Repertório para redação

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ALCA O QUE É A Área de Livre Comércio das Américas, ALCA, é uma idéia grandiosa que começou a ser elaborada à três anos. Através dela as barreiras comerciais entre os países que formam a América seriam derrubadas em breve. Produtos e serviços fluiriam pelo continente sem restrições e sem impostos, os preços internos cairiam e economias frágeis como a do Paraguai, teriam a oportunidade de sair da estagnação. A Alca ainda não foi concretizada, ainda é um projeto previsto para 2005. No dia 16 de maio, houve em Belo Horizonte uma conferência para decidir sobre os próximos passos deste acordo, a ALCA. Este é um projeto grandioso, que se tornaria maior que a União Européia, quando concreto, gerando uma riqueza anual de 9 trilhões de dólares. CONFERÊNCIA DE BELO HORIZONTE Na conferência da semana passada, em Belo Horizonte, representantes de 34 países das três Américas se reuniram com o intuito de discutir sobre o projeto como um todo, e acabaram defrontando-se com uma forte disputa entre o Brasil e os Estados Unidos, duas das economias mais fortes das Américas. Os Estados Unidos, que querem se sobressair no bloco e criar medidas protecionistas apenas à sua economia, querem a abolição das tarifas alfandegárias já no ano que vem (1998). O Brasil não concordou com esta medida do tranco tarifário, pois a considera prejudicial para si e benéfica para os Estados Unidos. A conseqüência imediata, seria que os Estados Unidos inundariam o Brasil com seus produtos, isentos de impostos de importação, e que são melhores e mais baratos que os nacionais. Assim, como o Brasil coerentemente decidiu, isso seria prejudicial à economia nacional, realizando, assim, "um belo ato de protecionismo à industria nacional". Isto poderia produzir efeitos devastadores na indústria nacional e assim, no nível de emprego. Mesmo se o Brasil concordasse com os Estados Unidos, eles continuariam a dificultar a entrada em seu país de vários artigos brasileiros competitivos, pois além das tarifas alfandegárias, adotam inúmeras barreiras sobre os produtos brasileiros. Inúmeros produtos brasileiros sofrem restrições ou nem são aceitos, como a carne brasileira, que não é importada pelos E.U.A porque tem aftosa, segundo eles. Dentre muitos outros, esse é um truque usado para proteger o mercado americano. No conclave diplomático em Belo Horizonte, venceu a posição brasileira, avalizada pelos seus parceiros do Mercosul - Argentina, Uruguai e Paraguai. Os países engajados no Mercosul querem tempo para estudar como seria um abraço com os Estados Unidos querem também um prazo mais longo para melhorar o que produzem de forma que a competição comercial venha a ser mais equilibrada no interior do bloco, eles querem, na verdade até o ano trabalhar para reduzir a burocracia, facilitar os negócios e acabar com as restrições não tarifárias às importações como cotas e exigências sanitárias só então, em 2003 se começará a discutir a extinção dos impostos .

"A pressa oferece riscos muito grandes e o Brasil, assim como os outros países do Mercosul quer se proteger" disse Roberto Teixeira da Costa, presidente da seção do brasileira do Conselho de Empresários da América latina. Os empresários brasileiros que compareceram à conferência trabalharam bem ao convencer o governo e os empresários argentinos de sua posição. O Brasil se mostrou responsável ao assumir que não está capacitado para entrar neste mercado, colhendo os frutos merecidos. Medida de protecionismo Escala feita pelo International Institute for Management Development (IMD). País Grau de Abertura Chile 8,67 Dinamarca 8,55 Hong Kong 8,46 Irlanda 8,20 Suécia 8,00 México 7,90 Nova Zelândia 7,87 Finlândia 7,74 Holanda 7,72 Hungria 7,65 Luxemburgo 7,64 Portugal 7,51 Áustria 7,50 Noruega 7,49 Austrália 7,41 Turquia 7,33 Cingapura 7,31 Alemanha 7,30 Bélgica 7,19 Colômbia 7,02 Itália 7,00 Espanha 6,95 Grécia 6,94 Argentina 6,88 República Checa 6,80 Inglaterra 6,79 Canadá 6,63 Israel 6,44 Estados Unidos 6,29 França 6,26 Malásia 6,26 Taiwan 6,03 Tailândia 5,95 Filipinas 5,53 Brasil 5,40 Indonésia 5,35 África do Sul 5,11 Suíça 5,10 Coréia 5,07 Índia 4,98 Islândia 4,82 Venezuela 4,75 Rússia 4,56 Polônia 4,48 China 3,79 Japão 3,52 O cálculo sobre abertura comercial considera as tarifas e as barreiras não tarifárias. PATAMAR GERAL DA LIBERAÇÃO DOS MERCADOS MUNDIAIS A International Institute for Managment Development, IMD, fez uma pesquisa dos países mais abertos comercialmente, (ao lado) usando como critério as impostos e as barreiras não tarifárias dos mesmos. Neste ranking os E.U.A., cujas importações correspondem a 12% de seu PIB, estão em 29º lugar e o Brasil, cujas importações correspondem à 8% do seu PIB, está em 35º. Esta "igualdade" é importante quando se quer formar um bloco comercial pois os dois países (E.U.A. e Brasil) são potenciais negociadores. O verdadeiro interesse dos E.U.A. em quebrar as barreiras não é mais os carros japoneses ou seu desemprego, e sim resolver o seu problema do déficit da balança comercial que em 1996 foi de 160 bilhões de dólares, sendo que suas exportações para outros continentes vem caindo e a solução encontrada foi de expandir estas importações para o próprio continente Americano, o que podemos ver já que as exportações para os países do Mercosul cresceram 160% de 1990 à 1995. O Mercosul vêm se tornando muito atrativo para o mercado mundial já que países com a Holanda, Espanha, Alemanha, França, e Itália, vêm fazendo muitas feiras comercias com estes países. Na verdade o que está interessando o mundo dos negócios é o poder aquisitivo do Mercosul, e seu aumento de 3,5% ao ano.

Colesterol · O que é colesterol ? Colesterol é um tipo de gordura produzido por seu fígado. Ele também está contido em certos alimentos que você come, tais como ovos, carnes e derivados do leite. Quando você come estes alimentos freqüentemente, a taxa de colesterol em seu sangue aumenta. Alimentos ricos em gorduras saturadas podem também elevar a taxa de colesterol no sangue, porque seu fígado transforma as gorduras saturadas em colesterol. O colesterol é transportado no sangue em diferentes tipos de pacotes chamados de lipoproteínas. A porção do colesterol LDL (low density lipoprotein - lipoproteína de baixa densidade, na língua inglesa), transporta o colesterol para o organismo. A porção do colesterol HDL (high density lipoprotein - lipoproteína de alta densidade, na língua inglesa), remove o colesterol da corrente sangüínea. · Como pode a alta taxa de colesterol afetar minha saúde ? O excesso de colesterol no seu sangue pode aumentar o risco de um ataque cardíaco, ou de um derrame. O colesterol a mais pode ser depositado nas suas artérias (grandes vasos sangüíneos), e pode fazer com que estes mesmos vasos se tornem estreitos. A quantidade de colesterol nas paredes de uma artéria pode ser tão grande, que a artéria fica entupida e o sangue não pode passar por ela. Se uma artéria que supre sangue para seu coração ficar entupida, você pode ter um ataque do coração. Se uma artéria que supre sangue para seu cérebro ficar entupida, você pode ter um derrame. · Quando eu deveria começar a checar meus níveis de colesterol ? Em geral, você deveria começar a medir seu colesterol a partir dos 20 anos. A partir daí, esta checagem deveria ser feita pelo menos a cada 05 anos. Dependendo em que nível está seu colesterol, e se você tem outros fatores de risco de doença cardíaca, será preciso checar seu colesterol mais freqüentemente. Fale com seu médico sobre a freqüência que você precisa dosá-lo. As crianças também devem ter seus níveis de colesterol dosado, se um parente próximo como um avô, tiver doença cardíaca antes dos 55 anos, ou se parente próximo tiver altas taxas de colesterol ( igual ou maior que 240).

· Como deveria ser meu nível de colesterol ? O melhor nível do colesterol total é abaixo de 200. Se estiver entre 200 e 239, significa que você tem algum risco para ter um ataque do coração, ou um derrame. Já os níveis de 240, ou superiores significam o aumento de risco de doença cardíaca. Os níveis das lipoproteínas (HDL e LDL) são também importantes. Seu médico pode querer pesquisar seu níveis de HDL e LDL, se você tem história de doença cardíaca de alguém na família antes dos 50 anos, ou se você tem altas taxas de colesterol. Se seu colesterol total é alto por causa da alta taxa de LDL, você tem maior risco quanto a doença cardíaca e derrame. Se a taxa total é alta por causa de HDL alto, você provavelmente não tem seu risco de doença cardíaca aumentada. O colesterol LDL menor que 130 é o melhor. Um nível de LDL de 160 ou maior, significa que você tem seu risco de doença cardíaca aumentado. O colesterol HDL menor que 35 coloca você em maior risco, enquanto um nível de HDL de 60 ou acima, reduz seu risco. · O que posso fazer para reduzir meu nível de colesterol ? Comendo comida saudável você pode ajudar a reduzir sua taxa de colesterol LDL, e isto vai protegê-lo dos efeitos danosos do colesterol. Você pode elevar seu colesterol HDL com exercícios, parando de fumar (se você fuma), e perdendo peso (se você tiver a mais). Ingerindo comida saudável geralmente reduzimos os níveis de colesterol. Eis aqui algumas dicas de como comer de forma inteligente: · Coma mais frutas e vegetais. Coma mais peixe grelhado ou assado, frango sem pele, e menos carnes fritas. Escolha cortes magros (pedaços de carne contendo pouca gordura visível), quando for comer carne de vaca, porco e cordeiro. Também reduza a quantidade de carne que você come. Coma uma variedade de alimentos ricos em fibras, como aveia, pães integrais e maçãs. As fibras ajudam a reduzir as taxas de colesterol. Os alimentos fibrosos também ajudam quando você quiser perder peso, porque eles fazem você se sentir saciado. Limite a ingestão de gorduras saturadas, como gordura de derivados de leite (nos sorvetes e manteiga). Leia os rótulos dos produtos. Eles podem dizer que o alimento é pobre em colesterol, mas o produto pode ainda conter altas taxas de gorduras saturadas. Quando você ler nas embalagens - gordura de coco, óleo parcialmente saturado, e gordura vegetal hidrogenada - você saberá que estes produtos são ricos em gorduras saturadas. Limite os alimentos ricos em colesterol, como gema de ovo e fígado. Não coma mais que quatro gemas por semana. Utilize derivados de leite pobres em gordura - leite desnatado, yogourt desnatado e sorvetes light. Evite frituras. · O que fazer se o exercício físico e alimentação saudável não reduzir meu colesterol? Se comendo corretamente, exercitando e fazendo outras mudanças em sua vida (tal como parar de fumar), não reduzir as taxas de colesterol após 06 meses, seu médico homeopata poderá querer discutir sobre o uso de medicamentos para abaixar estes níveis. Se isto ocorrer, o tratamento deverá ser por toda a vida, mas isto só deverá ser pensado, caso os hábitos sadios não funcionem.

A FOME NO BRASIL "Mais grave ainda que a fome aguda e total, devido às suas repercussões sociais e econômicas, é o fenômeno da fome crônica ou parcial, que corrói silenciosamente inúmeras populações do mundo". Veja a matéria sobre o assunto: SÃO PAULO. O lançamento do programa Fome Zero como prioridade do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva continua motivando polêmicas. O professor de Nutrição da Universidade de São Paulo (USP) Carlos Augusto Monteiro, diretor do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde (Nupens), alega que o tema precisa ser avaliado em três aspectos diferentes: fome, pobreza e desnutrição, cujas naturezas, magnitudes e soluções são distintas. Depois disso, segundo ele, é possível avaliar que a fome no Brasil tem diminuído, ao contrário da pobreza, que depende de medidas políticas, como reforma agrária e melhor distribuição da renda para ser combatida. - Parte dessa polêmica se deve ao equívoco de se encarar esses três problemas como sendo um mesmo problema, comportando, portanto, idêntica solução - disse. Segundo ele, dos três problemas, a pobreza talvez seja o mais fácil de se definir: - De modo simples, pode-se dizer que pobreza corresponde à condição de não satisfação de necessidades humanas elementares como comida, abrigo, vestuário, educação, assistência à saúde, entre outras. A fome, segundo Monteiro é a mais difícil de se definir. Haveria que se distinguir a fome aguda, momentânea, da fome crônica. - A fome aguda equivale à urgência de se alimentar, a um grande apetite, e não é relevante para nossa discussão. A fome crônica, permanente, a que nos interessa aqui, ocorre quando a alimentação diária, habitual, não propicia ao indivíduo energia suficiente para a manutenção do seu organismo e para o exercício das atividades ordinárias do ser humano. Nesse sentido, a fome crônica equivale a uma das modalidades de desnutrição: a deficiência energética crônica. Para tentar diferenciar a fome da pobreza e da desnutrição, Monteiro usa alguns exemplos: -Um indivíduo poderá ser pobre sem ser afetado pelo problema da fome, bastando que sua condição de pobreza se expresse por carências básicas outras que não a alimentação. A situação inversa, ocorrência da fome na ausência da condição de pobreza, ocorre apenas excepcionalmente por ocasião de cercos e catástrofes naturais. Fome e desnutrição tampouco são equivalentes - argumenta.

- A ocorrência persistente da fome é registrada em alguns poucos países extremamente pobres da África Sub-Sahariana e do Sul da Ásia, ainda que episódios isolados de fome, observados em situações de guerras e cercos ou mesmo diante de catástrofes climáticas, ocorram em um maior número de países - afirma. Ele argumenta ainda que o estudo específico das estatísticas brasileiras confirma a predominância da pobreza sobre a desnutrição e dessa sobre a fome. -As estimativas para a proporção de pobres são muito variáveis e dependem da linha de pobreza escolhida, encontrando-se variações que podem ir de 10% a 50%. O projeto Fome Zero, baseado em estatísticas de 1999, as mais recentes, chega a 27,8% de brasileiros abaixo da linha de pobreza (ou, em número absoluto, mais de 44 milhões de pessoas), variando de 48,8% na região Nordeste a 17,0% na região Sudeste- afirma. Ele cita que séries históricas sobre a freqüência da pobreza no país indicam declínios substanciais nos anos 70 e estagnação ou declínios muito lentos nas décadas de 80 e 90. Ainda de acordo com o especialista, a prevalência brasileira da desnutrição na infância, indicada pelo retardo do crescimento infantil, é de 10,4% segundo inquérito antropométrico nacional realizado em 1996, o mais recente, variando de 17,9% no Nordeste a 5,6% nas regiões do Centro-Sul do país. Ainda em 1996, segundo alega, a proporção de crianças e adultos emagrecidos, ficou entre 3 e 4%, não muito distante da que se observa em países desenvolvidos, o que indicaria que o problema teria dimensão muito reduzida no país. -Mesmo nas áreas rurais do Nordeste, onde a freqüência de indivíduos magros foi máxima, o problema não foi registrado em mais do que 5% dos indivíduos. Indivíduos emagrecidos correspondiam a 8% da população adulta rural do Nordeste nos anos 80 e a 12,5% nos anos 70, indicando assim progressos contínuos e notáveis na eliminação da fome_ disse. Para ele, os três problemas diferentes também exigem soluções com escala, investimentos e conteúdos distintos. - Ações que levem à reativação da economia nacional e à criação de empregos, o aprofundamento da reforma agrária e programas criativos de transferência de renda como o renda mínima/bolsa escola parecem ser soluções consensuais no país. Ações que combatam eficientemente a pobreza serão obviamente de enorme valia para o combate à desnutrição. Entretanto, a experiência nacional e internacional mostra que a intensificação dos investimentos em educação, saneamento do meio e cuidados básicos de saúde será essencial para se alcançar a tão necessária e almejada erradicação da desnutrição_ argumenta. Ele afirma ainda que ações específicas de combate à fome, em particular ações de distribuição de alimentos (diretamente ou por meio de créditos ou cupons), deveriam ser empregadas no Brasil de modo limitado e apenas em condições excepcionais e devidamente justificadas. -A expansão desmedida de ações de distribuição de alimentos, ao contrário do que talvez indiquem o senso comum e a indignação justificada diante de uma sociedade tão injusta como a brasileira, implicaria apenas consumir recursos que poderiam faltar para ações sociais melhor justificadas e mais eficientes - afirmou o professor.

Ópio - Há 5 mil anos consumido pelos sumérios, é um látex obtido a partir da Papoula somniferum . Aquecido e inalado, provoca euforia, seguida de sono. O excesso pode causar parada respiratória, colapso circulatório e levar à morte. Morfina - É o primeiro derivado do ópio produzido em laboratório (l803), com o objetivo de atenuar dores fortes. Injetada, provoca torpor e uma sensação de euforia. Sua overdose leva à morte por parada respiratória. Heroína - Criada em laboratório (1898) a partir do ópio. A substância básica é a diacetilmorfina, que é três vezes mais potente que a morfina e induz mais à dependência. Geralmente injetada, também pode ser aspirada ou fumada. Modera as emoções, altera o humor e provoca sensação temporária de bem-estar e sonolência. A falta da droga causa diarréias, náuseas, vômitos fortes e pode levar à morte por desidratação

. Ácido Lisérgico (LSD) - Substância sintética que produz efeitos semelhantes aos das plantas alucinógenas. Provoca distorções sensoriais e pode causar angústia e pânico. Seus efeitos são aceleração dos batimentos cardíacos, aumento da transpiração e dilatação da pupila. O risco maior não está na toxicidade da substância, mas na sensação de onipotência que provoca, que faz o usuário perder o senso de perigo. Cola de sapateiro e lança-perfume - Drogas inalantes que possuem substâncias classificadas como solventes. O tolueno é o ingrediente ativo da cola. Tem efeito similar ao do álcool: provoca euforia, perda da coordenação motora e, no extremo, vômito e coma. O principal ingrediente do lança-perfume é o éter. A substância deprime o sistema nervoso central, podendo provocar desmaio, enfarte e gastrite. Os inalantes têm propriedades anestésicas e tranqüilizantes, mas podem produzir euforia. Em alguns casos causam dificuldade para falar e perda do equilíbrio. Se usados por período prolongado, podem causar problemas no sistema nervoso, fígado e coração.

