâmicas é a absorção de água, que tem influência direta sobre outras propriedades do produto. A resistência mecânica do produto, por exemplo, é tanto maior, quanto mais baixa for a absorção. As placas cerâmicas para revestimentos são classificadas, em função da absorção de água, da seguinte maneira: Porcelanatos: de baixa absorção e resistência mecânica alta (BIa Þ de 0 a 0,5%); Grês: de baixa absorção e resistência mecânica alta (BIb Þ de 0,5 a 3%); Semi-Grês: de média absorção e resistência mecânica média (BIIa Þ de 3 a 6%); Semi-Porosos: de alta absorção e resistência mecânica baixa (BIIb Þ de 6 a 10%); Porosos: de alta absorção e resistência mecânica baixa (BIII Þ acima de 10%) A informação sobre o Grupo de Absorção deve estar presente na embalagem do produto e é de fundamental importância para que o consumidor selecione produtos que se adeqüem às suas necessidades, entre eles, o local onde será assentado. Para locais mais úmidos, como banheiros, por exemplo, recomenda-se a utilização de revestimentos com absorção de água menor e viceversa. É importante ressaltar que as placas cerâmicas classificadas como BIII, com absorção de água acima de 10%, são recomendadas para serem utilizadas como revestimento de parede (azulejo), justamente por possuírem alta absorção e, portanto, resistência mecânica reduzida." Gabarito: B

Nos projetos de impermeabilização, classifica-se como do tipo rígido a (A) membrana de poliuretano. B) membrana epoxídica. (C) manta de acetato de etilvinila. (D) membrana de emulsão asfáltica. (E) manta de policloreto de vinila.

Comentários: Esta é mais uma questão cuja solução é dada textualmente pela NBR 9575, que diz: 4.1.1 Rígido A impermeabilização do tipo rígido deve ser de: ... f) membrana epoxídica. Gabarito: B

Em relação ao processo de impermeabilização, considere: I. argamassa modificada com polímero II. cimento cristalizante para pressão negativa III. membrana epoxídica IV. membrana de emulsão asfáltica V. membrana de poliuretano Os itens acima podem ser, correta e respectivamente, classificados quanto à impermeabilização em (A) flexível, rígido, flexível, flexível e flexível. (B) rígido, rígido, flexível, flexível e flexível (C) rígido, rígido, rígido, flexível e flexível. (D) rígido, rígido, flexível, flexível e rígido. (E) flexível, rígido, flexível, flexível e rígido.

Comentários: Esta é mais uma questão referente à classificação dos tipos de impermeabilização, segundo critérios de rigidez/flexibilidade, inteiramente abordada pela NBR 9575, assim como informado anteriormente: 4 Classificação 4.1 Tipos de impermeabilização Os tipos de impermeabilização devem ser classificados conforme 4.1.1 e 4.1.2. 4.1.1 Rígido A impermeabilização do tipo rígido deve ser de: ... b) argamassa modificada com polímero; d) cimento cristalizante para pressão negativa; ... f) membrana epoxídica. 4.1.2 Flexível A impermeabilização do tipo flexível deve ser de: ... c) membrana de emulsão asfáltica; ... h) membrana de poliuretano; ... Gabarito: C

Analise a figura quanto à execução de contrapiso. As indicações I, II, III, IV e V, representam, respectivamente: (A) camada de pedrisco para ancoragem, lastro de argamassa magra, arranques, solo compactado e macadame hidráulico. (B) camada de impermeabilização, camada de concreto, tela de nailon, lastro de concreto magro e argila expandida. (C) camada de regularização, lastro de concreto armado, armadura, lastro de brita e solo compactado. (D) impermeabilização, lastro de concreto magro, junta elástica, lastro de concreto armado e solo adensado. (E) camada argamassa betuminosa apicoada, lastro de argamassa de alta densidade, concreto armado, cama de areia média lavada e solo batido.

Comentários: Inicialmente, devemos admitir que o estrato 5 refere-se à superfície a ser revestida, a qual deve ser devidamente compactada, de modo a conferir ao solo maior estabilidade e capacidade de suporte, bem como evitar problemas de recalque e infiltração. O estrato 4 diz respeito ao lastro, que, conforme definido em aula é a camada aplicada diretamente sobre o solo, constituída de pedra britada compactada, sobre a qual é executada a base. Os estratos 3 e 2, portanto, são a base, a qual também restou conceituada em aula: camada de concreto simples ou armado, laje maciça de concreto armado ou laje mista, sobre a qual são aplicadas as camadas necessárias ao assentamento. Uma vez que o estrato 3 (armadura) se apresenta entremeado no estrato 2 (concreto), pode-se afirmar que a figura faz menção a base em camada de concreto armado. Considerando, por fim, que o comando da questão esclarece quanto à representação gráfica de contrapiso, resta identificar o estrato 1 como camada de regularização, explicada em aula como tipo de camada intermediária que tem por função eliminar irregularidades da base e/ou corrigir o caimento do piso. Gabarito: C

Ao coordenar o trabalho de pintura de um ambiente do tribunal, quando da análise preliminar do local observou-se marcas de sujeira nas paredes, além de mofo e algumas bolhas, que em alguns pontos se confundiam com ondulações e imperfeições. Observou-se ainda que as portas e janelas, assim como o ambiente como um todo não passa por manutenção e pintura há algum tempo. O local, que recebe trânsito intenso, teve sua pintura anterior feita com tinta à base de óleo. As dimensões do local são 20,00 m × 12,00 m e pé direito de 2,70 m. No planejamento do trabalho, antes da iniciar a pintura, deve-se (A) proteger locais com jornais e plásticos e aplicar uma camada de tinta sem diluição para promover a cobertura das imperfeições, ao mesmo tempo que aumentará a resistência da pintura sem que haja necessidade de remoção de mofo e fungos. (B) lixar a superfície após aplicar a primeira demão de tinta e aguardar para que o mofo desapareça; em seguida, aplicar o fundo preparador de parede e a segunda demão de tinta. (C) definir o número de demãos de seladora e o tempo entre o primeiro e o segundo lixamento a ser realizado, a partir do levantamento preliminar que definirá também, a ordem e a relação de produtos a serem aplicados. (D) limpar a superfície com uma solução de água sanitária diluída em água, realizando o lixamento da superfície a ser pintada, limpando-a a seguir com pano úmido e após, aplicar selador e corrigir as imperfeições. (E) aplicar uma demão de fundo preparador de paredes, após 5 minutos decorridos da remoção das bolhas e manchas com o auxílio do picador e pano molhado com sabão neutro, aguardando 1 hora para aplicar a primeira demão de tinta.

Comentários: Interessa notar, de início, que o comando da questão apresenta dados absolutamente dispensáveis, a exemplo da intensidade de tráfego e das dimensões do local. Além do mais, refere-se a planejamento do trabalho em vez de preparação de superfícies. Sobre esse tema, a NBR 13.245 é bastante clara: 4.3 Substrato A superfície do substrato deve apresentar-se: seca; coesa; isenta de partículas soltas, óleos, gorduras ou graxas, e microorganismos, obedecendo ao descrito em 4.3.1 a 4.3.3. 4.3.1 Substratos à base de cimento ou cal 4.3.1.1 Condições para superfície nova: ... b) deve estar seca, sem sujeira, poeira, eflorescências ou partículas soltas de modo geral; ... d) deve estar isenta de microorganismos, como mofo, fungos, algas, etc. 4.3.1.2 Condições para superfície com pintura antiga: a) deve apresentar as mesmas características exigidas para superfície nova; ... c) não deve apresentar imperfeições, como bolhas, calcinação, crostas, descascamentos; 5.1.2 Preparação da superfície 5.1.2.1 Substratos à base de cimento ou cal 5.1.2.1.1 Para a limpeza da superfície nova, proceder da seguinte maneira: a) remover a sujeira, poeira, eflorescência e materiais soltos de modo geral, por escovação, raspagem e/ou lavagem com água potável; ... c) remover o bolor, mofo e algas, lavando a superfície com solução de hipoclorito de sódio com 4% a 6% de cloro ativo (água sanitária), enxaguando em seguida com água potável em abundância. 5.1.2.1.2 Para a correção de falhas do substrato da superfície nova, proceder da seguinte maneira: ... b) reparar as imperfeições, como saliências e reentrâncias, antes da aplicação da pintura. ... 5.1.2.1.5 Para a preparação da superfície com pintura antiga, proceder da seguinte maneira: a) estando a pintura em bom estado, lixar e remover os contaminantes da superfície, utilizando os procedimentos de limpeza indicados para superfície nova; b) estando a pintura com sinais de deterioração, remover as imperfeições e os contaminantes, conforme recomendado para superfície nova, e aplicar fundo selador para alvenaria (Tipo 4.1.9 da NBR 11702); ... Gabarito: D

Acerca das formas e linhas principais dos telhados, julgue o seguinte item. 56 - Rincão é um divisor de água horizontal que tem a mesma característica e função da cumeeira.

Pessoal, de acordo com Walid Yazigi (2009), o rincão é uma aresta inclinada delimitada pelo encontro entre duas águas que formam um ângulo reentrante, sendo consequentemente um captador de águas (também chamado de água-furtada). Portanto, o rincão é um encontro de águas, ao contrário de divisor de águas. Gabarito: Errada

100 - Uma das desvantagens da utilização de esquadrias de PVC consiste no fato de, em caso de incêndio, esse material ser propagador de chamas.

Pessoal, o PVC utilizado nas esquadrias é do tipo autoextinguível, ou seja, não propaga as chamas. Gabarito: Errada

Na preparação das superfícies de alvenaria aparente ou rebocada para serem pintadas, é INCORRETO afirmar: (A) escovar a superfície ou espanar para eliminar completamente o pó. (B) remover as manchas de gordura e óleo com uma solução de detergente e água, depois enxaguar e deixar secar. (C) esperar que a parede seque, havendo umidade. (D) sendo a pintura de latex, acrílico ou similar, não é necessário eliminar eventuais caiações existentes. (E) eliminar o mofo com água sanitária, enxaguar e deixar secar.