Reforma agrária Nos anos 60, o governo de João Goulart anuncia o lançamento das reformas de base, começando pela reforma agrária. Logo após a implantação do Regime militar é criado o estatuto da terra (1964) e, em 1970, o Instituto nacional de reforma agrária (INCRA) para coordenar a reforma agrária e promover a ocupação da Amazônia. O aspecto de colonização acaba superando a reforma agrária. Nos anos 70, reivindicações por reformas aumentam e os agricultores sem terra começaram a organizar as primeiras invasões para pressionar o governo. Surge então o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a mais organização popular de luta pela reforma agrária. Os proprietários também se organizam e criam a União Democrática Ruralista (UDS). Com a redemocratização do país, os governos começam a promover maior números de assentados. Em 1988, a Constituição determina que a grande propriedade que não cumprir sua função social pode ser desapropriada para fins de reforma agrária. Pela lei, além de manter a fazenda produtiva, o proprietário deve preservar o meio ambiente e cumprir as obrigações trabalhistas. Nos últimos treze anos foram assentadas 416,6 famílias. Sendo 63,5%, ou 264.625, durante o primeiro governo de Fernando Henrique Cardoso (1994 a 1998). Até 1997 haviam sido assentadas 186.530 famílias, sendo mais de 70% nas regiões norte e nordeste. Entre Janeiro e Dezembro de 1998 foram assentadas 78.095 famílias e outras 19.064 aguardavam o título de posse da terra pelo INCRA.

1) Desafio da reforma agrária Um dos grandes problemas da reforma agrária é tornar os assentamentos economicamente viáveis, melhorando as condições de vida no campo. A agricultura, cada vez mais mecanizada, exige grandes investimentos tecnológicos para garantir níveis altos de produtividade. No Brasil, as culturas voltadas para a exportação, como laranja, soja e cana-de-açúcar, têm apresentado crescimento, enquanto as que são tradicionalmente produzidas para o mercado interno estão estagnadas ou em queda. Essas transformações têm forte impacto sobre as pequenas propriedades rivais e dificultam o desenvolvimento dos assentamentos, onde a produção tende a permanecer no nível da subsistência. Entre os fatores que contribuem para o sucesso de um assentamento estão a proximidade de um centro urbano e a existência de estradas para escoar a produção. Segundo o ? censo da Reforma Agrária, realizado entre dezembro de 1996 a março de 1997, as regiões que apresentam maior índice de abandono dos assentamentos no país são Norte e Centro-Oeste, onde há menos infra estruturas e dificuldade de acesso às estradas. Por outro lado, pesquisa feita pela universidade Federal do Rio de Janeiro nos estados do Acre, Mato Grosso, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul e Sergipe mostra que nas regiões em que há assentamentos bem-sucedidos ocorre sensível diminuição do êxodo rural e, em algumas casas, cresce o número de habitantes no campo. O maior exemplo disso é a região do Pontal do Paranapanema, onde a população rural cresce 29% entre 1991 e 1996. Outro fator decisivo para o êxito é o acesso ao crédito. O programa especial de crédito para a Reforma Agrária (Procera), criado pelo governo federal para garantir o desenvolvimento sustentável de assentamentos, financia em 1998 até R$ 7.500,00 por família para investimentos em geral, e R$ 2.000 para custeio da safra. Segundo informações do Censo da Reforma Agrária, apenas 27% das famílias assentadas se utilizaram dessa linha de financiamento. 2) Conflitos no campo Segundo a Comissão Pastoral da terra, organização da Igreja Católica que atua no campo, em 1997 aconteceram 658 conflitos pela terra. Desse total, 463 são invasões de terra que envolvem 58.266 famílias. São registradas 30 assassinados e 37 tentativas de homicídios. A zona da mata Pernambucana é considerada pelo governo o que apresenta maior tensão social decorrente de questões de terra em todo o país.

1. Por que existe a dívida interna do Governo e como ela é administrada? A dívida interna, cujo nome técnico é "dívida pública mobiliária federal" existe porque o Governo (no caso, o Federal) gasta mais do que arrecada; isso gera déficit e ai o Governo tem duas saídas: emite dinheiro sem lastro, o que causa inflação (e não queremos mais tê-la) ou vende títulos financeiros ao mercado. Se o déficit continua crescendo, cada vez mais se emite títulos e a dívida mobiliária vai aumentando; portanto, se o Governo gastar apenas o que consegue arrecadar, a dívida interna parará de crescer.

3. Qual a diferença entre esses dois emissores? O Tesouro emite títulos para a cobertura do déficit do Governo e para a realização de operações financeiras definidas em lei, por exemplo no caso em que o Governo Federal assume dívidas estaduais; o Banco Central emite títulos para fins de política monetária, por exemplo para "enxugar" um excesso de liquidez da economia e controlar a inflação. Como se vê do quadro, o BC é responsável apenas por 16,8% do total. 4. Quais são os principais títulos emitidos? Da tabela deduzimos que as LFT's emitidas pelo Tesouro são 60,1% de 83,2% ou seja, praticamente metade da dívida total. A LFT, ou melhor dizendo, a Letra Financeira do Tesouro é um título escritural (eletrônico) pós fixado, de rentabilidade definida pela taxa Selic. Seus compradores são os bancos, fundos de investimentos, fundos de pensão, mas, em última instância, milhões de brasileiros. É portanto um título muito importante, que tem que ser tratado "com todo o carinho", pois é patrimônio do Brasil. Esse cuidado é implementado pelo Banco Central, que tem a obrigação de dar liquidez e assegurar preços adequados para esse e para os demais títulos do Governo. A LFT representa a maior concentração de poupança do Brasil, com seus R$ 320 bilhões, mais de duas vezes e meia o saldo das cadernetas de poupança, hoje em cerca de R$ 130 bilhões.

PALESTINA E FAIXA DE GAZA Palestina, região histórica cuja extensão passou por grandes variações desde a antiguidade, situa-se na costa oriental do mar Mediterrâneo, a sudoeste da Ásia. Atualmente, é dividida em grande parte entre Israel, os territórios independentes palestinos da Cisjordânia e da faixa de Gaza e a Jordânia. Em geral, a região divide-se em quatro zonas paralelas. São elas, de oeste para leste: a planície costeira; as colinas e montanhas da Galiléia, Samaria e Judéia; o vale do Jordão, que separa a Cisjordânia da Transjordânia; e o planalto oriental. No extremo sul, encontra-se o deserto acidentado Neguev. No III milênio a.C., os cananeus estabeleceram-se em diversas cidades-estados, uma das quais foi Jericó. Sua localização transformou a Palestina em ponto de encontro de influências religiosas e culturais procedentes do Egito, da Síria, da Mesopotâmia e da Ásia Menor. Foi também o campo de batalha natural das grandes potências da região e esteve sob o domínio dos impérios vizinhos, como o Egito. A partir do século XIV a.C., quando o poder egípcio começou a declinar, apareceram os hebreus e os filisteus. Os israelitas, uma confederação de tribos hebréias, derrotaram os cananeus por volta do ano 1125 a.C. O Estado estabelecido pelos filisteus na costa meridional da Palestina foi derrotado por Davi, que estabeleceu um grande reino independente, que tinha Jerusalém como capital. Em 922 a.C., o reino foi dividido em dois: Israel, ao norte, e Judá, ao sul. Israel caiu diante a Assíria nos anos 722 e 721 a.C., e Judá foi conquistada pela Babilônia em 586 a.C. Exilados, os judeus puderam manter a sua identidade nacional e religiosa. Ciro o Grande, da Pérsia, que conquistou a Babilônia em 539 a.C., permitiu que eles regressassem para a sua terra. Sob o domínio persa, desfrutaram de considerável autonomia. Reconstruíram as muralhas de Jerusalém e codificaram a lei mosaica, a Torá. Alexandre o Grande, conquistou a região em 333 a.C. Tentou impor a cultura e religião helenísticas à população, mas os judeus rebelaram-se e organizaram um estado independente (141-63 a.C.), que perdurou até Pompeu conquistar a Palestina para Roma e transformá-la em uma província governada por judeus. Durante o reinado de Herodes, o Grande (37-4 a.C.), nasceu Jesus Cristo. Explodiram duas revoltas judias contra o domínio romano. Após a segunda, a dura repressão romana provocou a dispersão dos judeus.

A Judéia passou a chamar-se Palestina, que começou a receber uma atenção especial quando Constantino I legalizou o cristianismo em 313 d.C. Desde então, a Palestina, na qualidade de Terra Santa, transformou-se no centro das peregrinações cristãs. A maioria da população helenizou-se (ver Helenismo) e cristianizou-se. Em 638 d.C., os muçulmanos conquistaram Jerusalém. A maior parte dos palestinos adotaram a cultura árabe e islâmica. A Palestina sofreu desordens e a dominação sucessiva dos selêucidas, dos fatímidas, dos cruzados europeus (ver Califado; Cruzadas) e dos mamelucos. Os turcos otomanos governaram de 1517 a 1917. No século XIX, as potências européias, em busca de matérias-primas e mercados, e movidas também por interesses estratégicos, voltaram-se para o Oriente Médio. A intensificação do anti-semitismo estimulou os judeus europeus a buscar refúgio em sua terra prometida, a Palestina. Alguns dirigentes palestinos reagiram alarmados à imigração e tornaram-se opositores ferrenhos do sionismo. Os britânicos expulsaram os turcos da Palestina. As organizações sionistas começaram a considerar a formação de um Estado judeu em toda a Palestina. Essa atitude provocou o repúdio dos palestinos, temerosos de ser expropriados de seus territórios. A emigração aumentou bruscamente com a chegada do regime nazista à Alemanha. A luta pela Palestina foi retomada em 1945. Em 1947, finalmente os britânicos transferiram o problema para as Nações Unidas. Os palestinos superavam os judeus em número, mas esses estavam melhor preparados. Os palestinos recusaram-se a aceitar o plano da ONU que estabelecia a divisão da zona em dois Estados, um árabe e outro judeu. O Estado de Israel foi formado em 1948. Cinco exércitos árabes atacaram imediatamente, mas foram derrotados pelas forças israelenses, e o novo Estado aumentou o seu território. A Jordânia tomou a margem oeste do rio Jordão e o Egito ocupou a faixa de Gaza. A guerra provocou o exílio de 780.000 palestinos, que se espalharam pelos países vizinhos. Em 1967, durante a Guerra dos Seis Dias, Israel conquistou a Cisjordânia e a faixa de Gaza. Em 1993, após décadas de conflitos violentos entre palestinos e israelenses, os seus dirigentes Yasser Arafat e Yitzhak Rabin firmaram o acordo de pacificação da região. O plano contemplava a autonomia da faixa de Gaza e Jericó. A administração palestina dessas áreas começou em maio de 1994. As atitudes intransigentes de extremistas judeus (por exemplo, assassinato de Yitzhak Rabin em 1995) e do grupo palestino Hamas põem em perigo os acordos do tratado de paz. Faixa de Gaza, território palestino no sudoeste da Ásia. Limita-se ao sul com o Egito, a oeste com o mar Mediterrâneo e a leste e ao norte com Israel. Seu relevo é plano e arenoso, com solos de pouco férteis. A grande maioria dos habitantes são árabes palestinos. Cerca de 40% dos empregos estão em Israel e a agricultura não consegue sustentar a população. As fronteiras, a segurança e os assuntos externos da área são administrados por Israel. Mas o dia-a-dia dos palestinos é dirigido pela Organização para a Libertação da Palestina (OLP), que tem como presidente Yasser Arafat, sob a administração da Autoridade Nacional Palestina (ANP). Antes da chegada dos filisteus no século XIII a.C., a cidade de Gaza serviu de residência para o governador egípcio de Canaã. As cidades e terras ao redor trocaram muitas vezes de mãos nos dois mil anos seguintes. Sob governo egípcio a partir de 1948, o território suportou a carga dos refugiados palestinos. Na Guerra dos Seis Dias, Israel conquistou a região. Desde a eclosão do levante palestino (Intifada) em Gaza em 1987, as forças islâmicas vêm disputando o controle dessa região. Em 1994, a ANP assumiu o controle de Gaza segundo os termos do acordo entre Israel e a OLP. Mesmo assim, os grupos Hamas e Yihad Islâmica, que se opõem ao plano de paz, continuam tentando desestabilizar o território. Sua superfície é de 360 km2 e sua população, segundo estimativas de 1995, é de 750.000 habitantes.

A Educação no Brasil No Brasil colonial as principais escolas foram jesuíticas. Entre 1554 e 1570 foram fundadas cinco escolas de instrução elementar (Porto Seguro, Ilhéus, Espírito Santo, São Vicente, São Paulo) e três colégios (Rio de Janeiro, Pernambuco e Bahia). O ensino elementar que tinha a duração de seis anos ensinava Retórica, Humanidades, Gramática Portuguesa, Latim e Grego. Nas classes posteriores, a duração era de três anos e as disciplinas ministradas eram a Matemática, Física, Filosofia (lógica, moral, metafísica), Gramática, Latim e Grego. Depois de 1759, com a expulsão dos jesuítas, outras ordens religiosas dedicaram-se à instrução, como a dos carmelitas, beneditinos e franciscanos. Em 1792 o marquês de Pombal implantou o ensino público oficial através das aulas-régias de disciplinas isoladas. No início do século XIX, com a presença da corte no Brasil, foram criados cursos de nível superior: a Academia Real da Marinha (1808), Academia Real Militar (1810), Academia Médico-cirúrgica da Bahia (1808) e Academia Médico-cirúrgica do Rio de Janeiro (1809). Em seguida surgiram cursos de nível técnico em Economia, Botânica, Geologia e Mineralogia e, em 1834, o Ato Adicional atribuiu às províncias a criação e manutenção do ensino primário. Na segunda metade do século apareceram colégios particulares, na maioria católicos. Obedecendo a ordem cronológica de introduções de novos cursos e ou estabelecimentos de ensino e de reformas educacionais ou curriculares, pode-se apresentar o seguinte quadro da educação no Brasil: Em 1879, a reforma de Leôncio de Carvalho instituiu a liberdade de ensino, possibilitando o surgimento de colégios protestantes e positivistas. Em 1891, Benjamim Constant, baseado nos ensinamentos de Augusto Comte, elaborou uma reforma de ensino de nítida orientação positivista, defensora de uma ditadura republicana dos cientistas e de uma educação como prática anuladora das tensões sociais. Entre 1920 e 1930 ocorreram várias reformas estaduais com novas propostas pedagógicas (Fernando de Azevedo no Rio de Janeiro, Anísio Teixeira na Bahia e Francisco Campos em Minas Gerais). Em 1922, o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, de Fernando de Azevedo e outros 26 educadores, condenaram o elitismo na educação brasileira, preconizando uma escola pública gratuita, leiga e obrigatória. Em 1930, Francisco de Campos criou o estatuto das Universidades e organizou o ensino secundário. Foi então fundada, em 1934, a Universidade de São Paulo e, 1937, a então Universidade Nacional do Rio de Janeiro, atual Universidade Federal do Rio de Janeiro. Durante o Estado Novo foram promulgadas as leis orgânicas do ensino, dividindo o curso secundário em ginasial e colegial (clássico ou científico), criando o ensino profissional ministrado através das empresas e industrias tais como o Serviço Nacional da Indústria (Senai) e o Serviço Nacional do Comércio (Senac). No ano de 1959, defensores da escola pública lançaram o Manifesto dos Educadores, assinado por 185 educadores e intelectuais, entre eles, Anísio Teixeira, Lourenço Filho, Fernando de Azevedo, Florestan Fernandes e Fernando Henrique Cardoso. Em 1960 surgiram as primeiras iniciativas de educação popular, voltada, também, para o atendimento à população adulta como o Movimento de Educação Popular liderado por Paulo Freire, cuja proposta foi adotada por inúmeros países da América Latina e da África e, o Movimento de Educação de Base, iniciativa da Conferência dos Bispos do Brasil (CNBB). No período entre 1970 e 1985, durante os governos militares, foi desenvolvido o Movimento Brasileiro de Alfabetização (Mobral), cuja proposta era o atendimento em âmbito nacional da população analfabeta, através de programas de alfabetização e de educação continuada de adultos e adolescentes.

A aprovação da primeira lei de Diretrizes e Bases, em 1961, garantiu o direito à educação em todos os níveis, criou o Conselho Federal de Educação (1962), fixou os currículos mínimos e garantiu a autonomia às universidades. Hoje a educação sistemática do Brasil está dividida em vários níveis: Inicialmente o ensino pré-escolar que atende a criança até a idade de 6 anos e, está subdividido em cursos maternais, de jardim da infância e a pré-escola, quando começa a alfabetização. Posteriormente, a criança ingressa no ensino primário ou de primeiro grau que é seguido sucessivamente pelo ensino secundário ou de segundo grau, pelo ensino ensino superior ou de terceiro grau) e, finalmente, poderá ter acesso a um quarto nível de ensino que diz respeito à pós-graduação. Para melhor atendimento à população estudantil mais carente o Ministério da Educação e Cultura (MEC) desenvolve a partir de 1995 programas voltados especificamente para essa área, onde são observados maiores índices de repetência. Em alguns estados há projetos educacionais envolvendo os pais, através do programa bolsas-escola, voltado para as famílias com renda per capita inferior a R$50,00). Outras iniciativas encontram-se em desenvolvimento como o Projeto TV-escola que adota avanço tecnológicos como mais um recurso didático ou sejam a adoção da televisão, vídeo, fitas e a introdução da informática. O acompanhamento dos cursos é efetuado pelo Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Básico para verificar o aproveitamento dos alunos dos primeiro e segundo graus e pelo Sistema Nacional de Avaliação de Cursos, para os do terceiro grau. Uma segunda lei de Diretrizes e Bases foi projetada, em 1988, e aprovada em 1997. O analfabetismo, centro de preocupações constantes, vem apresentando quedas constantes: 20,1% em 1991 para 14,5%, entre a população com 15 anos ou mais. No entanto entre a população rural esse índice continua alto: 31,2%. Mais sobre o Ato Adicional de 1834, lei promulgada em 6 de agosto de 1834 que reformou a Constituição do império, descentralizando o poder e garantindo uma relativa autonomia às províncias. Com o Ato, passaram a ter seu próprio legislativo, mantendo-se, contudo, submetidas à Carta Constitucional de 1824. O Ato também extinguiu o Conselho de Estado, criou o Município Neutro, onde estava instalado o governo central, e instituiu a Regência Una. Além disso, introduziu a divisão dos poderes tributários, que permitiu às províncias arrecadarem os seus próprios recursos. Foi uma época de instabilidade política, com diversas revoluções provinciais, como a Farroupilha (Rio Grande do Sul), a Balaiada (Maranhão), a Cabanagem (Pará) e a Sabinada (Bahia), nas quais um dos motivos preponderantes era o desejo de maior autonomia provincial que, foi concedida pelo Ato Adicional (1834), que criou os legislativos provinciais, fazendo outras concessões federalistas. As agitações políticas das regências ameaçaram seriamente a integridade do país e levaram a uma reação conservadora no final da década de 1830. Em 1840 foi antecipada a maioridade do imperador, no chamado "Golpe da Maioridade", numa tentativa de pacificar o país. Muito eficaz para controlar a situação política foi a lei de Interpretação (1840) do Ato Adicional, que novamente reforçou a centralização, eliminando algumas concessões federalistas.

Existe um desencontro geográfico entre a existência dos produtos e a localização das famílias mais necessitadas. Quase 90% da produção localizam-se no Sul, Sudeste e porção meridional do Centro - Oeste, enquanto 60% dos famintos habitam no Norte e Nordeste.

A fome que atinge 32 milhões de brasileiros não se explica pela falta de alimentos. O problema alimentar reside no descompasso entre o poder aquisitivo de um amplo segmento da população e o custo de aquisição de uma quantidade de alimentos compatível com a necessidade de alimentação do trabalhador e de sua família.

TEORIAS ECONÔMICAS David Ricardo teve como principal obra os "Princípios da Economia Política e da Tributação", cuja principal contribuição econômica foi baseada na teoria da distribuição do excedente entre as diversas classes sociais. Seus propósitos mais valiosos eram a teoria do valor e a teoria da repartição. A primeira assume que o valor de uma mercadoria é determinado pela quantidade de trabalho nela incorporado e a segunda estudava as leis que regulamentam a divisão do produto considerando a existência de três classes sociais, os latifundiários, os operários e os capitalistas. No conflito de classes tomou a posição dos capitalistas. Deu ainda atenção especial à teoria das vantagens comparativas, segundo a qual, os países deveriam se especializar na produção do que estão mais aptos a fazer e em seguida trocar suas mercadorias para que todos aumentassem seus benefícios. Ricardo foi o primeiro economista a argumentar coerentemente que o livre comércio internacional poderia beneficiar dois países, mesmo que um deles produzisse todas as mercadorias comercializadas mais eficientemente do que o outro. Também foi um dos primeiros economistas a argumentar que, como o capital era relativamente imóvel entre as nações, era preciso elaborar uma teoria separada do comércio internacional, diferenciado do comércio interno do país. Ricardo argumentava que um país não precisa ter uma vantagem absoluta na produção de qualquer mercadoria, para que o comércio internacional entre ele e outro país seja mutuamente benéfico. Vantagem absoluta significava maior eficiência de produção ou o uso de menos trabalho na produção. Dois países poderiam beneficiar-se com o comércio, se cada um tivesse uma vantagem relativa na produção. Vantagem relativa significava, simplesmente, que a razão entre o trabalho incorporado às duas mercadorias diferia entre os dois países, de modo que cada um deles poderia ter, pelo menos, uma mercadoria na qual a quantidade relativa de trabalho incorporado seria menor do que a do outro país, isto é, menor custo de oportunidade para produzir uma mercadoria.

Adam Smith foi contemporâneo de Quesney. Suas primeiras preocupações não foram com a riqueza das nações, embora posteriormente tenha conferido grande contribuição à causa. Os sentidos morais, a busca da aprovação social, as razões maiores da acumulação e da conservação da fortuna material foram os pressupostos de sua descrição da ordem econômica. Smith fundamentava sua descrição da ordem econômica nas leis que regem a formação, a acumulação, a distribuição e o consumo da riqueza e este polinômio foi a base do conceito clássico da economia. Os clássicos -Thomas Malthus, John Law, Stuart Mill, Richard Cantilon, David Ricardo e Jean Baptiste Say - definiam a economia partindo desse fluxo. Smith defendia a desregulação, o papel do estado deveria ser restringido a três funções principais: a de defender a nação, a de promover justiça e segurança aos cidadãos e a de empreender obras sociais necessárias que a iniciativa privada por si só não conseguisse empreender seja por questões de vulto seja por questões de lucro. Acreditava que a intervenção do estado na economia tendia a alocar mal o capital e contribuia para a redução do bem-estar social. Suas principais idéias foram: o bem-estar das nações ser identificado como seu produto anual per capita; considera como causa da riqueza das nações o trabalho humano; a livre iniciativa de mercado (laissez-faire); a especialização do trabalho, como instrumento de aumento da produtividade; e a Teoria do Bem-Estar Econômico, segundo a qual o mercado, se operando livremente sem a presença regulamentadora do Estado, se auto ajustaria, dada a racionalidade e os atos egoístas dos agentes, como que conduzido por uma espécie de "Mão Invisível" para a maximização do bem estar econômico. O polinômio formação, acumulação, distribuição e consumo da riqueza foi a base do conceito clássico de economia. A maior parte dos economistas clássicos, que viveram na transição entre os séculos XVIII e XIX, como Thomas Malthus, John Law, Stuart Mill, David Ricardo e Jean Baptiste Say, definiam a economia partindo desses quatro fluxos.

A inflação É a situação em que há um aumento contínuo e generalizado de preços, sendo que o aumento de preços se estende a todos os bens e serviços produzidos pela economia do país. A inflação é medida através de números - índices que dizem qual a porcentagem de aumento de bens e serviços, em determinado período Ex.: Índice de Custo de Vida (ICV) Índice de Preços por Atacado (IPA) Índice Geral de Preços (IPG) Conseqüências: a) Sobre a distribuição de renda Os trabalhadores saem perdendo, pois até que seus salários tenham um reajuste, seu poder de compra vai diminuindo; os proprietários aparentemente estão perdendo, por que os aluguéis são reajustados apenas periodicamente, entretanto seus imóveis estão se desvalorizando; e os empresários não perdem porque repassam o aumento de seus custos, elevando o preço de seus produtos. b) Sobre a balança comercial Durante um processo inflacionário, quando os preços dos bens e serviços produzidos num país estão em constante elevação os preços das mercadorias estrangeiras tendem a ficar mais baratas, com isso as pessoas precisam comprar produtos importados, mais baratos, fazendo com que a balança comercial entre em déficit , já que há um aumento nas importações. Por esta razão os países que enfrentam um processo inflacionário costumam tributar pesadamente as importações de mercado. c) Sobre as expectativas dos empresários. Com a inflação e as medidas de política e econômica, os lucros dos empresários tendem a se tornar estáveis, fato que não lhe permite uma expectativa segura a longo prazo, em razão reduzem seus investimentos, o que acarreta um comprometimento da capacidade produtiva do sistema econômico e uma queda no nível de emprego da mão-de-obra.

Balança de pagamentos. Quando um país começa a comercializar com outros surge a necessidade de se estabelecer um controle sobre o fluxo de pagamentos e recebimentos realizados nas relações comerciais internacionais. O país comporta-se então como uma empresa que vende e compra bens e não serviços, não devendo por isso Ter prejuízo. Balanço de pagamento é o registro contábil de todas as transações de um país com outros num determinado período de tempo. O Balanço de Pagamentos é dividido em quatro partes. Registra as importações e as exportações de mercadorias e é chamada Balança Comercial. Registra as despesas e receitas decorrentes do pagamento e recebimento de fretes, juros, seguros, royalits, marcas patentes, direitos autorais é chamada de Balança de Serviços. Registra transações sem contrapartida, como as remessas feitas por imigrantes, as doações de um país para outro e é chamada transferências unilaterais . Registra os investimentos realizados por uma empresa estrangeira no país, os empréstimos obtidos no exterior a amortização de empréstimos, remessa lucros, etc., e recebe nome de Balança de Capitais. Obs.: Royalits e patente representam a remuneração devida ao exterior pela utilização da tecnologia ou pela reprodução de determinados produtos inventados no exterior. Fundo monetário internacional é uma organização cujo principal objetivo é auxiliar os países que apresentam déficit sistemáticos em seu Balanço de Pagamentos. O modelo econômico brasileiro No pós-guerra ocorreu um acelerado crescimento da produção e expansão de mercados. A descentralização geográfica da indústria . A subestimarão das importações. A tríplice aliança, as empresas privadas, as transnacionais e estatais. Globalização e privatização. O Brasil na economia global A Revolução Técnico - Científica. O Brasil na economia mundial A integração dos mercados à Mercosul Os corredores de exportação Composição das exportações brasileiras Composição das importações brasileiras

Princípios de Ensino De acordo com o artigo 3°. da lei n°. 9394/96, o ensino será ministrado com base nos seguintes princípios : I- Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II- Liberdade de aprender, ensinar , pesquisar , etc; III- Pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas; IV- Respeito a liberdade e apreço à tolerância; V- Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino; VI- Gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais; VII- Valorização da experiência extra - escolar; VIII- Gestão democrática do ensino público; IX- Garantia de padrão de qualidade; X- Valorização da experiência extra - escolar; XI- Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais. Finalidades da Educação - Pleno desenvolvimento do educando : Para que o aluno se desenvolva plenamente é necessário que a escola lhe ofereça condições . Somente a partir do momento em que a pessoa pode se desenvolver plenamente é que tem condições de se sentir realizada. - Preparo para o exercício da cidadania : O que caracteriza o cidadão é a sua participação na vida social , nas decisões que dizem respeito ao desenvolvimento da comunidade e do país. É preciso que todo cidadão tenha seus direitos respeitados e seja cumpridor de seus deveres . - Qualificação para o trabalho : A qualificação para o trabalho , como uma das finalidades da educação diz respeito ao ensino superior, porém pensemos principalmente no ensino fundamental . Será que os alunos saem da escola preparados para o trabalho ? Ninguém aprende a trabalhar utilizando apenas cadernos, livros e outros materiais didáticos semelhantes, é necessário que as escolas ofereçam condições de aprendizagem adequadas às atividades das regiões em que se localizam

Objetivos do Ensino Fundamental São quatro as finalidades específicas da educação básica: I- Desenvolver o educando: A escola tem uma responsabilidade importante nesse sentido e é todo o ambiente escolar que deve estar organizado de modo a favorecer o desenvolvimento dos educandos. II- Assegurar a formação comum indispensável para o exercício da cidadania: Nessa formação, estão incluídos aspectos relativos ao conhecimento das matérias escolares, mas também aspectos práticos para que o educando possa também participar ativamente de sua transformação. III- Fornecer os meios para progredir no trabalho : O mais importante não é o treinamento do aluno para o exercício de uma profissão, mas criar condições que favoreçam o desenvolvimento da compreensão e do espírito crítico em relação ao mundo do trabalho. IV- Fornecer os meios para progredir em estudos posteriores : É preciso que haja uma efetiva articulação entre os níveis de ensino, para que o aluno possa progredir do ensino fundamental para o médio. No artigo 32, a lei trata especificamente do objetivo fundamental, que é a formação básica do cidadão, a ser promovida mediante: I- O desenvolvimento da capacidade de aprender; II- A compreensão do ambiente natural e social; III- O desenvolvimento da aprendizagem; IV- O fortalecimento dos vínculos de família , dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca; A ênfase é colocada nos processos e não nos produtos ou nos conteúdos também mudam e o que faz a diferença é o domínio de processos.

Drogas Nome genérico de substâncias químicas, naturais ou sintéticas que provocam alterações psíquicas e podem causar danos físicos e psicológicos a seu consumidor. O uso constante pode provocar mudanças de comportamento e causar dependência. Na dependência psíquica, há um desejo compulsivo de usar a droga regularmente, por seus efeitos psicotrópicos. Na física, o usuário apresenta problemas orgânicos decorrentes da falta da substância. O consumo excessivo de algumas drogas - a overdose - pode levar à morte. Maconha - Conhecida também como marijuana, é obtida das folhas e flores secas da planta Cannabis sativa. Consumida na forma de cigarro, é a droga ilegal mais usada no mundo. Das extremidades da Cannabis sativa é obtido o haxixe, também consumido como cigarro. A substância psicoativa da maconha e do haxixe é o delta-9-tetrahidrocanabinol (THC). A maconha e o haxixe têm um teor de até 8% de THC, mas alguns tipos mais potentes de maconha, como o skunk, possuem até 33% de THC. Seus efeitos são relaxamento, hipersensibilização, sensação de bem-estar, fome, aceleração dos batimentos cardíacos, secura da boca e olhos avermelhados. Em doses elevadas, pode provocar alterações sensoriais, alucinações, delírios e agressividade. Entre as reações adversas estão ansiedade aguda, calafrios e pânico. O uso constante pode levar à redução da memória, distúrbios hormonais, dificuldade de concentração e aprendizado, perda de motivação, diminuição da libido e esterilidade temporária. Cocaína - Substância natural obtida a partir do tratamento químico, em laboratório, das folhas da Erytroxylum coca. Chega até o consumidor em forma de sal (cloridrato de cocaína), pedra (crack) ou pasta. Geralmente, é vendida como um pó branco que pode ser aspirado ou dissolvido em água para uso endovenoso. Seus efeitos iniciais são euforia, desinibição, falta de apetite, aumento do humor e da libido e sensação de poder. O uso contínuo pode causar quadro paranóico, irritabilidade e agressividade. Pode elevar a pressão arterial, provocar taquicardia e levar à parada cardíaca, o que em geral acontece nos casos de overdose. O uso crônico lesa o septo nasal e causa degeneração dos músculos esqueléticos.

Crack - Derivado da cocaína, é comercializado na forma de pequenas pedras, que se volatilizam quando aquecidas. Inalado ou fumado em cachimbos, é absorvido imediatamente pelos vasos sanguíneos . Estimula o cérebro e provoca euforia e sensação de onipotência. Há dilatação da pupila, aumento da percepção, do ritmo da respiração e dos batimentos cardíacos. O consumo regular pode levar à dependência em cerca de três meses. Os efeitos negativos são irritabilidade, delírios, alucinações, aumento de temperatura e pressão arterial, convulsões, problemas respiratórios e cardíacos. Também ocasiona perda de peso, problemas com a visão e dificuldade para dormir. Ecstasy (MDMA) - A Metileno-Dioxo-Meta-Anfetamina (MDMA) é conhecida pelo nome de Ecstasy. Alucinógeno sintético, costuma ser apresentado sob forma de tablete, cápsula ou em papel impregnado com a substância. Difundida a partir do final dos anos 80, é chamada, de início, "droga do amor", por estimular a libido. As anfetaminas são estimulantes que causam euforia e desinibição. O MDMA, uma anfetamina modificada, combina a ação estimulante a efeitos alucinógenos. Age diretamente na ligação entre os neurônios e os resultados são sentidos de 20 a 60 minutos depois de ingerida. Pode provocar uma sensação de intensa euforia e causar ansiedade, delírios, alucinações visuais e auditivas. Altera também o senso de percepção e avaliação da realidade. O aumento dos batimentos cardíacos pode levar à parada cardíaca. Há desidratação - o metabolismo acelerado eleva a temperatura do corpo (hipertermia) para até 42°C - e o usuário pode morrer devido ao excesso de consumo d'água. O uso prolongado pode danificar o fígado, o coração e o cérebro.

Modelo dos Tigres. Pequena extensão territorial, ausência de matérias-primas significativas e inexpressivo mercado consumidor torna inviável o modelo de substituição de importações. Atração do capital internacional em função dos seguintes fatores: Mão-de-obra barata, qualificada e disciplinada(leia-se super-explorada). Facilidades para entrada e saída de capitais, como no caso das ZFPI. Modelo exportador Importância do papel do Estado como orientador do desenvolvimento. A nível político, presença de governos autoritários e centralizadores. Grande número de semelhanças com o modelo japonês: Distribuição de renda. Investimentos em educação e tecnologia. Alto nível de poupança interna Influência da ética confuciana. Organização da economia em torno de grandes grupos econômicos.

Desmatamento A destruição de florestas em grande escala já atinge 46% das matas originais do planeta. Do total de 62.200.000 km² de mata nativa, apenas 33.400.000 km² ainda cobrem a superfície terrestre. Cerca de 170.000 km² de floresta desaparecem anualmente. Entre as principais formas de desmatamento estão as queimadas de extensas áreas para a prática de agricultura e pecuária. A expansão dos centros urbanos, a construção de estradas e a implantação de grandes projetos minerais e hidrelétricos também motivam as devastações. Outras causas importantes são a comercialização de madeira e o extrativismo de inúmeras espécies de interesse econômico. Segundo o Fundo Mundial para a Natureza (WWF), 1997 foi um dos anos em que mais se queimaram florestas no mundo. Calcula-se que essa forma de devastação tenha atingido uma área de 50.000 km² em todo o planeta. Um dos maiores incêndios começou em agosto: madeireiras da Indonésia deram início a queimadas nas florestas, que, em conseqüência da longa estiagem que atinge o país, se alastram por 6.000 km² e duram mais de dois meses. A gigantesca nuvem de fumaça gerada pelo incêndio encobriu os céus da Indonésia e se espalhou por Malásia, Filipinas, Cingapura e Brunei. Em setembro, 32 mil pessoas apresentaram graves problemas respiratórios na região. O Brasil é o recordista em desmatamento no mundo, de acordo com o WWF. Cerca de 15.000 km² de floresta são derrubados anualmente na Amazônia. Nessa região, as queimadas em 1997 foram 50% mais extensas que as do ano anterior. Impactos ambientais-Os desmatamentos provocam sério impacto no meio ambiente. Sendo as florestas o ecossistema mais rico em espécies animais e vegetais, sua destruição constitui grave risco à biodiversidade. A perda da cobertura vegetal causa a degradação do solo e, em decorrência, a desertificação. O extermínio das florestas também afeta o clima, pois elas regulam a temperatura, o regime de vento e de chuva. A redução da camada vegetal e a conseqüente diminuição da chuva levam ainda ao aquecimento da Terra.O desmatamento e a erosão do solo nas nascentes e nas margens dos cursos de água comprometem a rede hidrográfica, à medida que grande quantidade de terra e areia se deposita no fundo de rios e lagos, diminuindo sua profundidade. Esse fenômeno, conhecido como assoreamento, aliado à escassez de vegetação nativa, que antes absorvia a água, intensifica a incidência de enchentes

CRISE ENERGÉTICA A Energia Solar no Contexto Urbano, Frente a Crise Energética Brasileira Com a crise anunciada, sobretaxas e ameaça de apagões têm feito vários brasileiros passarem a buscar soluções de emergência para diminuir o consumo elétrico e ou para enfrentar os apagões. Neste contexto o uso das energias renováveis passou a ser bastante questionado e vislumbrado pelo consumidor final. Para o usuário urbano, a opção mais viável dentre elas é, sem dúvida, a energia solar. As aplicações da energia solar podem ser divididas em duas modalidades principais; As térmicas e as fotovoltaicas. No nível de tecnologia e escala de produção atuais, pode-se afirmar que, na área urbana, as aplicações térmicas podem representar uma boa economia de energia elétrica para o consumidor final, ao passo que a fotovoltaica pode servir para fugir do apagão, funcionando como fonte de energia elétrica de emergência, concorrendo, neste caso, com os geradores portáteis. AQUECIMENTO TÉRMICO SOLAR As aplicações térmicas são aquelas onde a luz do sol é transformada diretamente em calor pela absorção de superfícies escuras. O exemplo mais prático no contexto urbano é o aquecedor solar de água. Nele a água é aquecida nos coletores solares e armazenada em reservatórios térmicos (Boiler). Seu uso substitui torneiras e chuveiros elétricos, podendo representar economia de até 35% no consumo elétrico de uma residência. Sua aplicação é, a qualquer tempo, bastante vantajosa em casas, hotéis, indústrias e edifícios residenciais. Seu processo de fabricação é bastante simples e utiliza materiais bastante disponíveis como vidro, cobre, alumínio, aço etc. A indústria brasileira do setor, já produz reconhecidamente, sistemas de excelente qualidade e vem crescendo a passos largos. Para casas, o sistema pode se pagar dentro de dois ou três anos, sua vida útil é de mais de vinte anos. Seu custo de manutenção é muito baixo, pois requer o mínimo de intervenções. Importante dizer que o sistema funciona mesmo em dias nublados e os reservatórios podem conservar água quente por mais de três dias. Para dias seguidos de chuva, possui aquecimento elétrico complementar de forma a garantir o conforto. Aliás o conforto térmico, como em todo sistema de aquecimento centralizado, é muito superior ao do chuveiro elétrico. Isso deve-se a capacidade de vazão, muito superior, e a possibilidade de obter-se diversas combinações entre temperaturas e vazões, mesmo mantendo-se o valor de uma delas. Muito mais que um paliativo à crise atual, o aquecimento solar é uma solução definitiva em conforto e economia.

ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA As aplicações fotovoltaicas se baseiam na propriedade eletroquímica que alguns materiais possuem de transformar a luz em eletricidade - energia nobre e indispensável para funcionamento de equipamentos eletrônicos. Os painéis fotovoltaicos têm um custo bem superior ao dos coletores térmicos solares de potência equivalente, além de necessitar de maior área. Sistemas autônomos, requerem armazenamento - geralmente baterias - o que onera bastante o sistema, devido, principalmente, ao custo de manutenção. A energia solar fotovoltaica já é viável em diversas aplicações, mas, como sistema autônomo para uso doméstico, não consegue competir com o preço da energia elétrica das concessionárias via rede pública de distribuição, devido, principalmente ao alto investimento inicial requerido e custo de manutenção do sistema de armazenamento. Mas, aqui é importante salientar, que, neste caso, o usuário deixa de ser mero consumidor, passando a ser um autoprodutor de energia elétrica. O que é uma situação bastante diferenciada. Na situação atual, a energia fotovoltaica pode ser uma boa solução para fugir dos apagões através de sistemas de fornecimento elétrico de emergência, onde compete com os geradores portáteis. Suas principais vantagens comparativas são: ·Não utilizar combustível. ·Requerer pouca manutenção ·Apresentar funcionamento limpo, livre de vibração, barulhos etc. ·Funcionar em operação contínua, não necessitando de procedimentos de ativação. ·Vida útil dos painéis elevada - aproximadamente 25 anos. Aqui entra um alerta: geradores portáteis com motores de combustão interna não podem ser utilizados em ambientes fechados como o interior de casas e apartamentos, circunstância em que é letal, devido as emissões de CO.

REFORMA TRIBUTÁRIA A Reforma tributária, é uma reforma do sistema tributário existente no país que visa a hamonização tributária e parq que a tributação seja mais igualitária. Entenda mais sobre o assunto: Harmonização tributária, ideal econômico existente desde a era clássica, que atualmente tenta-se colocar em prática através de organizações como Mercado Comum do Cone Sul (Mercosul), União Européia (UE) e a Área de Livre Comércio das Américas (Alca). O objetivo da harmonização tributária é igualar o peso dos impostos de circulação de mercadorias para que haja livre circulação de produtos nos blocos regionais. No Brasil, há o exemplo da tentativa de se igualar o Imposto de Circulação de Mercadorias (ICM). Tributação, sistema de contribuições obrigatórias impostas pelos governos sobre as pessoas, as corporações e as propriedades, como fonte de receita para cobrir os gastos governamentais e outras necessidades públicas. Pode ser utilizado também para atender objetivos econômicos e sociais, como fomentar o desenvolvimento de uma economia de forma equilibrada, favorecendo ou penalizando determinadas atividades ou negócios, ou para realizar reformas sociais com melhor distribuição da renda ou da riqueza. A efetividade da ação governamental depende da disposição das pessoas sob seu governo estarem dispostas a ceder parte de sua soberania pessoal ou de suas propriedades, em troca de proteção e de outros tipos de serviços. A imposição é uma forma de realizar essa troca, e deve cumprir diferentes funções, que dependem dos objetivos do governo que a impõe. Os governos locais ou regionais obtêm receitas a partir de impostos sobre as propriedades físicas, embora o governo federal cobre impostos sobre a venda e impostos sobre a renda. Mas sua finalidade não reside apenas na obtenção de receitas, sendo também um instrumento essencial da política fiscal. Ao controlar a oferta monetária (mediante a política monetária) e a política fiscal, os governos têm a intenção de obter segurança econômica, com a finalidade de estabilizar os preços e aumentar o emprego.

Existem profundas diferenças entre os diversos sistemas impositivos de cada país, tanto no que diz respeito à receita como no que concerne aos gastos. Ao elaborá-los, os governos observam três indicadores da riqueza ou da capacidade de pagamento do contribuinte: suas receitas, seus gastos e seu patrimônio. Quase todas as democracias modernas consideram que um bom sistema impositivo precisa cumprir quatro princípios fundamentais: eqüidade (os encargos fiscais têm que ser proporcionais à capacidade de pagamento dos indivíduos); certeza (sua aplicação tem que ser clara e constante); aplicabilidade (seu cumprimento dependerá da facilidade de sua aplicação); e eficiência (tem que ser fácil de administrar). O controle da propriedade de outros tipos de bens era mais difícil, mas, à medida que se desenvolveram os mercados, foi se tornando mais fácil taxar a renda e a transferência de bens, obtendo-se numerosos benefícios a partir desses impostos. O surgimento do comércio internacional facilitou a criação dos direitos aduaneiros, que foram estabelecidos tanto com fins de arrecadamento como de controle das importações. O crescimento do comércio provocou a criação de múltiplos impostos, desde os indiretos, que taxam alguns bens de consumo (como ocorria antigamente com o sal), até impostos especiais, que taxam determinados produtos, como a gasolina, o álcool e o tabaco. Apesar das dificuldades para calcular a incidência dos impostos com exatidão, os governos procuram manter certa eqüidade vertical. A preocupação consiste em decidir sobre cobrar mais dos ricos ou dos pobres (imposto progressivo), de todos segundo a capacidade de pagamento (imposto proporcional), ou dos mais desfavorecidos (imposto regressivo). Quase todos os países industrializados preferem os progressivos, porque são mais eqüitativos (os ricos têm maior capacidade de pagamento) e porque tendem a reduzir as diferenças entre a riqueza e a pobreza.

MUTAÇÕES E CLONAGEM MUTAÇÕES Embora a replicação do ADN seja muito precisa, ela não é perfeita. Em raros casos, produzem-se erros e o ADN novo contém um ou mais nucleotídeos trocados. Um erro deste tipo, que recebe o nome de mutação, pode acontecer em qualquer área do ADN. Se acontecer na seqüência de nucleotídeos que codifica um polipeptídeo particular, este pode apresentar um aminoácido trocado na cadeia polipeptídica. Esta modificação pode alterar seriamente as propriedades da proteína resultante. Por exemplo, os polipeptídeos que distinguem a hemoglobina normal da hemoglobina das células falciformes diferem em apenas um aminoácido (ver Anemia das células falciformes). Quando se produz uma mutação durante a formação dos gametas, esta se transmitirá às gerações seguintes. Diferentes formas de radiação, como os raios X, assim como as temperaturas elevadas e vários compostos químicos, podem induzir a mutações. A substituição de um nucleotídeo por outro não é o único tipo possível de mutação. Algumas vezes, pode-se ganhar ou perder por completo um nucleotídeo. Além disso, é possível que se produzam modificações mais óbvias ou graves, ou que se altere a própria forma e o número dos cromossomos. Uma parte do cromossomo pode se separar, inverter e depois se unir de novo ao cromossomo no mesmo lugar. Isto é chamado de inversão. Se o fragmento separado se une a um cromossomo diferente, ou a um fragmemto diferente do cromossomo original, o fenômeno se denomina translocação. Algumas vezes, perde-se um fragmento de um cromossomo que faz parte de um par de cromossomos homólogos, e este fragmento é adquirido por outro. Então, diz-se que um apresenta uma deficiência e o outro uma duplicação. Outro tipo de mutação produz-se quando a meiose erra a separação de um par de cromossomos homólogos. Isto pode originar gametas - e portanto zigotos - com cromossomos demais, e outros onde faltam um ou mais cromossomos. Os indivíduos com um cromossomo a mais são chamados trissômicos, e aqueles nos quais falta um, monossômicos. Ambas as situações tendem a produzir incapacidades graves. Por exemplo, as pessoas com síndrome de Down são trissômicas, com três cópias do cromossomo 21. Reprodução assexuada, formação de um novo indivíduo a partir de células paternas, sem que exista meiose, formação de gametas ou fecundação. Existem vários tipos, como a partenogênese ou a formação de novos seres a partir de brotos, como em celenterados e ouriços-do-mar. Alguns animais, como os platelmintos, são capazes de se dividir em várias partes através da fissão, e cada uma delas vai constituir um novo ser. Em geral, as plantas se reproduzem de forma assexuada através de seus ramos (como é o caso dos morangos), dos bulbos ou tubérculos (batata). Clone, organismo ou grupo de organismos que derivam de outro através de um processo de reprodução assexuada. O termo tem sido aplicado tanto a células quanto a organismos, de modo que um grupo de células que procedem de uma célula única também recebe este nome. Em geral, os clones têm características hereditárias idênticas, ou seja, seus genes são iguais. Por exemplo, os gêmeos idênticos são parte de um clone. Os procariontes, a maioria dos protozoários e algumas leveduras reproduzem-se por clonagem. Devido aos recentes progressos da engenharia genética, os cientistas podem isolar um gene individual (ou grupos de genes) de um organismo e implantá-lo em outro de uma espécie diferente (ver Clonagem de genes). Na década de 1990, cientistas começaram a clonar organismos inteiros. O primeiro deles foi uma ovelha, que ficou conhecida como Dolly, clonada a partir de uma célula mamária de outra ovelha. No final de 1998, cientistas japoneses anunciaram êxito numa experiência de clonagem de vacas. Fecundação, em biologia, fusão dos materiais dos núcleos de dois gametas, com a formação do zigoto, ou embrião. A conjugação (reprodução assexuada) ocorre entre bactérias, algas e outros organismos inferiores. Na maioria das formas de vida superiores, a reprodução é o resultado da união de dois gametas diferentes (heterogametas), um masculino e um feminino

FECUNDAÇÃO CRUZADA A maioria das plantas e animais caracteriza-se pela fecundação de um óvulo por um espermatozóide. Este tipo de fecundação é muito importante, já que permite que exista uma grande variedade, por causa da recombinação de genes. A maior parte das espécies de plantas e animais é dióica, isto é, os espermatozóides e os óvulos desenvolvem-se em organismos separados. Já nas espécies monóicas, ou hermafroditas, ambos os tipos de gameta são produzidos pelo mesmo indivíduo. Nestas espécies, evita-se a auto-fecundação, pois o desenvolvimento dos óvulos e dos espermatozóides acontece em momentos diferentes, ou, como no caso das minhocas, por causa da localização dos órgãos sexuais e da forma de acasalamento. Conjugação, em biologia, forma de reprodução sexual mais simples. Acontece nos organismos unicelulares (Protista), quando dois organismos similares se unem e trocam material genético. Uma vez finalizado o intercâmbio, os indivíduos separam-se. Depois, geralmente, cada um se reproduz por fissão. Fissão (biologia), em biologia, tipo de reprodução assexuada que se caracteriza pela divisão de um corpo em duas ou mais partes, sendo que cada uma forma um indivíduo completo. Clonagem de genes, processo através do qual se pode isolar um gene entre todos os que existem num organismo, o que permite realizar sua caracterização. Para isso, obtém-se fragmentos de ADN de um indivíduo, que são colocados no código genético de um bacteriófago, o qual é introduzido numa bactéria. Então se separa esta bactéria, à qual são dadas condições para crescer e produzir um conjunto de bactérias idênticas. Assim, produz-se a quantidade suficiente de ADN inserido clonado para caracterizar o gene. Desta maneira, é possível estudar os genes que codificam proteínas e que despertam mais interesse, ou aqueles cuja inativação, em conseqüência de uma mutação, dá origem a uma doença específica. ALTERAÇÕES DE UM ÚNICO GENE São conseqüência de uma mutação em um único gene, traduzida na ausência ou alteração da proteína correspondente. Isso pode modificar algum processo metabólico ou de desenvolvimento e provocar uma doença. A teoria genética moderna da seleção natural pode ser assim resumida: os genes de uma população de animais ou plantas que se entrecruzam sexualmente constituem um "conjunto" de genes. Os genes competem neste "conjunto" da mesma maneira que as moléculas primitivas que se reproduziam faziam-no no "caldo" primitivo. Na prática, a vida dos genes do "conjunto" de genes transcorre de duas formas: ou assentando-se em corpos individuais que ajudam a construir, ou transmitindo-se de um corpo ao outro, através do espermatozóide ou do óvulo, no processo de reprodução sexual. Qualquer gene que se origina no "conjunto" genético é resultado de uma mutação ou erro aleatório, no processo de cópia dos genes. Uma vez que se produziu uma mutação nova, esta pode se estender através do "conjunto" genético, por meio da mistura sexual. A mutação é a última origem da variação genética. Existem várias razões que explicam a causa da freqüência de variação dos genes: imigração, emigração, deslocamentos aleatórios e seleção natural. A imigração, emigração e desvios aleatórios não têm demasiado interesse do ponto de vista da adaptação, embora na prática possam ser muito importantes. No entanto, a seleção natural é fundamental para explicar a melhora da adaptação, a complexa organização funcional da vida e os atributos de progresso que, discutivelmente, podem-se classificar como evolução. Alguns têm mais qualidades para sobreviver e reproduzir-se do que outros. Os organismos cujas características para sobreviver e reproduzir-se são melhores, tenderão a contribuir com mais genes para os "conjuntos" genéticos do futuro do que aqueles cujas características sejam más para esta finalidade: os genes que tendem a formar organismos bons serão predominantes nos "conjuntos" genéticos. A seleção natural traduz-se nos diferentes níveis de sucesso que alcançam os organismos na sobrevivência e reprodução: isto é importante por causa dos requisitos necessários para a sobrevivência dos genes no "conjunto" genético.

Guerra Fria Guerra Fria, confronto ideológico entre os Estados Unidos e a União Soviética. Não houve um conflito militar direto entre as duas superpotências, mas ocorreram intensas lutas econômicas e diplomáticas. ANTECEDENTES Os Estados Unidos intervieram nos conflitos internos russos e até 1933 não reconheceram o Estado soviético. Embora aliados contra a Alemanha nazista, a aliança se desfez após a vitória sobre a própria Alemanha, por causa de insuperáveis diferenças ideológicas. Os diferentes interesses pós-1945 levaram a suspeitas e hostilidades mútuas em meio a uma rivalidade crescente fundamentada na ideologia. Alguns historiadores, invocando a geopolítica e outras razões, argumentam que as relações entre os poderes durante a Guerra Fria não eram piores do que as existentes em outras épocas. Entretanto, a natureza ideológica da luta e a ameaça de um holocausto nuclear colaboraram para esconder as tensões políticas que ressurgiram em várias partes do mundo, uma vez que a antiga forma de organização e relacionamento entre os países havia sido modificada. Paradoxalmente, a Guerra Fria assegurou a paz militar na Europa durante quase 50 anos. MANOBRAS E CONTRAMANOBRAS Em 1948, Truman lançou o Plano Marshall para a reconstrução da Europa Central e Ocidental, propondo a criação de uma aliança militar que seria a chamada Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). No ano seguinte, os soviéticos conseguiram a bomba atômica e nas lutas civis chinesas foram vencedores os comunistas que se aliaram a Stalin. Na Guerra da Coréia (1950-1953), enfrentaram-se o regime comunista do Norte e o pró-ocidental do Sul. As tensões da Guerra Fria foram reativadas no final da década de 1950, quando ambos os lados começaram a desenvolver projetos para a construção de mísseis balísticos intercontinentais. A União Soviética tentou proteger a Alemanha Oriental comunista de uma fuga da população para o Ocidente ao construir o Muro de Berlim em 1961. Cada superpotência também tentava influenciar as nações emergentes da Ásia, da África, do Oriente Médio e da América Latina. Em 1962, surgiu uma grave crise quando a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS) instalou mísseis em Cuba e o presidente John Fitzgerald Kennedy ameaçou com represálias nucleares. Os soviéticos retiraram os mísseis em troca da promessa de Kennedy de não invadir Cuba. Ambos os lados tornaram-se mais moderados devido à crise dos mísseis de Cuba, demonstrando a relutância mútua em travar uma guerra nuclear. De alguma maneira, a rígida polarização anterior foi arrefecida. Os soviéticos se enfraqueceram devido à cisão entre a China e Moscou, aos acontecimentos em Praga na primavera de 1968 e às manifestações opositoras em outros países da Europa Oriental Enquanto isso, os Estados Unidos estavam lutando no Vietnã, uma ação militar que custou a vida de 57 mil soldados norte-americanos e 2 milhões de vietnamitas. Por volta de 1973, as duas superpotências chegaram a um acordo sobre uma política de distensão na tentativa de deter a corrida armamentista. Foi o acordo Salt de limitação de armas estratégicas.