Comentários: Mais uma vez, deve-se observar o que determina a NBR 13.245: 4.3 Substrato 4.3.1 Substratos à base de cimento ou cal 4.3.1.2 Condições para superfície com pintura antiga: d) não deve estar brilhante ou muito lisa. Em superfícies caiadas, a repintura com outro tipo de tinta requer a eliminação total da caiação e o uso de fundo selador para alvenaria (Tipo 4.1.9 da NBR 11702). 5.1.2 Preparação da superfície 5.1.2.1 Substratos à base de cimento ou cal 5.1.2.1.1 Para a limpeza da superfície nova, proceder da seguinte maneira: a) remover a sujeira, poeira, eflorescência e materiais soltos de modo geral, por escovação, raspagem e/ou lavagem com água potável; b) remover a graxa, óleo e outros contaminantes gordurosos, com sabão ou detergente neutros, seguido de lavagem com água potável; Nota: Não devem ser utilizados solventes orgânicos. c) remover o bolor, mofo e algas, lavando a superfície com solução de hipoclorito de sódio com 4% a 6% de cloro ativo (água sanitária), enxaguando em seguida com água potável em abundância. 5.1.2.1.2 Para a correção de falhas do substrato da superfície nova, proceder da seguinte maneira: a) eliminar a umidade causada pela infiltração de água e deixar secar a superfície; Importa destacar que a norma, ao tratar de repintura em superfícies caiadas, não abre exceção quanto à obrigatoriedade de completa remoção da caiação, como sugerido na alternativa D. Gabarito: D

No processo de revestimento com placas cerâmicas, um dos fatores importantes é a execução do rejuntamento, onde deve ser observado: (A) o momento certo para a limpeza das juntas é quando estas ficam opacas, ou seja, quando o material já tiver perdido sua plasticidade mas ainda não endureceu. A limpeza prematura pode provocar a remoção parcial do rejunte e uma limpeza tardia obrigará a uma ação agressiva, podendo causar a deterioração irreversível da superfície cerâmica. (B) as juntas e a superfície das peças assentadas devem ser limpas enquanto a argamassa ainda estiver fresca, ou seja, até 48 horas após o término do assentamento, mantendo-se os espaçadores para que as dimensões das juntas sejam preservadas. (C) a cura perfeita do rejunte se dá após 12 dias, nos quais, nos primeiros 8 dias, recomenda-se mantê-lo sempre úmido. (D) a superfície impermeável da cerâmica se associa à estabilidade do rejuntamento, evitando a contaminação por substâncias tóxicas ou outro fluido, mas ficando suscetível à ação de vapores, que alteram a estabilidade de cores e tonalidades dos revestimentos cerâmicos, principalmente quando se utilizam argamassas colantes de uso externo. (E) as juntas de assentamento regulam o desenvolvimento de tensões entre as peças cerâmicas. O pouco espaçamento pode causar quebras e até mesmo o desprendimento do revestimento, razão pela qual a largura mínima dessas deve ser de 2 mm.

Comentários: No que diz respeito ao tempo de limpeza do excesso de material de rejuntamento, de modo a validar a afirmativa A, a NBR 8.214 (Assentamento de azulejos) estabelece que: 5.1.5.4 O excedente da pasta deve ser removido com pano úmido, assim que iniciar o endurecimento, a fim de evitar a aderência da pasta à superfície do azulejo. A NBR 7.200 (Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas - Procedimento), por sua vez, invalida a afirmativa B à medida que dispõe o seguinte: 11.3.2 Para a execução de juntas no revestimento, colocar um elemento com dimensão igual à espessura da junta especificada no projeto, antes do lançamento da argamassa de cada camada. 11.3.3 Após a argamassa ter adquirido uma consistência apropriada, retirar o elemento, se ele não for deformável, corrigindo-se possíveis falhas. A propósito das afirmativas até aqui comentadas, vale reproduzir trecho da ET DE K 00/010 do DER/SP, que tem por referência o Manual SEAP: 5.1.2 Cerâmica Assentada com Cimento Colante, Incluindo Rejunte de Argamassa Pré-Fabricada ... "Limpe todas as juntas e a superfície das peças assentadas enquanto a argamassa ainda estiver fresca. Retire os espaçadores e faça o rejuntamento, no mínimo, 24 horas após o término do assentamento. Prepare a argamassa de rejuntamento conforme as instruções da embalagem. Após a aplicação do rejunte, a limpeza do painel deve ser feita quando o material já perdeu sua plasticidade, mas ainda não endureceu. O momento certo é quando a junta fica opaca. A limpeza prematura pode provocar a remoção parcial do rejunte e uma limpeza tardia obriga uma ação agressiva, podendo causar a deterioração irreversível da superfície cerâmica. A cura perfeita do rejunte se dá após 3 dias, período em que se recomenda mantê-lo sempre úmido." Assim, além de invalidar a afirmativa C, esta reprodução tem por finalidade alertar os alunos para as possíveis fontes de consulta adotadas pela banca examinadora da FCC. Quanto às argamassas colantes de uso externo, são assim conceituadas pela NBR 14.081 (Argamassa colante industrializada para assentamento de placas de cerâmica - Especificação), o que invalida a afirmativa D: 3.1.2 argamassa colante industrializada - tipo II: Argamassa que atende às exigências da tabela 1 e com características de adesividade que permitem absorver os esforços existentes em revestimentos de pisos e paredes externas decorrentes de ciclos de flutuação térmica e higrométrica, da ação de chuva e/ou vento, da ação de cargas como as decorrentes do movimento de pedestres em áreas públicas e de máquinas ou equipamentos leves sobre rodízios não metálicos. Além disso, supera a argamassa colante de uso interno em todos os requisitos exigíveis e constantes da Tabela 1 da norma em referência. Por fim, no que se refere às tensões entre placas cerâmicas, a NBR 8.214 aponta a junta de movimentação, e não a junta de assentamento, como elemento construtivo apropriado ao seu combate, invalidando a afirmativa E: 3.4 Junta de movimentação: junta intermediária, normalmente mais larga que as juntas de assentamento, projetada para aliviar tensões provocadas pela movimentação da parede e/ou do próprio revestimento. A mesma norma, aliás, estabelece na Tabela 1 as dimensões mínimas de juntas de assentamento, que, segundo dimensões das peças cerâmicas, vão de 1,0 mm a 2,5 mm para paredes internas e de 2,0 mm a 4,0 mm para paredes internas. Gabarito: A

Considere as tabelas abaixo.

Comentários: O Anexo C - Tabela 3 da NBR 6.137 classifica os tipos usuais de pisos manufaturados e estabelece o seguinte: Pisos vítreos: pastilhas e ladrilhos. Pisos de pedras naturais: calcáreas, ardósias, gneiss, arenitos, quartzos, mármores, rochas eruptivas, granitos e seixos. Pisos de argamassas de cimento: com agregados finos (ladrilho hidráulico) e com agregados finos e grossos (concreto, oxicret e durobeton). Pisos de cerâmica: tijoleira, pastilhas porcelanizadas, cerâmica vermelha, cerâmica esmaltada, cerâmica vitrificada, cerâmica decorada, cerâmica industrial e cacos. Gabarito: A

Na impermeabilização de áreas molhadas ou laváveis, um dos maiores problemas é a pouca espessura disponível entre a estrutura e o piso final. Nesse caso, uma das opções é a impermeabilização a quente, cuja espessura mínima requerida é da ordem 3,5 cm. Com base nessa afirmação, é INCORRETO afirmar que (A)) uma camada de proteção de concreto, de 5 a 7 cm de espessura, deve ser aplicada convenientemente sobre a impermeabilização, antes do acabamento. (B) o asfalto oxidado a quente e estruturado com véus de fibras de vidro deve ser aplicado sobre a imprimação. (C) uma camada de argamassa de cimento e areia deve ser convenientemente executada, para criar declividade da ordem de 0,5%. (D) um chapisco nas paredes verticais, cuja altura seja de 15 a 20 cm acima do piso acabado, deve ser aplicado. (E) as incrustações da superfície a ser impermeabilizada devem ser removidas.

Comentários: O comando da questão já alerta para o problema que é a pouca espessura disponível entre o substrato e o piso final de áreas molhadas e laváveis, bem como define a espessura de 3,5 cm da impermeabilização selecionada, o que desqualifica, por si só, a afirmação A. Quanto à afirmação seguinte, a pintura primária, de fato, deve ser aplicada ao substrato a fim de oferecer aderência adequada à camada impermeável de base asfáltica. As demais afirmações revelam-se verdadeiras por disposições normativas. Convém destacar, porém, a exceção relativa à declividade mínima para áreas internas da edificação, prevista na NBR 9575:6.4 Detalhes construtivos O projeto de impermeabilização deve atender aos seguintes detalhes construtivos: a) a inclinação do substrato das áreas horizontais deve ser no mínimo de 1% em direção aos coletores de água. Para calhas e áreas internas é permitido o mínimo de 0,5%; Gabarito: A

O detalhe correto é (A) 2 anel protetor e compressor da impermeabilização. (B) 4 proteção mecânica. (C) 5 camada regularizadora. (D) 2 tubo de descida. (E) 6 camada impermeabilizante.

Comentários: O desenho apresentado em corte faz referência ao detalhamento da impermeabilização em ponto de ralo. Daí, em sequência, temos o tubo de descida (1), o anel protetor e compressor da impermeabilização (2), a grelha do ralo (3), a camada regularizadora (4), a camada impermeabilizante (5) e o conjunto proteção mecânica/piso acabado (6). O anel protetor e compressor, geralmente constituído de seção do próprio tubo de descida, é inserido no ralo a fim de evitar o descolamento da impermeabilização. Gabarito: A

Representam, respectivamente, esquadrias do tipo (A) de correr, sanfona, guilhotina, maxim-air e pivotante. (B) guilhotina, maxim-air, de correr, pivotante e basculante. (C) de correr, maxim-air, guilhotina, pivotante e basculanteúú(D) guilhotina, sanfona, de correr, pivotante e basculante. (E) comum, maxim-air, deslizante, de giro e de tombo.

Comentários: Tal qual demonstrado em aula, as figuradas aqui apresentadas representam as seguintes esquadrias do tipo janela: I de guilhotina: uma ou mais folhas móveis por translação vertical no seu plano; II projetante e de tombar: folha móvel por projeção para o exterior ou o interior do ambiente. Observação: A NBR 10.821 (Caixilhos para edificação - Janelas), faz expressa menção a este tipo, em especial no subitem 4.5.1.2, como "projetante-deslizante (maxim-ar)". III de correr: uma ou mais folhas móveis por translação horizontal no seu plano; IV pivotante: folha móvel por rotação em torno de um eixo vertical, não situado nas bordas da folha; V basculante: uma ou mais folhas móveis por rotação em torno de um eixo horizontal qualquer, não situado nas bordas da folha. Gabarito: B

A figura abaixo mostra uma seqüência tecnicamente recomendável para a colagem de um piso cerâmico. Para evitar a subida da água por capilaridade deve-se (A) manter o terrapleno bem compactado. (B) usar terrapleno argiloso compactado e bem imperméavel. (C) substituir o solo natural por areia fina e argilosa. (D) usar solo bem permeável, compactado e, sobre ele, aplicar uma camada de pedra britada (E) usar contrapiso de tijolo de barro maciço.