FIM DA GUERRA FRIA Em 1985, Mikhail Gorbatchov e Ronald Reagan, que no começo da década haviam iniciado um novo plano de desenvolvimento armamentístico, decidiram reduzir sua presença na Europa. A reunificação alemã e o esfacelamento da URSS colaboraram para o fim da Guerra Fria. George Bush declarou a necessidade de "uma nova ordem mundial". Em maio de 1997 foi assinado um acordo histórico entre a Rússia, representada pelo presidente Boris Yeltsin, e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), sendo seu secretário-geral Javier Solana. O acordo estendeu a atuação da Otan aos países do antigo bloco soviético e foi reconhecido pela sua Ata de fundação no que diz respeito às relações mútuas e de cooperação entre a Otan e a Rússia. As duas partes deixavam de considerarem-se adversárias, razão pela qual numerosos analistas têm considerado o fato o fim definitivo da Guerra Fria. A Guerra Fria significou um período especial na história da humanidade. Embora não tenha ocorrido um confronto bélico entre os dois blocos, o clima de animosidade entre os Estados Unidos e a União Soviética era cada vez mais agravado pela propaganda e espionagem. O domínio de armas atômicas pelos soviéticos representava os riscos de um conflito direto. Origens e propagação da Guerra Fria Ao findar a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) a Europa, até então centro da civilização mundial e sede do capitalismo, entrou em declínio. Já durante o conflito, as potências européias tradicionais, como a França e a Inglaterra, foram incapazes de derrotar sozinhas as potências do Eixo: Alemanha, Itália e Japão. De fato, a libertação da Europa deveu-se quase exclusivamente à participação de dois países: União Soviética e Estados Unidos. Terminada a guerra, a situação mostrou-se ainda mais grave, pois a Europa não tinha condições de empreender sua reconstrução. Ao declínio da Europa correspondeu, paralelamente, a ascensão dos Estados Unidos e da União Soviética. Porém, no dia seguinte à guerra, os aliados da véspera estavam em campos divididos. Dois sistemas repartiam claramente o mundo: o capitalismo e o socialismo. O confronto ideológico entre eles passou a ser conhecido como guerra fria. Sua origem situa-se no fato de a Europa continental ter sido libertada pelo Exército Vermelho soviético, que ocupava dez capitais européias, de Viena a Berlim, passando por Budapeste, Varsóvia, Praga e Bucareste. Enquanto a presença soviética era sentida maciçamente, os Estados Unidos, logo após o conflito, começaram a retirar suas tropas. A desmobilização norte-americana, todavia, alarmou a Europa, que, diante do avanço soviético, se via completamente incapaz de se defender. Esse desequilíbrio fez com que os Estados Unidos suspendessem imediatamente a desmobilização, a fim de evitar a hegemonia soviética na Europa.

Atualidades: Agenda 21 Agenda 21, denominação dada a um dos acordos mais importantes assinado pelas nações participantes da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento - conhecida como Eco-92 - realizada no Rio de Janeiro (ver Desenvolvimento sustentável). Contém mais de 2.500 recomendações para criar melhores condições para a população mundial e a preservação do meio ambiente, no próximo século. Constitui um programa de ação para implementar um modelo de desenvolvimento sustentável que leve à compatibilização das atividades econômicas com os recursos naturais e a qualidade de vida das populações. A agenda 21 está dividida em 4 seções: Dimensões Sociais e Econômicas, Conservação e Gerenciamento dos Recursos para o Desenvolvimento, Fortalecimento dos Principais Grupos Sociais e os Meios de Implementar as Ações Propostas. Seus temas são abordados de forma abrangente. Sua relevância se prende ao fato de oferecer opções práticas que podem ser implementadas e por destacar o papel de cada um dos diversos segmentos que compõem a sociedade. Seus programas de ação estão alicerçados na idéia de que a população, o consumo e a tecnologia são fundamentais para a mudança ambiental na Terra. A colaboração entre as nações é enfatizada como forma de se alterar o quadro de pobreza e degradação ambiental que domina nas sociedades no mundo atual. Desenvolvimento sustentável, termo aplicado ao desenvolvimento econômico e social que permite enfrentar as necessidades do presente, sem pôr em perigo a capacidade de futuras gerações para satisfazerem suas próprias necessidades. Durante as décadas de 1970 e 1980 tornou-se cada vez mais claro que os recursos naturais estavam sendo dilapidados em nome do "desenvolvimento". Estavam se produzindo mudanças imprevistas na atmosfera, nos solos, nas águas, entre as plantas e os animais e nas relações entre todos eles. Foi necessário reconhecer que a velocidade da transformação era tal que superava a capacidade científica e institucional para minimizar ou inverter o sentido de suas causas e efeitos. Estes grandes problemas ambientais incluem: 1) o aquecimento global da atmosfera; 2) o esgotamento da camada de ozônio da estratosfera; 3) a crescente contaminação da água e dos solos pelos derramamentos e descargas de resíduos industriais e agrícolas; 4) a destruição da cobertura florestal (ver Desmatamento); 5) a extinção de espécies (ver também Espécies ameaçadas); 6) a degradação do solo. Ao final de 1983 criou-se, dentro da Organização das Nações Unidas, uma comissão independente para examinar estes problemas e sugerir mecanismos que permitam à crescente população do planeta satisfazer suas necessidades básicas sem pôr em risco o patrimônio natural das gerações futuras. Após a comissão, o acontecimento internacional significativo seguinte foi a cúpula da Terra, ocorrido em junho de 1992, no Rio de Janeiro. Denominada oficialmente Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, no qual estiveram representados 178 governos, incluindo 120 chefes de Estado, também ficou conhecida como Eco-92 ou Rio-92. Tratava-se de encontrar modos de traduzir as boas intenções em medidas concretas e de que os governos assinassem acordos específicos para enfrentar os grandes problemas ambientais e de desenvolvimento. Os resultados da cúpula incluem convenções globais sobre a biodiversidade e o clima, uma Constituição ou Carta da Terra, de princípios básicos, e um programa de ação chamado Agenda 21, para pôr em prática estes princípios. Os resultados foram relativizados pela negativa de alguns governos a aceitar os cronogramas e objetivos para a mudança ou concordarem com a adoção de medidas vinculantes. O programa de ação contido na Agenda 21 aborda, em seus 41 capítulos, quase todos os temas relacionados com o desenvolvimento sustentável que possam ser imaginados; porém, não está suficientemente financiado. Entretanto, a conferência foi um exercício transcendental de conscientização ao mais alto nível político. A partir dela, nenhum político relevante poderá alegar ignorância dos vínculos existentes entre o desenvolvimento e o meio ambiente.

Organizações ambientalistas, instituições que atuam em prol da proteção e conservação do meio ambiente, podendo ou não pertencerem à esfera do poder público. As organizações de governo preparam em termos técnicos a legislação ambiental, gerenciam as unidades de conservação, realizam pesquisas ecológicas e fazem a fiscalização. As organizações não governamentais (ONGs) ambientalistas lutam pela preservação do meio ambiente procurando sensibilizar a opinião pública e empresas e buscar a cooperação do governo, nas suas diferentes esferas do poder. Trabalham ecologia.ndo, conscientizando e criando formas de pressão, para reverter situações que atentem contra o meio ambiente. Destacam-se também por realizar estudos, fazer monitoramentos e publicar relatórios, livros, vídeos e propagandas, que elevam o nível de conscientização dos problemas ambientais. Dedicam-se a salvar determinadas espécies da fauna que estão em extinção, como a defesa das baleias e do mico-leão no Brasil. Há entidades que atuam em escala mundial entre as quais podem ser citados o Greenpeace, Amigos da Terra, Fundo Mundial para a Natureza (WWF) e a União Internacional para Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais, que foi criada em 1934. No Brasil, há um número significativo de entidades que trabalham dedicados à causa ambiental. A Agenda 21 reconheceu o papel importante das ONGs como parceiras para o desenvolvimento sustentável. Ecologia no Brasil, ciência que se desenvolveu no mundo a partir de pesquisas realizadas no Brasil. Muitos dos naturalistas que visitaram o Brasil no século XVIII, como Alfred Wallace, Alexander von Humboldt, Johann von Spix, Karl von Martius e Saint-Hilaire, dedicaram-se à pesquisa da nossa flora e fauna, também sob o ponto de vista ecológico. Mas foi o naturalista dinamarquês Eugenius Warming (1841-1924), quem introduziu a noção de ecologia, ao estudar, entre 1863 e 1866, a vegetação dos campos cerrados nos arredores de Lagoa Santa (Minas Gerais), onde esteve a convite de Peter Lund. Com base no que observou no Brasil, Warming escreveu o livro Plantesamfunde (As comunidades vegetais, 1895), primeira obra sobre ecologia publicada no mundo. Só 30 anos mais tarde apareceu o livro Etologia Animal, de Elton, que estudou o comportamento dos animais e o meio ambiente em que vivem. Em 1942, foi publicado no Brasil o primeiro trabalho sobre ecologia, de autoria do botânico Félix Kurt Rawitscher, o qual abriu o caminho para o desenvolvimento da ecologia com base em estudos experimentais no país. Seguiram-se outros dois que, além de analisar a influência dos fatores climáticos, tiveram grande importância didática na introdução dos métodos de pesquisa ecológica no país. O primeiro trabalho experimental de ecologia de campo no Brasil, Profundidade dos solos e vegetação dos cerrados no Brasil Meridional, escrito por Rawitscher, Ferri e Rachid, foi publicado nos Anais da Academia Brasileira de Ciências, em 1943. Compreendendo a importância dessa ciência, a Universidade de São Paulo criou, há mais de duas décadas, no Instituto de Biociências, um Departamento de Ecologia Básica. Desde então, vários outros institutos e faculdades têm criado departamentos dedicados à ecologia

Guerra no Iraque História de um pesadelo No dia 18 de março de 2003, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush deu um prazo de 48h para que o líder iraquiano, Saddam Hussein, e seus filhos deixassem o Iraque, ocaso contrário daria início à guerra no país. Os líderes iraquianos não só rejeitaram o ultimato de Bush, como ameaçaram dizendo que os soldados que invadissem o Iraque iriam morrer decaptados. Com essa atitude o governo americano qualificou a rejeição como um "erro" e afirmou que o próximo passo dependeria de Saddam. No mesmo comunicado a Casa Branca informou que aguardava uma decisão da Turquia permitindo o uso das bases do país para abrigar as tropas americanas. O Japão e a Austrália apoiaram os Estados Unidos na guerra e por apoiar Bush, Tony Blair - Primeiro-ministro do Reino Unido - perdeu três ministros. Pouco antes de vencer o prazo de 48h dado pelo presidente Bush, aproximadamente às 17h50 em Brasília, o exército americano iniciou os ataques sobre a região desmilitarizada do Iraque. Os aviões americanos e britânicos começaram a atacar posições iraquianas nas zonas de exclusão aérea, situadas no sul e oeste do país. Moradores de Bagdá começaram a abandonar a capital com medo dos ataques. Aliados desde o início da crise iraquiana, os Estados Unidos e o Reino Unido tinham 280 mil soldados na região, posicionados para invadir àquele país, no que Bush classificava de ataque preventivo com o objetivo de acabar com a suposta capacidade de Saddam usar armas químicas, biológicas ou nucleares, ou de fornecer tais armas a grupos muçulmanos como a rede Al Qaeda, de Osama bin Laden. Nos Estados Unidos, o país foi colocado em alerta máximo contra possíveis ataques terroristas. O espaço aéreo foi fechado em algumas localidades que poderiam ser alvo de atentados. No segundo dia, 20, da "Operação Liberdade do Iraque", a capital de Bagdá voltou a tremer devido a uma série intensa de explosões. A Primeira Força Expedicionária dos Fuzileiros Navais cruzou a fronteira do Kuwait, dando início à primeira operação por terra ao Iraque. Os soldados usavam roupas especiais para o caso de sofrerem ataques de armas químicas e biológicas. No terceiro dia os bombardeios foram mais intensos, funcionários do Pentágono denominaram a ação como o "Dia-A", que marcava o começo de bbombardeiosmais intensos que deixaram dezenas de prédios em chamas. Durante a madrugada as tropas se deslocaram na direção da cidade de Basra que é a segunda maior cidade do Iraque e a região que possui as maiores reservas de petróleo do país. O governo iraquiano ordenou que todos os jornalistas da CNN deixassem imediatamente o país. No dia 24 de março, o ditador fez um discurso dizendo: "A vitória está próxima. Hoje, nós estamos numa posição que satisfaria os amigos e irritaria os inimigos e todos os infiéis". E ainda prometeu que venceria os Estados Unidos e seus aliados. Já no dia 26, relatos mostravam que de 300 a 500 iraquianos já teriam morrido no enfrentamento entre as cidades de Najaf e Kerbala. Neajaf fica a 160 quilômetros de Bagdá e Kerbala a apenas 80. Nessa altura dos acontecimentos, os números de manifestações contra a guerra aumentavam, até mesmo na terra do presidente norte-americano, e na Europa, consumidores boicotavam a compra de produtos fabricados nos EUA. Na noite do dia 28, a capital do Iraque sofreu um dos ataques mais violentos até o momento. O ataque deixou o Centro de Comunicações Internacional, que opera o sistema telefônico do Iraque, em chamas. Prédios próximos ao Ministério da Informação também foram atingidos, bem como o palácio presidencial de Al Salam.

Na manhã do dia 04 de abril, as forças anglo-americanas no Iraque assumiram o controle completo do aeroporto de Bagdá, na periferia sul da cidade. Começaram a surgir rumores sobre a saúde do ditador, pois Saddam não é visto em público a cerca de dois anos, mas o ministro Naji Sabri, alega que o presidente iraquiano não está ferido, nem morto. No dia 09, centenas de xiitas se juntaram a moradores de Bagdá e foram para as ruas comemorar o que consideravam o fim do regime de Saddam Hussein. Ao mesmo tempo acontecia uma onda de saques pela cidade. Contudo uma pergunta corria pelo mundo: Onde está Saddam e seus filhos? O ditador foi atacado por quatro bombas destruidoras. Não sei se ele sobreviveu - disse Bush, em entrevista cedida ao lado de Tony Blair - A única coisa que sei é que ele está perdendo poder. Fuzileiros navais dos Estados Unidos assumiram no dia 14, o controle do centro da cidade natal de Saddam Hussein, Tikrit. Os comandos americanos afirmaram que 2,5 mil partidários do líder iraquiano ainda defendiam a última cidade iraquiana controlada pelo regime do ditador. A cidade localizada a 175 quilômetros ao norte de Bagdá é o maior centro iraquiano que ainda não estava sob o controle de forças lideradas pelos EUA. E de acordo com o Pentágono, 114 soldados dos EUA morreram durante a guerra, 102 em combate e cerca de 400 ficaram feridos. O general Vicent Brooks, porta-voz do Comando Central dos EUA, disse no dia 15, que depois que as tropas americanas tomaram a cidade de Tikrit, a guerra no Iraque estava chegando ao fim. Os Estados Unidos retiraram parte de seus porta-aviões e a Força Aérea americana também, era o início do fim. Os fuzileiros navais americanos capturaram o coração da cidade de Tikrit, no norte do Iraque, sem encontrar a resistência que esperavam. Líderes da oposição iraquiana iniciaram uma reunião perto da cidade de Nassiriya para apresentar suas idéias visando à formação de um novo governo, na primeira de uma série de conferências patrocinadas pelos EUA. E nessa história toda o que restou foi um passado em ruínas, até o museu de arqueologia de Bagdá, o mais importante, foi saqueado. Um grupo de aproximadamente dez ladrões invadiu algumas salas de exposição do museu. Os vândalos deixaram para trás vários vasos e estátuas quebrados no chão, além de caixas de madeira espalhadas pelo local. Peças milenares, remanescentes do império Assírio e Babilônico desapareceram. Guerra no Iraque - fim do pesadelo ...Os Estados Unidos retiraram parte de seus porta-aviões e a Força Aérea americana também, era o início do fim. Os fuzileiros navais americanos capturaram o coração da cidade de Tikrit, no norte do Iraque, sem encontrar a resistência que esperavam. Líderes da oposição iraquiana iniciaram uma reunião perto da cidade de Nassiriya para apresentar suas idéias visando à formação de um novo governo, na primeira de uma série de conferências patrocinadas pelos EUA. E nessa história toda o que restou foi um passado em ruínas...

SISTEMAS FOTOVOLTAICOS INTERLIGADOS A REDE PÚBLICA Uma aplicação da energia fotovoltaica para áreas urbanas, que vem se delineando em diversos países, é o sistema fotovoltaico interligado a rede pública. Esta configuração dispensa armazenamento local e não necessita atender toda a demanda do consumidor, pois em situação de deficit, a oferta é complementada pela rede. Além disto, o aproveitamento da energia gerada é quase total, pois quando houver excesso da produção em relação ao consumo, este é repassado a concessionária, gerando crédito para o proprietário. A projeção de queda de preço dos painéis fotovoltaicos, mostra que estes sistemas devem se tornar um investimento bastante atraente em pouco

No Brasil, a UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina projetou e montou o primeiro sistema fotovoltaico interligado a rede pública do país. Servindo também para coleta e avaliação de dados, o sistema produz 2 KW de pico e vem funcionando satisfatoriamente, desde setembro de 1997. A produção anual é equivalente ao consumo de uma família de quatro pessoas em uma residência típica brasileira (2). AS ENERGIAS RENOVÁVEIS EM OUTROS SETORES Finalmente lembramos que as soluções aqui apontadas são voltadas apenas ao consumidor final na área urbana e, por motivos obvios, só pode atender uma pequena parcela da população. Em relação ao setor de geração, as soluções em termos de energias renováveis são inúmeras, suas aplicações trarão benefícios a população como um todo. No setor privado, rural e industrial, as aplicações viáveis também se multiplicam. O Brasil é bastante privilegiado pela disponibilidade de fontes de energias renováveis. Temos que nos conscientizar disto e da importância de preservarmos as condições ambientais do nosso planeta. Evitar desperdícios é sempre uma boa prática. Cobrar dos nossos governantes ações compatíveis com nosso potencial, tais como investimento em pesquisas e um melhor planejamento do setor energético, também é um exercício de cidadania, talvez um dos mais importantes

INTRODUÇÃO Os problemas da Rússia se agravam, afetam as bolsas internacionais e ameaçam o Brasil. Incapaz de honrar suas vidas e com o rublo sob queda livre, a Rússia está em meio a uma falência. DESENVOLVIMENTO Para o mercado financeiro mundial, os dias têm sido intermináveis. A economia derrete por toda parte do mundo, acabando de vez com as idéias de quem julgava a crise era uma peculiaridade dos países emergentes. Pela primeira vez na História os títulos do Tesouro dos Estados Unidos, a mais rica e mais poderosa economia do planeta, foram negociados com uma desvalorização de 20% sobre seu valor de face. A Rússia comanda o desespero. Os problemas financeiros da ex-superpotência ganharam as ruas e se transformaram em caos político e social. Da Alemanha, ouve-se o presidente Helmut Kohl em favor dos russos, de quem os bancos germânicos são os principais credores. "George Soros, o megainvestidor e megavilão das finanças internacionais, também perdeu US$ 2 bilhões nas últimas semanas". O Diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Michel Camdessus, convocou os ministros da Economia do continente para uma reunião de emergência em Wasbington. Camdessus quer que façam o possível e o impossível para evitar que se repita aqui o cenário que se assiste hoje na Rússia. O esforço de uma ação conjunta internacional é louvável. O problema é que a iniciativa, parte do FMI, desmoralizado pela ineficácia de suas intervenções para tentar represar a crise, primeiro na Ásia, agora na Rússia. Em Moscou, a renúncia de Yeltsin é tida como questão de dias. Em seu lugar, assumiria, para um mandato de 90 dias, o atual primeiro-ministro Viktor Chernomyrdin. Enquanto isso, a crise materializa-se nas filas em frente aos bancos e na corrida às lojas. A população russa troca socos em praça pública na tentativa desesperada de transformar rublos em dólares (oficialmente o câmbio do rublo foi suspenso pelo governo) e estocar-se de gêneros antes da próxima remarcação de preços (que chegam a ser feitas três vezes ao dia).