Comentários: O fenômeno da capilaridade pode se resumir na capacidade de elevação da água no terreno por entre os interstícios de pequenas dimensões deixados pelas partículas sólidas, resultado da inferioridade da força de coesão das moléculas do líquido em relação à força de adesão entre moléculas do líquido e do solo. Daí, então, a conveniência de solos bem permeáveis, quais sejam aqueles com baixa capacidade de retenção de água. Nesse sentido, preliminarmente à compactação, costuma-se misturar areia à camada superficial de solo, a fim de que se obtenha uma interface drenante, que evitará a ascensão de água por capilaridade. O mesmo se aplica à camada de pedra britada. Quanto à compactação, importa refrisar que se destina a conferir maior estabilidade e capacidade de suporte ao solo, bem como evitar problemas de recalque e infiltração, com reflexos inquestionáveis no piso de revestimento. Gabarito: D

A execução dos revestimentos em argamassa tem uma sequência iniciada pelo preparo da base e seguida pela definição do plano de revestimento, aplicação das camadas e finalmente, pelo acabamento. Com relação ao preparo da base, o chapisco deve ser sempre aplicado nas fachadas e nas superfícies de concreto, com a finalidade de melhorar a aderência entre o concreto e a argamassa. Para melhorar a produtividade da obra, ao invés do chapisco tradicional utiliza-se ou o chapisco rolado ou o chapisco industrializado. Sobre este último, é correto afirmar: (A) Pode ser aplicado na fachada, tanto na estrutura quanto na alvenaria. (B) Só é necessário acrescentar água no momento da mistura. (C) Sua aplicação resulta em uma película rugosa. (D) É ideal para utilização interna, sobre a alvenaria. (E) Em razão da reflexão na aplicação, apresenta perda significativa de material caso o operário não seja experiente.

Comentários: Segundo GARBIN, a classificação do chapisco quanto à forma de aplicação é a seguinte: "Rolado: ... Industrializado ou desempenado: aplicado com desempenadeira dentada formando cordões. Usualmente executado sobre estrutura de concreto. Os chapiscos industrializados normalmente possuem propriedades superiores aos convencionais, pois são dosados em laboratório, com maior controle, e também contem aditivos. No seu preparo, só é necessário acrescentar água no momento da mistura, na proporção definida pelo fabricante. Isso diminui a perda de material no canteiro de obras e aumenta a produtividade e rendimento. Convencional ou tradicional: ... " Gabarito: B

Os revestimentos de argamassa são parte das vedações da edificação e não devem ser utilizados, em hipótese alguma, como artifício para a correção de irregularidades na alvenaria. Sobre a espessura indicada para os revestimentos, analise: I. No caso de revestimento do tipo emboço e reboco, a camada de reboco deve ter, no máximo, 5 mm, sendo o restante referente à camada de emboço. II. Os revestimentos de paredes externas devem ter espessura superior a 30 mm. III. Caso a espessura do revestimento seja maior que a recomendada por norma, devem ser previstos mecanismos para garantia da aderência. IV. No caso de revestimento com argamassa preparada in loco, a espessura prevista deve ser aplicada em uma única demão. É correto o que consta em (A) I, II, III e IV. (B) I e II, apenas. (C) II e IV, apenas. (D) III e IV, apenas. (E) I e III, apenas.

Comentários: Segundo YAZIGI, quando for utilizada camada de reboco, é recomendável riscar com lápis todos os encontras de paredes entre si e com os tetos, de maneira a conferir o nivelamento e o prumo dos cantos internos. A argamassa fina deve ser aplicada com desempenadeira de madeira, debaixo para cima, perfazendo uma espessura não superior a 5 mm. Por seu turno, a NBR 13.749 (Revestimentos de paredes e tetos de argamassas inorgânicas - Especificação) determina: 5.3 Espessura A espessura dos revestimentos internos e externos está indicada na tabela 1. Quando houver necessidade de empregar revestimento com espessura superior, devem ser tomados cuidados especiais de forma a garantir a aderência do revestimento. Gabarito: E

Os pavimentos rígidos de concreto, com espessura h, são armados com uma ou duas malhas de aço (superior e inferior) dependendo de seu uso. (A) No caso de se usar uma única malha de aço, ela deve ser localizada na face inferior da placa. (B) O tipo de solo não tem grande influência já que a placa é de concreto armado. (C) As juntas de dilatação são perfeitamente dispensáveis. (D) A qualidade do concreto tem efeito secundário. (E) Havendo necessidade de uma única malha de aço, esta deve estar na face superior da placa.

Comentários: Segundo o Instituto Brasileiro de Telas Soldadas - IBTS, pisos armados são estruturas constituídas por placas de concreto, armadura em telas soldadas, juntas com barras de transferência, sub-base e solo de apoio. O solo deve apresentar características de terreno de corte ou aterro, bem compactado, com sub-base destinada a dar-lhe maior capacidade de resistência ao carregamento. A tela obrigatoriamente deverá estar posicionada a 1/3 da face superior da placa com um recobrimento máximo de 5 cm. Quando o solo for pouco confiável, deve-se utilizar armadura dupla. Neste caso, é indicado o uso de tela adicional Q 138, posicionada a 3 cm da face inferior da placa. A execução do piso prevê a utilização de três tipos de juntas: as juntas de retração, em direção longitudinal, que permitem transferência de carga de uma placa à outra; as juntas serradas, que são as juntas de retração na direção transversal; e as juntas de encontro, situadas nas interseções com pilares, paredes, baldrames e outros elementos construtivos. Em situação normal, a resistência característica do concreto à compressão deve situar-se em torno de 20,0 MPa. Gabarito: E

Em uma estrutura metálica, a pintura intumescente é utilizada para proteção contra (A) corrosão. (B) baixas temperaturas. (C) oxidação. (D) ferrugem. (E) altas temperaturas.

Comentários: Sistemas de pintura com tintas intumescentes destinam-se a proteger substratos do tipo metálicos e de madeira contra altas temperaturas, por até 2 h. Sob ação direta ou indireta do fogo, essa tintas tem seu volume expandido a 200 ºC, de maneira a formar um filme isolante com espessura de até 40 vezes a espessura do filme original. No processo de expansão, a ação de resinas especiais, em conjunto com os gases atóxicos então liberados, forma uma espuma semirrígida capaz de retardar o colapso de estruturas metálicas que se verifica a partir de 550 ºC. Gabarito: E

Em uma edificação, a planta de cobertura especifica (A) caimentos do telhado. (B) locação da reserva de incêndio. (C) situação e a fachada. (D) corte longitudinal. (E) elevações.

Seguem exemplos de plantas de cobertura: Verifica-se que elas apresentam o caimento dos panos dos telhados por intermédio das flechas. Gabarito: A

Considerando os tipos de tintas e sua aplicação em obra, é correto afirmar: (A) tintas acrílicas e textura, combinadas, são utilizadas como elemento de impermeabilização em ambientes úmidos e sujeitos à intempéries. (B) em peças metálicas, com ocorrência de oxidação, deve-se aplicar tintas à base de látex PVA ou tintas acrílicas ou tintas epóxi diluídas em aguarrás. (C) vernizes, tintas de base óleo e esmaltes sintéticos são utilizados na pintura de superfícies de madeira. (D) as tintas imobiliárias, mais líquidas do que os esmaltes, possuem maior peso molecular, em decorrência da menor quantidade de pigmentos, demorando mais para secar. (E) massa a óleo são usadas em superfícies de madeira, devendo ser aplicadas sobre fundo preparador de paredes e selador acrílico.

Comentários: Também em conformidade com o apresentado em aula: "b) Tipos de Pintura em função do Substrato b.1) Pinturas para alvenaria, concreto, argamassas e gesso: ... b.2) Pintura para Madeira: - Tintas Alquídicas: esmalte a óleo, esmalte sintético. - Esmaltes Acrílicos (base água) - Vernizes: alquídicos, poliuretânicos. Gabarito: C

Na aplicação de revestimento cerâmico, um dos fatores de maior importância em relação à colagem e à resistência da aplicação reside no tempo em aberto, que é definido como o tempo (A) máximo de uso da argamassa após seu preparo, que nas argamassas de cimento não deve exceder a 2 horas e meia. (B) compreendido entre o espalhamento da argamassa sobre a camada de regularização e o instante em que ela não mais apresenta capacidade adesiva. (C) compreendido desde o preparo da argamassa adesiva até o momento em que esta começa a endurecer. (D) recomendado para a mistura da argamassa de cimento em betoneira, em que o mínimo recomendado é de 3 minutos. (E) durante o qual pode-se operar movimentações na peça recém colocada sem prejuízo da aderência.

Comentários: Tempo em aberto é definido pela NBR 14.081 como o intervalo de tempo decorrido entre o instante do espalhamento da argamassa sobre o substrato até o momento em que o assentamento da placa cerâmica, em condições padronizadas, resulta em aderência média ≥ a 0,5 MPa. Noutras palavras, significa o tempo em que a argamassa colante pode ficar estendida por sobre a base até a colocação da cerâmica, sem que haja perda de sua propriedade adesiva. Gabarito: B

No projeto de impermeabilização deve-se I. prever nos planos verticais, encaixe para embutir a impermeabilização, para o sistema que assim o exigir, a uma altura mínima de 20 cm acima do nível do piso acabado ou 10 cm do nível máximo que a água pode atingir. II. prever a diferença de cota de, no mínimo, 10 cm e a execução de barreira física no limite da linha interna dos contramarcos, caixilhos e batentes, nos locais limites entre áreas externas impermeabilizadas e internas. III. observar a execução de arremates adequados com o tipo de impermeabilização adotada e selamentos adicionais nos caixilhos, contramarcos, batentes e outros elementos de interferência. É correto o que se afirma em (A) I e III, somente. (B) I, II, e III. (C) I, somente. (D) II, somente. (E) I e II, somente.