Nos gabinetes, mais do que ação, vê-se gente de primeiro escalão esquivando-se da responsabilidade pela situação. "Stanley Fischer, vice-diretor-gerente do FMI, afirmou que a Rússia foi incapaz de atender os seus compromissos e teve de reestruturá-los de forma unilateral, infeliz e condenável". ..."O Primeiro-Ministro russo dava outra versão: A administração do FMI entende que também tem responsabilidade moral pelo que está acontecendo, disse Chernomyrdin". Terá o apoio do FMI a demissão de Anatoly Chubais, principal negociador da dívida russa e tido como o mais sério integrante da equipe econômica daquele país? Defensor de um controle mais rígido de gastos públicos, Chubais foi quem abriu caminho para a Rússia levantar US$22 bilhões junto à instituição internacional. Camdessus passou o chapéu de Yeltsin entre os países ricos, vendendo a idéia de que essa bolada colocaria o país de volta aos trilhos. Depois, referendou o megacalote (estimado em US$ 50 bilhões) que Yeltsin aplicou em seus credores. O presidente russo, na luta para manter-se no cargo, estaria para decretar um pacote de inspiração soviética, trazendo de volta ao controle estatal indústrias estratégicas recém-privatizadas. As medidas, condição imposta pelo parlamento russo para confirmar a indicação do novo primeiro-ministro, incluiriam ainda fixação de preços, impressão de dinheiro e, finalmente, o rompimento com o FMI. Conclusão A Rússia está em crise crescente, para que ela saia desta crise teriam que ser tomada duas providências, fazer reformas internas e empréstimo financeiro, porém estás duas hipóteses estão descartadas, o socialismo na Rússia quebrou.

Crise no Estado No campo político-social, a Pós-modernidade se traduz por uma profunda apatia e desinteresse, explicado pela própria ausência de ideais, de verdades pelas quais lutar, de ideologias, de certezas e objetivos. Ao mesmo tempo, a Pós-modernidade possui uma outra característica incompatível com um projeto político, que é o seu lado imediatista; busca-se viver o momento sem se preocupar com o futuro, o que não deixa de ser um efeito da busca de emoções. Soma-se a isso o fato de que o mundo moderno não conseguiu cumprir suas promessas, como o paradigma do crescimento econômico infinito, da erradicação das doenças e o prolongamento da vida (até a extinção da morte), etc. Idéias estas presentes tanto no mundo capitalista Pós-Revolução Francesa, como no ideal comunista de progresso e desenvolvimento. Escreve o Correio Braziliense, em seu caderno X-Tudo: "Política, tô fora! Três anos depois do movimento dos caras-pintadas, os adolescentes cansaram da Política. A cada ano diminui o número de jovens de 16 e 17 anos que se apresentam por livre e espontânea vontade para retirar o título de eleitor. São seis milhões de eleitores (im)potenciais, que podem decidir uma eleição presidencial. Em 1989, Fernando Collor derrotou Lula por 4 milhões de votos de diferença." A própria existência de um Estado, com instituições necessariamente baseadas em mando e obediência, vai contra a tendência igualitária e auto-gestionária. Além do mais, as instituições político-representativas, criadas pela modernidade para solucionar seus problemas, parecem não conseguir cumprir sua finalidade. A solução, diriam os Pós-modernos, é destruir os mecanismos de soluções.

Notícias demonstrando a perda da autoridade do Estado não faltam na imprensa, tanto escrita como falada. Mesmo o surgimento do chamado "Direito Alternativo" ou "Direito Achado na Rua ", serve como indicador de uma nova situação de soberania. Já não é mais o ordenamento jurídico do Estado-nação que impõe uma norma de conduta a todos os seus membros, mas as normas de grupos - até então tido como marginalizados - que formam um novo tipo de ordenamento jurídico, paralelo ao Estado. Também não são menos conhecidos os atos internacionais de terrorismo ou mesmo o crescimento do fundamentalismo islâmico, que não concebe fronteiras na sua "Guerra Santa". Escreve Alvin Toffler: "Quando um aiatolá Khomeini intoxicado de sangue pediu que um mártir assassinasse Salman Rushdie, cujo romance 'The Satanic Verses' (Os Versos Satânicos) Khomeini denunciava como sendo blasfemo, ele enviou uma mensagem histórica a todos os governos do mundo. (...) Khomeini estava dizendo ao mundo que a nação-estado já não era o único, ou mesmo o mais importante, ator no palco mundial. De maneira superficial, ele parecia estar dizendo que o Irã, que é um estado soberano, tinha o 'direito' de ditar o que os cidadãos de outras nações igualmente soberanas podiam ou não ler. Ao reivindicar esse direito, e ao ameaçar exercê-lo com o uso do terrorismo, Khomeini de repente tirou a censura de um nível de preocupação interna e lançou-a no nível de problema global." O secularismo é, sem sombra de dúvida, um dos pilares da "democracia moderna". Na mesma medida em que a humanidade caminha para o misticismo, o sistema representativo, que nasceu na Revolução Francesa e no seu "iluminismo", caminha para sua extinção. Assim se exprime Marilyn Ferguson: "Ambos, Capitalismo e Socialismo, tais como os conhecemos, giram em torno de valores materiais. São filosofias inadequadas para uma sociedade tranformada." Como evitar o enfraquecimento do Estado se até o meios de comunicação não respeitam fronteiras? Independentemente da ideologia, da tradição ou da cultura de cada povo, a comunicação invade cada país e cada lar. Onde houver uma televisão, um computador ou até mesmo um fax, aí está o mundo, aí está a "aldeia global ". Até que ponto um homem, ávido de misticismo e que busca as emoções e o prazer como finalidade da vida, pode se adaptar a um Estado que foi chamado por Weber de "Racional-legal "?

População, habitação e reforma agrária ACORDOS INTERNACIONAIS O país já seguia uma política de planejamento familiar antes da Conferência Internacional de População e Desenvolvimento. Na Constituição de 1988, já consta a maioria das resoluções da reunião. Em 1995 é criada a Comissão Nacional de População e Desenvolvimento (CNPD), composta de representantes do governo, de universidades e de ONGs, para coordenar o programa do Cairo no Brasil. Quatro anos depois, o governo apresenta o Programa de Assistência Básica (PAB) - que consiste em transferir dos recursos federais 6 dólares por habitante para os órgãos de saúde do município - e o Programa de Saúde da Família. Entre as iniciativas de entidades particulares em parceria com o setor público estão a População e Desenvolvimento - Uma Agenda Social 1998/2000, da CNPD e do Instituto de Planejamento e Estudos Aplicados (Ipea); Estratégias de População e Desenvolvimento para o Planejamento, da Fundação Joaquim Nabuco; e o Sistema Integrado de Projeções, Estimativas Populacionais e Indicadores Sócio-Demográficos, do IBGE. Entre os dez melhores programas desenvolvidos segundo as resoluções da Habitat II e escolhidos pela ONU, em 2000, está um projeto brasileiro, o Programa de Treinamento em Segurança Pública, Direitos Humanos e Cidadania, que procura diminuir a violência policial no Brasil. Outros programas brasileiros ficam entre os 100 melhores, como o de Produção de Material de Construção de Baixo Custo (BA); Projeto Renascer; Fórum Mineiro de Saúde Mental, Moradia; Infra-Estrutura e Erradicação da Miséria em Áreas Carentes; Projeto de Assistência à Criança; Programa de Modernização Administrativa de Santo André; e Doutores da Alegria.

O Brasil também já tomou algumas medidas para viabilizar o programa da reforma agrária. Quase 700 mil famílias foram assentadas nos últimos 17 anos. Em 1999, o Ministério do Desenvolvimento Agrário criou o Banco da Terra, para financiar a aquisição de imóveis rurais e outros investimentos nessa área. ACORDOSINTERNACIONAIS Conferência Internacional de População e Desenvolvimento - O Programa de Ação do Cairo estabelece que as políticas relacionadas com a pop ulação devem ser orientadas pelo respeito aos direitos humanos universais e pela promoção da qualidade de vida e dodesenvolvimento social. A conferência legitima a noção de direitos reprodutivos, aponta como seu principal instrumento a implementação de programas amplos de saúde reprodutiva e reconhece o aborto como grave problema de saúde pública. A Conferência do Cairo, realizada no Egito, em 1994, é a terceira reunião internacional sobre população. As conferências anteriores - Bucareste, na Romênia (1974), e México (1984) - focalizam a questão do crescimento acelerado da natalidade nos países em desenvolvimento e acentuam a necessidade de planejamento familiar e redução do número de filhos por casal. Conferência sobre Assentamentos Humanos - A Habitat II, que acontece em Istambul, na Turquia, em 1996, reconhece o direito à moradia para todos como um objetivo dos Estados e retoma as resoluções da ECO-92 sobre os limites dos recursos ambientais da Terra. A Habitat I, realizada em Vancouver, no Canadá, na década de 70, discute, principalmente, o êxodo maciço das populações rurais para áreas urbanas. Está na lei Lei 8.629, de 25 de fevereiro de 1993. Trata da reforma agrária. Lei complementar federal 76, de 6 de julho de 1993. Trata do processo judicial para desapropriação de imóvel rural para fins de reforma agrária. Lei complementar federal 93, de 4 de fevereiro de1998. Institui o Fundo de Terras e da Reforma Agrária e cria o Banco da Terra.

Maconha Definiçao A maconha é o nome dado aqui no Brasil a uma planta chamada cientificamente de Cannabis sativa. Em outros países ela recebe diferentes nomes como os mencionados no título deste folheto. Ela já era conhecida há pelo menos 5.000 anos, sendo utilizada quer para fins medicinais quer para "produzir risos". Talvez a primeira menção da maconha na nossa língua tenha sido um escrito de 1.548 onde está dito no português daquela época: "e já ouvi a muitas mulheres que, quando hião ver algum homem, para estar choquareiras e graciosas a tomavão". Até o início do presente século, a maconha era considerada em vários países, inclusive no Brasil, como um medicamento útil para vários males. Mas também era já utilizada para fins não médicos por pessoas desejosas de sentir "coisas diferentes", ou mesmo utilizavam-na abusivamente. Conseqüência deste abuso, e de um certo exagero sobre os seus efeitos maléficos, a planta foi proibida em praticamente todo mundo ocidental, nos últimos 50-60 anos. Mas atualmente, graças as pesquisas recentes, a maconha (ou substâncias dela extraídas) é reconhecida como medicamento em pelo menos duas condições clínicas: reduz ou abole as náuseas e vômitos produzidos por medicamentos anticâncer e tem efeito benéfico em alguns casos de epilepsia (doença que se caracteriza por convulsões ou "ataques"). Entretanto, é bom lembrar que a maconha (ou as substâncias extraídas da planta) têm também efeitos indesejáveis que podem prejudicar uma pessoa.O THC (tetrahidrocanabinol) é uma substância química fabricada pela própria maconha, sendo o principal responsável pelos efeitos da planta. Assim, dependendo da quantidade de THC presente ( o que pode variar de acordo com o solo, clima, estação do ano, época de colheita, tempo decorrido entre a colheita e o uso) a maconha pode ter potência diferente, isto é, produzir mais ou menos efeitos. Esta variação nos efeitos depende também da própria pessoa que fuma a planta: todos nós sabemos que há grande variação entre as pessoas; de fato, ninguém é igual a ninguém! Assim, a dose de maconha que é insuficiente para um pode produzir efeito nítido em outro e até uma forte intoxicação num terceiro. Efeitos da Maconha Para bom entendimento é melhor dividir os efeitos que a maconha produz sobre o homem em físicos (ação sobre o próprio corpo ou partes dele) e psíquicos (ação sobre a mente). Esses efeitos físicos e psíquicos sofrerão mudanças de acordo com o tempo de uso que se considera, ou seja, os efeitos são agudos (isto é, quando decorre apenas algumas horas após fumar ) e crônicos (conseqüências que aparecem após o uso continuado por semanas, ou meses ou mesmo anos). Os efeitos físicos agudos são muito poucos: os olhos ficam meio avermelhados ( o que em linguagem médica chama-se hiperemia das conjuntivas), a boca fica seca (e lá vai outra palavrinha médica antipática: xerostomia - é o nome difícil que o médico dá para boca seca) e o coração dispara, de 60-80 batimentos por minuto pode chegar a 120-140 ou até mesmo mais ( é o que o médico chama de taquicardia). Os efeitos psíquicos agudos dependerão da qualidade da maconha fumada e da sensibilidade de quem fuma. Para uma parte das pessoas os efeitos são uma sensação de bem-estar acompanhada de calma e relaxamento, sentir-se menos fatigado, vontade de rir (hilariedade). Para outras pessoas os efeitos são mais para o lado desagradável: sentem angústia, ficam aturdidas, temerosas de perder o controle da cabeça, trêmulas, suando. É o que comumente chamam de "má viagem" ou "bode". Há ainda evidente perturbação na capacidade da pessoa em calcular tempo e espaço e um prejuízo na memória e atenção. Assim sob a ação da maconha a pessoa erra grosseiramente na discriminação do tempo tendo a sensação que se passaram horas quando na realidade foram alguns minutos; um túnel com 10 metros de comprimento pode parecer ter 50 ou 100 metros. Quanto aos efeitos na memória eles se manifestam principalmente na chamada memória a curto prazo, ou seja, aquela que nos é importante por alguns instantes. Dois exemplos verídicos auxiliam a entender este efeito: uma telefonista de PABX em um hotel (que ouvia um dado número pelo fone e no instante seguinte fazia a ligação) quando sob ação da maconha não era mais capaz de lembrar-se do número que acabara de ouvir

O outro caso, um bancário que lia numa lista o número de um documento que tinha que retirar de um arquivo; quando sob ação da maconha já havia esquecido do número quando chegava em frente ao arquivo. Pessoas sob esses efeitos não conseguem, ou melhor, não deveriam executar tarefas que dependem da atenção, bom senso e discernimento, pois correm o risco de prejudicar outros e/ou a si próprio. Como exemplo disso: dirigir carro, operar máquinas potencialmente perigosas. Aumentando-se a dose e/ou dependendo da sensibilidade, os efeitos psíquicos agudos podem chegar até a alterações mais evidentes, com predominância de delírios e alucinações. Delírio é uma manifestação mental pela qual a pessoa faz um juízo errado do que vê ou ouve; por exemplo, sob ação da maconha uma pessoa ouve a sirene de uma ambulância e julga que é a polícia que vem prendê-la; ou vê duas pessoas conversando e pensa que ambas estão falando mal ou mesmo tramando um atentado contra ela. Em ambos os casos, esta mania de perseguição(delírios persecutórios) pode levar ao pânico e, consequentemente, a atitudes perigosas ("fugir pela janela", agredir as pessoas conversando em "defesa" antecipada contra a agressão que julga estar sendo tramada). Já a alucinação é uma percepção sem objeto, isto é, a pessoa pode ouvir a sirene da polícia ou vê duas pessoas conversando quando não existe quer a sirene quer as pessoas. As alucinações podem também ter fundo agradável ou terrificante. Os efeitos físicos crônicos da maconha já são de maior monta. De fato, com o continuar do uso, vários órgãos do nosso corpo são afetados. Os pulmões são um exemplo disso. Não é difícil imaginar como irão ficar estes órgãos quando passam a receber cronicamente uma fumação que é muito irritante, dado ser proveniente de um vegetal que nem chega a ser tratado como é o tabaco comum. Esta irritação constante leva a problemas respiratórios (bronquites), aliás como ocorre também com o cigarro comum. Mas o pior é que a fumação de maconha contêm alto teor de alcatrão (maior mesmo que na do cigarro comum) e nele existe uma substância chamada benzopireno, conhecido agente cancerígeno; ainda não está provado cientificamente que a pessoa que fuma maconha cronicamente está sujeita a contrair câncer dos pulmões com maior facilidade, mas os indícios em animais de laboratório de que assim pode ser são cada vez mais fortes. Outro efeito físico adverso (indesejável) do uso crônico da maconha refere-se à testosterona. Esta é o hormônio masculino; como tal confere ao homem maior quantidade de músculos, a voz mais grossa, a barba, também é responsável pela fabricação de espermatozóides pelos testículos. Já existem muitas provas que a maconha diminui em até 50-60 % a quantidade de testosterona. Consequentemente o homem apresenta um número bem reduzido de espermatozóides no líquido espermático (medicamente esta diminuição chama-se oligospermia) o que leva a uma infertilidade. Ou seja, o homem terá mais dificuldade de gerar filhos. Este é um efeito que desaparece quando a pessoa deixa de fumar a planta. É também importante dizer que o homem não fica impotente ou perde o desejo sexual; ele fica somente com uma esterilidade, isto é, fica incapacitado de engravidar sua companheira. Há ainda a considerar os efeitos psíquicos crônicos produzidos pela maconha. Sabe-se que o uso continuado da maconha interfere com a capacidade de aprendizagem e memorização e pode induzir um estado de amotivação, isto é, não sentir vontade de fazer mais nada, pois tudo fica sem graça e importância. Este efeito crônico da maconha é chamado de síndrome amotivacional. Além disso a maconha pode levar algumas pessoas a um estado de dependência, isto é, elas passam a organizar sua vida de maneira a faciliatar o uso de maconha, sendo que tudo o mais perde o seu real valor. Finalmente, há provas científicas de que se a pessoa tem uma doença psíquica qualquer, mas que ainda não está evidente (a pessoa consegue "se controlar") ou a doença já apareceu, mas está controlada com medicamentos adequados, a maconha piora o quadro. Ou faz surgir a doença, isto é, a pessoa não consegue mais "se controlar" ou neutraliza o efeito do medicamento e a pessoa passa a apresentar de novo os sintomas da doença. Este fato tem sido descrito com freqüência na doença mental chamada esquizofrenia. Em um levantamento feito entre os estudantes do 1º e 2º graus das 10 maiores cidades do país, em 1997, 7,6% declararam que já haviam experimentado a maconha e 1,7% declararam fazer uso de pelo menos 6 vezes por mês.