Comentários: Uma vez mais, a NBR 9575, desta feita no subitem 6.4, oferece a solução para a questão: 6.4 Detalhes construtivos c) deve ser previsto nos planos verticais encaixe para embutir a impermeabilização, para o sistema que assim o exigir, a uma altura mínima de 20 cm acima do nível do piso acabado ou 10 cm do nível máximo que a água pode atingir; d) nos locais limites entre áreas externas impermeabilizadas e internas, deve haver diferença de cota de no mínimo 6 cm e ser prevista a execução de barreira física no limite da linha interna dos contramarcos, caixilhos e batentes, para perfeita ancoragem da impermeabilização, com declividade para a área externa. Deve-se observar a execução de arremates adequados com o tipo de impermeabilização adotada e selamentos adicionais nos caixilhos, contramarcos, batentes e outros elementos de interferência; Notem que opções apresentadas reproduzem literalmente o conteúdo da norma, exceto pela diferença mínima de cota a que se refere o item II, que deveria corresponder a 6 cm. Gabarito: A

Para receber tinta fresca sobre massa corrida, as paredes e peças de concreto devem ser preparadas sequencialmente com: (A) massa grossa, chapisco e massa fina. (B) selante, massa grossa e massa fina. (C) chapisco, massa grossa e massa fina. (D) massa grossa, selante e massa fina. (E) selante, chapisco e massa fina.

Comentários: Uma vez que as paredes e/ou peças de concreto estão emassadas e prontas para a aplicação de tinta e, ainda, que todas as alternativas apresentadas na questão fazem menção à prévia aplicação de argamassas de revestimento no substrato, há de se levar em conta os dispositivos das normas inerentes a procedimentos de revestimentos e pinturas, os quais, ao menos num primeiro momento, deverão ser interpretados conjuntamente. Nesse sentido, a NBR 7.200 (Execução de revestimento de paredes e tetos de argamassas inorgânicas - Procedimento), esclarece quanta à sequência das camadas de argamassadas: 5.2 Cronograma de execução 5.2.1 Quando se fizer uso de argamassas preparadas em obra, as bases de revestimento devem ter as seguintes idades mínimas: ... c) três dias de idade do chapisco para aplicação do emboço ou camada única; para climas quentes e secos, com temperatura acima de 30°C, este prazo pode ser reduzido para dois dias; d) 21 dias de idade para o emboço de argamassa de cal, para início dos serviços de reboco; e) sete dias de idade do emboço de argamassas mistas ou hidráulicas, para início dos serviços de reboco; 5.2.2 Para revestimentos de argamassas industrializadas ou dosadas em central, estes prazos podem ser alterados, se houver instrução específica do fornecedor, com comprovação através de ensaios de laboratório credenciado pelo INMETRO. Tendo em vista que na aula anterior restaram fixados os conceitos de massas fina e grossa, chega-se a uma sequência válida, representada pela alternativa C, independentemente do fato de que as normas de pintura prescrevem o uso de seladores antes da aplicação da massa corrida a que se refere o comando da questão. Nesse caso, de todo modo, a sequência de procedimentos padrão seria: chapisco, massa grossa, massa fina e selante, não contemplada, ainda que parcialmente, nas alternativas A, C, D e E. Gabarito: C

As coberturas de madeira deverão ser compostas por uma armação principal — constituída por tesouras, pontaletes e vigas principais — e por uma estrutura secundária — formada por ripas, caibros e terças.

Conforme Yazigi (2009), a estrutura de madeira é composta por uma armação principal e outra secundária, também conhecida por trama. A estrutura principal poderá ser constituída por tesouras ou por pontaletes e vigas principais, sendo a trama constituída pelas ripas, pelos caibros e pelas terças. Gabarito: Correta

Com relação às madeiras, materiais com variadas aplicações e funções em obras de construção civil, julgue os itens subsequentes. 3) 63 - O ponto de saturação de uma madeira corresponde a um valor de umidade da madeira tipicamente entre 70% a 90%.

De acordo com Pfeil (2003), quando a madeira é posta a secar, evapora-se a água contida nas células ocas, atingindo-se o ponto de saturação das fibras, no qual as paredes das células ainda estão saturadas, porém a água no seu interior se evaporou. Este ponto corresponde ao grau de umidade de cerca de 30%. A madeira é denominada, então, meio seca. Continuando-se a secagem, a madeira atinge um ponto de equilíbrio com o ar, sendo, então, denominada seca ao ar. O grau de umidade desse ponto depende da umidade atmosférica, variando geralmente entre 10 e 20% para a umidade relativa do ar entre 60% e 90% e a 20°C de temperatura. Gabarito: Errada

As esquadrias de alumínio anodizado, em relação às esquadrias de ferro, apresentam diversas vantagens, tais como leveza, durabilidade e excelente acabamento.

Conforme listado por Walid Yazigi (2009), importantes razões justificam o uso de esquadrias de alumínio anodizado: - economia: dispensam lixamento, pintura, conservação periódica e outros custos (as esquadrias padronizadas, de baixo custo, possibilitam que um material nobre como o alumínio seja utilizável em obras populares); - leveza: as ligas metálicas de alumínio são resistentes e de baixo peso específico, proporcionando que a esquadria confeccionada com alumínio seja 2,9 vezes mais leve que a com aço. As esquadrias feitas com alumínio são fáceis de assentar, transportáveis a baixo custo e aliviam a carga permanente da edificação (o que possibilita economia na sua estrutura); - durabilidade: as esquadrias de alumínio anodizado são imunes à ação do tempo, tendo durabilidade quase ilimitada. Essa propriedade é particularmente importante nas regiões litorâneas, nas regiões industriais e grandes centros urbanos, onde o ar atmosférico é mais agressivo; - perfeição de acabamento: a maleabilidade do alumínio permite que todos os detalhes que valorizam a obra possam ser executados com perfeição. O alumínio também é indeformável, de modo que as esquadrias não ficam sujeitas a rachaduras, empenamentos e variações de volume; - estética: o alumínio permite a produção de perfis com formas capazes de assegurar excelentes efeitos visuais. Gabarito: Correta

As terças de telhados típicos estão sujeitas à flexão oblíqua.

Conforme se verifica na figura abaixo, a base das terças (4) apoiam-se de forma inclinada sobre a perna da tesoura (8). Verifica-se que as terças estão submetidas a carregamento linearmente distribuído pelos caibros, e estes, pelas ripas. Com isso, as terças estão sujeitas à flexão. Como elas encontram-se oblíquas em relação aos eixos horizontal e vertical, a flexão também será oblíqua. Gabarito: Correta

Em revestimentos cerâmicos, a classificação da absorção de água (porosidade) é dada pelo índice PEI.

Conforme vimos na aula de pisos, o índice PEI corresponde à resistência à abrasão do revestimento cerâmico, ou seja, representa a resistência ao desgaste superficial causado peio movimento de pessoas e objetos, conforme a seguir: Com relação à porosidade, de acordo com o livro "Técnica de Edificar", do autor Walid Yazigi, para efeito de especificação, as placas cerâmicas são recomendadas para uso em função do grau de absorção de água, conforme tabela a seguir: O Manual de Assentamento de Revestimentos Cerâmicos, que pode ser acessado no sitio <http://www.comercialoro.com.ar/ manuales/pisosinternos.pdf>, ou colocando o seu nome no "google", traz a seguinte tabela: Gabarito: Errada

Quando presentes no cimento, os materiais carbonáticos finamente divididos são conhecidos como fíler calcário. Tal adição nos concretos e nas argamassas (A) aumentam a trabalhabilidade e diminuem a permeabilidade e a capilaridade. (B) aumentam a trabalhabilidade e a permeabilidade e diminuem a capilaridade. (C) diminuem a trabalhabilidade e aumentam a permeabilidade e a capilaridade. (D) diminuem a trabalhabilidade, a permeabilidade e a capilaridade. (E) aumentam a trabalhabilidade, a permeabilidade e a capilaridade.

De acordo com ABCP (2002), os materiais carbonáticos são rochas moídas, que apresentam carbonato de cálcio em sua constituição tais como o próprio calcário. A sua adição serve para tornar os concretos e as argamassas mais trabalháveis, porque os grãos ou partículas desses materiais moídos têm dimensões adequadas para se alojar entre os grãos ou partículas dos demais componentes do cimento, funcionando como um verdadeiro lubrificante. Quando presentes no cimento são conhecidos como fíler calcário. Tendo que em vista que as partículas do fíler calcário se alojam entre os grãos do cimento, a sua adição reduz a permeabilidade e a capilaridade dos concretos e argamassas. Gabarito: A

Os aglomerantes, como as cales, o gesso e os cimentos, são produtos empregados para rejuntar as alvenarias ou para a execução de revestimentos. Os aglomerantes podem ser naturais ou artificiais, conforme for utilizada: apenas uma matéria-prima ou a mistura de duas ou mais matérias-primas. No cimento aluminoso, utiliza-se (A) óxido e cloreto de magnésio. (B) calcário pouco argiloso e calcário dolomítico. (C) apenas calcário argiloso. (D) mistura de calcário e argila. (E) mistura de calcário e bauxita.

De acordo com Bauer (2012), o cimento aluminoso resulta do cozimento de uma mistura de bauxita e calcário. É um cimento refratário de primeira qualidade, podendo resistir a temperaturas superiores a 1.200ºC e, em misturas com agregados convenientemente escolhidos, até acima de 1.400ºC. Gabarito: E

A madeira não apresenta retração, para variações de umidade abaixo da umidade correspondente ao ponto de saturação das suas fibras.

De acordo com Pfeil (2003), as madeiras sofrem retração ou inchamento com a variação da umidade entre 0% e o ponto de saturação das fibras (30%), sendo a variação dimensional aproximadamente linear. Gabarito: Errada

Para fins de classificação das espécies de madeira e de sua aplicação estrutural, a norma brasileira especifica a umidade de 12% como referência, para valores de resistência de cálculo.

De acordo com Pfeil (2003), em face do efeito da umidade nas outras propriedades da madeira, é comum referirem-se estas propriedades a um grau de umidade-padrão. No Brasil e nos Estados Unidos, adotam-se 12% como umidade-padrão de referência. Na norma NBR 7190, os valores especificados para as propriedades de resistência e de rigidez da madeira são os correspondentes à classe 1 de umidade, que se constitui na condiçãopadrão de referência, definida pelo teor de umidade de equilíbrio da madeira de 12%. Gabarito: Correta

67 - O óleo creosoto, um dos produtos existentes para tratamento de peças de madeira, contribui para o aumento de sua vida útil.

De acordo com Pfeil (2003), por meio de tratamento químico pode-se aumentar a resistência da madeira aos ataques de agentes biológicos e do fogo. Este tratamento, em geral, consiste em impregnar a madeira com preservativos químicos (por exemplo creosoto) e retardadores de fogo. Gabarito: Correta

Uma estrutura será construída com madeira da espécie jatobá, cuja tensão resistente de compressão paralela às fibras, referida ao grau de umidade de 15%, é 70 MPa. A tensão resistente de compressão paralela às fibras, em MPa, corrigida para o grau de umidade 12%, é (A) 62,4. (B) 56,0. (C) 76,3. (D) 87,5. (E) 72,0.

De acordo com a NBR 7190, a resistência deve ser corrigida pela expressão: f12 = fu%.{1+[3.(U%-12)/100]} f12 = 70.{1+[3.(15-12)/100] f12 = 70.1,09 = 76,3 MPa Gabarito: C

Em uma folha de alumínio de abrir (porta ou janela), a instalação de vidro deve ser feita de forma a garantir o contato direto entre o vidro e o alumínio.

De acordo com Walid Yazigi (2009), nas esquadrias de alumínio em geral, encontram utilização três tipos de guarnição: - guarnições para vidros: colocadas entre o perfil de alumínio e o vidro, asseguram a hermeticidade ao ar e à água; mantém o vidro isolado do metal, impedindo dessa forma a transmissão de ruídos e vibrações; preenchem o espaço vazio entre alumínio e vidro, possibilitando a utilização de diferentes espessuras de vidros nas cavidades-padrão de perfis de alumínio; - guarnições de encosto: aplicadas entre o quadro fixo e o quadro móvel (folha), asseguram a hermeticidade ao ar e á água, proporcionando ainda atenuação acústica; essas guarnições corrigem e melhoram os acoplamentos que os perfis, pelas próprias características construtivas e dos mesmos materiais, não poderiam garantir; - guarnições de estanqueidade: aplicadas entre quadros fixos e concreto, são inseridas para evitar passagem do ar e da água, e cobrir ou vedar espaços (de tolerâncias de fabricação) entre esquadrias e o contramarco e o vão de concreto. Portanto, conforme negritado, as guarnições para vidro destinam-se, entre outras finalidades, a manter o vidro isolado do metal, de forma a imperdir a transmissão de ruídos e vibrações ao vidro. Gabarito: Errada

Em uma estrutura de madeira de um telhado, o componente conhecido como cumeeira é a (A) peça de madeira colocada horizontalmente e pregada sobre os caibros, atuando como apoio das telhas cerâmicas. (B) aresta horizontal delimitada pelo encontro entre duas águas, geralmente localizada na parte mais alta do telhado. (C) treliça de madeira que serve de apoio para a trama. (D) aresta inclinada delimitada pelo encontro entre duas águas que formam um ângulo saliente. (E) projeção do telhado para fora do alinhamento da parede da fachada.

De acordo com Yazigi (2009), a cumeeira é a aresta horizontal delimitada pelo encontro entre duas águas (painéis do telhado), geralmente localizada na parte mais alta do telhado. Gabarito: B

A estrutura de madeira de um telhado é composta por uma armação principal e outra secundária. Em relação às partes constituintes de cada armação, considere: I. As ripas são peças pregadas sobre os caibros e atuam como apoio para as telhas cerâmicas. II. A tesoura é uma treliça de madeira que serve de apoio para a trama. III. Os caibros são peças de madeira dispostas com a inclinação da cobertura de telhas cerâmicas e apoiadas sobre as ripas e atua como suporte para as terças. Está correto o que consta APENAS em (A) I. (B) II e III. (C) II. (D) I e II. (E) I e III

De acordo com Yazigi (2009), a estrutura de madeira é composta por uma armação principal e outra secundária, também conhecida por trama. A estrutura principal poderá ser constituída por tesouras ou por pontaletes e vigas principais, sendo a trama constituída pelas ripas, pelos caibros e pelas terças. I. As ripas são peças pregadas sobre os caibros e atuam como apoio para as telhas cerâmicas. De acordo com Yazigi (2009), as ripas são peças de madeira colocadas horizontalmente e pregadas sobre os caibros, atuando como apoio das telhas cerâmicas. Gabarito: Correta II. A tesoura é uma treliça de madeira que serve de apoio para a trama. De acordo com Yazigi (2009), a tesoura é uma treliça de madeira que serve de apoio para a trama. As barras da tesoura recebem designações próprias, quais sejam: empena ou banzo superior (com a inclinação da cobertura); linha, tirante ou banzo inferior (horizontal); montante (vertical, não central); montante principal ou pendural (vertical central); diagonal ou escora (inclinada interna). Gabarito: Correta III. Os caibros são peças de madeira dispostas com a inclinação da cobertura de telhas cerâmicas e apoiadas sobre as ripas e atua como suporte para as terças. De acordo com Yazigi (2009), os caibros são peças de madeira dispostas com a inclinação da cobertura de telhas cerâmicas e apoiadas sobre as terças, atuando por sua vez como suporte das ripas. Gabarito: Errada Gabarito: D

Na estrutura de madeira de uma cobertura, as peças denominadas de empena, pendural e escora fazem parte da (A) tesoura. (B) cumeeira. (C) mão-francesa. (D) terça. (E) diagonal

De acordo com Yazigi (2009), a tesoura é uma treliça de madeira que serve de apoio para a trama. As barras da tesoura recebem designações próprias, quais sejam: empena ou banzo superior (com a inclinação da cobertura); linha, tirante ou banzo inferior (horizontal); montante (vertical, não central); montante principal ou pendural (vertical central); diagonal ou escora (inclinada interna). Gabarito: A

É considerada uma das propriedades básicas no emprego da cal em argamassas, sendo fisicamente um resultado da elevada área superficial da cal, (A) a viscosidade da relação areia/cal. (B) o índice de incorporação de argila. (C) a retenção de água. (D) a instabilidade dos argilominerais. (E) a exudação de água.

De acordo com Yazigi (2009), na construção civil, a cal tem emprego extremamente variável, servindo para argamassas (de assentamento e de revestimento - emboço e reboco - pintura, misturas asfálticas, materiais isolantes, misturas solo-cal, produtos de silicato cálcico, bloco silicocalcário, estuques etc. Na construção predial, o principal uso da cal dá-se como aglomerante em argamassas mistas de cimento, cal e areia. As principais propriedades da cal nas argamassas são: - proporciona economia por ser um aglomerante mais barato que o cimento. Nesse sentido, é importante lembrar que a dosagem das argamassas é feita em volume, enquanto a compra é realizada por peso. Dessa forma, enquanto um saco de cimento pesa 50 kg e tem o volume de aproximadamente 42 L, o mesmo peso de cal, além de ter custo reduzido, tem o volume de cerca de 62 L (tipo III) ou 90 L (tipo I). A tabela abaixo ilustra alguns valores comparativos aproximados: - permite maior capacidade de incorporação de areia; - tem maior plasticidade; - apresenta maior capacidade de retenção de água; - possibilita certo grau de isolação térmica devido à maior refletibilidade; - como aglomerante, desenvolve capacidade razoável de resistência à tração e compressão; - melhora as condições de resistência ao aparecimento de fissuras e trincas; - apresenta ausência de eflorescências; - detém pequena capacidade de reconstituição autógena das fissuras; - tem maior resistência à penetração de água; - detém propriedades assépticas por desenvolver um meio alcalino; - é compatível com os diversos sistemas de pintura; - permite efeito estético e de acabamento muito bons; - proporciona durabilidade. Ainda de acordo com Yazigi (2009), a finura da cal afeta diretamente a plasticidade e a retenção de água das pastas e argamassas. Quanto mais acentuada a finura, maiores serão as potencialidades das argamassas em termos de trabalhabilidade. A capacidade de retenção de água da cal é importante, uma vez que afeta a capacidade de aderência da argamassa aos elementos de alvenaria. Sabe-se que quanto maior a finura, maior é a superfície específica do material. Gabarito: C

(81 - MEC/2015 - CESPE) Os vidros temperados e laminados não são recomendados para colocação na posição horizontal

De acordo com Yazigi (2009): - Vidro recorzido: vidro comum, tratado de forma a liberar suas tensões internas após a saída do forno. - Vidro temperado: vidro com maior resistência mecânica e ao choque térmico que o vidro recozido, tratado de forma a quando fraturado, fragmentar-se totalmente em pequenos pedaços menos cortantes. Esse tipo de vidro não pode ser recortado, perfurado ou trabalhado após receber o tratamento. - Vidro laminado: composto por duas ou mais chapas de vidro firmemente unidas por película(s) de material plástico, de forma que, quando quebrado, mantém os estilhaços aderidos à película. - Vidro liso ou estirado: vidro transparente que apresenta leve distorção de imagens, ocasionada por características do processo de fabricação. - Vidro float: vidro transparente fabricado por processo de flutuação, permitindo visão sem distorção de imagens. A aplicação na posição vertical é recomendada para qualquer tipo de vidro. Quanto à colocação horizontal, é recomendável: (*) em determinadas aplicações (**) laminado, quando de segurança Verifica-se que os vidros do tipo temperado e laminado podem ser utilizados na horizonta Gabarito: Errada

Considere os seguintes dados utilizados no cálculo e dimensionamento de estruturas de madeira: − tensão resistente característica média à tração da madeira: 90 MPa; − coeficientes de modificação das resistências: kmod1 = 0,7 duração do carregamento; kmod2 = 0,8 umidade classe 3: (75% < U < 85%); kmod3 = 1,0 categoria da madeira. Uma estrutura será construída com um tipo de madeira de primeira categoria em um ambiente cuja umidade é de 80%. Se o carregamento for de longa duração, a tensão de cálculo resistente à tração paralela às fibras, em MPa, é (A) 50,4 (B) 42,0 (C) 36,0 (D) 31,5 (E) 28,0

De acordo com a NBR 7190, o valor de cálculo Xd de uma propriedade da madeira é obtido a partir do valor característico Xk, pela expressão: onde ┛w é o coeficiente de minoração das propriedades da madeira e kmod é o coeficiente de modificação, que leva em conta influências não consideradas por ┛w. Os coeficientes de modificação kmod afetam os valores de cálculo das propriedades da madeira em função da classe de carregamento da estrutura, da classe de umidade admitida, e do eventual emprego de madeira de segunda qualidade. O coeficiente de modificação kmod é formado pelo produto: kmod = kmod,1 . kmod,2 . kmod,3 Para estados limites últimos, adotam-se os seguintes coeficientes de ponderação (┛w): - 1,4 para tensões de compressão paralela às fibras; - 1,8 para tensões de tração paralela às fibras; e - 1,8 para tensões de cisalhamento paralelo às fibras. Portanto, a tensão de cálculo resistente à tração paralela às fibras é dada por: Xd = kmod . (Xk/┛w) = 0,7.0,8.1.(90/1,8) = 28 MPa Gabarito: E

Acerca de esquadrias, julgue os itens subsequentes. 9) 98 - Entre os materiais que podem ser utilizados para a fixação de batentes das portas de madeira nos vãos da alvenaria, incluem-se a espuma de poliuretano.