A POPULAÇÃO E O ESPAÇO URBANO Introdução Na zona rural a paisagem é mais ou menos marcada pelos elementos do meio natural: a influência do solo, do clima, da declividade do relevo, a presença de água e vegetação. A população vive dispersa em pequenos sítios. No meio urbano a população se concentra num espaço totalmente humanizado e dedica-se às atividades industriais, comerciais e de prestação de serviços. A produção da cidade moderna As cidades industriais do século XIX A Revolução Industrial, iniciada no século XVIII, originou profundas alterações na forma e na função da cidade. A indústria se multiplicava nos países europeus e nos Estados Unidos, onde vivia grande parte dos trabalhadores urbanos. As lojas se instalavam nas ruas mais movimentadas, a fim de atrair um número cada vez maior de consumidores. As residências passaram a ser construídas de modo caótico, nos poucos espaços que sobravam entre as fábricas e rodovias, não haviam espaços para o lazer e o ar era muito poluído devido ao carvão utilizado nas indústrias. O nascimento da indústria originou cidades insalubres, isto é, pouco saudáveis, marcadas pela aglomeração dos pobres em pequenos quartos de cortiços, a população não tinha acesso à água tratada e nem rede de esgotos. A cidade no século XX e o planejamento urbano As pesquisas e projetos nessa área se avolumaram e constituíram uma área de estudo, o urbanismo. As primeiras iniciativas resultaram em bairros residenciais dotados de excelente infra-estrutura arborizados e ajardinados. As cidades planejadas deveriam Ter largas avenidas e um sistema viário eficiente, permitindo o trânsito rápido. A cidade de Brasília é o exemplo mais completo e bem acabado desse tipo de planejamento, que também foi adotado na implantação de cidades dos Estados Unidos. França, Inglaterra, Israel e Japão. As interações urbanas contemporâneas Formadas por um conjunto hierarquizado de cidades com tamanhos diferentes, onde se observa a influência exercida pelos centros maiores sobre os menores. A hierarquia urbana se estabelece a partir dos produtos e dos serviços que as cidades tem para oferecer. Nos países desenvolvidos, as redes urbanas são mais bem estruturadas. As ricas metrópoles contemporâneas As metrópoles correspondem a centros urbanos de grande porte: populosos, modernos e dotados de graves problemas de desigualdades sociais. A concentração populacional amplia a oferta de mão-de-obra e, desse modo, atrai investimentos produtivos que contribuem para o desenvolvimento da indústria. A metrópole lidera a rede urbana à qual está interligada e exerce uma forte influência sobre as cidades de menor porte, podendo transformar-se num pólo regional, nacional ou mundial. Conurbações: as cidades se aproximam Quando os limites físicos das cidades estão muitos próximos, formam-se conurbações. Vista do alto, a conurbação tem o aspecto de uma grande mancha urbana, ou seja, um conjunto de espaços urbanizados que engloba mais de uma cidade. Nas megalópoles, o retrato da modernidade A megalópole não é uma mega-metrópole, mas uma conurbação de metrópoles, nelas as regiões rurais estão quase ausentes. Os principais problemas urbanos atuais Um dos mais graves problemas é a habitação. Como os imóveis mais baratos em geral são os mais distantes do centro da cidade, a população passa a morar cada vez mais longe do local de trabalho. Em conseqüência disso a população por não ter um transporte coletivo digno vai trabalhar com seus próprios automóveis causando muito trânsito, poluição do ar, poluição sonora e até mesmo dos rios. A urbanização mundial Os países mais desenvolvidos No século XIX, a urbanização foi mais intensa nos países que realizaram a Revolução Industrial e que constituem hoje países desenvolvidos. A partir do século XX, o ritmo de urbanização diminuiu nesses países. No pós-guerra, a concentração humana e a elevação do poder aquisitivo das populações dos países mais desenvolvidos produziram um grande aumento do consumo de bens e serviços, que favoreceu a expansão do setor terciário da economia. Com o desenvolvimento da tecnologia industrial , a produtividade aumentou e as necessidades de mão-de-obra se reduziram. Parte da população ativa no setor secundário foi para o setor. Depois de 1980 os setor terciário e a prestação de serviços aderiram aos avanços tecnológicos da informática.

Os países subdesenvolvidos O século XX se caracterizou pela urbanização dos países subdesenvolvidos. O ritmo se acelerou a partir de 1950, devido ao aumento das taxas de crescimento populacional. A industrialização, formaram-se grandes cidades, com maior disponibilidade de emprego, conforto e ascensão social. A industrialização adotou um padrão tecnológicos muito mais moderno do que o utilizado pelas indústrias do século XIX, o que resultou na criação de menos empregos. Nessas cidades existe o setor terciário informal - aquelas atividades não regulamentadas, como a dos camelôs e biscateiros - cresce mais que o formal. A maior parte da população ainda vive na zona rural. A urbanização na África Na África a maior parte da população vive na zona rural, pois as atividades agrárias predominam na estrutura econômica de quase todos os países do continente. Os países da África são os que apresentam as taxas de urbanização mais elevadas entre os países menos desenvolvidos. Seus habitantes possuem uma renda anual inferior a 370 dólares. A urbanização africana ocorreu quando houve um grande aumento do consumo mundial de matérias-primas, combustíveis fósseis e produtos agrícolas. A urbanização na Ásia A Ásia, é o continente mais populoso do mundo, não tem uma tradição urbana. A população ainda é predominantemente rural. Vivem com uma renda como a dos africanos, inferior a 370 dólares por ano. A urbanização ocorreu com a oferta de trabalho das indústrias dos tigres asiáticos. A globalização da cidade Com a globalização, surgem as metrópoles mundiais e tecnopolos. É nessas metrópoles que se concentram grandes capitais, profissionais qualificados e tecnologia. O papel de metrópole mundial adquiriu tamanha importância na atualidade que passou a ser a meta perseguida por muitas cidades desenvolvidas. Os tecnopolos, por sua vez correspondem a centros urbanos que abrigam importantes universidades, instituições de pesquisa e os principais complexos industriais, onde se desenvolvem tecnologias avançadas e pesquisas científicas.

COMÉRCIO EXTERIOR A BALANÇA COMERCIAL BRASILEIRA NAS ULTIMAS DÉCADAS Anos 70: Na década de 70 o Brasil vivia um crescente processo de desenvolvimento industrial. A balança comercial brasileira era equilibrada, pois as exportações de produtos minerais e agrícolas eram suficiente para sustentar as importações de bens de produção para a industria em expansão. Porem, com a crise do petróleo o preço dos produtos importados subiu muito desequilibrando assim a balança comercial brasileira. Anos 80: Nos anos 80, também conhecido como década perdida, o Brasil conheceu um período de grande superávit comercial. Mas esse superávit não era fruto do crescimento da economia como nos países desenvolvidos e sim da política de drástica contenção de importações implantada pelo governo. Essa política fazia com que o país obtivesse uma balança comercial favorável. Porem o dinheiro desse superávit, que deveria ser investido para a compra de bens de produção para desenvolver a indústria emergente da época, era gasto em pagamentos de juros da dívida externa. Anos 90: Na década de 90 a liberação da economia e a abertura do mercado interno integraram de maneira definitiva o Brasil na economia-mundo. Nessa década o país passou a buscar o equilíbrio de suas contas de uma maneira bem mais racional. Agora ele importava os bens de produção necessários para modernizar suas indústrias, essencial para as tornarem competitivas e ingressarem no mundo globalizado, e para equilibrar as exportações passou a procurar de todas as formas atrair investimentos estrangeiros.

PRINCIPAIS PRODUTOS DE EXPORTAÇÃO E IMPORTAÇÃO Exportações: Hoje os principais produtos que o Brasil exporta para os mais variados lugares do mundo, como um verdadeiro global trade são: produtos agro-industriais tendo como principais produtos a soja, a laranja e o café, produtos manufaturados(destacamos ai as exportações das indústrias têxteis de calçados) e produtos primários(minérios em geral). Importações: O Brasil importa uma quantidade absurda de produtos e não é atoa que tem uma balança comercial desfavorável. Os principais desses produtos são: bens de produção(máquinas), o petróleo e eletrônicos em geral. ATUAL POLÍTICA ECONÔMICA BRASILEIRA A atual política econômica brasileira pode ser dividida em três pontos básicos: O controle do déficit público: O governo tem hoje um sério problema de déficit público pois o país gasta mais do que consegue arrecadar. Para resolver esse problema o governo visa o enxugamento do estado ou seja, a extinção de cargos inúteis e a revisão de alguns salários fora da realidade e a reforma tributaria fiscal que visa diminuir a sonegação de impostos fazendo com que o estado arrecade mais. O incentivo a exportação: O governo vem incentivando fortemente as exportações visando conseguir o equilíbrio na balança de pagamentos que é bastante deficitária. Globalização: O Brasil hoje vem buscando de todas as formas conseguir se fortalecer e se tornar competitivo no mundo globalizado. Alem disso procura fazer parcerias com vários outros países para abrir caminho para as exportações do país. Um grande exemplo disso é o MERCOSUL.

A importância dos Satélites Artificiais Satélites artificiais são engenho colocados, por meio de foguetes, em uma órbita elíptica, que tem como um dos focos o centro da Terra. Os satélites artificiais são geralmente lançados por um foguete-motor de diversos estágios. A ação da força propulsora deve cessar ao serem excedidos os limites da atmosfera densa, na qual o satélite seria rapidamente consumido por aquecimento cinético. A direção da velocidade no momento em que o satélite é posto em órbita deve ser perpendicular à direção satélite-Terra. A velocidade é então dita "horizontal". Os primeiros satélites postos em órbita foram o Sputnik I (4 out. 1957) e o Sputnik II (3 nov. 1957), lançados pelos soviéticos, e seguidos pelo Explorer I (31 jan. 1958), lançado pelos norte-americanos. Sua importância no mundo atual é extrema, e pode ser citado o fato de que, para as grandes potências, um país que domina a tecnologia de lançamento de satélites é um país já "desenvolvido", uma vez que a maioria dos meios de comunicação utilizam os satélites como meio de propagação de suas ondas. Um exemplo é a televisão. As ondas eletromagnéticas são geradas numa estação chamada geradora, e lançadas para a órbita da terra, onde são recebidas por um satélite. Este, por sua vez, retransmite o sinal para uma segunda estação na terra, chamada receptora, muitas vezes a milhares de quilômetros de distância.

Por meio de sinais eletromagnéticos auxiliados por satélites, também funcionam alguns tipos de telefonia celular, TV´s por assinatura, alguns tipos de radioamador, etc.. Outro exemplo é o moderno Sistema de Navegação Por Satélite (GPS - sigla de Global Sattelite Position). É um aparelho portátil, que, por meio de uma pequena antena, determina o posicionamento de 3 ou mais satélites em órbita da terra. Com base nos dados recebidos desses satélites, e por meio de cálculos matemáticos com relação ao tempo de retorno do sinal emitido pelos mesmos, determina sua posição em qualquer ponto da superfície do planeta Terra. O sistema GPS é muito usado pelas forças armadas (principalmente a norte-americana), no sistemas de defesa e lançamento de mísseis teleguiados, pois, devido à sua extrema precisão - de centímetros - possibilita acertar um alvo a quilômetros de distância com margem de erro inferior a meio metro. Atualmente, tem-se tornado muito comum seu uso também em embarcações (iates, lanchas e navios) em substituição à bússola. Importante salientar que tudo isso só é possível graças ao auxílio dos satélites artificiais, sem os quais o volume e a qualidade das informações que nós nos acostumamos a receber seriam muito inferiores.

Com relação a clonagem. PARECER POLÍTICO / CIENTÍFICO PROGRESSISTA A ovelha, símbolo religioso da redenção dos homens, inaugura abruptamente o século XXI, dando origem à era dos clones, período no qual os cientistas brincam de Deus, só precisando de um anjo torto, desses que andam de jaleco branco e uma receita assustadoramente simples: fundir um óvulo não fecundado, retirando o miolo genético, com uma célula doada pelo ser vivo que se quer copiar. Depois implantar o resultado da fusão no útero de um terceiro ser vivo. Há algum tempo tem-se tentado obter prazer sexual sem gerar filhos. Com os bebês de proveta consegue-se filhos sem prazer. E agora estamos prestes a ter filhos sem prazer e ser espermatozóides. É uma revolução para as feministas que as mulheres não precisem da participação do homem para se ter um filho. É importante lembrarmos que para os animais em extinção, a clonagem veio a calhar, dando assim origem a novos seres da mesma espécie. Um dos fascínios que a clonagem humana provoca, é o de possibilitar a aferição de quanto um ser vivo é produto genético do meio ambiente. POLÍTICO / RELIGIOSO TRADICIONAL Atualmente foi possível que uma ovelha chamada "Dolly" viesse ao mundo como um pedaço de outro ser adulto, sendo assim não tem pai, não tem mãe. Ela tem apenas, origem, que não é divina, é humana, Dolly é o que a ciência chama de clone, palavra grega que significa broto. Clone é a cópia idêntica de outro ser vivo. O desenvolvimento tecnológico e científico, fez com que surgisse a engenharia genética. É uma invenção que, num plano absoluto, tem como finalidade ética de visar o bem, e o maior dos bens criados pela ciência e pela tecnologia faz surgir dilemas éticos, a igreja, por exemplo, acredita no espírito e alma, não poderá aceitar a reprodução humana em laboratório, um processo artificial criado pelo homem num momento em que brinca de ser Deus. Assim sendo, clones humanos não reconheceriam a religião como uma força que eleva o homem e o encaminha para as boas ações. O valor espiritual e as manifestações para com Deus, deixariam de existir.

RELIGIOSO / PROGRESSISTA Há muitos anos, quando se falava em fertilização "in vitro", era um verdadeiro pandemônio. Críticas acirradas nos meios religiosos, idéias preconcebidas imperavam e a condenação veio célere, mesmo sem haver ainda uma apreciação mais judiciosa sobre as possíveis consequências do nascimento de bebês de proveta. Hoje, os primeiros seres humanos que ganham vida a partir desse método, já estão adultos e continuam saudáveis, tanto quanto aqueles com nascimento natural, dando muita felicidade às mães que, de outra maneira, não teriam a possibilidade de gerar filhos naturais. O mesmo pode ocorrer com a clonagem. Começou com os vegetais, visando seu aprimoramento genético para melhorar a produção de alimentos, e mais recentemente as experiências com animais que deram resultado positivo, sinalizando a possibilidade inquestionável de se produzir seres humanos da mesma forma. Como é natural, muitas críticas começam a empolgar a opinião pública e algumas correntes religiosas se declaram contrárias à clonagem de seres humanos. Mais uma vez, emitem opiniões sem a necessária análise mais profunda dos fatos. Se Deus deu aos homens a faculdade intelectual para avançar no conhecimento científico e buscar seu aprimoramento com o objetivo de trazer mais bem estar à nossa sofrida humanidade, por que lançar mão desse maravilhoso dom Divino? POLÍTICO CIENTÍFICO TRADICIONAL A curiosidade do ser humano é tão grande em desvendar os mistérios entre o céu e a Terra, que muitos cientistas cometem aberrações contra a natureza. Nos anos 70, grupos de embriologistas clonaram sapos adultos a partir de uma única célula, nada notável, a maioria dos anfíbios se regeneram naturalmente. Nos anos 80, foram ensiminadas em vacas, embriões clonados, a pesquisa foi interrompida quando se descobriu que um em cada cinco bezerros nascia maior que o normal e, um em cada vinte era gigante, uma realidade impossível. Atualmente uma equipe escocesa liderada por Ian Wilmut, implantaram cópias de oito ovelhas que deveriam fazer a gestação. Três implantes não se desenvolveram e foram retirados. Um dos fetos apresentou crescimento descomunal, que foi necessário fazer uma cesariana de emergência. Três filhos morreram logo que nasceram, só uma das ovelhas sobreviventes teve peso normal, a ovelha Dolly. Descobriu-se que os cientistas esconderam propositalmente detalhes assustadores do que tinham feito, criaram pelo menos, seis monstros genéticos. Como a mãe genética de Dolly, a ovelha doadora da célula mamária que originouo experimento, morreu logo depois, não se pode comparar seus códigos genéticos para provar que são idênticos. Se a ovelha mãe estivesse viva, seu criador teria como exibir a prova definitiva: dois seres geneticamente idênticos, gêmeos, portanto, só que um deles com 7 meses e outro com 7 anos de idade. Mesmo que a mãe de Dolly estivesse viva, os cientistas tentariam reproduzir o experimento com suas próprias ovelhas. Caso ninguém consiga, Wilmut ficará sob suspeita. É assim que a ciência caminha.

Terapia Gênica Dificuldades para a implantação imediata e eficaz da terapia gênica è Os genes têm mecanismos para ligar/desligar sua expressão (fabricação das proteínas que codificam). Esses controles existem porque a expressão dos produtos gênicos (proteínas) varia com o tempo e de acordo com o tecido. O primeiro desafio é montar um "cassete" do gene em questão mais seus controles de expressão combinados para produzir uma quantidade ideal da proteína. Problema: como entregar esses "cassetes" para um grande número de células doentes sem perturbar as saudáveis. è Para curar a célula doente, o DNA com as instruções para a fabricação da proteína necessária tem que estar integrado ao ponto correto do genoma da célula. Caso isso não ocorra ð DNA é destruído ð integração incorreta pode afetar a expressão da proteína em questão, destruir a configuração ou alterar a expressão de um gene saudável e causar um problema pior. è Para ser bem-sucedida, a terapia ainda tem que controlar a rejeição das células aos DNAs estranhos. Nesses casos, as células enviam sinais de SOS para o sistema imune que se encarrega de destruí-las. Uma reação imune exagerada pode levar à morte. è vetores modificados (adenovírus e retrovírus): ao se implantarem no DNA da célula podem recombinar com vírus antigos ali instalados (vacinas, doenças antigas) ð risco de voltar à atividade e causar doença.

Reflexão Deve-se interferir na constituição genética das células? Afinal, não podemos prever riscos e efeitos a longo prazo dessa terapia. Nos males hereditários, o tratamento das células reprodutoras (esperma e óvulo) poderia curar nossos filhos. Mas os riscos também seriam transmitidos. A terapia genética poderá um dia ser um instrumento de cura poderoso, mas precisaremos entender melhor as questões clínicas e debater as éticas.