Exato, e, segundo Walid Yazigi (2009), no caso de fixação com espuma de poliuretano, os blocos precisam estar chapiscados. Para a fixação do batente ou conjunto porta pronta fixados com espuma de poliuretano, é preciso aplicar a espuma em uma faixa de 25 cm, em três pontos de cada ombreira, sendo um próximo ao pé, outro ao centro e o terceiro junto da travessa. Transcorridas 24 h, retirar o excedente de espuma endurecida com um estilete. Gabarito: Correta

Assinale a opção que define corretamente o chapuz em uma estrutura de madeira de uma cobertura residencial. A) É um calço de madeira que serve de apoio lateral para a terça. B) É uma peça disposta de forma inclinada, com a finalidade de travar a estrutura. Mão-Francesa C) É uma peça colocada horizontalmente e apoiada sobre tesouras, pontaletes ou paredes, funcionando como sustentação dos caibros em telhados cerâmicos. Terça D) É uma viga colocada no respaldo de paredes com a função de distribuir as cargas concentradas provenientes de tesouras. Frechal E) É uma peça colocada horizontalmente, pregada sobre o caibro, que atua como apoio de telhas. Ripa

Gabarito: A

Considere a tesoura da estrutura de um telhado a seguir: As peças que compõem a tesoura são: (A) I. Escora; II. Perna ou Empena; III. Terça; IV. Frechal; V. Cumeeira; VI. Montante ou Suspensório e VII. Linha ou Tirante. (B) I. Cumeeira; II. Perna ou Empena; III. Terça; IV. Frechal; V. Montante ou Suspensório; VI. Escora e VII. Linha ou Tirante. (C) I. Cumeeira; II. Terça; III. Perna ou Empena; IV. Frechal; V. Montante ou Suspensório; VI. Escora e VII. Linha ou Tirante. (D) I. Perna ou Empena; II. Cumeeira; III. Escora; IV. Terça ; V. Montante ou Suspensório; VI. Frechal e VII. Linha ou Tirante. (E) I. Cumeeira; II. Perna ou Empena; III. Terça; IV. Frechal; V. Montante ou Suspensório; VI. Linha ou Tirante e VII. Escora.

I - cumeeira (3) II - perna ou empena (8) III - terça (4) IV - contrafrechal (5) V - pontalete ou montante (12) VI - escora (11) VII - linha ou tirante (9) Gabarito: B

Para construir um pátio coberto para a recreação de uma escola do ensino fundamental, optou-se por uma cobertura com telhas francesas, em telhado de duas águas com lanternim. O lanternim é um (A) equipamento que não permite a aeração. (B) sistema de proteção contra o vento. (C) caixilho provido de vidros. (D) caixilho provido de venezianas. (E) pequeno telhado localizado sobre a cumeeira.

Lanternim é um pequeno telhado sobreposto às cumeeiras, propiciando ventilação. São aberturas, dispostas na cobertura de edificações, para propiciarem ventilação e iluminação naturais dos ambientes. O funcionamento dos lanternins é devido à diferença de densidade do ar ambiental ao ganhar calor. O ar, ao ser aquecido, fica menos denso e ascende para a cobertura. Quanto maior a altura da cobertura, mais significativa será a ascensão do ar. Do ponto de vista da ventilação natural, os lanternins apresentam ótimo desempenho quando aplicados em pavilhões altos onde o processo industrial desprende muito calor e, eventualmente, poluição. Gabarito: E

Para a instalação de esquadrias, a fixação de marcos em madeira, de portas ou de janelas, pode ser feita com tacos de madeira tratada ou naturalmente resistente à umidade, previamente embutidos na alvenaria. Já para esquadrias de aço, a instalação pode seguir procedimentos distintos, tais como: I. quando o quadro da esquadria for composto por chapas dobradas na forma de "U", faz-se o preenchimento da concavidade da chapa com pasta de cimento. II. por meio de grapas (forma de "rabo de andorinha") coladas na alvenaria. III. com espuma de poliuretano, que se expande após aplicação mediante reação com a umidade e o oxigênio do ar. IV. com parafusos e buchas de náilon. É correto o que consta em (A) I, II, III e IV. (B) II e IV, apenas. (C) I e II, apenas. (D) I e III, apenas. (E) III e IV, apenas.

No tocante à instalação de esquadrias metálicas, YAZIGI ensina o seguinte: "A instalação das peças de serralheria deverá ser feita com o rigor necessário ao perfeito funcionamento de todos os seus componentes, com alinhamento, nível e prumo exatos, e com os cuidados necessários para que não sofram tipo algum de avaria ou torção quando parafusadas aos elementos de fixação. Todos os perfis laminados (cantoneiras) e chapas dobradas a serem utilizados nos serviços de serralheria terão de apresentar dimensões compatíveis com o vão e com a função da esquadria, de modo a constituírem peças suficientemente rígidas, não sendo permitida a execução de emendas intermediárias para a obtenção de perfis com maior comprimento. As grades, gradis, portões e demais peças de grandes dimensões precisam ser dotadas das travessas, mãos-francesas e tirantes que se fizerem necessários para garantir perfeita rigidez e estabilidade ao conjunto. As folgas perimetrais das partes móveis terão de ser mínimas, apenas o suficiente para que as peças não trabalhem sob atrito, e absolutamente uniformes em todo o conjunto. As ferragens a serem utilizadas deverão apresentar padrão de qual idade idêntico ao das especificadas para esquadrias de madeira, inclusive dobradiças. A fixação de esquadrias em alvenaria será feita com grapas de ferro chato bipartido tipo cauda de andorinha ou com parafusos apropriados, fixados com buchas plásticas expansíveis. As grapas serão solidamente chumbadas com argamassa de cimento e areia no traço 1:3, distantes entre si não mais que 60 cm e em número mínimo de duas unidades por montante. A fixação em concreto terá de ser feita, como acima mencionado, com parafusos apropriados, fixados com buchas plásticas expansíveis. Eventuais vãos formados entre os montantes contíguos de duas peças de caixilharia justapostas, e entre os montantes perimetrais do conjunto e o concreto ou a alvenaria aparentes deverão ser integralmente calafetados com massa plástica à base de silicone, assegurando total estanqueidade ao conjunto contra a infiltração de água pluvial. Gabarito: E

Para o dimensionamento correto de um telhado é necessário conhecer os seus elementos, constituídos pela estrutura suporte (tesouras ou outros elementos similares) e pela trama. Considerando-se as definições dos principais elementos de um telhado, assinale a opção incorreta. a) Trama é um quadriculado constituído de terças, caibros e ripas, que servem de apoio às telhas. b) Terças são elementos horizontais fixados paralelamente às tesouras. c) Caibros são elementos fixados em direção perpendicular às terças. d) Ripas são elementos colocados transversalmente aos caibros. e) A estrutura de armação de um telhado pode ser constituída por tesouras, estruturas pontaletadas ou por empenas.

O erro está no subitem B, pois as terças são fixadas transversalmente nas tesouras. Gabarito: B

Considere o projeto de cobertura em uma água de uma residência abaixo. A quantidade total de telhas, considerando as perdas, para a cobertura da residência, é (A) 3388. (B) 5250. (C) 3080. (D) 2189. (E) 1634

Área = [4,4 + (0,4.1,1)].(24,2+0,8) = 121 m2 Qdade de telhas = (121.25).1,12 = 3388 telhas Gabarito: A

Considerando-se os elementos que compõem uma tesoura para telhado como sendo linha (tirante), perna (empena), pendural, escora e suspensório, e as peças que transmitem as cargas às tesouras como sendo cumeeiras, terças e frechal, os tipos de solicitação nas peças são a) tração para a linha, compressão para a empena e flexão para as terças. b) tração para a linha e empenas e flexão para o frechal. c) compressão para a linha e empenas e flexão apenas para a cumeeira. d) tração para a linha e compressão para a empena e cumeeira. e) compressão para a linha, tração na empena e flexão na terça.

O esquema de forças em uma tesoura pode ser representada conforme a seguir: E os esforços nas terças podem ser representados pelo seguinte esquema: As terças estão submetidas a carregamento linearmente distribuído pelos caibros, e estes, pelas ripas, que proporcionam flexão nos vãos entre os apoios nas pernas das tesouras. Os esforços do telhado (peso próprio + vento) são transmitidos E o esquema de esforços da tesoura podem ser representados pelo esquema a seguir: Compressão nas barras AB (perna ou empena), CE (perna ou empena), BF (escora) e DF (escora). Tração nas barras CF (pendural) e AE (linha). Gabarito: A

Na execução de reforço do emboço para evitar a ocorrência de fissuras, realizado em geral no primeiro pavimento sobre pilotis e nos últimos pavimentos, podem ser utilizados reforços do tipo argamassa armada e reforço do tipo ponte de transmissão. É incorreto afirmar que: a) o reforço tipo ponte de transmissão necessita de espessura maior que o reforço tipo argamassa armada. b) no reforço tipo ponte de transmissão, a tela é fixada pelas bordas. c) no reforço tipo argamassa armada, a tela de aço galvanizado é colocada após chapar a primeira camada de argamassa. d) no reforço tipo ponte de transmissão, utiliza-se fita de polietileno na interface concreto/alvenaria. e) na região da lâmina plástica, a tela não deve entrar em contato com o revestimento.

O reforço tipo ponte de transmissão requer espessura mínima do emboço de 20 mm. Depois de executado o chapisco, é necessário fixar a tela de aço galvanizado na superfície de concreto ou de alvenaria. A tela deve ser fixada pelas bordas, por meio de fixadores como grampos, chumbadores ou pinos. Aplica-se a argamassa sobre o conjunto, fazendo com que a tela fique imersa no revestimento. O reforço tipo argamassa armada necessita de espessura mínima do emboço de 30 mm, com tela centralizada em relação à espessura. Geralmente, é utilizada em regiões onde a argamassa tem espessuras acima de 50 mm. Para inserir o reforço de tela, é necessário executar uma camada inicial com cerca de 15 mm a 25 mm de espessura, comprimindo e alisando a argamassa. Depois, coloque a tela de aço galvanizado e comprima-a fortemente contra a argamassa. Na seqüência, execute o restante da camada de argamassa (de 15 mm a 25 mm) e prossiga com o acabamento. A tela deve estar localizada no meio da camada do revestimento de argamassa. Portanto, é o contrário do que diz o subitem A. Gabarito: A

Define-se sistema de porta pronta como o kit com batentes, guarnições, dobradiças e fechadura. Os marcos são instalados por meio de parafusos e buchas ou poliuretano expandido.

O sistema de porta pronta é vendido em kits com batentes, guarnições, dobradiças e fechadura. Agiliza a instalação e reduz a mão de obra e a geração de resíduos. Para aproveitar os benefícios, o uso deve constar dos projetos de arquitetura e vedações, com detalhes como espessura da parede, dimensões da porta, tipo de marco, de folha e acabamento e o processo de instalação dos marcos (parafusos e buchas ou poliuretano expandido). Gabarito: Correta

Considerando-se a especificação e a execução do serviço referente à fixação de portais, é correto afirmar que: a) para a fixação de porta pronta, utiliza-se o poliestireno expandido. b) para o acabamento entre a alvenaria e o portal, utilizam-se batentes de madeira de lei. c) no uso de dry-wall, a fixação dos portais é realizada diretamente nas chapas de gesso acartonado. d) na fixação com parafusos, fura-se o portal com broca de vídea de 8 mm de diâmetro em dois pontos escolhidos da sua altura. e) na especificação para a compra de portais, recomenda-se que a sua umidade, no ato de entrega, não ultrapasse 18%.

O sistema de porta pronta é vendido em kits com batentes, guarnições, dobradiças e fechadura. Agiliza a instalação e reduz a mão de obra e a geração de resíduos. Para aproveitar os benefícios, o uso deve constar dos projetos de arquitetura e vedações, com detalhes como espessura da parede, dimensões da porta, tipo de marco, de folha e acabamento e o processo de instalação dos marcos (parafusos e buchas ou poliuretano expandido). O sistema deve ser montado na fase final da obra, quando pisos, soleiras, forros e tetos já estiverem concluídos e as esquadrias externas, já com os vidros, estiverem instaladas. O ideal é que a pintura nas paredes esteja com, no mínimo, uma demão de tinta ou com revestimento final. O local de instalação deve estar limpo e sem resíduos da obra. Para a fixação, retira-se a embalagem e encaixa-se o kit no vão da parede, fixando-o com duas cunhas de madeira na parte superior. Em seguida, confira esquadro, prumo e nível da porta e seu funcionamento (abrir e fechar), utilizando mais cunhas nas laterais para o ajuste final. Após a conferência, trave a porta e coloque o espaçador para garantir a folga da porta com o marco (batente). Gabarito: Errada b) para o acabamento entre a alvenaria e o portal, utilizam-se batentes de madeira de lei. Para o acabamento entre a alvenaria e o portal adota-se o alizar (ou guarnição), que é uma peça fixada ao batente e destinada a emoldurá-lo (para arremate junto da parede). De acordo com a norma NBR 8037, o alizar é uma régua ou sarrafo que se usa para cobrir a junta presente entre a parede e o marco, emoldurando o vão. O alizar também é conhecido por guarnição, cercadura, cobre-junta ou mata-junta. Gabarito: Errada c) no uso de dry-wall, a fixação dos portais é realizada diretamente nas chapas de gesso acartonado. A parede drywall é constituída por uma estrutura de perfis de aço galvanizado na qual são parafusadas, em ambos os lados, chapas de gesso para drywall. Fonte: < http://www.dm2.com.br/pdf/manual_batente_drywall.pdf> De acordo com os fabricantes de dry-wall, qualquer porta acima de 25kg deve receber um reforço estrutural no montante com a finalidade de receber a carga excedente. A não estruturação poderá ocasionar no desprendimento do conjunto e seu mal funcionamento. Portanto, a fixação dos portais não se realiza diretamente nas chapas de gesso acartonado, pois antes precisa da instalação de um reforço estrutural. Gabarito: Errada d) na fixação com parafusos, fura-se o portal com broca de vídea de 8 mm de diâmetro em dois pontos escolhidos da sua altura. O erro está na utilização de broca de vídea para perfuração de portal, pois este tipo de broca destina-se à perfuração de concreto. Gabarito: Errada e) na especificação para a compra de portais, recomenda-se que a sua umidade, no ato de entrega, não ultrapasse 18%. De acordo com Walid Yazigi (2009), os batentes não devem apresentar defeitos visuais sistemáticos, tais como desvios dimensionais além dos limites tolerados, rebaixos das ombreiras (partes verticais) e da travessa (parte horizontal) desnivelados, rachaduras, nós, bolsas de resina, encurvamento superior a 3 mm, arqueamento superior a 5 mm, lascamento de cantos ou alteração da espécie da madeira especificada. Além disso, no ato da entrega, a umidade da madeira não poderá na média ser superior a 18%. Gabarito: E

Com relação a definições, especificações e propriedades de tintas e vernizes utilizados na construção civil, bem como as recomendações para o serviço de pintura, assinalar a opção incorreta. a) As tintas são formadas por pigmento, veículo, solvente e aditivo. b) Para a análise da qualidade de uma tinta deve-se considerar as suas propriedades referentes a estabilidade, rendimento, aplicabilidade, durabilidade e lavabilidade. c) Os solventes são utilizados tanto na fabricação da tinta como na aplicação das mesmas. d) Tintas e vernizes a óleo são aqueles que secam por evaporação e em que o veículo permanente é constituído exclusivamente por produtos à base de óleo. e) Para a realização de pintura em substratos de argamassa ou concreto, no caso de se ter superfícies muito porosas, recomenda-se a aplicação de tinta de fundo.

O subitem com erro é o D, pois os veículos permanentes podem ser de óleos ou de resinas. Os veículos não-voláteis, permanentes ou fixos, ligantes ou aglutinantes, permitem a formação da película sólida. Gabarito: D

A resistência ao cisalhamento de uma peça de madeira independe da direção do plano de cisalhamento imposto.

Pelo contrário, a resistência ao cisalhamento depende do ângulo do plano de cisalhamento com a direção das fibras. Gabarito: Errada

A densidade não influencia na sua resistência mecânica.

Pelo contrário, quanto maior a densidade da madeira, maior a sua resistência mecânica. Gabarito: Errada

Revestimentos cerâmicos são uma alternativa bastante utilizada em função de sua durabilidade e da facilidade de manutenção. Com relação a revestimentos cerâmicos, é incorreto afirmar que: a) os porcelanatos apresentam índices de absorção de água extremamente baixos, normalmente entre 0 e 0,5%. b) a resistência à abrasão de cerâmicas esmaltadas é usualmente caracterizada pela escala PEI, sendo PEI-5 referente aos materiais de maior resistência. c) uma das providências para redução de problemas de descolamentos em revestimentos de fachada é o estabelecimento de juntas de movimentação. d) as argamassas colantes são caracterizadas como AC-I, ACII, AC-III e AC-III-E, respectivamente utilizadas em aplicações internas, externas, sob altas tensões de cisalhamento e quando é necessário um tempo em aberto estendido. e) a resistência à abrasão é um dos aspectos mais importantes na especificação de revestimentos para paredes.

Pessoal, a resistência à abrasão é um dos aspectos mais importantes na especificação de revestimentos para pisos em vez de paredes. Gabarito: E

Analise a figura. A patologia apresentada refere-se a "Pele de Jacaré", tendo em vista as rachaduras apresentadas. Isto tem como possível causa, (A) o uso de tinta base água sobre mais de três ou quatro camadas já existentes de tinta base óleo ou alquídica envelhecidas. (B) a ocorrência de infiltração de umidade através da tinta e, consequentemente, da superfície, tanto em tintas látex como em tintas base óleo ou alquídicas. (C) a aplicação de uma demão de tinta que apresenta formação de filme extremamente duro ou rígido, como esmalte alquídico, sobre uma camada mais flexível, como a de um selador base água. (D) a aplicação da tinta em uma superfície aquecida pela luz direta do sol com diluição excessiva da tinta ou aplicação de uma demão muito fina. (E) a preparação incorreta do substrato, antes da aplicação da tinta, principalmente se a tinta for aplicada diretamente sobre superfície de madeira bruta, sem uso de selador.

Segundo POLITO, a patologia do tipo pele de jacaré tem por característica a ocorrência de uma série de pequenas rachaduras na superfície pintada, daí a sua denominação. Aponta como possíveis causas o seguinte: "Aplicação de uma demão de tinta que apresenta formação de filme extremamente duro ou rígido, como esmalte alquídico, sobre uma camada mais flexível, como a de um selador base água. Aplicação de outra camada de tinta, sem que a inferior esteja totalmente seca. Influência de agentes externos, como oscilação de temperatura e constantes movimentos de expansão e retração sofridos pelo substrato comprometem a elasticidade do filme, principalmente se a tinta existente for base óleo." Como soluções, sugere: "Remova toda tinta velha existente na superfície rapando-a e lixando-a. Antes de aplicar a tinta, prepare a superfície com um selador base óleo ou água de alta qualidade." Gabarito: C

A figura representa a utilização de piso-box, que elimina a necessidade de execução de serviços de acabamento, como caimentos e revestimento cerâmicos. A aplicação desse tipo de piso requer que este seja assentado sobre (A) colchão de areia fina ou argamassa de piso. (B) contrapiso desempenado ou lastro de bloco cerâmico. (C) fina camada de argamassa autonivelante ou diretamente sobre manta de poliéster. (D) tabuado de madeira ou farofa de cimento e gesso. (E) placa de EPS apoiada diretamente na laje ou manta asfáltica assentada sobre contrapiso bruto.