SARS O que é a síndrome respiratória aguda grave (SARS) A síndrome é uma doença respiratória, também denominada pneumonia asiática, ou pneumonia atípica, que foi descrita na Ásia, América do Norte e Europa. Foi descrita pela primeira vez em 26 de fevereiro de 2003, em Hanói, Vietnam, em um paciente proveniente de Hong Kong. Quais os sinais e sintomas da síndrome respiratória aguda grave? O período de incubação tem variado entre 2 a 10 dias (na maioria dos casos entre 2 a 7 dias). As primeiras manifestações da doença incluem febre alta (> 38.0°C) de início súbito, calafrios, dor muscular e tosse seca. Em 3 a 4 dias os pacientes evoluem com dispnéia, sendo comum achados radiológicos de infiltrado intersticial bilateral. Em 80 a 90% dos casos há significativa melhora dos sintomas a partir do 6º dia. Em 10 a 20% dos casos os pacientes têm evolução para um quadro clínico mais grave, progredindo para insuficiência respiratória aguda, desenvolvendo um quadro de Síndrome da Angústia Respiratória (hipoxemia grave, refratária ao uso de oxigenoterapia), exigindo entubação e ventilação mecânica. A letalidade neste grupo de pacientes tende a ser elevada. Os fatores associados à gravidade têm sido idade acima de 40 anos e presença de co-fatores de morbidade. Como a SARS é transmitida? A forma de transmissãoprincipal parece ser através de gotículas, isto é, quando algum doente de SARS tosse ou espirra, libera gotículas no ar e outra pessoa próxima respira essas gotículas. É possível que a SARS seja também transmitida através do ar de forma mais ampla ou de objetos contaminados. Qual o agente causador da SARS? Cientistas no CDC (Center for Disease Control, nos Estados Unidos) e outros laboratórios descobriram um coronavirus em pacientes com SARS. Por enquanto, este novo coronavírus ainda é a hipótese principal para a causa da SARS, mas outros vírus ainda estão sendo investigados como causas em potencial. O que são coronavírus? Coronavirus são um grupo de vírus que, à microscopia eletrônica, assemelham-se à coroa solar e por isso têm esse nome (clique para ver a foto de microscopia eletrônica). Estes vírus são uma causa comum de doenças respiratórias leves e moderadas em humanos e são associados com doenças respiratórias, gastrointestinais, do fígado e neurológicas em animais. Os coronavirus pode sobreviver por até três horas no meio ambiente. Veja as principais características dos coronavírus clicando aqui. Quais as evidências que sugerem que os coronavírus estão relacionados à SARS? Os cientistas do CDC e outros laboratórios da rede da OMS isolaram um vírus a partir de tecidos de pacientes com SARS e utilizaram vários métodos laboratoriais para caracterizar o agente. O exame por microscopia eletrônica revelou que o vírus tem uma morfologia distinta, semelhante aos coronavírus. Testes de amostras de soros dos pacientes com SARS mostraram que os pacientes foram infectados recentemente com um coronavírus. Outros testes demonstraram que os coronavírus estavam presentes em várias amostras clínicas dos pacientes, incluindo swabs nasais e de garganta. Além disso, análises genéticas sugerem que este novo vírus pertence à Família Coronaviridae, mas é diferente de outros coronavírus. Esses resultados de laboratório não são conclusivos para afirmar que os coronavírus são os causadores da SARS. Outras amostras estão sendo testadas, para a aquisição de outras informações sobre coronavírus e sua ligação com a SARS. Foram publicados alguns tra balhos científicos que afirmam o coronavírus como agente etiológico da SARS (ver aqui)

Resultados de laboratório Conteúdo: SARS: Disponibilidade e uso de testes de laboratório (08 de abril de 2003). Atualização sobre os testes diagnósticos (07 de abril de 2003) Resumo dos principais resultados laboratoriais da Rede de Colaboração Multicêntrica da Organização Mundial da Saúde para estudar a etiologia e diagnóstico da SARS. Resultados laboratoriais do CDC até o dia 5 de abril. Qual o tratamento médico recomendado para pacientes com SARS? O CDC recomenda que o paciente com SARS receba o mesmo tratamento que seria utilizado para pacientes com pneumonia atípica grave de causa desconhecida, em hospitais. Vários tratamentos tem sido utilizados mas não há informação suficiente para determinar se eles têm efeito benéfico. Tem sido utilizados antibióticos, para tratar agentes bacterianos conhecidos de pneumonis atípicas. Alguns tratamentos também incluem o uso dos antivirais ribavirina e oseltamivir, com ou sem o uso de esteróides. A terapia mais apropriada tem sido as medidas de suporte geral do paciente, assegurando a hidratação e o tratamento de infecções subseqüentes. Existem casos no Brasil? Baseando-se nas definições de caso apresentadas abaixo, permanecem até o momento, dois casos suspeitos no Brasil. O primeiro caso notificado ao CENEPI no dia 02.04.2003, trata-se de uma paciente procedente da Malásia, que realizou conexão em Cingapura há 08 dias. A paciente evoluiu com quadro clinico satisfatório, já recebeu alta hospitalar e a avaliação radiológica está sendo conduzida conjuntamente com a Organização Mundial de Saúde. O segundo caso suspeito foi uma criança de 04 anos, residente em Sorocaba e internada no Hospital da Universidade de Campinas. Esta criança esteve em Guangdong e Hong Kong, até a noite do dia 23.03.03, quando iniciou viagem com destino ao Brasil. No dia 03.04.03, iniciou com tosse, progredindo nos dias seguintes com febre e dispneia. Desde os últimos dias vem evoluindo sem sintomologia. Apesar de ter sido recentemente divulgado que este não seria um caso suspeito, o Centro Nacional de Epidemiologia e a Secretaria Estadual de Saúde d e São Paulo, baseado no fato de que o caso preenche a definição estabelecida internacionalmente, mantém a classificação atual. A Organização Mundial de Saúde incluiu o Brasil na lista de países com casos: 1 caso, a partir de 3 de abril e 2 casos a partir de 10 de abril. Os casos foram excluídos, pela OMS, do mapa de casos prováveis atuais no dia 01/05/2003. Esse vírus pode ser o resultado de bioterrorismo? Não há indicação da ligação da SARS com o bioterrorismo.

LIXO - são restos das atividades humanas, considerados, pelos geradores como inúteis, indesejáveis ou descartáveis. Normalmente, apresentam-se sob o estado sólido, semilíquido, insuficiente para que este líquido possa fluir livremente. Como classificar o lixo? São várias as formas possíveis de se classificar o lixo. por sua natureza física: seco e molhado; por sua composição química: matéria orgânica e matéria inorgânica; pelos riscos potenciais ou meio ambiente: perigosos, não-inertes. Gerenciamento do Lixo De quem é a responsabilidade pelo gerenciamento de cada tipo de lixo? TIPOS DE LIXO➡ RESPONSÁVEL Domiciliar➡ Prefeitura Comercial➡ Prefeitura Público ➡ Prefeitura Serviços de saúde➡ Gerador (hospitais etc.) Industrial➡ Gerador (indústrias) Portos, aeroportos e terminais ferroviários e rodoviários➡ Gerador (portos etc.) Agrícola➡ Gerador (agricultor) Entulho➡ Gerador

SOLUÇÕES PARA O LIXO O lixo residencial é constituído de restos de alimentos, poeira doméstica, embalagens e vasilhames que são eliminados no cotidiano. A indústria e o comércio também produzem lixo de composição variada, mas os resíduos industriais se contam entre os principais responsáveis pela poluição da água. Os hospitais, postos de saúde e farmácias produzem lixo com risco para a saúde humana. O lixo de uma cidade deve ser recolhido e eliminado de forma adequada. As soluções existentes englobam: aterro sanitário controlado, incineração, usinas de reciclagem e depósitos a céu aberto. A solução mais comum é o depósito a céu aberto, que leva à formação de vetores de doenças e contaminação de recursos hídricos. RESÍDUOS SÓLIDOS Resíduos sólidos, Eliminação de materiais sólidos e semi-sólidos sem utilidade, gerados pelas atividades humanas ou animais. Há quatro categorias: resíduos agrícolas, industriais, comerciais e domésticos. A eliminação de resíduos por intermédio de aterros sanitários é o método mais utilizado. Também se costuma incinerar os resíduos e uma pequena parte é usada MÉTODOS DE ELIMINAÇÃO O aterro sanitário é o modo mais barato de eliminar resíduos, mas depende da existência de locais adequados. Esse método consiste em armazenar os resíduos, dispostos em camadas, em locais escavados. Cada camada é prensada por máquinas, até alcançar uma altura de 3 metros. Em seguida, é coberta por uma camada de terra e volta a ser comprimida. É fundamental escolher o terreno adequado, para que não haja contaminação nem na superfície, nem nos lençóis subterrâneos. Além disso, o vazadouro deve ter boa ventilação. Os incineradores convencionais são fornos, nos quais se queimam os resíduos. Além de calor, a incineração gera dióxido de carbono, óxidos de enxofre e nitrogênio, dioxinas e outros contaminantes gasosos, cinzas voláteis e resíduos sólidos que não se queimam. É possível controlar a emissão de poluentes mediante processos adequados de limpeza dos gases. A fabricação de fertilizantes ou adubos, a partir de resíduos sólidos, consiste na degradação da matéria orgânica por microorganismos aeróbicos. O húmus resultante contém de 1% a 3% de nitrogênio, fósforo e potássio. GERAÇÃO DE RECURSOS ENERGÉTICOS É possível gerar energia a partir de alguns processos de eliminação de resíduos. Alguns incineradores aproveitam para gerar vapor e produzir eletricidade. A pirólise é um processo de decomposição química de resíduos sólidos por meio do calor em uma atmosfera com pouco oxigênio. Isto gera uma corrente de gás composta por hidrogênio, metano, monóxido de carbono (os três são combustíveis), dióxido de carbono, cinza inerte e outros gases. 4. RECICLAGEM É muito antiga a prática de reciclagem de resíduos sólidos. Os utensílios metálicos são fundidos e remodelados desde os tempos pré-históricos. Os materiais recicláveis são recuperados de muitas maneiras, como o desfibramento, separação magnética de metais, separação de materiais leves e pesados, peneiração e lavagem.

URBANIZAÇÃO População rural é aquela que reside nas áreas rurais de um município, portanto fora do perímetro urbano. O conceito geral definido pelos censos demográficos em todos os países faz esta separação geográfica entre urbano e rural em virtude das diferenças econômicas e de infra-estrutura que são percebidas nestes dois conjuntos espaciais. Uma das principais características é a diferença na concentração, muito alta nas áreas urbanas e difusa nas rurais. A Revolução Industrial alterou profundamente as condições de vida do trabalhador braçal, provocando inicialmente um intenso deslocamento da população rural para as cidades, com enormes concentrações urbanas. A produção em larga escala e dividida em etapas irá distanciar cada vez mais o trabalhador do produto final, já que cada grupo de trabalhadores irá dominar apenas uma etapa da produção. Na esfera social, o principal desdobramento da revolução foi o surgimento do proletariado urbano (classe operária), como classe social definida. Hoje geógrafos econômicos e economistas desenvolveram conjuntamente conceitos sobre a localização de shopping centers relacionados com áreas industriais. Também estudaram os efeitos locais da expansão ou declínio industrial e estão cada vez mais direcionados para o planejamento urbano e rural. O uso de métodos estatísticos modernos intensificou a procura por leis gerais que, expressas em termos matemáticos, pudessem descrever vários fenômenos econômicos, notadamente o fluxo de comércio de uma área para outra. Urbanização, transformação em cidade de uma determinada área. Do ponto de vista demográfico, é o deslocamento da população de localidades rurais para os centros urbanos. Exemplo típico, nos últimos anos, foi a criação de amplas regiões urbanizadas denominadas megalópolis. Ela é anômala quando é anormal ou irregular, apresentando anomalia. É explosiva quando há um crescimento rápido ou excessivo da população, a chamada explosão demográfica.

Urbanismo, desenvolvimento unificado das cidades e das regiões próximas a elas. Durante a maior parte de sua história, o urbanismo se centrou, sobretudo, na regulamentação do uso da terra e na disposição física das estruturas urbanas em função dos critérios estipulados pela arquitetura, pela engenharia e pelo desenvolvimento territorial. Em meados do século XX, o conceito foi ampliado, incluindo o ambiente físico, econômico e social de uma comunidade como um todo. Entre os elementos característicos do urbanismo moderno, estão os seguintes: 1) planos gerais que resumem os objetivos (e limitações) do desenvolvimento urbano; 2) controles de subdivisão e de divisão em zonas que especificam os requisitos, densidades e utilizações do solo permitidos na ruas, serviços públicos e outras melhorias a que se referem; 3) planos para a circulação e o transporte público; 4) estratégias para a revitalização econômica de áreas urbanas e rurais necessitadas; 5) medidas para ajudar os grupos sociais menos privilegiados; e 6) diretrizes para a proteção ambiental e a conservação de recursos escassos. O urbanismo é levado a cabo tanto pela iniciativa pública (estatal, estadual ou municipal) como por grupos privados. É também objeto de estudo universitário. HISTÓRIA As escavações arqueológicas de cidades antigas já revelam a existência de alguma planificação deliberada nas civilizações grega e romana, bem como no Extremo Oriente. Durante o Renascimento, em acentuado contraste com as ruas estreitas e irregulares dos assentamentos medievais, a planificação insistiu em ruas amplas que respondiam a um padrão radial ou circunferencial regular, ou seja, ruas que formavam círculos concêntricos em volta de um espaço central, a chamada Grande Praça ou Praça Maior. Esses ideais de grandiosidade pública e de ruas radiais e circunferenciais se estenderam até o século XIX, mas o crescimento descontrolado das grandes cidades com um grave problema de superpopulação e outras dificuldades daí decorrentes provocou o surgimento de uma nova era dentro do urbanismo. O URBANISMO NO SÉCULO XX No início do século XX, muitos países importantes tomaram medidas para formalizar leis baseadas em princípios urbanísticos. A necessária reconstrução física a que se viram obrigadas as cidades depois da II Guerra Mundial deu origem a um novo desenvolvimento para a disciplina e datam daí consideráveis remodelações urbanas em numerosas cidades européias. No final da década de 1960, a orientação do urbanismo ultrapassou o aspecto físico. Em sua acepção moderna, o urbanismo é um processo contínuo que afeta não só o projeto, cobrindo também temas de regulamentação social, econômica e política e, por fim, questões ambientais.

SISTEMA INTERNACIONAL DE UNIDADES (SI) A utilização simultânea de vários sistemas de unidades sempre gerou alguns problemas: necessidade de se manter uma grande quantidade de padrões diferentes; diferentes formas em algumas equações da Física; necessidade de se converter os valores quando fosse preciso comparar; complicações maiores ou menores no ensino e aprendizado das ciências físicas; dificuldades nas transações comerciais. A tentativa de se resolver os problemas mencionados, com um sistema de unidades que fosse único não só em um dado país mas no mundo inteiro começou no século XVIII, na França, com o estabelecimento do Sistema Métrico Decimal. A adoção, porém, de um único sistema de unidades, pelos vários países somente começou a se cristalizar em 1960, como resultado de estudos científicos e de longas discussões a nível diplomático, que deram origem ao Sistema Internacional de Unidades (SI). O SI foi proposto no sentido de ser um sistema de unidades prático, apto a ser usado tanto na Ciência como na Técnica e no Comércio. Uma de suas grandes vantagens é ser o sistema legal de unidades em quase todos os países do nosso planeta. Os únicos que não adotam oficialmente: EUA, Gâmbia, Jamaica, Libéria e Malavi, já o usam em muitos casos, principalmente na Ciência e na Técnica. No Brasil o SI é o sistema legal desde 1960 (por sinal, foi o nosso país um dos primeiros a adotar, também, o Sistema Métrico: Lei Imperial no 1157 de 26/06/1862) e a sua adoção na forma prática encontra cada vez menos resistência devido aos esforços de várias entidades, entre elas a ABNT que está reformulando suas normas para se ajustar ao SI.

sete unidades de base: UNIDADE SíMBOLO GRANDEZA metro m comprimento quilograma kg massa segundo s tempo ampere A corrente elétrica kelvin K temperatura termodinâmica mol mol quantidade de matéria candela cd intensidade luminosa unidades suplementares: UNIDADE SíMBOLO GRANDEZA radiano rad ângulo plano esterradiano sr ângulo sólido unidades derivadas: deduzidas direta ou indiretamente das unidades de base ou suplementares. Exemplos de algumas: UNIDADE SíMBOLO GRANDEZA metro por segundo m/s velocidade newton N força joule J trabalho ohm W resistência elétrica

Teorias economicas. VANTAGENS ABSOLUTAS E VANTAGENS RELATIVAS. ➡ VANTAGENS ABSOLUTAS O princípio da Teoria das Vantagens Absolutas surgiu das idéias do economista Adam Smith, em sua obra "A Riqueza das Nações", editada em 1776. Idéias Básicas: a especialização das produções, motivada pela divisão do trabalho na área internacional, e as trocas efetuadas no comércio internacional CONTRIBUÍAM para o aumento do bem-estar das populações. Teoria das Vantagens Absolutas: "Cada país deve concentrar seus esforços no que pode produzir a custo mais baixo e trocar o excedente dessa produção por produtos que custem menos em outros países"

➡VANTAGENS COMPARATIVAS As idéias de Adam Smith foram desenvolvidas pelo economista inglês David Ricardo em 1817, que formulou a Teoria das Vantagens Comparativas, também chamada de Teoria dos Custos Comparativos. Idéias Básicas: o comércio internacional será vantajoso até mesmo nos casos em que uma nação possa produzir internamente a custos mais baixos do que a nação parceira, desde que, em termos relativos, as produtividades de cada uma fossem relativamente diferentes. Assim, a especialização internacional seria MUTUAMENTE VANTAJOSA em todos os casos em que as nações parceiras canalizassem os seus recursos para a produção daqueles bens em que sua eficiência fosse relativamente maior. Assim, ao conduzir à especialização e a divisão internacional do trabalho, seja por desiguais reservas produtivas, por diferenças de solo e de clima ou por desigualdades estruturais de capital e trabalho, o comércio exterior aumenta a eficiência com que os recursos disponíveis em cada pais podem ser empregados. E este aumento de eficiência, possível sempre que observarem vantagens comparativas, eleva a produção e a renda nos países envolvidos nas trocas. O modelo Ricardiano é o mais simples dos modelos que explicam como as diferenças entre os países acarretam as trocas e ganhos no comércio internacional, pois, neste modelo, o trabalho é o único fator de produção e os países diferem apenas na produtividade do trabalho nas diferentes indústrias. Os países EXPORTARÃO OS BENS PRODUZIDOS com o trabalho interno de modo relativamente eficiente e IMPORTARÃO BENS PRODUZIDOS pelo trabalho interno de modo relativamente ineficiente, ou seja, o padrão de produção de um país é determinado pelas vantagens comparativas.


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