Segundo artigos da Revista Téchne, o denominado piso-box é produto monolítico, com ralo integrado, fabricado com materiais do tipo ABS com revestimento acrílico, poliéster reforçado com fibra de vidro e mármore sintético, entre outros, destinado a substituir a solução convencional de piso impermeabilizado para área molhada de banheiros, eliminando quaisquer riscos de infiltração. Seu assentamento se dá sobre colchão de areia fina ou argamassa de piso, de consistência plástica, sobre a base ainda úmida, e sua utilização implica rapidez e praticidade na execução do banheiro, pois dispensa impermeabilização, caimento do piso e revestimento cerâmico, proporcionando elevada resistência mecânica e química. É antiderrapante e de fácil limpeza. Gabarito: A

Os pisos cerâmicos não vidrados de absorção média são aqueles com teores de absorção, em %, variando entre (A) 0 e 4. (B) 0,5 e 3. (C) 4 e 15. (D) 15 e 20. (E) 3 e 6

Yazigi (2009) apresenta o seguinte: - Piso cerâmico: placa extrudada ou prensada destinada ao revestimento de pisos, fabricada com argila e outras matérias-primas inorgânicas, com a face exposta vidrada ou não, e com determinadas propriedades físicas e características próprias compatíveis com sua finalidade. - Piso cerâmico não vidrado: placa cerâmica cujo corpo apresenta composição, cor, textura e características determinadas pelas matérias-primas e processos de fabricação utilizados, com valores médios de absorção de água de acordo com os parâmetros a seguir: - impermeável: aquele cujo corpo apresenta absorção de água até 0,5%; - de baixa absorção: aquele que apresenta absorção de água entre 0,5% e 3%;- de média absorção: o que apresenta absorção entre 3% e 6%; - de alta absorção: o que apresenta absorção acima de 6%. - Porcelanato: piso cerâmico não vidrado composto por pigmentos misturados à argila durante o processo de prensagem. Quando queimados, os ladrilhos apresentam aspecto de pedra natural, em que camadas de pigmentação permeiam a base de argila. Possibilitam o acabamento polido (com brilho) e não-polido (sembrilho). - Piso cerâmico vidrado: produto que possui uma camada de vidro impermeável, composta de materiais cerâmicos fundidos sobre toda a face exposta, e cujo corpo apresenta composição, cor, textura e características determinadas pelas matérias-primas e processos de fabricação utilizados, com valores médios de absorção de água de acordo com os parâmetros a seguir: - de baixa absorção: aquele cujo corpo apresenta absorção de água até 4%; - de média absorção: aquele que apresenta absorção de água entre 4 % e 15%; - de alta absorção: o que apresenta absorção entre 15% e 20%. Gabarito: E

Para a especificação de materiais e serviços de pintura de edificações, é necessário conhecer diversos conceitos sobre fundos, massa, condicionador e tintas, incluindo algumas de suas principais propriedades. Entre os conceitos a seguir, assinale a opção correta. a) Tinta é uma suspensão grosseira do pigmento no veículo, sendo este último constituído somente da parte volátil. b) A parte volátil é constituída pelos formadores de filme e secantes. c) A diferença entre o índice de refração do pigmento e o do veículo determina o poder de cobertura da tinta. d) O diluente é um líquido leve, volátil à temperatura ambiente, sendo sempre mais volátil que os solventes. e) Os fillers minerais conhecidos como pigmentos, carga ou estendedores contribuem muito para o poder de cobertura, porém apresentam a desvantagem de diminuição da consistência.

a) Tinta é uma suspensão grosseira do pigmento no veículo, sendo este último constituído somente da parte volátil. As tintas são fundamentalmente constituídas por: - Solventes e diluentes: veículos voláteis que dissolvem as resinas e conferem adequada viscosidade. - Resinas: veículos poliméricos, não-voláteis (veículos fixos), formadores da película. Podem ser óleos também. - Pigmentos: substâncias minerais ou orgânicas responsáveis pela cor, brilho, opacidade, atividade química protetiva e carga inerte (inexistentes nos vernizes). - Aditivos: conferem ou modificam características das tintas, podendo ter função de secante, plastificante, antimofo etc. No veículo há a parte volátil e não-volátil. Gabarito: Errada b) A parte volátil é constituída pelos formadores de filme e secantes. A parte não-volátil é constituída pelos formadores de filme e secantes. A parte volátil é formada por solventes e diluentes, que dissolvem as resinas e conferem adequada viscosidade. Gabarito: Errada c) A diferença entre o índice de refração do pigmento e o do veículo determina o poder de cobertura da tinta. Exato, o poder de cobertura é maior quanto maior for a diferença entre o índice de refração do pigmento e o do veículo. Quando esta diferença é nula, o pigmento é transparente. Gabarito: Correta d) O diluente é um líquido leve, volátil à temperatura ambiente, sendo sempre mais volátil que os solventes. Ao contrário do que diz o subitem, o diluente é menos volátil que os solventes. Gabarito: Errada e) Os fillers minerais conhecidos como pigmentos, carga ou estendedores contribuem muito para o poder de cobertura, porém apresentam a desvantagem de diminuição da consistência. Os fillers melhoram a consistência e a capacidade de duração das tintas. Gabarito: Errada Gabarito da Questão: C

Para a especificação e execução do serviço referente à argamassa de revestimento, é necessário conhecer o desempenho de algumas de suas propriedades, tanto no estado fresco como endurecido. Nesse contexto, afirma-se que: a) na determinação da massa específica absoluta, não são considerados os vazios existentes no volume de argamassa. b) à medida que cresce o teor de ar incorporado em uma argamassa, a sua massa específica relativa aumenta. c) quanto menor for o módulo de deformação, menor é a capacidade da argamassa de absorver deformação. d) o tempo de sarrafeamento e desempeno é o tempo necessário para a argamassa adquirir parte da água de amassamento. e) a resistência mecânica diminui com a redução da proporção de agregados na argamassa.

a) na determinação da massa específica absoluta, não são considerados os vazios existentes no volume de argamassa. Fonte: < http://pcc2436.pcc.usp.br/Textost%C3%A9cnicos/Revestimentos%20verticais/aula%205% 202005% 20texto%20argamassa.PDF> As principais propriedades da argamassa no estado fresco, que resultam nas propriedades do estado endurecido, são: - Estado fresco: massa específica e teor de ar, trabalhabilidade, retenção de água, aderência inicial, e retração na secagem. - Estado endurecido: aderência, capacidade de absorver deformações, resistência mecânica, resistência ao desgaste, e durabilidade. A massa específica diz respeito à relação entre a massa da argamassa e o seu volume e pode ser absoluta ou relativa. Na determinação da massa específica absoluta, não são considerados os vazios existentes no volume de argamassa. Já na relativa, também chamada massa unitária, consideram-se os vazios. A massa específica é imprescindível na dosagem das argamassas, para a conversão do traço em massa para traço em volume, que são comumente empregados na produção das argamassas em obra. Gabarito: Correta b) à medida que cresce o teor de ar incorporado em uma argamassa, a sua massa específica relativa aumenta. Fonte: < http://pcc2436.pcc.usp.br/Textost%C3%A9cnicos/Revestimentos%20verticais/aula%205% 202005% 20texto%20argamassa.PDF> O teor de ar é a quantidade de ar existente em um certo volume de argamassa. À medida que cresce o teor de ar, a massa específica relativa da argamassa diminui. Gabarito: Errada c) quanto menor for o módulo de deformação, menor é a capacidade da argamassa de absorver deformação. Fonte: < http://pcc2436.pcc.usp.br/Textost%C3%A9cnicos/Revestimentos%20verticais/aula%205% 202005% 20texto%20argamassa.PDF> A capacidade de absorver deformações depende: · do módulo de deformação da argamassa - quanto menor for o módulo de deformação (menor teor de cimento), maior a capacidade de absorver deformações; · da espessura das camadas - espessuras maiores contribuem para melhorar essa propriedade; entretanto, deve-se tomar cuidado para não se ter espessuras excessivas que poderão comprometer a aderência; · das juntas de trabalho do revestimento - as juntas delimitam panos com dimensões menores, compatíveis com as deformações, contribuindo para a obtenção de um revestimento sem fissuras prejudiciais; · da técnica de execução - a compressão após a aplicação da argamassa e, também, a compressão durante o acabamento superficial, iniciado no momento correto, vão contribuir para o não aparecimento de fissuras. O aparecimento de fissuras prejudiciais compromete a aderência, a estanqueidade, o acabamento superficial e a durabilidade do revestimento. Gabarito: Errada d) o tempo de sarrafeamento e desempeno é o tempo necessário para a argamassa adquirir parte da água de amassamento. Fonte: < http://pcc2436.pcc.usp.br/Textost%C3%A9cnicos/Revestimentos%20verticais/aula%205% 202005% 20texto%20argamassa.PDF> O tempo de sarrafeamento e desempeno significa o período de tempo necessário para a argamassa perder parte da água de amassamento e chegar a uma umidade adequada para iniciar essas operações de acabamento superficial da camada de argamassa. Caso essas operações sejam feitas com a argamassa muito úmida podem ser formadas as fissuras e até mesmo ocorrer o descolamento da argamassa em regiões da superfície já revestida. e) a resistência mecânica diminui com a redução da proporção de agregados na argamassa. Fonte: < http://pcc2436.pcc.usp.br/Textost%C3%A9cnicos/Revestimentos%20verticais/aula%205% 202005% 20texto%20argamassa.PDF> A resistência mecânica é a Propriedade dos revestimentos suportarem as ações mecânicas de diferentes naturezas, devidas à abrasão superficial, ao impacto e à contração termo-higroscópica. Depende do consumo e natureza dos agregados e aglomerantes da argamassa empregada e da técnica de execução que busca a compactação da argamassa durante a sua aplicação e acabamento. A resistência mecânica aumenta com a redução da proporção de agregado na argamassa e varia inversamente com a relação água/cimento da argamassa. Gabarito: Errada Gabarito: A

Para a verificação do estado limite de utilização de uma viga de madeira biapoiada, com 6 m de comprimento, submetida a uma carga concentrada no meio do vão de P = 4 kN, determinou-se o deslocamento vertical máximo por meio da fórmula PL3/48EI. O momento de inércia da viga é 4.500 cm4 e o módulo de elasticidade da madeira é 10 000 MPa. Se o deslocamento vertical máximo permitido for 1/200 do vão, pode-se afirmar corretamente que o deslocamento vertical máximo (A) no estado limite de utilização, não é atendido. (B) é 10% menor do que o deslocamento máximo permitido. (C) é 2,4 cm. (D) é 3,6 cm. (E) é 1,7 cm.

f = PL3 /48EI = 4 kN . (6 m)3 /(48.10.106 .kN/m2 .4500.(10-2) 4 .m4 ) f = 4.6.6.6.m/(6.8.10-1.4500) = 0,04 m = 4 cm flim = 6/200 = 0,03 m = 3 cm Logo, f > flim Gabarito: A

A figura representa uma tesoura de madeira para estrutura de telhado As peças identificadas pelas letras x e y são denominadas, correta e respectivamente, (A) pendural e linha. (B) frechal e empena. (C) frechal e cumeeira. (D) cumeeira e linha. (E) perna e cumeeira.

x - perna ou empena (8) y - cumeeira (3) Gabarito: E


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